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0.

INTRODUÇÃO
O Presente trabalho foi elaborado pelos estudantes finalistas do instituto técnico de saúde do
Uíge, que aborda aspectos relacionados ao Perfil dos pacientes com desnutrição assistido no
Centro Nutricional Terapêutico do Hospital Geral do Uíge
A Desnutrição é uma doença de natureza clínico-social multifactorial cujas raízes se
encontram na pobreza. A desnutrição acomete todos os órgãos da criança, tornando-se crónica
e levando a óbito, caso não seja tratada adequadamente. Pode começar precocemente na vida
intra-uterina (baixo peso ao nascer) e frequentemente cedo na infância, em decorrência da
interrupção precoce do aleitamento materno exclusivo e da alimentação complementar
inadequada nos primeiros 2 anos de vida, associada, muitas vezes, à privação alimentar ao
longo da vida e à ocorrência de repetidos episódios de doenças infecciosas (diarreiasdistúrbios
alimentares, Dieta sem nutrientes, Parasitasentre outros). Isso gera a desnutrição primária.
Outros factores de risco na génese da desnutrição incluem problemas familiares relacionados
com a situação socioeconómica, precário conhecimento das mães sobre os cuidados com a
criança pequena (alimentação, higiene e cuidados com a saúde de modo geral) e o fraco
vínculo mãe e filho.
Segundo, Monte (2000) a desnutrição é a segunda causa de morte mais frequente em
crianças menores de 5 anos dentro dos países em desenvolvimento. Cerca de 20 a 30% das
crianças gravemente desnutridas chegam falecer ainda durante o tratamento em serviços
públicos de saúde nesses países. Sendo que a taxa aceitável pela Organização Mundial de
Saúde (OMS) é de apenas 5%, o que acaba gerando um alto índice de mortes devido a vários
causadores, como o descaso dos governantes em não aplicar saneamento básico, atendimentos
adequados de recuperação nutricional, as pessoas também têm sua parcela de culpa com sua
higiene e não preocupação com o ambiente, apenas se acomodando esperando a ação dos seus
representantes, governamentais. A prevenção e o controle da desnutrição dependem de
medidas mais amplas e eficientes de combate à pobreza e à fome e políticas de inclusão social.
No entanto, é responsabilidade dos profissionais de saúde o atendimento à criança com
desnutrição de acordo com o actual conhecimento científico disponível e a actuação efectiva,
tanto para salvar as vidas dessas crianças, como para promover a sua recuperação e evitar
recaídas.
0.1- PROBLEMÁTICA
A má-alimentação é um dos distúrbios mais comuns de desenvolvimento em bebés e crianças
pequenas, saudáveis em outros aspectos, e resultam frequentemente em crescimento
inadequado e deficit de crescimento. Segundo o relato dos pais, estima-se que 25% a 28% dos
bebés com menos de 6 meses de idade, 24% das crianças de 2 anos de idade e 18% das de 4
anos de idade manifestem dificuldade na alimentação e por este motivo o grupo coloca a
seguinte questão:
Qual é o perfil dos pacientes com desnutrição assistido no Centro Nutricional
Terapêutico do Hospital Geral do Uíge?

0.2- HIPÓTESES
 É possível que, a faixa etária seja também um factor determinante no perfil do
paciente com desnutrição;
 É também possível que, os sinais e sintomas apresentados possam ser determinantes
na apresentação de um perfil singular.

