Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
LICENCIATURA EM NUTRIÇÃO
Código: 81231884
LICENCIATURA EM NUTRIÇÃO
Código: 81231884
2
Índice
I. Introdução.................................................................................................................................4
1.1.Objectivos ..................................................................................................................................4
1.1.1.Geral .......................................................................................................................................4
Conclusão ......................................................................................................................................12
3
I. Introdução
A presente pesquisa é de carácter avaliativo, tem como a origem a cadeira de Introdução a Nutrição
visa abordar sobre a desnutrição e sua classificação onde no desenrolar do mesmo abordou-se
sobre tipos de grupos alimentos e sua classificação sem deixar para atras as Doenças do forom
nutricional, suas manifestações.
1.1.Objectivos
1.1.1.Geral
Fazer estudos sobre Desnutrição, Tipos de Grupos alimento, Doenças do forom
Nutricionais;
1.1.2. Específicos
Conceituar a desnutrição
Classificar quanto ao tipo da desnutrição
Caracterizar os tipos de alimentos
Indicar as doenças nutricionais
Caracterizar os grupo alimentares
4
2. O Conceito de desnutrição e sua classificação
De acordo com OMS, (2013). A desnutrição pode ser definida como uma deficiência nutricional
decorrente da carência de nutrientes fundamentais para o funcionamento adequado do organismo.
Sua origem é complexa e pode ser desencadeada por diferentes fatores. De maneira geral, podemos
dizer que a desnutrição ocorre devido a uma alimentação inadequada ou a uma incapacidade de
absorção dos nutrientes ingeridos.
Pode começar precocemente na vida intrauterina (baixo peso ao nascer). Muitas vezes é favorecida
pela privação alimentar ao longo da vida e pela ocorrência de repetidos episódios de doenças
infecciosas (diarreias e respiratórias), consequentes do precário conhecimento das mães sobre os
cuidados com a criança (alimentação, higiene e cuidados com a saúde, de modo geral) e fraco
vínculo afetivo entre mãe e filho.
2.1. Classificação
A desnutrição também pode ser classificada em função da relação entre o peso e o tamanho:
Desnutrição aguda leve: aqui o peso é normal para a idade da pessoa, mas o tamanho é
inferior ao normal.
Desnutrição aguda moderada: uma pessoa com este tipo de desnutrição pesa menos do
que deveria para a sua estatura.
2.2. Qualificação
A desnutrição pode ser qualificada de acordo com o nutriente que está em falta na alimentação.
5
Leve: 85% a 90%.
Moderada: 75% a 85%.
Grave: Abaixo de 75%.
Denomina-se alimento toda a substância utilizada pelos seres vivos com o objetivo de obter energia
para o funcionamento de suas atividades vitais.
Perecíveis: são aqueles que contém, normalmente, elevado teor de água, constituindo um
grupo que se altera rapidamente. Este grupo abrange muitos dos alimentos de consumo
diário, como carnes, pescados, ovos, leite, certas frutas e hortaliças;
Semi-Perecíveis: são aqueles menos suculentos, e embora tenham bastante água, esta é
firmemente retida no interior deles pela casca. Este grupo abrange principalmente frutas e
hortaliças que não se enquadram no grupo dos perecíveis, como, batata, nabo e algumas
variedades de maçãs.
Não perecíveis ou estáveis: são aqueles que apresentam grande resistência ao ataque de
micro-organismos, por possuírem teor de umidade baixo. Este grupo abrange açúcares,
farinhas, leguminosas secas (lentilhas, ervilhas), cereais, feijões.
6
I – Cereais e derivados e tubérculos:
II – Hortícolas
III – Frutas
IV – Lacticínios
V – Carnes, pescado e ovos.
VI – Leguminosas.
VII – Gorduras e óleos.
No PRIMEIRO ANDAR, no térreo, está o GRUPO 1 cujos alimentos devem ser consumidos em
maior proporção e todos os dias. São as fontes de carboidratos que estão presentes arroz, macarrão,
7
pão, batata que fornecem energia de fácil assimilação pelo organismo. Todos os dias deve ser
consumido 8 porções e você pode variar de diversas formas: 1 fatia de pão de forma, ½ pão francês
ou outro do mesmo tamanho, 5 a 6 biscoitos salgados pequenos ou 3 a 4 grandes, ½ xícara de
arroz, massa cozida ou cereal, 3 a 4 colheres de sopa de cereal instantâneo, 2 xícaras de pipoca ou
1 panqueca fina, 1 batata grande ou 1 xícara de batata picada cozida, 4 biscoitos doces pequenos
sem recheio ou 1 fatia fina de bolo.
O SEGUNDO ANDAR é formado por dois grupos de alimentos: no GRUPO 2 pelas hortaliças
(verduras e legumes) e o GRUPO 3 pelas frutas e suco de frutas. Esses dois grupos deve ser
consumido, diariamente, 3 porções cada.
Porção de hortaliças– 1 xícara de verdura crua ou ½ xícara cozida, ½ xícara de legumes picados
crus ou cozidos.
Porção de Frutas: 1 fruta média (maçã, banana, pêra, laranja, mexerica, goiaba, caqui, pêssego), ½
xícara de fruta fresca picada, 1 fatia média (abacaxi, melão, mamão, melancia), ½ xícara de suco
de frutas, ½ xícara de fruta seca, ½ xícara de morango, amora, jabuticaba, cereja.
