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FACULDADE DE SAÚDE
LICENCIATURA EM NUTRIÇÃO
Isso gera a desnutrição primária. Outros fatores de risco na gênese da desnutrição incluem
problemas familiares relacionados com a situação sócio-econômica, precário conhecimento
das mães sobre os cuidados com a criança pequena (alimentação, higiene e cuidados com a
saúde de modo geral) e o fraco vínculo mãe e filho.
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2. REVISÃO DE LITERATURA
2.1. Desnutrição
Desnutrição proteica: a desnutrição proteica ocorre em pessoas cuja dieta apenas contém
proteína e que se alimentam, sobretudo, de carboidratos. Este tipo de desnutrição causa uma
menor resistência do corpo às infeções, hérnias abdominais, alterações na pele, problemas
hepáticos.
A desnutrição também pode ser classificada em função da relação entre o peso e o tamanho:
Desnutrição aguda leve: aqui o peso é normal para a idade da pessoa, mas o tamanho
é inferior ao normal.
Desnutrição aguda moderada: uma pessoa com este tipo de desnutrição pesa menos
do que deveria para a sua estatura.
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Desnutrição aguda grave: neste caso, o peso está muito abaixo do que seria suposto
(é inferior a 30% do normal) e as funções corporais vão-se alterando. Trata-se de uma
situação crítica, com elevado risco de morte para a pessoa que sofre desta doença.
Carência de vitaminas e minerais: quando ocorre esta situação, a pessoa não é capaz
de levar a cabo as suas tarefas diárias devido ao cansaço, a defesas baixas que
favorecem o aparecimento de infeções ou a dificuldades de aprendizagem.
Os suplementos deveriam ser utilizados somente por aqueles com deficiência nutritiva que
não são supridos pela alimentação. Porém, como se tornou uma prática comum, devem ser
consumidos de forma moderada tais produtos. O uso em excesso por esses suplementos pode
causar defeito no desenvolvimento. Para aqueles que buscam suprir as necessidades desses
nutrientes, devem possuir uma alimentação equilibrada e devem evitar vícios como álcool e
drogas porque desgastam bastante e retiram os nutrientes provenientes da alimentação.
Em alguns casos, o acréscimo dessas vitaminas aos preparados alimentares pode alterar o
sabor prejudicando a aceitação pela criança. Nesse caso recomenda-se a administração direta
da suplementação de vitaminas hidrossolúveis e lipossolúveis disponíveis no comércio, por
via oral.
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a) O ácido fólico deve também ser administrado na dose de 5 mg, no 1° dia e, a partir
daí, administrar 1 mg/dia por, no mínimo, duas semanas.
b) Cereal desidratado para alimentação infantil: é um alimento à base de cereais com ou
sem leguminosa com baixo teor de humidade, fragmentado para permitir a diluição
com água, leite e outros líquidos convenientes para a alimentação.
c) Biscoito para alimentação infatil: é um alimento obtido pela mistura de farinhas de
cereais e outros ingredientes permitidos por regulamento.
d) Massas alimentícias ou macarrão: é um alimento preparado com farinhas de cereais
podendo ser adicionados outros ingredientes permitidos por regulamento.
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3. Conclusão
Devido ao alto risco de morte, as crianças com desnutrição grave devem ser adequadamente
diagnosticadas e necessitam de internação hospitalar até que este risco diminua e ela possa,
então, ser acompanhada em outros níveis de atenção à saúde, inclusive em seu domicílio.
Nesse nível, é essencial que haja a ação efetiva do cuidador e o apoio a ele deve ser dado por
trabalhadores de saúde devidamente capacitados em reabilitação nutricional.
O sucesso no cuidado da criança com desnutrição grave requer que ambos os problemas,
clínico e social, sejam identificados, prevenidos e resolvidos da melhor forma possível. Se a
doença é abordada apenas do ponto de vista clínico, é provável que a criança tenha uma
recaída quando voltar para casa e que outras crianças da família estejam, entrem ou
permaneçam em risco de desnutrição. Do mesmo modo, se o problema é abordado apenas
como social, muitas vidas serão perdidas, uma vez que a desnutrição requer agilidade e
presteza no seu enfrentamento.
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4. Bibliografia