0.3- JUSTIFICATIVA OU MOTIVAÇÃO


Um dos problemas de saúde pública é a desnutrição, que tem como causas como: pobreza,
péssimas condições ambientais nas localidades onde vivem e a própria realidade social, são
situações que afectam directamente certa parte da população, onde principalmente afectando
os menores de 5anos. Pais sem escolaridade, mães que não amamentaram seus filhos no
período adequado. Durante o nosso aprendizado técnico prático hospitalar, o grupo constatou a
frequência de vários pacientes com transtorno físico, cujos seus diagnostico foi a desnutrição.
Face a esta situação, portanto, o grupo sentiu-se motivado a tratar do assunto como um
tema de pesquisa científica.
0.4- OBJECTIVOS
Geral: Avaliar o perfil dos pacientes com desnutrição assistido no centro nutricional
terapêutico do Hospital Geral do Uíge.
Específicos:
 Identificar os pacientes segundo faixa etária;
 Caracterizar os pacientes segundo género;
 Identificar a proveniência dos pacientes;
 Caracterizar os sinais e sintomas mais frequentes;
 Identificar os antecedentes patológicos;
 Conhecer hábitos e estilo de vida.
2.1- Conceitos
Nutrição: é um processo biológico em que os organismos, utilizando-se de alimentos,
assimilam nutrientes para a realização de suas funções vitais.
Desnutrição: é a falta de nutrientes no corpo. Esses nutrientes podem ser específicos, como
ferro ou zinco, ou inespecíficos, como a falta de calorias (Sousa, 2009).
Nutrientes: São substâncias presentes nos alimentos e que possuem funções específicas no
organismo (Idem).
2.2- Factores relacionados à desnutrição
Segundo a OMS, a desnutrição é conceituada como uma condição patológica que aparece por
deficiência de nutrientes, pelas células do organismo, associadas quase sempre a infecções,
ocorrendo com maior frequência em lactentes e crianças de 0 a 05 anos.
Souza (2009) classifica os factores de desnutrição em primária ou secundária. As
causas primárias são quando as crianças têm uma alimentação quantitativa ou qualitativamente
insuficiente em calorias e nutriente. Causas secundárias são quando a ingestão de alimentos
não é suficiente, porque as necessidades energéticas aumentaram ou por qualquer outro fator
não relacionado diretamente ao alimento. Exemplo, disto é a presença de verminoses, câncer,
anorexia, alergia ou intolerância alimentares, digestão e absorção deficiência de nutrientes.
Outros fatores que desencadeiam a desnutrição são: desmame precoce (gráfico 5), fatores
socioeconômicos, culturais, renda e disponibilidade de alimentos.
Como pode-se notar no trecho anterior abordado por Souza, em nosso estudo no CERNUTRI,
o fator secundário é o mais importante, pois no CERNUTRI são atendidas muitas famílias de
baixa renda e vivendo em situações precárias, não se trata só de alimentação pobre em
vitaminas mas pobre em relação a quantidade necessária para a sub existência do corpo.
No parágrafo a seguir Souza faz uma confirmação, onde muito dos casos o fator secundário
esta diretamente ligado ao nível social.
De acordo com Souza (2009), a desnutrição apresenta-se associada a vários factores. No nível
social as causas ao nível familiar são a falta de alimentos adequados, práticas inadequadas de
cuidados as crianças, precariedade de abastecimento de água, saneamento e serviço de saúde.
Ainda de acordo com o autor, a pobreza, a privação e o subdesenvolvimento regional são
aspectos determinantes de desnutrição infantil.
Segundo Carvalhes (2008), os principais factores relacionados a desnutrição é a ausência do
companheiro e indícios de alcoolismo na infância que também são factores determinantes da
desnutrição.
O peso ao nascer representa, de modo geral, um retardo do crescimento intra-uterino.
De acordo com Vilar (1982) afirma que, nos países em desenvolvimento, o baixo peso ao
nascer é mais atribuído á ocorrência do retardo no crescimento intra-uterino que á ocorrência
da prematuridade. As crianças com baixo peso nascidas, tem mais probabilidade de
morbidades, logo o ciclo de desnutrição e doenças infecciosas dificulta o crescimento e
desenvolvimento no período pós-natal, outro aspecto importante que interfere no estado
nutricional das crianças é o acesso a serviços públicos. Assim as condições sócio económicos
e o contexto do domicílio continua no ciclo de desnutrição.
Desnutrição primária
Desnutrição primária é causada por dieta inadequada, sendo uma desnutrição cuja única causa
é a falta de nutrientes na alimentação.
Desnutrição secundária
A versão secundária é causada por alguma coisa externa à alimentação, como parasitas e
doenças que deixam o corpo com dificuldade de absorção dos nutrientes.
Desnutrição e obesidade
Apesar de parecer que a desnutrição e o excesso de peso são opostos, isso não é verdade. É
possível haver desnutrição e obesidade ao mesmo tempo. Nesse caso, o marasmo não é
possível, mas o kwashiorkor é. Hábitos alimentares que envolvem altas quantidades calóricas
mas sem nutrientes adequados podem levar a essa condição. Se uma pessoa bebe muito
refrigerante, come apenas frituras, massas, pães, tudo isso em grande quantidade e peso
aumenta pois a quantidade calórica ingerida é enorme.
Junto disso, a pessoa, não comendo alimentos necessários como frutas e verduras, alimentos
saudáveis e nutritivos, terá falta nutricional. Será obesa, mas desnutrida.
Alimentação é um assunto sério e deve ser observada para melhorar e manter a saúde. A
nutrição deve ser observada em qualquer faixa de peso.
2.3- Tipos de desnutrição
Segundo Souza (2009), a desnutrição pode ser dividida em tipo de nutriente que falta no
corpo. São eles:
Marasmo
Também conhecida como desnutrição seca, este tipo de desnutrição é caracterizada pela falta
de fontes de energia. Sem glicose, o corpo não funciona correctamente.
Desnutrição proteica calórica por desmame precoce e ingesta insuficiente às necessidades;
associado ao consumo desço de proteínas, carboidratos, lipídios e vitaminas. Frequente em
lactantes e meninos menores de 3 anos.
Kwashiorkor
Desnutrição protéico-calórica por desmame tardio e ablactação insuficiente às necessidades,
por deficit de proteínas e vitaminas, associado ao consumo excessivo de carboidratos.
O nome surgiu de um idioma de Gana, e significa “Doença do filho mais velho”, pois quando
outro bebê nascia, a primeira criança era desmamada e alimentada principalmente com
carboidratos. Assim, existia energia, porém faltavam nutrientes e vitaminas. Frequente em
escolar e adolescentes (Idem).

