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SEMIOLOGIA

ABDOMINAL
PEDIÁTRICA
Prof.ª Ma. Gisele do Couto Oliveira
COMO EXAMINAR? O QUE PODE FACILITAR?

Ambiente acolhedor O QUE PODE


Mãos aquecidas DIFICULTAR?
Boa iluminação

Medo/ Choro
Paciência e delicadeza Tensão abdominal
Cócegas
Aproximação ao
exame físico
Acompanhante à vista

Posição adequada
Médico e criança
Criança relaxada Exposição adequada
Joelhos fletidos Privacidade
TOPOGRAFIA DO ABDOME

Localização Localização de
de vísceras dor/massas
TOPOGRAFIA DO ABDOME – LOCALIZAÇÃO DE VÍSCERAS

Estômago
Fígado
Pancreas
Rins
Fígado Estômago
Vesícula biliar Fígado
Rim direito Rim esquerdo
Fígado Baço
Intestino delgado Intestino delgado
Colón ascendente Colón descendente
Rim direito Rim esquerdo
Intestino delgado
Intestino delgado
Apêndice
Cólon descendente
Ceco
Sigmóide
Colón ascendente
Estômago/Pâncreas
Intestino delgado
Intestino delgado
Sigmóide
Colón transverso
Bexiga
Coto umbilical
ROTEIRO PARA EXAME

PALPAÇÃO
PROFUNDA
PERCUSSÃO
PALPAÇÃO
SUPERFICIAL
AUSCULTA
INSPEÇÃO
INSPEÇÃO

MORFOLOGIA
PELE E ANEXOS
ABAULAMENTOS, RETRAÇÕES, CICATRIZES
TURGÊNCIA VENOSA
COTO UMBILICAL

RESPIRAÇÃO
PULSAÇÕES
MOVIMENTOS ABDOMINAIS
HÉRNIAS
Posição
ortostática
MORFOLOGIA e dorsal

Globoso Escavado Plano

Assimétrico Batráquio Pendular


Crescimento uniforme, com
ABDOME GLOBOSO predomínio de aumento AP

RN

Puberdade
ABDOME GLOBOSO PATOLÓGICO
(SIMÉTRICO/ASSIMÉTRICO)
▪ Obesidade
▪ Edema de parede
▪ Ascite
▪ Peritonite
▪ Pneumoperitônio
▪ Meteorismo
▪ Massas abdominais císticas
▪ Massas abdominais sólidas
▪ Megacólon
 Excesso de ar, líquido ou fezes ▪ Visceromegalias
dentro das alças intestinais ou ▪ Fibrose cística
na cavidade abdominal ▪ Obstrução intestinal
 Hipotonia, atonia ou paralisia ▪ Fibrose cística
da musculatura da parede ▪ Íleo adinâmico
abdominal ▪ Constipação intestinal
 Massas abdominais/megalias ▪ HipoK
▪ Raquitismo
▪ Hipotireoidismo
Rebordo costais, espinhas ilíacas
ABDOME ESCAVADO e sínfise púbica evidentes

▪ Hérnia diafragmática

▪ Atresia de esôfago sem fístula

▪ Desnutrição

▪ Desidratação

▪ Magreza
Aumento localizado
ABDOME ASSIMÉTRICO
Localização e natureza dos principais tumores abdominais por idade
Idade Localização Benignos Malignos
Hidronefrose congênita, doença cística do rim,
Retroperitoneal Nefroblastoma, Bexiga neurogênica, Hematoma Neuroblastoma
adrenal
RN Duplicação intestinal, cisto de omento/mesentério,
Trato GI cisto de colédoco, Íleo meconial, Hematoma de
fígado e baço, lesões vasculares do fígado
Genital/pélvica Cisto de ovário, Teratoma sacrococcígeo
Neuroblastoma, TU
Retroperitoneal Nefroblastoma
Wilms
Duplicação intestinal, Cisto de omento/mesentério,
Lactente
Cisto de colédoco, Megacólon, Intussuscepção
(0 – 1 ano) Trato GI Hepatoblastoma
intestinal, Hepatoesplenomegalia, lesões vasculares
do fígado
Genital/pélvica Cisto de ovário, Teratoma maduro Teratoma maligno
Retroperitoneal/ Tu de Wilms,
Crianças geniturinária Rabdomiossarcoma
(2-10 anos) Bezoar, Verminose, Cisto de omento/ mesentério, Hepatoblastoma,
Trato GI
Cisto de colédoco, Abscesso de apêndice Leucemia, Linfoma
Retroperitoneal/ Tu ovário,
Hematocolpos, Hidrometrocolpos, Gravidez
Adolescente geniturinária Carcinoma adrenal
(11-16 anos) Hepatocarcinoma,
Trato GI Bezoar, Doença inflamatória intestinal
Linfoma
MOVIMENTOS DO ABDOME: RESPIRAÇÃO

• Nl até 7 anos
Abdominal • Exclusivamente abdominal

• Peritonite, Apendicite,
Imotilidade • Íleo paralítico, Paralisia diafragmática
• Distensão abdominal acentuada por ascite ou gases

• Nl no RNPT
Paradoxal • Paralisia diafragmática
MOVIMENTOS DO ABDOME: ONDAS
PERISTÁLTICAS/ PULSAÇÕES EPIGÁSTRICAS

• Normal (aorta)
Pulsações • Aneurisma de aorta
epigástricas • Hipertrofia de VD

• RNPT/magros  nl
Ondas • Obstrução
peristálticas • ED: EHP (Ondas de Kussmaul)
PAREDE ABDOMINAL
Cicatrizes cirúrgicas ou não
Estrias • Tipo Porta
Lesões elementares • Superior: andar superior (U)
• Inferior: andar inferior (U)
Defeitos do fechamento • Mista: cabeça de Medusa ()
Equimoses • Tipo cava inferior: andar inferior e laterais
Circulação colateral ()
• Tipo portocava: supra e infraumbilicais ()
CICATRIZES CIRÚRGICAS
Subcostal direita
Fígado, vias biliares
e vesícula biliar Paramediana esquerda
Baço, colón E e estômago

Transversa
Mediana Pâncreas, colón D e duodeno
Trauma

Rutherford-Morrisom
FID
Sigmóide e pelve
Apencidite
Pfannenstiel
Inguinal Cesária e histerectomia
Hérnias
Lesões pancreáticas agudas ou Hemorragia subcapsular
traumáticas, trauma de veia cava hepática
Sinal de
Cullen
Sinal de
Stabler

Sinal de
Grey-Turner

Incisão
Sinal de
cirúrgica
Bryant
▪ Localização
▪ Cicatrização
COTO/CICATRIZ ▪ Vasos umbilicais
UMBILICAL (UMBIGO) ▪ Hérnia
▪ Granuloma
▪ Hematoma
Onfalite Hematoma Hérnia supra
umbilical

Granuloma Hérnia
fisiológica

Hérnia
patológica
Valsalva
Choro
Puxar para sentar
Agenesia/atrofia/persistência da art.
umbilical comum
65% isolado
35% Malformações congênitas
CIUR/prematuridade/óbito neonatal
DEFEITOS DO FECHAMENTO
DA PAREDE ABDOMINAL

Onfalocele

Gastrosquise
AUSCULTA

Subtítulo

RHA
Borborinho
Sopros
AUSCULTA DO ABDOME
Deslocamento
de ar/água na
luz intestinal
Antes da
palpação Baixa
intensidade

4 quadrantes A cada 10-30s


5-34/min

2 - 3 minutos Diarreia, HDA,


obstrução intestinal,
Íleo paralítico, peritonite
peritonite
AUSCULTA DO ABDOME
Borbulhamento Hiperperistalse
Borborinho prolongado e
intenso  conteúdo

CoA
Estenose A. renal
Sopros Aneurisma de Ao,
Arteriais A. renal e
sistólicos
esplênica
Ca fígado

Sopros Venosos Hipertensão


contínuos (venous hum) porta

Percepção táctil do ruído


PALPAÇÃO
SUPERFICIAL

SENSIBILIDADE ABDOMINAL
TENSÃO ABDOMINAL
ANORMALIDADES
TEMPERATURA
PALPAÇÃO SUPERFICIAL

Distrair o
paciente QIE
Observar a
expressão facial
Observar
QSE
mudança na
tonalidade do
choro QSD
Se dor, iniciar pelo
lado contralateral
QID
DOR DA PAREDE ABDOMINAL OU
INTRA-ABDOMINAL?

DOR  DOR 

Hiperestesia Reflexo
cutânea viscerossensitivo Dor visceral
RIGIDEZ DE PAREDE ABDOMINAL
OU DEFESA MUSCULAR?

Desaparece a defesa voluntária

RIGIDEZ DE Reflexo visceromotor Espasmo


PAREDE do peritônio parietal involuntário
OU, DE OUTRO MODO...
PERCUSSÃO

Timpanismo
Hepatimetria
Espaço de Traube
Manobras para ascite
Indireta
PERCUSSÃO Dígito-digital
2 golpes por vez
Ouvido < 1m

Quadrantes
Fígado
Traube
Manobras p/ ascite

Intensidade e
distribuição dos gases
Massas
Ascite
PERCUSSÃO DOS QUADRANTES

Normal TIMPÂNICO
Aerofagia
Obstrução intestinal baixa
Hipertimpanismo Pneumoperitônio
Íleo paralítico

Ascite
Macicez Massas
Visceromegalias
Idade Hepatimetria (cm)
RN 5,6 -5,9
HEPATIMETRIA 1 ano 6,0
LHC/LME – de cima para baixo 2 anos 6,5
Limite superior: transição som timpânico
3 anos 7,0
p/ maciço
Limite inferior: palpação 4 anos 7,5
Distância entre LS e LI
5 anos 8,0
Tamanho normal: idade
12 anos 9,0
Adulto 12-15
Fonte: Navert Y, Berant M, 1984

MACICEZ
• Interposição de alça intestinal,
• Meteorismo,
• Hiperinsuflação pulmonar,
• Pneumoperitônio,
• Pneumotórax
SINAL DE JOBERT Pneumoperitônio

Desaparecimento de macicez e aparecimento de


hipertimpanismo na região hepática

T6-T12

* Sinal de Chilaidite
ESPAÇO DE TRAUBE
 timpânico ou “livre”
 maciço ou “ocupado”
•Esplenomegalia
•Aumento do lobo E hepático
6º EICE •Derrame pleural E
(diafragma) •Cardiomegalia
•Tu ou cisto pancreático
LHC LAA
(LE fígado) BA baço

Rebordo costal esquerdo


MÉTODO DE CASTELL
Ponto de Castell - espaço intercostal mais
baixo na LAA esquerda
Pequenas esplenomegalias

Usando o Método de Castell: o examinador


percute o ponto de Castell tanto na
expiração quanto na inspiração total.
Manobra positiva: a percussão é maciça ou
torna-se maciça com inspiração total

Usando o espaço de Traube, o examinador


percute o espaço em um ou mais níveis, da
margem medial para a lateral, enquanto o
paciente respira normalmente.
Manobra positiva: a percussão é maciça.
BAÇO: CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
Baço infeccioso agudo (malária, endocardite)
Volume aumentado (até 3-4 cm), mole, borda cortante e
extremamente doloroso
Baço “crônico” (esquistossomose, linfomas, malária)
Volume aumentado, duro, borda romba e indolor
Baço “crônico” (LMC, mielofibrose, leishmaniose)
Volume muito aumentado (até FID), borda romba, duro, indolor

Superfície: lisa hipertensivo, inflamatório


irregular linfomas
MANOBRAS PARA AVALIAÇÃO DE ASCITE

Timpanismo central Timpanismo superior


Macicez nos flancos Macicez inferior
SINAL DE GIORDANO

▪ Digitodigital em lactentes
▪ Punho-percussão lombar
com a borda ulnar da
mão em crianças maiores
▪ Punho percussão positiva
= Giordano positivo
▪ Inflamação renal
▪ Pielonefrite
▪ Cólica renal
PALPAÇÃO
PROFUNDA

PALPAÇÃO E
CARACTERIZAÇÃO DAS
VÍSCERAS E MASSAS
PALPAÇÃO PROFUNDA
ESTRUTURAS NÃO
ESTRUTURAS PALPÁVEIS
PALPÁVEIS
▪ Fígado ▪ Intestino delgado
▪ Baço ▪ Pâncreas
▪ Sigmóide
▪ Ceco ▪ Vesícula biliar
▪ Cólon ascendente, parte ▪ Apêndice
do cólon transverso e do
descendente ▪ Vias biliares
▪ Aorta ▪ Bexiga vazia
▪ Rim
▪ Bexiga cheia
PALPAÇÃO PROFUNDA: TÉCNICA

▪ Mãos sobrepostas
▪ Superfícies palmares dos
dedos
▪ Pressão na mão superior
▪ Sensação na mão inferior

▪ Localização
▪ Tamanho
▪ Forma
Caracterizar ▪ Consistência
▪ Sensibilidade
▪ Mobilidade
▪ Pulsações
FÍGADO
▪ Relativamente maior que o ▪ Rebaixamento sem
hepatomegalia
adulto ▪ ↑ pressão intratorácica
▪ Fígado normal: ▪ Derrame pleural D
▪ Borda fina ▪ Pneumoperitônio D
▪ Enfisema
▪ Superfície lisa
▪ Asma
▪ Consistência elástica
▪ Elevação do fígado
▪ Indolor
▪ Tu abdominal
▪ Normalmente palpável 1-2 cm ▪ Ascite
do RCD ▪ Paralisia diafragmática
▪ RN – até 3 cm do RCD ▪ ↑ súbito = ICC
▪ Lactente – 2-3 cm
▪ ↓ súbita = Hepatite
▪ Pontos de referência fulminante
▪ Lobo D = LHC ▪ Pulsações: impulso da Ao, IT, ET
▪ Lobo E = Apêndice xifóide ou pericardite constritiva
HEPATOMEGALIA NA INFÂNCIA

Causas de Hepatomegalia
Congestão venosa ICC, periardite constritiva
Obstrução ao fluxo de
Sindrome de Budd-Chiari
saída do fígado
Inflamatória Infecciosas e não infeciosas
Esteatose, hemocromatose, doença de Gaucher,
Doenças de depósito
doença de Niemann-Pick
Ação de substâncias
Hepatite aguda por álcool ou drogas
tóxicas
Neoplasias Benignas ou malignas, primárias ou metastáticas
Cirrose hepática, fibrose hepática congênita,
Miscelânia
histiocitose de células de Langhans
PALPAÇÃO DO FÍGADO:
MÉTODO DE LEMOS-TORRES
Mão E do examinador no
ângulo lombossacro
pressionando para cima

Mão D a 90° com o rebordo


costal, pressionando a parede
para baixo na inspiração

Borda inferior do fígado vai de


encontro com a não do
examinador
PALPAