ALIMENTAÇÃO/NUTRIÇÃO

HUMANA

Disciplina: Prática Dietética III

Profª Ana Karla França
anakarla.franca@unifg.edu.br
História da Alimentação/Nutrição
Alimentação atual

 Internacionalização da cozinha;
 Tecnologia na conservação e
avanço da indústria;
 Fast-food;
 ALIMENTAÇÃO RICAS EM SÓDIO,
GORDURAS E AÇÚCARES.
MUDANÇAS NO PADRÃO DE CONSUMO

 Aumento no consumo de gorduras, carnes e

açúcares;

 Diminuição do consumo de cereais integrais, frutas e

vegetais.
Alimentar-se...

Atualmente.
Praticidade
 Transição demográfica,
epidemiológica e nutricional
Demográfica
( da mortalidade e natalidade, aumento da
expectativa de vida, crescimento da população,
avanço da medicina)

Epidemiológica
(Causas infecciosas < doença crônicas)
Vacinas, antibióticos, melhores condições de
saneamento, avanços da medicina.

Nutricional
(alimentação e sedentarismo)
Industrialização, saída da mulher para o mercado de
trabalho.
Alimentar-se...
 Os alimentos não são somente alimentos.
 alimentar-se é um ato nutricional;
 comer é um ato social;

 atitudes ligadas a costumes, situações, religiões, hábitos;

 Neste sentido, o que se come é tão importante quanto:

 quando se come;
 onde se come;

 como se come;

 com quem se come.

 Leis da Alimentação

 Qualidade

 Quantidade

 Harmonia

 Adequação
Definidas por Pedro Escudero, em 1937.
 Leis da Alimentação
 Lei da Quantidade
A quantidade da alimentação deve ser suficiente para
cobrir as exigências calóricas do organismo e manter o
equilíbrio de seu balanço.

 Lei da Qualidade
O regime alimentar deve ser completo na sua
composição, para oferecer ao organismo, que é uma
unidade indivisível, todas as substâncias que o integram.
Quanto mais coloridas forem as suas refeições, mais
diversidade de nutrientes você estará ingerindo.
 Leis da Alimentação
 Lei da Harmonia
 As quantidades dos diversos nutrientes que integram a
alimentação devem guardar entre si uma relação
proporcional. Por exemplo: a relação entre a ingestão
de carboidratos, proteínas e gorduras.

 Lei da Adequação
A finalidade da alimentação está subordinada à sua
adequação ao organismo. O estado fisiológico, hábitos
alimentares, condições socioeconômicas, alterações
patológicas e os ciclos da vida.
 Alimentação saudável

É a que cumpre as quatro LEIS DA ALIMENTAÇÃO,

sendo suficiente, completa, harmônica e adequada.
Esta dieta permite certa flexibilidade dentro das
características básicas. Podem variar as quotas de
glicídios, proteínas, lipídios, minerais, vitaminas , até
certa margem sem fugir à normalidade.
Guias Alimentares
 Ferramentas de Educação Nutricional
 Utilizados para descrever as recomendações
quantitativas e qualitativas dos padrões dietéticos,
baseados em evidências científicas.
 De acordo com a Organização Mundial de Saúde,
os guias alimentares oferecem recomendações
dietéticas, através de comunicados à população,
para promover o bem-estar nutricional.
 Os guias alimentares podem ser representados por
ícones. Exemplo: Estados Unidos, México, Panamá e Chile, optaram pelo formato
da pirâmide; Canadá escolheu a forma de um arco-íris; Costa-Rica, o formato de uma pizza,
entre outros.
 Planejamento de uma dieta saudável

DIRETRIZES PARA O PLANEJAMENTO DE DIETAS:

2.1. GUIAS ALIMENTARES: instrumentos que fornecem informações à

população, visando promover a saúde e hábitos alimentares saudáveis.

- Representados por grupos de alimentos;

- Baseados principalmente na relação entre os alimentos e a saúde dos

indivíduos;

- Devem respeitar os hábitos alimentares, a disponibilidade dos alimentos locais,

com incentivo de medidas necessárias para atingir o pleno crescimento e
desenvolvimento humano, por meio de uma alimentação adequada.

WHITNEY & ROLFES, 2008*

Pirâmide Alimentar
 Foi criada pelos EUA, no entanto foi adaptada aos
estilos alimentares brasileiros por PHILLIPI et al.
(1999). Readaptação algumas vezes.

 Neste guia há adequação e distribuição de macro e

micronutrientes da dieta. É adequado para se
trabalhar com a população.

 Também pode-se fazer uma avaliação nutricional

individual e traçar um plano alimentar personalizado.
 Pirâmide Alimentar
 Conceitos básicos da
pirâmide:
 Variedade – variar os
alimentos de um mesmo
grupo;
 Moderação – cuidar com
alimentos ricos em
gorduras/açúcares;
 Proporcionalidade –
respeitar as porções por
grupos;

Oito grupos de alimentos PHILIPPI, 2014

Departamento de Nutrição da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard, 2005.
 Guia Alimentar para a
População Brasileira

Criado pelo Ministério da saúde,

2008
Guia Alimentar para a População Brasileira
Em 2014
 Uma nova proposta de GUIA ALIMENTAR PARA A
POPULAÇÃO BRASILEIRA
Novo Guia Alimentar - 2014
Novo Guia Alimentar - 2014
Novo Guia Alimentar - 2014
1. Fazer de alimentos in natura ou minimamente processados a base
da alimentação

MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014

 Alimentos minimamente processados correspondem a alimentos in natura que foram
submetidos a processos de limpeza, remoção de partes não comestíveis ou indesejáveis,
fracionamento, moagem, secagem, fermentação, pasteurização, refrigeração, congelamento
e processos similares que não envolvam agregação de sal, açúcar, óleos, gorduras ou outras
substâncias ao alimento original.
3. Limitar o consumo de alimentos processados

MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014

Alimentos processados são fabricados pela indústria com a adição de sal, de açúcar ou
de outra substância de uso culinário a alimentos in natura para torná-los duráveis e mais
agradáveis ao paladar.
4. Evitar o consumo de alimentos ultraprocessados

MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014

Alimento ultraprocessado é feito pela indústria, a partir de ingredientes naturais, “artificiais”
e com aditivos para tentar ter cor, cheiro e gosto de comida, mas não se engane: é imitação
de comida. É produto alimentício.
 Educação Nutricional

Desjejum:
• Cereal integral,
raízes, tubérculos.
• Proteína – Leite e
derivados/ ovos.
• Fruta.
 Educação Nutricional

Desjejum:
 Educação nutricional

Lanches:
• Biscoito integral, bolo
de fruta com farinha
integral.
• Iogurte ou derivados
do leite.
• Oleaginosas.
• Fruta.
 Educação nutricional
Almoço:
 Educação nutricional
Almoço:
 Educação nutricional

Jantar:
 Raízes e tubérculos
Educação nutricional
 Receitas: Molhos, saladas, preparações menos calóricas e saudáveis,
temperos. Preparações que se adequem às preferências, rotina e hábitos
do paciente.
Educação nutricional
Educação nutricional

Ingredientes:
Farinha de trigo enriquecida com ferro e ácido fólico,
farinha de trigo integral, açúcar, gordura vegetal,
aveia em flocos, cacau, mix de cereais, amido,
farinha de centeio integral, farinha de cevada, sal,
fermentos químicos bicarbonato de amônio,
bicarbonato de sódio e pirofosfato dissódico, corante
caramelo, aromatizantes, emulsificantes lecitina de
soja, antioxidante e acidulante ácido cítrico.
Educação nutricional
Educação nutricional
Educação nutricional

Ingredientes: leite em pó integral,

maltodextrina, óleo de soja,
açúcar, vitaminas, pirofosfato de
ferro e emulsificante lecitina de
soja.
FAÇA MAIS DO QUE ENTREGAR DIETAS

EDUQUE SEU PACIENTE....

ENSINE A SE ALIMENTAR...
ENSINE A FAZER BOAS ESCOLHAS....
VAMOS LER!

Fazer a leitura dos guias

alimentares enviados por e-mail.
 REFERÊNCIAS

MAHAN, L. KATHLEEN; ESCOTT-STUMP, SYLVIA; RAYMOND, JANICE L. Krause:

alimentos, nutrição e dietoterapia. – 13. ed. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.

PHILIPPI, S.T. Pirâmide dos alimentos: fundamentos básicos da nutrição. – 2 ed. Revisada –
Barueri: SP: Manole, 2014.