2.4- Indicadores da desnutrição


Segundo Frogillo (2001), três índices antropométricos são usados como indicadores de
desnutrição: Altura para Idade (AI), Peso para Altura (PA), Peso para Idade (PI). Um déficit
em um deste é encarado como desnutrição, mas estes sozinhos não estabelecem um processo
específico que levou a criança à desnutrição. Há também outros três fatores indicados de
desnutrição: Déficit Estaturas, Ponderal e Hipotrofia, ou (Falta de Peso, Insuficiência
nutricional).
A desnutrição com maiores índices no Brasil estão concentradas na região nordeste,
mas pode-se notar a incidência em todos os países, principalmente com maiores resultados na
África, Ásia e América Latina. (OMS, 2000).

2.5- Principais alterações no organismo


A desnutrição altera a composição corporal e o funcionamento normal do organismo. Quanto
mais grave for o problema, mais grave é sua repercussão orgânica.
As principais alterações são:
 Grande perda muscular e depósitos de gorduras.

 Emagrecimento: peso inferior a 60% do peso dito normal para as crianças.

 Desaceleração, interrupção ou até mesmo involução do crescimento.

 Alterações psíquicas e psicológicas: a pessoa fica retraída, apática, estática, triste.

 Alteração de cabelo e pele: o cabelo perde sua coloração e a pele descama e fica
envelhecida.

 Alterações sanguíneas, provocando, dentre elas, a anemia.

 Alterações ósseas provocando má formação.

 Alterações no sistema nervoso: estímulos do sistema nervoso prejudicado, neurônios


diminuídos, depressão, apatia.

Alterações nos demais órgãos e sistemas respiratórios, Imunológico, renal, cardíaco, hepático,
intestinal, entre outros (Op cit).

2.6- Distribuição de baixo peso


O baixo peso dos recém nascidos pode estar relacionado a prematuridade, sendo um fator de
probabilidade em que a criança possa sobreviver ou ter seu crescimento normal uma vez que é
maior fator da mortalidade e morbidade (SILVA, 2000).
A criança com baixo peso pode ser associada ao retardo intra-uterino, que é um fator que está
diretamente ligado a condição socioeconômica. Podendo ser associado quanto maior o índice
de crianças nascidas com baixo peso mais grave é o problema de nutrição.
Entende-se que cada recém-nascido com peso inferior a 2500g. é considerado baixo peso,
independe da idade gestacional. Porém pode sim ser classificado com a sua idade gestacional.
O baixo peso pode ser classificado em PIG (Pequeno para Idade Gestacional), AIG (Adequado
para Idade Gestacional) e GIG (Grande para Idade Gestacional). Esse recém-nascido pode ser
caracterizado quanto sua maturidade ao nascer: idade gestacional abaixo de 37 semanas
chama-se pré-termo; quando tiver idade gestacional entre 37 a 42 semanas chama-se de termo
e acima de 42 semanas chama-se pós termo.
Na prática clínico, o termo PIG também pode ser utilizado para crianças que tiveram
desnutrição intra-uterina. Alguns autores, diferem dessa opinião, não acreditando na
possibilidade de ser desnutrição intra-uterina, podendo ser apenas uma variação biológica. Já a
desnutrição sendo como um processo fisiopatológico.
A necessidade energética do recém-nascido (RN) varia muito na primeira semana de vida para
os de termo e AIG (adequado para idade gestacional) é necessário 120 Kcal/kg/dia e a
necessidade hídrica de 150 ml/kg/dia. Já no recém-nascido (RN) para o PIG, (pequeno para
idade gestacional) é necessário cerca de 180 kcal/kg/dia para que seu crescimento seja de
forma adequado (BRENELLI, 1992).
Marasmo-Kwashiorkor
Chamada também de desnutrição mista, este tipo de desnutrição é uma versão em que tanto
proteínas e vitaminas quanto fontes de energia como carboidratos e lipídios estão em falta no
organismo, deixando-o completamente sem nutrientes.
É muito comum em situações de fome extrema, já que nenhum nutriente pode ser recebido
pelo corpo se não há comida (Op cit).

