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INTRODUÇÃO
Os dados mais recentes da Organização das Nações Unidas para Agricultura e
Alimentação (FAO) mostram o fracasso da luta contra a fome no mundo.
Segundo um relatório publicado pela FAO, existem 842 milhões de pessoas
subnutridas em todo o mundo e as perspectivas de reduzir esse número no
futuro são sombrias.16
Em sua quinta edição, o estudo "O estado da insegurança alimentar no mundo
em 2003" indica que, das pessoas mal alimentadas, 798 milhões ou 95% vivem
em países em desenvolvimento.
No início dos anos 90, o número de desnutridos diminuiu 37 milhões, um
número que aumentou novamente 8 milhões na segunda metade da década.
Tal tendência está ameaçando o objetivo estabelecido pela Organização das
Nações Unidas (ONU) de reduzir pela metade o número de pessoas
subnutridas no mundo até 2015. Segundo o documento, para atingir esse
objetivo ambicioso, será necessário alimentar adequadamente 26 milhões de
pessoas por ano, um número que representa doze vezes mais pessoas bem
alimentadas do que hoje são nutridas. Demarcando responsabilidades.
A ONU responsabiliza os políticos por adiar o processo de melhoria da dieta da
população. Para o diretor-geral da FAO, Jacques Diouf, "o problema não é
tanto a falta de comida, mas a falta de vontade política". A maioria da
população que sofre de desnutrição vive em áreas rurais de países em
desenvolvimento. No entanto, o relatório da FAO diz que há sinais positivos de
um aumento no compromisso com a luta contra a fome. (1) O programa "Fome
Zero" no Brasil e os esforços registrados na Serra Leoa e na China foram
elogiados.16
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1.1 OBJECTIVOS
Geral:
Especificos:
2
2. DESENVOLVIMENTO
Etiologias
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2.1 Tipos de desnutrição
4
Marasmo
Uma criança é considerada com marasmo quando o peso é reduzido para 60%
do normal para o sexo, idade e altura. Uma criança com marasmo sofre retardo
no crescimento e perda muscular, sendo a última resultante do catabolismo e
deplecao do compartimento somático proteico. Isso aparenta ser uma reaccao
de adaptacao que fornece ao corpo aminoácidos como fonte cde energia. O
compartimento visceral que é presumivelmente mais precioso e critico para
sobrevivência é apenas marginalmente esvaziado, logo os níveis sericos de
albumina são ou normais ou discretamente diminuídos. Além das proteínas
musculares a gordura subcutânea também é mobilizada e utilizada como
energia. A producao de leptina é baixa o que pode estimular o eixo
hipotalamico-hipofisario- suprarrenal a produzir altos níveis de cortisol que
contribuem para lipolise. Com tais perdas de gordura muscular e subcutânea,
as extremidades são emaciadas, em comparacao a cabeça aparenta ser
grande demais para o corpo. Anemia e manifestacoes de múltiplas deficiências
vitamínicas estão presentes, e há evidencia de deficiência imune,
especialmente da imunidade mediada por células T. Logo, infeccoes
concomitantes geralmente estão presentes, o que impõe demandas
nutricionais adicionais. Infelizmente imagens de crianças mortas ou quase
mortas tornaram-se quase banais na televisão em reportagens de jornal sobre
a fome e desastre em diversas áreas do mundo.5
Kwashiorkor
5
perda geral da cor ou partes alternando entre pálidas e escura. Outras
características queb diferenciam kwashiorkor do marasmo inclui esteatose
hepática e o desenvolvimento da apatia, indiferença e perda de apetite. As
deficiências vitamínicas são prováveis, assim como defeitos na imunidade e
infeccoes secundárias. Conforme já foi estabelecido, marasmo e kwashiorkor
são as duas extremidades de um expectro, e existe uma sobreposicao
considerável entre essas duas condições. 5
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Uma criança também se alimenta para crescer, então suas necessidades são
maiores, mas elas também correm um risco maior porque dependem dos
adultos para obter sua comida, os órgãos de crescimento mais rápido também
são afetados quando sofrem de desnutrição, sendo irreversivelmente afetado.
Um desses órgãos é o cérebro que tem uma taxa de crescimento máxima até
dois anos e meio de vida, mesmo quando termina de crescer aos seis anos de
idade.
Portanto, a desnutrição nos primeiros anos de vida altera a inteligência ou o
quociente intelectual; portanto, a criança tem dificuldade em se concentrar e
aprender. Se se acrescentar que os desnutridos tendem a ter anemia, aparece
a importância de alimentos adequados para a prevenção da desnutrição;
portanto, atenção especial deve ser dada nos casos de desnutrição infantil e,
portanto, prestar os cuidados necessários na prevenção e recuperação do
estado. Nutricional de cada caso individualmente, mas a maioria dos servidores
de saúde ignora as informações essenciais sobre desnutrição e cuidados de
que uma criança desnutrida precisa.
