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Professora: Engª.

Sandra Oliveira

Engenheira Ambiental, Pós em Engenharia de


Segurança, Mestrado na área Ambiental,
Técnica em Segurança do Trabalho, Instrutora
de Trânsito (CONTAN/DETRAN), Enfermeira.
SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL E SEGURANÇA DO
TRABALHO
Sandra Oliveira
SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL E SEGURANÇA DO
TRABALHO

Conteúdo Programático

Sistema de Gestão Ambiental -SGA


 Políticas ambientais;
Certificações ambientais;
ISO 14001; auditoria ambiental;
Gestão de resíduos;
Responsabilidade ambiental;
 Reciclagem e reutilização de rejeitos;
GESTÃO AMBIENTAL

 Administra e coordena os fenômenos


ecológicos que interagem com os processos
humano social, econômico e cultural

 Conjunto princípios, diretrizes,


procedimentos.
GESTÃO AMBIENTAL

 ALOCAÇÃO DE REC. NATURAIS => socialmente


justa, economicamente eficiente e ambientalmente
correta.

 MODELO DE GESTÃO AMBIENTAL =>


descentralizada, integração de ações públicas e
privadas, participação da sociedade => gestão
ambiental municipal.

GESTÃO AMBIENTAL MUNICIPAL => sistema


municipal de meio ambiente.
INSTRUMENTOS DE GESTÃO
AMBIENTAL:
 Padrões de qualidade ambiental
Zoneamento ambiental
Avaliação de impactos ambientais
Licenciamento ambiental
Criação de reservas e estações
ecológicas
Sistema nacional de informações sobre o
meio ambiente
POLÍTICA AMBIENTAL
 Educação, capacitação, comprometimento
Estimula o registro e tratamento das
questões ambientais
Atua na promoção e prevenção
Assegurar a sustentabilidade dos projetos
e ações
Considerar eco-eficiência.
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

Requisito indispensável para todas as empresas


que buscam a qualidade ambiental
A CONSTITUIÇÃO FEDERAL tem o seu
Capítulo VI inteiramente dedicado ao
meio ambiente. Neste capítulo, no
Artigo 225, fica assegurado que :

"Todos têm direito ao meio


ambiente ecologicamente
equilibrado, bem de uso
comum do povo e essencial
à sadia qualidade de vida,
impondo-se ao poder
público e à coletividade o
dever de defendê-lo e
preservá-lo para as
presentes e futuras
gerações.”
A LEI FEDERAL Nº 6.938 DE
31/08/1981 DISPÕE SOBRE A
POLÍTICA NACIONAL DE
MEIO AMBIENTE.

A PARTIR DAÍ, AS QUESTÕES


AMBIENTAIS PASSARAM A SER
MAIS PRIORIZADAS PELA
SOCIEDADE, E AS EMPRESAS,
EM PARTICULAR, COMEÇARAM
A SER MAIS PRESSIONADAS.
Política Nacional de Meio Ambiente
LEI FEDERAL Nº 6.938/81

Foi desenvolvida a partir de uma série de princípios


(art. 2º), entre eles:
• o equilíbrio ecológico,
• o planejamento do uso do solo,
• a proteção de ecossistemas,
• o controle e zoneamento de atividades poluidoras,
• o desenvolvimento de tecnologias de proteção aos
recursos naturais,
• a recuperação de áreas já degradadas,
• a educação ambiental.
A LEI DE CRIMES
AMBIENTAIS
A Lei Federal N° 9.605/98, que foi sancionada em 12/02/98,
estabelece responsabilidades administrativas, civis e penais
para as pessoas físicas e jurídicas que atentarem contra o meio
ambiente.