2.7- Causas da desnutrição


Souza (2009), aponta que, existem diversas situações que podem causar a desnutrição:
Dieta sem nutrientes
Não são apenas pessoas que comem pouco que podem ficar desnutridas. Uma alimentação
completamente voltada para carboidratos como pães, massas, refrigerantes, salgadinhos, pode
deixar uma pessoa gorda e desnutrida ao mesmo tempo.
A kwashiorkor afecta essas pessoas, que mesmo com grandes reservas energéticas, ficam sem
proteínas e vitaminas.
Distúrbios alimentares: Anorexia nervosa, bulimia nervosa e ortorexia são alguns dos
distúrbios alimentares que podem causar desnutrição. Elas levam a pessoa a reduzir sua
alimentação e às vezes até parar com ela por completo, causando falta grave de nutrientes.
Parasitas
Vermes como a Taenia solium, a solitária, podem causar anemia e desnutrição. Outro verme
que tem essa capacidade é a Ascaris lumbricoides, conhecida como lombriga.
Gastroenterite: é uma inflamação e infecção do trato gastrointestinal. A doença pode
dificultar absorção de nutrientes e causar desnutrição secundária, mesmo que haja alimentação
por parte do paciente. É necessário que haja tratamento para que os problemas nutricionais
sejam resolvidos.
Alergias: Alergias a certos alimentos podem causar problemas gastrointestinais e impedir a
absorção de nutrientes.
Diarreia: A diarreia faz com que o corpo não possa absorver nutrientes. Se sua causa não for
tratada, ela pode levar o paciente a perder nutrientes demais e entrar em desnutrição.
Câncer: Diversos tipos de câncer, especialmente no estágio terminal, causam um tipo severo
de desnutrição chamado de caquexia. O metabolismo do corpo é modificado pelo tumor e os
músculos e reservas de gordura são consumidas rapidamente (Op cit).

2.8- Factores de risco


Ainda segundo Souza (2009), alguns fatores podem facilitar o desenvolvimento da desnutrição
e pessoas que se encaixam nele devem se cuidar. São eles:
Dificuldades socioeconómicas
Países com grandes diferenças socioeconómicas ou extremamente pobres têm grandes
populações desnutridas.
Ao todo, 750 mil crianças menores de 5 anos do país estão subnutridas de acordo com
comunicado do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
Diversos outros países sofrem com o problema e, mesmo em países como o Angola,
principalmente nas províncias do sul e leste de Angola, a fome é um problema persistente e
que pode matar milhares de crianças por desnutrição.
Má alimentação: Uma dieta desequilibrada pode causar desnutrição de qualquer um dos
tipos. Mesmo com acesso à comida, os hábitos alimentares abrem espaço para dietas pobres
tanto em quantidade quanto em qualidade nutricional.
Doenças crónicas: Pacientes de HIV, câncer e doenças auto-imunes estão no grupo de risco
da desnutrição.
As doenças podem causar a desnutrição por si só, como é o caso do HIV e do câncer com a
caquexia e da doença de Chron, que não permite a absorção eficiente de nutrientes pelo
intestino. Assim como a diabetes, que dificulta essa absorção de nutrientes (Idem).

2.9- Sintomas
Segundo Brenelli (1992) delineia os diversos sintomas de desnutrição os seguintes:
 Fraqueza: Quando existe a desnutrição, o corpo não tem energia o bastante para
realizar tarefas e fica fraco.
 Irritabilidade: Fome e falta de nutrientes tem a capacidade de deixar a pessoa irritada.
 Falta de concentração: Devido a falta de glicose no cérebro, pode haver dificuldades
de concentração em pacientes com desnutrição.
 Desmaios: Sem energia o bastante para manter o cérebro completamente funcional o
tempo todo, pode haver desmaios.
 Emagrecimento acelerado: Quando não há alimento, o corpo passa a usar suas
reservas de energia. Elas são a camada de gordura que fica abaixo da pele, lipídios em
reservas nos músculos e no fígado e, por fim, os próprios músculos. Esse processo
causa emagrecimento acelerado.
 Pele grossa: Com a desnutrição, a pele fica mais grossa após a perda da camada de
gordura subcutânea.
 Perda de massa muscular: Os músculos são consumidos por energia. Isso afeta todos
os músculos do corpo, que ficam mais fracos. O coração perde massa muscular e pode
não ser capaz de enviar o sangue de maneira apropriada para todo o corpo da pessoa
desnutrida.
 Cicatrização lenta: Devido a falta de nutrientes, o processo de cicatrização fica
desacelerado.
 Recuperação de infecções lenta: A produção glóbulos brancos fica reduzida pela falta
de nutrientes e o sistema imunológico se torna mais fraco. A recuperação de infecções
fica prejudicada e lenta.
 Diarreia persistente: Alguns pacientes podem sofrer de diarreia persistente ou de
constipação.
 Letargia: Letargia, nesse caso, é o estado de suspensão da sensibilidade e de
movimentos do corpo. Os sinais vitais ficam extremamente reduzidos e a pessoa pode
parecer morta.
 O paciente pode estar completamente lúcido durante o estado letárgico, mas não
consegue reagir. A depleção quase total de nutrientes leva a esse estado que, por deixar
a respiração e o pulso quase imperceptíveis, pode ser confundido com o óbito.
 Inchaços: Inchaços podem surgir nas pernas e outras partes do corpo devido a falta de
proteína no sangue.
 Anemia: é um sintoma da falta de ferro no organismo e surge em pacientes de
desnutrição (Op cit).