A nutrição é uma função indispensável para que as diferentes fases do ciclo de
vida humano ocorram de maneira ideal. O crescimento dos seres humanos
depende, em grande parte, de sua dieta. Para o crescimento adequado, é
necessário incorporar os compostos e elementos químicos que permitem a
diferenciação anatômica e funcional dos tecidos orgânicos. A má alimentação é
a causa mais frequente de retardo no crescimento somático; existem inúmeras
crenças e mitos sobre a alimentação de crianças pequenas. Para viver e
crescer, o ser humano obtém seus requisitos em seu ambiente; antes do
nascimento, ele os obtém por meio de sua mãe; posteriormente, eles devem
ser ingeridos.8
A amamentação natural é um suporte fundamental ao desenvolvimento da
personalidade e traz, além de benefícios psicológicos, benefícios práticos,
econômicos, imunológicos, anti-infecciosos, fisiológicos e nutricionais para a
família e a mãe. A alimentação durante a infância é definitiva para a saúde das
crianças e também é importante para a saúde na idade adulta. Uma dieta
adequada pode gerar hábitos alimentares adequados e um estado nutricional
adequado. É comum que avós, tios, amigos e até vizinhos tenham suas teorias
sobre a alimentação de bebês, fazendo com que os pais se envolvam em um
mar de dúvidas.8
Para que uma dieta seja bem-sucedida, ela deve ter as seguintes
características: disponibilidade, aceitação do indivíduo, preço dos hábitos
alimentares e hábitos de alimentação dos consumidores
7
nutricional, seja por deficiência ou excesso de nutrientes, e dar atenção
sanitário oportuno.4
b) História clínica
Interrogatório: É útil determinar processos patológicos que influenciam
negativamente o estado nutricional, histórico perinatal, alergias, taxa de
crescimento da criança, entre outros. Análise do consumo alimentar e
atividade física.9
Índices antropométricos
8
Porcentagem de adaptação:
c) "Um determinante que pode ser modificado por alguma intervenção,
reduzindo a probabilidade de ocorrência de uma doença ou outro dano
9
específico à saúde; para evitar confusão, essa conotação deve ser referida
como um fator de risco modificável".
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do déficit nutricional em crianças, uma vez que cada crise dessas doenças
afeta seu crescimento e desenvolvimento.
A pobreza
3. Diagnostico
Antropometricas;
Clinicas;
Bioquimicas;
Desenvolvimento;
Dietetica;
Funcional.
Avaliacao antropométrica
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A medicao da circunferência torácica é também muito útil, em particular ao
relaciona- la com a da cabeça. Em um menino menor de 12 meses de idade
a presença de uma CC maior que a torácica é índice de desnutricao.
Bioquimica
Desevolvimento
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Avaliacao dietética
Avaliacao funcional
4. Tratamento
Fase de estabilização
Fase de recuperacao
Fase de seguimento
Fase 1
Nos pacientes internados a formula utizalizada durante esta fase é F75. Este
promove reparacao das funcoes fisiológicas e metabólicas e contribui para
estabecer o equilíbrio electrolítico. O ganho rápido de peso nesta fase pode ser
perigoso. E é por issa razão que o F75 foi formulado oara que os pacientes não
ganhem peso peso mas sim melhorem sua sintometologia.
Fase de transição/vigilância
Fase de recuperação
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A alimentacao inicial deve ter as seguintes características: oferecer alimentos
frequentes cada 2-3 horas, incluindo de noite.
Cálculo de requerimentos:
Energia: 100cal/kg/dia
Proteinas: de 1 a 1.5g/kg/dia
Fase de transicao
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5. CONCLUSÕES
Podemos concluir que a desnutrição é um estado patológico causado pela falta
de ingestão ou abosrcao dos nutrientes. A falta de acesso a alimentos com alto
valor nutritivo é uma causa comum de desnutricao. Habitos alimentares pobres,
tais como amamentacao inadequada, ingestão de alimentos pouco nutritivos e
a falta de instrucao sobre o valor nutricional dos alimentos contribuem para
desnutricao.
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6. RECOMENDAÇÕES
16
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
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14. ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE. Classificação
estatística internacional de doenças e problemas relacionados à saúde:
CID-10. São Paulo: Universidade de São Paulo, v. 1, 1993.
15. Manejo da desnutrição grave: um manual para profissionais de saúde de
nível superior (médicos, enfermeiros, nutricionistas e outros) e suas
equipes de auxiliares. Brasília, 2000. 61 p. Disponível em: <
http://www.opas.org.br/cedoc/hpp/ml04/0003.pdf >
16. Distribuição dos 12,2 milhões de mortes de crianças com menos de 5
anos de idade em todos os países em desenvolvimento, [S.l.], 1993.
Folder.
17. PELLETIER, D. L. et al. The effects of malnutrition and child mortality in
developing countries. Bull World Health Org, [S.l.: s.n.], n. 73, p. 443-
448, 1995.
18. SCHOFIELD C; ASHWORTH A. Why have mortalite rates for severe
malnutrition remain so high? World Health Organization, [S.l.: s.n.], n. 74,
p. 223-229, 1996.
19. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Management of the child with a
serious infection or severe malnutrition: guidelines for care at the first-
referral level in developing countries. [S. l.]: OMS, Unicef. 2000. 162 p,
2000.
20. ANGOLA, 2004. Relatório do Fórum Nacional sobre Cuidados e
Desenvolvimento da primeira Infância, Luanda Julho de 2004
21. BRASIL, 2004. Relatório final da II Conferência Nacional de Segurança
Alimentar e nutricional.17 a 20 de Março de 2004.
22. BRASIL, 2003. Política Nacional de Alimentação e Nutrição. Ministério
da Saúde, Brasília –DF UN, 1999. O pacto Internacional dos Direitos
Econômicos, Sociais e Culturais, Observação Geral 12, o direito
Humano à uma alimentação adequada (Art. 11), (20º Período de
Sessões, 1999) U.N. Doc. E/C.12/1999/5
23. ANGOLA, 2004. Plano Estrategico Nacional de Reducção de
mortalidade materna e infantíl
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