Os principais dispositivos desta lei são os crimes contra a fauna,


flora e crimes de poluição, nos quais são estabelecidos as
multas e sanções penais, administrativas, independentemente
da obrigação destes de repararem os danos provocados ao
meio ambiente.
LEI ESTADUAL DE MEIO
AMBIENTE

A LEI N° 7.799, de 07/02/2001,


INSTITUI A POLÍTICA ESTADUAL
DE ADMINISTRAÇÃO DOS
RECURSOS AMBIENTAIS E DÁ
OUTRAS PROVIDÊNCIAS
CARACTERÍSTICAS DA LEI
ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE

• CRIAÇÃO DE COMISSÃO TÉCNICA DE GARANTIA AMBIENTAL


– CTGA;

• OBRIGATORIEDADE NA DEFINIÇÃO DE POLÍTICA


AMBIENTAL;

• PRIORIZAÇÃO NA GESTÃO DE RESÍDUOS BASEADA EM


PRODUÇÃO MAIS LIMPA;

• ADOÇÃO DE CONCEITO DE MEIO AMBIENTE BASEADO NUMA


VISÃO SISTÊMICA ;

• GESTÃO INTEGRADA BASEDA NA MELHORIA CONTÍNUA;

• IMPLANTAÇÃO DE PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL.


CARACTERÍSTICAS DA LEI
ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE

• ADOÇÃO DE PRINCÍPIOS DIRETIVOS: PREVENÇÃO DE


POLUIÇÃO/P + L E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL;

• DEFINE O GERADOR DE PASSIVOS AMBIENTAIS COMO


ETERNO RESPONSÁVEL POR ESTES;

• RESPONSABILIDADE DA EMPRESA SOBRE RESÍDUOS NÃO


EXIME A DO TRANSPORTADOR E NEM DO RECEPTOR;

• AS INDÚSTRIAS PRODUTORAS/MONTADORAS SERÃO


RESPONSÁVEIS PELA DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS
E DE SEUS PRODUTOS PÓS-CONSUMO;

• PROPOSTA DE REALIZAR AVALIAÇÃO ESTRATÉGICA


AMBIENTAL: PLANOS E PROJETOS.
A importância de seguir a legislação

• Deixar a empresa preparada para atender


demandas das grandes empresas;

• Viabilizar certificações, normatizações;

• Avaliar previamente os impactos ambientais da


atividade;

• Adotar de medidas de controle, visando a defesa e


melhoria do meio ambiente;

• Evitar sanções penais, civis e administrativas.


Resolução CONAMA 237/97
Licença Ambiental: ato administrativo
pelo qual o órgão ambiental
competente, estabelece as condições,
restrições e medidas de controle
ambiental para localizar, instalar,
ampliar e operar empreendimentos ou
atividades efetiva ou potencialmente
poluidoras.
LICENCIAMENTO AMBIENTAL

COMPETÊNCIA FEDERAL:

• Brasil e país limítrofe; mar territorial; plataforma


continental; zona econômica exclusiva; terras
indígenas; unidades de conservação/União;
• impactos ambientais em outro país ou de um ou mais
estados;
• material radioativo/energia nuclear;
• bases/empreendimentos militares.
LICENCIAMENTO AMBIENTAL

COMPETÊNCIA ESTADUAL:

• mais de um município;unidades de conservação de


domínio estadual ou DF;
• florestas e demais formas de vegetação natural de
preservação permanente;
• impactos ambientais diretos/um ou mais municípios;
• delegados pela União aos Estados ou DF, por
instrumento legal ou convênio.
LICENCIAMENTO AMBIENTAL

COMPETÊNCIA MUNICIPAL:

• atividades de impacto local;

• ou delegadas pelo Estado por instrumento legal ou


convênio.