Ainda segundo Souza (2009) afirma que, crianças podem apresentar alguns sintomas extras
como:
 Crescimento abaixo do esperado para a idade: A falta de nutrientes para crianças
dificulta seu crescimento e ela pode não se desenvolver adequadamente. Uma criança
magra demais e baixinha demais pode sofrer de desnutrição.
 Mudanças de comportamento: Assim como em adultos, o comportamento de
crianças é afetado pela fome e pela falta nutritiva. Ela pode ficar apática ou irritada.
 Mudanças na cor da pele, cabelo e olhos: Os nutrientes em falta podem causar
mudanças físicas na criança. Seus olhos podem ficar acinzentados, assim como os
cabelos, que podem ganhar um tom de cinza, avermelhado ou loiro.

2.10- Diagnóstico
Segundo Brenelli (1992), o diagnóstico da doença é feito através de alguns métodos pelo
médico clínico geral, nutrólogo ou nutricionista. Os métodos são:
IMC: É feita a medição do IMC (índice de massa corporal), que indica a quantidade de
gordura corporal da pessoa. A conta é simples: peso em quilogramas dividido pela altura em
centímetros ao quadrado. O resultado é o IMC do paciente.
O IMC é considerado saudável caso se encontre entre 18,5 e 25. Quando o IMC está entre 17 e
18,5, o paciente pode ser considerado levemente subnutrido. Entre 16 e 17, ele está desnutrido
e, quando o IMC está abaixo de 16, a desnutrição é grave.
Exames de sangue
Através de exames de sangue, é possível saber quais nutrientes estão faltando no corpo da
pessoa e fazer o diagnóstico de desnutrição. Ele serve para definir o tipo de desnutrição
presente e, quando ela é grave, descobrir que nutrientes devem ser repostos no corpo do
paciente.
Crianças: Em crianças, o diagnóstico pode ser feito através da medição da altura e peso do
paciente, comparando os números com a expectativa para a idade.
Medição de braço: Também é possível utilizar, para o diagnóstico em crianças, a medida do
bíceps do paciente em repouso. Medições de menos de 110mm (11 centímetros) podem
indicar desnutrição severa. Também é usado a medida das dobras de pele, que podem se
mostrar finas por causa da falta de gordura subcutânea, que é consumida durante a desnutrição
(Op cit).

2.11- Tratamento
O tratamento para a desnutrição consiste em renutrir a pessoa e tratar a causa. As causas
podem variar de falta de alimentos e alimentação inadequada a infecções por vermes e
câncer.Cada tipo de causa da desnutrição requer seu próprio tratamento específico. Entretanto,
a renutrição costuma seguir os mesmos processos em todos os casos e só vária de acordo com
a severidade da desnutrição do paciente (BRENELLI, 1992).
Ainda segundo Souza (2009), em casos de desnutrição severa, o tratamento hospitalar
pode ser obrigatório. O paciente pode ser incapaz de se alimentar pela boca ou de comer
alimentos sólidos, então três opções de alimentação podem ser usadas. São elas:
Tubo nasogástrico
O tubo nasogástrico é um tubo inserido pelo nariz do paciente e que vai até o estômago. Ele
leva os nutrientes em forma líquida para que o paciente não precise comer, mas seja nutrido de
qualquer forma.
Gastrostomia endoscópica percutânea
Neste procedimento, um tubo é colocado no estômago através de cirurgia. O tubo se conecta
com o exterior do corpo atravessando o abdômen e nutrientes são inseridos lá em forma
líquida. Este tipo de alimentação é utilizado quando o paciente não pode usar o esófago para
se nutrir.
Nutrição parenteral
Em casos extremamente graves de desnutrição, o estômago pode não ser capaz de digerir os
nutrientes, portanto uma aproximação diferente pode ser realizada.
Neste tipo de nutrição, os carboidratos, proteínas, vitaminas, minerais e todos os nutrientes são
administrados directamente na veia. Os nutrientes já estão quebrados para que a absorção seja
feita directamente pelo sangue, sem precisar passar pelo processo de digestão (BRENELLI,
1992).
Reeducação alimentar
Através da reeducação alimentar, é possível introduzir os nutrientes que faltam no corpo da
pessoa que sofre de desnutrição. Na maioria dos casos, as mudanças alimentares são feitas
devagar, dando tempo para que o corpo se acostume com a nova dieta. Casos de desnutrição
leves e moderadas são tratados dessa maneira. Um nutricionista pode ajudar. Suplementos
alimentares e de vitaminas podem ser indicados pelo médico para auxiliar na nutrição.
Em casos em que existe desnutrição moderada para severa por falta de alimentos, não se pode
disponibilizar muita comida de uma vez, ou o corpo sofrerá já que o sistema gastrointestinal
não estará preparado para isso. Os alimentos devem ser reintroduzidos devagar, em diversas
refeições pequenas por dia (Op cit).

2.12- Farmacológicos para desnutrição


Alguns medicamentos podem ser utilizados por pessoas com desnutrição para que haja o
aumento do apetite. São eles:
Megestrol (Femigestrol);
Dronabinol.
Também podem ser usados harmónios de crescimento ou anabolizantes para haver aumento da
massa muscular.
Nandrolona (Deca-Durabolin);
Testosterona (Androgel) (BRENELLI, 1992).

2.13- Complicações
Diversas complicações podem surgir em decorrência da desnutrição não tratada. São elas:
Anemia
Entre os nutrientes que podem estar em falta no corpo humano está o ferro, que, quando não
está presente em quantidade suficiente, leva à anemia.
Alterações ósseas
A falta de nutrientes pode levar a osteoporose e outras alterações dos ossos, diminuindo sua
densidade e inclusive causando deformações.
Perda muscular
Músculos são reduzidos pela desnutrição, causando fraqueza e podendo levar a insuficiência
cardíaca, já que o coração é um músculo que também pode ser afetado.
Depressão: A falta de nutrientes pode causar depressão em pacientes de desnutrição.
Perdas neurológicas
As diferenças químicas no cérebro também podem causar problemas em todas as áreas dele,
desde no sistema nervoso central até no comportamento, deixando a pessoa agressiva. O
raciocínio também pode ser afectado, ficando lento.
Infecções
Sem nutrientes, o sistema imunológico do corpo fica enfraquecido, facilitando a penetração de
bactérias, vírus e infecções em geral.
Dificuldade para a perda de peso
Em crianças com Kwashiorkor, a versão da doença que é representada pela presença de
calorias mas falta de nutrientes, a desnutrição pode levar a dificuldades para a perda de peso.
Efeitos no crescimento
Crianças em fase de crescimento podem ter seu desenvolvimento desacelerado e até parado
por completo. Isso inclui o desenvolvimento da altura, dos músculos e inclusive o
desenvolvimento cerebral (Op cit).

2.14- Função do enfermeiro no atendimento em pacientes com desnutridas


O enfermeiro é o profissional que tanto na rede básica de saúde, quanto na rede particular deve
estar preparado para direccionar uma demanda diferente para cada tipo de cliente, tratando-os
cada um de forma diversificada conforme suas necessidades.
Para que haja a possibilidade de garantir informações contínuas, claras e objetivas e de uma
assistência de enfermagem mais humanizada exige-se do profissional ações junto as mães e
futuras mães (CÓDIGO DE ÉTICA DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM, 2007).
2.15- Cuidados de enfermagem
 Abordagem da Enfermagem / Histórico

 Exame físico

 Identificar as necessidades e prestar assistência a criança e a sua família;

 Terapia de reitratação oral (TRO);

 Promoção do leite materno;

 Avaliar o controle da desnutrição e agravos;

 Realizar atendimento emergencial e encaminhar para a unidade de referência (HCSA);

 Realizar controlo de imunização,


 Infecção respiratória aguda leve. Cuidados com gotas nasais para a obstrução nasal,
anti-inflamatórios e paracetamol para controlo das dores e da febre e nebulizações
com broncodilatadores;

 Registrar no prontuário da criança o atendimento realizado e os dados obtidos;

 Preencher formulário específico para fins de estadística e produção;

 Capacitar, supervisionar e avaliar as ações exercidas por técnicos de enfermagem e


auxiliares de enfermagem;

 Participar de reuniões, encontros, congressos, cursos e outras atividades que


proporcionem um melhor desempenho profissional (Op cit).

2.16- Prevenção da desnutrição


A prevenção da desnutrição acontece na alimentação. É necessário que haja uma alimentação
saudável com todos os nutrientes necessários para o corpo.
Acompanhe seu IMC
Procure manter seu IMC entre 18.5 e 25. Apesar de não ser um indicador de precisão extrema,
ele é uma boa estimativa para sua nutrição.
Amamentação de recém-nascidos
Nos primeiros seis meses de vida, o bebé precisa apenas de leite materno e nada mais. Isso é o
bastante para mantê-lo nutrido. Porém, é importante que a mãe se alimente adequadamente
também.
Alimentação
O Ministério da Saúde recomenda três refeições e dois lanches por dia. As refeições devem ter
todos os grupos alimentares na seguinte ordem.
Quanto mais alto na lista, maior a quantidade diária necessária: Pães, arroz, batatas
Fontes de carboidratos. Estes alimentos são fontes de energia do corpo e devem formar a
maior parte da dieta
Frutas e vegetais
Fontes de vitaminas e minerais, assim como de fibras importantes para a saúde digestiva.
Carnes, feijão, peixe, ovos – Fontes de proteína
A proteína é parte do que constrói nosso corpo e um nutriente necessário.

Dietas
Algumas dietas radicais podem trazer riscos, reduzindo demais o consumo de nutrientes,
levando a desnutrição (Op cit).
2.1- Tipo e local de estudo
Foi realizado um estudo Descritivo-Transversal na secção do CNT do Hospital Geral do Uíge.

2.2- População e amostra

A população global foi de 30 pacientes, dos quais foram extraídas uma amostra de 15
pacientes constituindo de forma aleatória simples.

2.3- Procedimentos éticos


Com vista a solicitar a permissão para a realização da recolha de dados o Instituto Técnico de
Saúde do Uíge credenciou os autores para a solicitação a Direcção do Hospital Geral do Uíge,
os seus bons préstimos e na mesma foram esclarecidas as garantias que os dados serviram
somente para o presente trabalho e não para outros fins opostos.

2.4-Critérios de inclusão e exclusão

No presente estudo foram incluídos os pacientes com desnutrição atendidos na secção do


Cento Nutricional Terapêutico, e excluídos no estudo, os pacientes ou utentes que
apresentarem outros problemas de saúde.

2.5- Variáveis em estudo


 Faixa etária;
 Género;
 Proveniencia
 Sinais e sintomas;
 Antecedentes patológicos;
 Hábitos e estilo de vida.

2.6- Procedimentos para recolha dos dados


Para a recolha de dados utilizamos uma ficha de inquérito contendo nela perguntas fechadas
de acordo com as variáveis em estudo.

2.7- Análises e discussão dos resultados

Análises de dados ou resultados de pesquisa foram informatizados e apresentados sobre a


forma de tabelas elaboradas no programa Excel e o texto foi elaborado no programa Microsoft
Word e PowerPoint.
Tabela nº1. Distribuição da amostra com relação ao género.
Género Frequência Percentagem
Masculino 6 39.9%
Feminino 9 60.1%
Total 15 100%
Fonte: HGU/2021.
Os dados na tabela demonstram que, maior parte dos pacientes com desnutrição atendidos no
Centro Nutricional Terapêutico do Hospital Geral do Uíge são do género feminino, com uma
percentagem igual a 60.1%. Um número inferior destes são do género masculino numa
proporção correspondente a 39.9% da amostra em estudo.
Tabela nº 2. Distribuição da amostra dos pacientes quanto a faixa etária.
Faixa etária Frequência Percentagem
0-6 13 86.7%
7-13 2 13.3%
14-20 0 0%
≤ 21 0 0%
Total 15 100%

Fonte: HGU/2021.
Os dados na tabela demonstram que, os pacientes que deram entrada no Centro Nutricional
Terapêutico do Hospital Geral do Uíge com desnutrição, maior parte destes estão na faixa
etária de 0-6 anos de idade, o que indica que, pacientes com idade tenra são os mais propensos
com a patologia, numa proporção correspondente a 86.7% da amostra em estudo.

Para o grupo, os resultados são insatisfatórios porque a criança que apresenta quadro
clínico da desnutrição está mais propensa de adquirir infecções, visto que seu sistema
imunológico estar deficiente.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (2008), cerca de 178 milhões de crianças no
mundo, possuem baixa estatura, resultado este de uma alimentação inapropriada, com baixo
teor de vitaminas e minerais, acarretando assim a doença.

De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a infância (UNICEF), cerca de 190
milhões de criança menores de cinco anos são desnutridas e que 50% das mortes em crianças
desta faixa etária em países subdesenvolvidos possuem factor da desnutrição ( SINGULEM,
1980).
Tabela nº3. Distribuição da amostra dos pacientes quanto a sua proveniência
Proveniência Frequência Percentagem
Bunga 1 6.7%
C.Velho 2 13.3
C. Novo 1 6.7%
Mbemba Ngango 8 53.3%
Cakiuia 2 13.3%
Catapa 1 6.7%
Outro Município 0 0
Outra Província 0 0
Total 15 100%
Fonte: HGU/2021.
Conforma os dados, maior parte dos pacientes inqueridos no CNT com desnutrição são
residentes do Município do Uíge e Mbemba Ngango, numa proporção igual a 53.3%. Um
número inferior destes são moradores do Bairro Dunga e Catapa, com 6.7% da amostra em
estudo.
Tabela nº4. Distribuição da amostra dos pacientes com relação aos sinais e sintomas.
Sinais e sintomas Frequência Percentagem
Desmaios 4 26.7%
Fraqueza 6 39.9%
Perda de peso 3 20.1%
Emagrecimento 2 13.3%
Total 15 100%
Fonte: HGU/2021

Os dados localizados na tabela fazem alusão que, os pacientes com desnutrição atendidos
Centro Nutricional Terapêutico do Hospital Geral do Uíge, os principais sinais e sintomas
apresentados pela patologia é a fraqueza, numa percentagem correspondente a 39.9% dos
pacientes inqueridos, um número inferior dos mesmos apresentaram perda de peso com
20.1%, seguida com emagrecimento, numa proporção equivalente a 13.3% dos casos.

Logo, leva-nos entender que os sinais e sintomas mais frequentes apresentados pela patologia
foram a fraqueza, desmaio e perda de peso.
Tabela nº 5. Distribuição da amostra com relação aos antecedentes patológicos.

Alguém na família teve Frequência Percentagem


hipertensão arterial
Sim 2 13.3%
Não 13 86.7%
Total 15 100%
Fonte: HGU/2021.

Conforme os dados, maior parte dos pacientes com desnutrição atendidos no Centro
Nutricional Terapêutico do Hospital Geral do Uíge não tem alguém na família com a mesma
patologia, numa proporção correspondente a 56,7% da amostra em estudo.
Tabela nº6. Distribuição dos pacientes com relação aos hábitos e estilo de vida.

Tem se alimentado três Frequência Percentagem


vezes ao dia (regularmente)
Sim 4 26.7%
Nao 11 73.3%
Total 15 100%
Fonte: HGU/2021.
Os dados na tabela acima demonstram-nos que, 73.3% dos pacientes com desnutrição
atendidos no Centro Nutricional Terapêutico do Hospital Geral Uíge não tem se alimentado
regularmente. Um número inferior destes tem uma dieta alimentar equilibrada, numa
proporção correspondente a 26.7% da amostra em estudo.
Leva-nos a entender que, maior parte dos pacientes afectados pela patologia não tem um estilo
de vida saudável, numa proporção correspondente a 73.3% da amostra em análise.
Segundo GOMES (2002) aponta que, dieta sem nutrientes é uma das diversas situações
existentes que podem causar a desnutrição.
CONCLUSAO
Após realizados os estudos sobre o perfil dos pacientes com desnutrição inqueridos no Centro
Nutricional Terapêutico do Hospital Geral do Uíge, concluímos que:
 Os pacientes que deram entrada no Centro Nutricional Terapêutico do Hospital Geral
Uíge, maior parte destes estão na faixa etária 0-6 anos de idade e maioritariamente do
género feminino
 Maiores partes dos pacientes acometidos são provenientes do Bairro Mbemba Ngango,
com proporção igual a 53.3%.
 A fraqueza, o desmaio e a perda de peso foram, os sinais e sintomas mais frequentes.
 Dos pacientes acometidos, maior parte destes não tem alguém na família afectado pela
mesma patologia.
 Maior parte dos pacientes acometidos não tem um estilo de vida saudável.
SUGESTÕES
Com base as conclusões apuradas após discussão dos resultados obtidos, somos a sugerir seguinte:
Á população em geral:
Que consumem alimentos bastantes nutritivos, uma vez que permite o fortalecimento do
sistema imulógico, estabilidade física e não só.
A direcção do instituto técnico de do Uíge:
 Que crie condições de abastecimento de material de biossegurança aos estudantes
estagiários;
 Que faça melhoria da biblioteca com manuais mais sofisticados ligados aos temas
orientados.
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA
 BARBOSA, O.A. Avaliação do estudo nutricional e frequência do consumo de
alimentos em criança de 4 a 6 anos: o caso da escola municipal São Judas Tadeu.
Dissertação de mestrado. Uberaba – MG, 2005.

 BRENELLI, M. A.; ALTERMANI, A. M.; FILHO, J. M. Causas básicas de morte


neonatal. J Pediatr. 1992; 68(9/10): 305-11.

 CÓDIGO DE ÉTICA DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM. Rio de Janeiro, jan.


2007.Disponível em: <http://www.hmjmj.com.br/wp-content/uploads/2011/01/C
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abril. 2021;

 FERREIRA, H. S. Desnutrição, Desnutrição, magnitude, significado social e


possibilidade de prevenção. Ma ceio: EDUFAL, 2000.

 GOMES, O. R. BLACK BOOK Manual de Referencia de pediatria, 2002

 Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco no ano de 2000. In:


Congresso Brasileiro de Perinatologia, 17; 2001; Florianópolis (SC). Anais. 2001.

 LEÃO, O. E.; CORRÊA, E. J.; VIANA, M. B.; MOTA, J. C. Pediatria Ambulatorial. 2ª


ed. Belo horizonte; Coopmed, 1982. Ministério da Saúde. Atenção integrada às doenças
prevalentes na infância: curso de capacitação: introdução: módulo 2ª ed. rev. Brasília, DF:
MS; 2002.

 ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Manejo da desnutrição grave: um manual


para profissional de nível superior (Médicos, Enfermeiros, Nutricionistas e outros) e
suas equipes auxiliares. Brasília, 2008.
 SILVA, K. C. G. C.; SILVA, A. S.; FERNANDES, M. L. B.; PISCOYA, M. D. B. V.;
TRINDADE, J. M. F. Padrão dos óbitos dos recém-nascidos vivos da unidade neonatal
do

 SINGULEM, D. M. Contribuição ao estudo da desnutrição energético proteíco em


crianças de 5ª e 60 meses no município de São Paulo, 1980.

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