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INTRODUÇÃO

A desnutrição infantil (DI) é considerada uma doença de origem


casual, de alta letalidade, capaz de promover diversas alterações
fisiológicas na tentativa de adaptar o organismo à escassez de
nutrientes, além de ser uma afecção que tem suas raízes na pobreza e
em fatores determinantes que ameaçam a infância e expõem milhões
de crianças a doenças que poderiam ter seus percursos modificados,
evitadas ou até curadas (JESUS, et al., 2014).
Não ter acesso à alimentação necessária para os aspectos biológicos,
culturais e sociais dos indivíduos de acordo com cada fase da vida do
indivíduo é uma violação aos direitos humano que deveriam garantir
alimentação saudável e estado nutricional adequado (APOLINARIO,
et al., 2011).
Na criança, o termo desnutrição é sinônimo de falha no crescimento.
As crianças desnutridas são mais baixas e/ou mais emagrecidas do que
crianças sem desnutrição na mesma faixa etária (SILVA,
DORNELAS, 2014).
A falta de conhecimento dos pais, principalmente da mãe, relacionado
à desnutrição e à baixa escolaridade, pode interferir na dieta da criança
e na percepção de que o filho apresenta desnutrição e por isto
necessita procurar serviços de saúde (APOLINARIO, et al., 2011).
A alimentação inadequada pode levar a deficiência de calorias e
proteínas na criança, manifestada pelos déficits nutricionais, como
baixo peso e consequentemente desnutrição (SOARES, et al., 2013).
A desnutrição grave pode deixar duas sequelas importantes: uma
relacionada a estatura e a outra ao desenvolvimento mental. A estatura
pode ser desenvolver caso a criança não apresente infecções
recorrentes e receba dietas adequadas, mas as alterações do
desenvolvimento mental podem ser graves e permanentes;
dependendo do grau de desnutrição, essas lesões são as responsáveis
pelo atraso do desenvolvimento neuropsicomotor das crianças, esse
atrasado pode ser recuperado caso a criança receba uma dieta
adequada e esteja em um ambiente sociocultural que a
1. OBJECTIVO

2. ETIOLOGIA
A desnutrição infantil acontece quando há deficiência de
nutrientes no organismo da criança, o que pode
acontecer devido à alimentação incorreta, privação de
alimentos ou alterações no trato gastrointestinal, como
doença de Crohn e colite ulcerativa, por exemplo, em que
a absorção dos nutrientes pode ser prejudicada.
3. DEFINIÇÃO
A desnutrição infantil é uma condição clínica decorrente de uma deficiência ou excesso,
relativo ou absoluto, de um ou mais nutrientes essenciais, segundo definição do Ministério da
Saúde. Ela pode ser causada por ingestão insuficiente de alimentos ou por má alimentação, ou
seja, consumir produtos não saudáveis.

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), a desnutrição é uma desordem tanto
de natureza médica como social: os problemas médicos da criança resultam, em parte, dos
problemas sociais do domicílio em que ela vive. Eles podem vir de dificuldades financeiras,
dificuldade de acesso a alimentos saudáveis, falta de atenção e cuidado por parte de pais ou
responsáveis, desconhecimento sobre alimentação saudável, entre outros cenários.

O desmame precoce, a higienização inadequada de alimentos e a incidência repetida de


infecções intestinais causadas pela falta de saneamento básico também têm grande influência
na ocorrência de desnutrição infantil.

Link para matéria: https://www.nexojornal.com.br/explicado/2022/02/02/Desnutri


%C3%A7%C3%A3o-infantil-um-problema-para-a-vida-toda

4. QUADRO CLINICO

5. DIAGNOSTICO
O diagnóstico da desnutrição infantil é feito pelo pediatra a partir da avaliação
dos sinais e sintomas apresentados pela criança. Além disso, é feito exame
físico na criança, em que é feita a avaliação da circunferência abdominal e do
perímetro cefálico, peso e altura da criança, sendo verificado como está a
curva de crescimento da criança.

Pode ser também feita uma avaliação do histórico nutricional e exames de


sangue e de urina.

É importante ter em mente que apesar da desnutrição ser normalmente


associada à magreza, é possível que crianças que estejam acima do peso para
sua idade, sejam também desnutridas, já que é uma situação causada pela
falta de vitaminas e minerais.
6. COMPLICAÇÕES

7. PREVENÇÃO

8. CUIDADOS DE ENFERMAGEM

9. TRATAMENTO

O tratamento para desnutrição infantil deve ser orientado pelo pediatra e pelo
nutricionista e tem com objetivo combater os sintomas da desnutrição, fornecer
os nutrientes necessários para o crescimento saudável da criança e promover
a sua qualidade de vida.

Assim, de acordo com o nível de desnutrição e com os nutrientes que estão em


falta, pode ser recomendada a realização de mudança nos hábitos alimentares
e inclusão progressiva de alguns alimentos. Além disso, no caso das crianças
que não conseguem ter uma alimentação mais sólida, pode ser indicado o
consumo de alimentos mais pastosos ou líquidos, bem como suplementos,
para garantir a necessidade nutricional.

Nos casos de desnutrição grave, pode ser necessário que a criança fique
internada no hospital para que a alimentação possa ser feita por meio de sonda
e sejam prevenidas complicações.

10.CONCLUSÃO

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