O TERCEIRO ANDAR abriga três grupos: GRUPO 4, as leguminosas (feijão, soja, ervilha,
lentilha); GRUPO 5 referente às carnes e ovos e GRUPO 6, leites e seus derivados. Todos esses
grupos são as principais fontes de proteínas.
Porção de leite e produtos lácteos: 1 xícara de leite ou iogurte, 2 fatias médias de queijo, 2 colheres
de sopa de requeijão, 1 e ½ xícara de sorvete cremoso.
Porção de carnes e ovos: 1 bife pequeno, 2 a 3 colheres de sopa de carne moída ou picada, 1 coxa
de frango, 1 filé de frango ou peixe, 2 ovos.
No QUARTO ANDAR, no topo, estão os GRUPO 7 dos óleos e gorduras (fonte de lipídeos) e o
GRUPO 8 dos açúcares e doces. São as fontes de energia que devem ser consumidos com
moderação.
8
A Pirâmide alimentar foi construída com base nos grupos de alimentos e nos seguintes princípios:
Variedade: devem-se inserir nas refeições alimentos de todos os grupos, já que nenhum é
mais ou menos importante, assim proporcionando uma diversidade de nutrientes para o
organismo.
Moderação: os alimentos devem ser consumidos de acordo com o tamanho das porções
recomendadas, principalmente os ricos em gorduras e açúcares.
Proporcionalidade: reúne os conceitos de variedade e moderação, respeitando a utilização
de diferentes alimentos em quantidades adequadas a cada pessoa.
Anemia
Raquitismo
Ele é causado pela fragilidade dos ossos, devida à falta de deposição do mineral cálcio
biodisponível nas células ósseas e por insuficiência de fósforo, cobre e vitamina D, ou por
proporções inadequadas entre essas substancias. Elementos como o cobre e o zinco, agindo como
componentes, ou ativadores de enzimas, implicados nesse processo de deposição, são importantes
para boa formação do esqueleto. A insuficiência desses elementos determina alterações
9
semelhantes às encontradas na carência de cálcio, fósforo ou vitamina D. Lembrar sempre que a
vitamina D só se transforma de pró-vitamina D em vitamina D3 com a exposição à luz solar.
Avitaminose
A vitamina C, essencial para o homem, e pode causar quadro de escorbuto na carência crônica,
sangramento gengival, queda de resistência imunológica e dificuldade na fixação do ferro que leva
a anemia. Por outro lado, a deficiência de ácido nicotínico, relativamente rara no homem, é
freqüente nos cães, em que acarreta uma doença conhecida como “língua preta”, caracterizada por
necrose e posterior ulceração da mucosa da boca. Como conseqüência, surge salivação abundante
com cheiro forte e desagradável. O animal recusa alimento e se apresenta com a boca semi-aberta,
da qual escorre baba amarelada, às vezes à sanguinolenta. Esses sintomas levam muitas vezes a
suspeita de raiva.
Raquitismo
Causado pela fragilidade dos ossos, devida à falta de cálcio biodisponível nas células ósseas e por
insuficiência de fósforo, cobre e vitamina D, ou por proporções inadequadas entre essas
substâncias.
4.1. Desnutrição
A desnutrição é uma condição clínica decorrente de uma deficiência ou excesso, relativo ou
absoluto, de um ou mais nutrientes essenciais. A pessoa come pouco ou de maneira errada na
quantidade ou na qualidade insuficiente de calorias e nutrientes.
10
Obesidade
A OMS define a obesidade como condição crônica caracterizada pelo acúmulo excessivo de
gordura que traz repercussões à saúde. Corresponde a uma concentração muito elevada de massa
gordurosa no organismo com aumento do volume do tecido adiposo.
Além de ser fator de risco para uma série de doenças como hipertensão, diabetes, problemas
cardiovasculares, a obesidade por si só já é considerada uma doença pela Organização Mundial da
Saúde (OMS). A etiologia da obesidade é complexa e multifatorial, resultando da interação de
genes, ambiente, estilos de vida e fatores emocionais.
11
Conclusão
Chegado ao final da pesquisa concluiu-se que o estado nutricional de um individuo afeta muito
mais do que a sua composição corporal. De facto, o aumento exponencial de doenças relacionadas
à nutrição que acompanhou a transição dos padrões globais de alimentação veio realçar o papel
central que a nutrição assume na manutenção de um estado de saúde favorável.
A transição nutricional não afetou todas as áreas do globo de igual forma. De facto, apesar de em
alguns países/populações, a prevalência de excesso de peso e obesidade ter aumentado
drasticamente, noutras áreas do globo prevalecem ainda a fome, subnutrição e desnutrição.
12
Referencias Bibliográficas
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. INSTITUTO NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO
E NUTRIÇÃO. COORDENAÇÃO DE ORIENTAÇÃO ALIMENTAR. Manual da
Pirâmide dos alimentos. 1997. Brasília.
GUSMAN, I. (2005). Modulo (10) - Educação Nutricional e práticas Alimentares em
Moçambique. (V0l.1). Maputo.
Organização Mundial de Saúde (OMS). (2013). Resultados globais sobre progressos das
metas de saúde. Relatório Estatísticas. Moçambique.
LACERDA, Elisa A.M. et al. (Coord.) 2002.Práticas de nutrição pediátrica. São Paulo: Ed.
Atheneu,
BARUFFALDI, R.; OLIVEIRA, M. N. (1998). Fundamentos da Tecnologia de Alimentos.
Rio de Janeiro: Atheneu. 318p.
13