(gestão municipal)
RESOLUÇÃO CEPRAM N°2.983/2002
Tipos de Licença
• Licença Simplificada (LS) – para empreendimentos
de micro e pequeno porte (fases de localização,
implantação e operação);
• Licença de Localização (LL) - fase preliminar do
planejamento do empreendimento ou atividade;
• Licença de Implantação (LI) - autoriza a instalação
do empreendimento ou atividade;
• Licença de Operação (LO) - autoriza a operação da
atividade ou empreendimento;
• Renovação da Licença de Operação (RLO) –
autoriza a continuação da operação da atividade.
Etapas do licenciamento:
• Requerimento da Licença
• Análise Técnica e Jurídica
• Deliberação pelo CRA ou CEPRAM
• Publicação da Licença
• Emissão do Certificado da Licença
EXIGÊNCIAS

• Política Ambiental
• Termo de Responsabilidade Ambiental
• Balanço Ambiental
• CTGA
• Auto-Avaliação para o Licenciamento (ALA)
• Publicação do Pedido de Licença e Política
Ambiental
POLÍTICA AMBIENTAL

• DECLARAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO
EXPRESSANDO O SEU COMPROMISSO COM
A MELHORIA CONTÍNUA NO DESEMPENHO
AMBIENTAL DA ATIVIDADE.

• DEVE SER PUBLICADA E DIVULGADA.


PUBLICAÇÃO DOS PEDIDOS DE
LICENÇA
E DA POLÍTICA AMBIENTAL

Excetuando-se os pedidos de Licença


Simplificada, os demais pedidos de
licenciamento, em qualquer das suas
modalidades, bem como a declaração da
Política Ambiental, serão objeto de publicação
resumida, paga pelo requerente, em jornal de
grande circulação.
O QUE É ISO 14001
• A ABNT NBR ISO 14000 especifica os requisitos de um
Sistema de Gestão Ambiental e permite a uma organização
desenvolver e praticar políticas e metas ambientalmente
sustentáveis.
• A norma leva em conta aspectos ambientais influenciados
pela organização e outros passíveis de serem controlados
por ela.
• A implementação dessa norma deve ser buscada por
empresas que desejam estabelecer ou aprimorar um
Sistema de Gestão Ambiental (SGA), estar seguras sobre
políticas ambientais praticadas ou demonstrar estar de
acordo com práticas sustentáveis a clientes e a
organizações externas.
A APLICAÇÃO DA NORMA E O
COMPROMETIMENTO COM AS PRÁTICAS
SUSTENTÁVEIS
• A aplicação da norma depende de fatores como
a POLÍTICA AMBIENTAL da organização, da
natureza das atividades por ela desenvolvidas,
dos seus produtos e serviços, dos locais e das
condições nas quais o sistema funciona.
• Os princípios de gestão da norma ISO 14000
são comuns aos princípios da ISO 9000.
A APLICAÇÃO DA NORMA E O
COMPROMETIMENTO COM AS PRÁTICAS
SUSTENTÁVEIS

• A ISO 14000 é o nome dado a uma família de


normas. A ISO 14001 pertence a essa família e
dispõe as diretrizes básicas de um sistema de
gestão ambiental. Para a maior parte das empresas,
obter a certificação da ISO 14001 é suficiente para
demonstrar o comprometimento com práticas
sustentáveis e mesmo exportar para o exterior..
COLETA SELETIVA
ATITUDE AMBIENTAL
PERIGOS
PERIGOS
PERIGOS
O QUE É COLETA
SELETIVA
É o recolhimento de materiais
descartados (LIXO), previamente
separados em sua fonte geradora, com
intuito de encaminhá-los para o
processo de reciclagem, compostagem,
reuso ou outras destinações
alternativas de lixo.
QUAIS OS BENEFÍCIOS DA
RECICLAGEM
 DIMINUI a poluição do solo, da água e do ar;

 EVITA o desmatamento;

 MELHORA a limpeza da cidade;

 EVITA o entupimento de bueiros e enchentes;

 REDUZ o consumo de energia;

 PROMOVE economia para as indústrias;

 EVITA o esgotamento dos recursos naturais;

 AUMENTA a vida útil dos aterros sanitários;

 REDUZ os custos da limpeza urbana;

 GERA empregos.
POR QUE SEPARAR?
Quando misturamos nossos lixos inviabilizamos o
reaproveitamento e a reciclagem destas
matérias-primas, pois estando contaminados os
materiais que acabam sendo jogadas em lixões
ou enterrados nos poucos aterros sanitários.
Segundo o conceito de sustentabilidade
ambiental, nossas riquezas naturais devem
ser preservadas para sobrevivência do
planeta. Algo a ser pensado!
SEPARAR PARA CUIDAR
COLETAR É DIFERENTE DE
RECICLAR
Separar é o processo que antecede o ato de
RECICLAR.

A Coleta Seletiva (Ato de separar) retira do


lixo materiais que podem ser
REAPROVEITADOS OU RECICLADOS.

Reciclar consiste em transformar o material já


utilizado em outros novos.
COLETA SELETIVA E RECICLAGEM

1º SEPARAÇÃO dos materiais em sua fonte


geradora;
2º Esses materiais são coletados e
encaminhados para o beneficiamento.

3º COLETA SELETIVA
É a maior aliada da reciclagem, pois os
materiais estarão mais limpos e
conseqüentemente, com mais chances de
serem reaproveitados.
COLETA SELETIVA E
RECICLAGEM
COLETA SELETIVA E
RECICLAGEM
FORMAS DE COLETA
SELETIVA...
COLETA DOMICILIAR

Procedimento parecido com a coleta


clássica, mas com a necessidade de que a
coleta não coincida com os horários e dias
das coletas normais.
COLETA DOMICILIAR
COLETA PEV / LEV

Sistema que disponibiliza contêineres


específicos localizados em pontos fixos
do município, onde espontaneamente é
depositado os recicláveis.
Os recicláveis são separados por
contêineres específicos identificados
(cores/ figuras), constando o nome do
material.
COLETA PEV/LEV
COLETA – POSTOS DE TROCA
Sistema baseado em forma de troca por
algum bem ou benefício, podendo ser
alimento, vale - transporte, vale -
refeição, descontos, etc.
COLETA – POSTOS DE TROCA
COLETA - CATADORES

Atividade autônoma / informal,


executada por catadores de rua. Os
programas de coleta seletiva deve
contemplar o trabalho destes,
mesmo não havendo apoio direto.
COLETA - CATADORES
4 R’S...
4Rs
REPENSAR

Este R tem o intuito de nos fazer pensar e refletir sobre a


necessidade de tomar uma decisão importante: a da AÇÃO.

Pense!
O que devo fazer com lixo?
4Rs
REDUZIR

Reduzir o consumo desenfreado. Evite


produtos descartáveis e compre produtos
com refil.
4Rs
REAPROVEITAR

Concerte o que está quebrado ou doe o que não


usa. Reutilize embalagens de metais, plásticos,
papéis e outros produtos reutilizáveis para fins
artesanais.
4Rs
RECICLAR

Artesanalmente ou industrial. Após separado o


material é limpo e destruído, passando por
processo físico-químico, tornando-se em
matéria-prima. Com esse processo gasta-se
menos.
CORES PADRONIZADAS DAS LATAS
DE LIXO

Conforme Resolução CONAMA nº 275, de 19 de junho de 2001.


COLETORES

Plástico Metal Vidro Papel


PLÁSTICO
RECICLÁVEL NÃO RECICLÁVEL
• Copo de Plástico; •Cabo de panela;
• Copinhos de Café; •Tomada;
• Sacos Plásticos; •Embalagem de biscoito;
• Embalagem diversas; •Misturas de papel, plástico e
• Garrafas PET; metal (caixa de leite);
• •Fibra de Vidro;
Canos e Tubos;
• •Acrílico.
Vasilhas Plásticas.
METAIS
RECICLÁVEL NÃO RECICLÁVEL
• Latas •Clips
• Óleo, leite, enlatados em •Grampos
geral •Esponja de aço
• Lata de alumínio •Canos
• Sucatas de automóveis
• Outras sucatas...
VIDRO
RECICLÁVEL NÃO RECICLÁVEL
• Garrafas em geral •Espelhos
• Recipientes em geral •Lâmpadas
• •Cerâmicas ou barros (utilize
Copos
como entulho)
• Frascos (Compotas, •Porcelana
perfumes remédios, etc.)
•Tubos de TV
•Vidro temperado (Carro), faróis,
cristal, pirex.
•Ampolas de remédios
PAPEL
RECICLÁVEL NÃO RECICLÁVEL
• Jornais e revistas •Papel Sujos/engordurados.
• Folhas de caderno •Papel Higiênico
• Fotocópias •Papéis Metalizados
• Envelopes •Papéis Parafinados
• Provas/apostilas •Papéis Plastificados
• Papelões / Caixas em •Papel de Fax / Carbono
geral •Fotografias / Adesivos
• Aparas de papel •Tocos de cigarro
COLETA ESPECIAL DE RESIDUOS

Alguns materiais presentes no lixo


requerem coleta especial.
São os produtos perigosos, os que
apresentam risco à saúde pública,
os que são reciclados por empresas
especializadas, etc.
LIXO HOSPITALAR
Estão nessa categoria embalagens de
remédios, ataduras, gazes, seringas, agulhas,
etc.
Esse tipo de material não deve ir para o lixo
comum, pois pode propagar doenças, causar
intoxicações, etc.
Normalmente, o lixo hospitalar é incinerado.
Algumas cidades possuem coleta especial para
lixo hospitalar.
LIXO HOSPITALAR
AGROTÓXICOS
As embalagens de agrotóxicos devem ser
devolvidas aos fabricantes.
As embalagens devem ser enxaguadas três vezes
com água antes do envio para a coleta seletiva.
A água usada no enxágüe deve ser aproveitada na
aplicação do produto. Depois do enxágüe
devem ser inutilizadas, ou seja, furadas ou
cortadas para evitar que sejam utilizadas.
AGROTÓXICOS
BATERIAS E PILHAS
As baterias e pilhas são fabricadas com metais
como chumbo e cádmio. Lançados na
natureza, esses metais acabam contaminando
a água e são causadores de doenças graves ao
ser humano.
Baterias e pilhas devem ser devolvidas aos
fabricantes que tomarão as providências para
sua reciclagem.
(Lixeira laranja, indicada para pilhas, baterias e
outros materiais perigosos.)
BATERIAS E PILHAS
BATERIAS E PILHAS
LÂMPADAS

Alguns tipos de lâmpada liberam


gases perigosos à saúde quando
quebradas, por isso, devem ser
recolhidas inteiras e enviadas ao
fabricante que tomará as
providências para sua reciclagem.
LÂMPADAS
LIXO DE JARDINAGEM

Esse lixo é formado por folhas,


galhos, raízes, enfim, por matéria
orgânica que pode ser aproveitada,
inclusive para gerar adubo. Em
algumas cidades, existe coleta
especial para lixo de jardinagem.
LIXO DE JARDINAGEM
ÓLEO DE COZINHA USADO
O ÓLEO COMESTÍVEL não deve ser lançado no lixo
comum, nem no solo e nem na rede de esgoto.

Quando é lançado no SOLO, contamina os lençóis


subterrâneos de água.

Na REDE DE ESGOTO, causa o entupimento das


tubulações. O óleo usado deve ser coletado em um
frasco e enviado para uma empresa que pode utilizá-lo
como matéria prima para sabão, por exemplo.
ÓLEO DE COZINHA USADO
PNEUS VELHOS
O pneus leva 600 anos para se deteriorar se jogados na
natureza. A água da chuva se acumula neles, que
passam a servir de incubadora para larvas de
mosquitos como o da dengue.
Com o pneu velho é possível fabricar asfalto, matéria-
prima para solas de sapato, produtos usados na
industria do cimento, pó de borracha, por exemplo.
No Brasil, por lei, os fabricantes de pneus são
responsáveis pela reciclagem dos pneus velhos.
Informe-se como devolver os pneus velhos ao
fabricante em sua cidade.
PNEUS VELHOS
PNEUS VELHOS
COLETA SELETIVA EM CURITIBA-PR
Criou, em 1989, o projeto "LIXO QUE NÃO É LIXO", iniciado com um
trabalho de educação ambiental nas escolas. Com distribuição de
uma cartilha à população e iniciada a coleta domiciliar e em
supermercados, onde os resíduos recicláveis são trocados por
vales-compra. A prefeitura assume o custo de coleta e o material
recolhido é doado a uma entidade assistencial, que o processa e
comercializa, destinando o lucro para suas atividades assistenciais.
A coleta seletiva criou condições técnicas para a implantação de
uma usina de compostagem na cidade, pois boa parte do material
inorgânico (metais, vidros, etc.) já é separado, reduzindo os custos
de operação da usina.
COLETA SELETIVA EM VITÓRIA-ES
O processo de SEPARAR o lixo surgiu em 1990, logo ocorreu
a instalação da usina de reciclagem em um antigo "lixão",
evitou enormes prejuízos ambientais e reuniu
trabalhadores que viviam em condições sub-humanas,
explorados pelas "máfias do lixo", controladas por
aparistas e sucateiros, dando-lhes melhores condições de
trabalho e remuneração.Da avaliação dessas experiências,
pode-se dizer que a participação da população é a
principal condição para o sucesso da coleta seletiva.
RESULTADOS...
AMBIENTAIS
Beneficiados: Meio ambiente e a população.
A reciclagem de papéis, vidros, plásticos e
metais (que representam em torno de 40% do
lixo doméstico) reduz a utilização dos aterros
sanitários, prolongando sua vida útil.
Se junto ao programa de reciclagem houver uma
usina de compostagem, os benefícios são ainda
maiores. A reciclagem implica uma redução
significativa dos níveis de poluição ambiental que
ocasionam doenças, e do desperdício de
recursos naturais economizando energia e
matérias-primas.
POLÍTICOS
Além de contribuir positivamente para a imagem do
governo e da cidade, a coleta seletiva exige um
exercício de cidadania, no qual os cidadãos assumem
um papel ativo em relação à administração da cidade.
Além das possibilidades de aproximação entre o
poder público e a população, a coleta seletiva pode
estimular a organização da sociedade civil.
ECONOMICOS
A coleta seletiva e reciclagem do lixo doméstico apresenta,
demonstra ter um custo mais elevado do que os métodos
convencionais, se analisarmos somente o ato de reciclar,
mas se for levado em consideração a venda dessa matéria-
prima para reutilização na indústria será nítido o
investimento! O objetivo da coleta seletiva é gerar recursos,
reduzir o volume de lixo, gerando ganhos ambientais. É um
investimento ambiental, social e econômico. A curto prazo, a
reciclagem permite a geração de empregos e integrar na
economia formal trabalhadores antes marginalizados.
PAISES QUE MAIS COLETAM E
RECICLAM NO MUNDO
Entre os países que mais reciclam estão os Estados Unidos, o Japão, a
Alemanha e a Holanda. Os EUA, por exemplo, conseguem reaproveitar
pouco mais da metade do que vai parar nas lixeiras. Na Europa Ocidental,
virou rotina nos supermercados cobrar uma taxa para fornecer sacolas
plásticas. Os clientes levam as suas de casa. Também na Europa, o bom
e velho casco (de vidro ou de plástico) vale desconto na compra de
refrigerantes e água mineral. Para a redução do lixo industrial, a União
Européia está financiando projetos em que uma indústria transforma em
insumo o lixo de outras fábricas. Até a fuligem das chaminés de algumas
é aproveitada para a produção de tijolos e estruturas metálicas.
QUANTO O BRASIL COLETA E
RECICLA
O Brasil é campeão mundial na reciclagem de alumínio.
No total, reaproveita-se 94% delas. Destas, 70% são
recicladas em Pindamonhangaba. O país também
apresenta bons índices em relação ao papelão - 77%
- e às garrafas PET - 50%. Ainda reciclamos poucos
tipos de plástico, latas de aço e caixas longa-vida, os
índices não ultrapassam os 30%.
CIDADES BRASILEIRAS QUE POSSUEM
COLETA SELETIVA.
Os cinco municípios brasileiros onde a prefeitura faz chegar o
serviço de coleta seletiva a 100% das residências são Curitiba
(PR), Itabira (MG), Londrina (PR), Santo André (SP) e Santos
(SP). Em Curitiba, por exemplo, a fórmula que deu certo inclui o
uso de caminhões que recolhem apenas o lixo seco, sem nenhum
resto orgânico. O resultado: o lixo fica mais limpo e acaba
vendido por um preço mais alto às indústrias de reciclagem. Isso
ajuda a tornar o sistema de coleta seletiva em Curitiba mais
barato (e viável) que o da maioria das cidades brasileiras.
ALGUNS MUNICIPIOS POSSUEM
PROGRAMAS DE COLETA E
RECICLAGEM, OUTROS NÃO!
Todo o resíduo de uma cidade é de responsabilidade das
prefeituras. Dessa maneira, se não existirem iniciativas
municipais, dificilmente a reciclagem será massificada. Outra
situação a ser vencida é a falta de mecanismos de coleta
seletiva. Essa etapa inicial e fundamental da reciclagem é
realizada pelos órgãos públicos em cerca de 6% dos
municípios brasileiros. A situação levou à formação de
cooperativas de catadores de lixo e de empresas privadas
especializadas, que enxergaram na coleta seletiva e na
reciclagem uma forma de ganhar dinheiro. Na capital paulista,
por exemplo, um estudo identificou, em 2002, cerca de setenta
associações que coletam, fazem a triagem e comercializam
material reciclável.
Siga a lição da natureza, onde nada se
cria, nada se perde, tudo se transforma...
CONCIENTIZAÇÃO
Aqui no Brasil, é cada vez maior a conscientização
sobre a importância da preservação do meio
ambiente, mas ainda é pouco perto do que realmente
pode ser feito: PRESERVAR É CONSERVAR, É
NÃO POLUIR. Cada brasileiro produz em média 1
quilo de lixo por dia (uma quantidade pequena se
comparada com os 3 quilos de cada americano), mas
somando o descarte de todos a população,
diariamente produzimos 170.000 toneladas e dessa
montanha de sujeira o país reaproveita somente 11%.
CONCIENTIZAÇÃO
Todos nós produzimos lixo, e por este motivo
fazemos parte deste problema. É de nossa escolha
fazer parte da solução. Devemos ser conscientes da
importância da coleta seletiva e passarmos a
pressionar as autoridades municipais a encarar este
assunto com a seriedade que ele merece.
As pessoas e as empresas já perceberam que a coleta
seletiva, é inteligente, moderna, civilizada e também
muito lucrativo, por renovar o ciclo de produção de
matéria-prima reutilizáveis.
Que em 2010 o mundo mude!
Pequenas ações individuais são a maior força
transformadora que se conhece. Ter uma
atitude consciente em relação aos nossos
hábitos de consumo é a melhor (e talvez
única) maneira de se mudar o mundo.
Economize água, luz, recicle seu lixo, faça
sua parte e ajude a construir um futuro de
todos.
Desejamos que você consiga transformar tudo
o que está dentro e fora de você.
TORNE O MUNDO MELHOR HOJE!
POIS AMANHÃ O MUNDO ESTARÁ NAS
MÃOS DE SEUS FILHOS...
OBRIGADA!
Sandra Oliveira

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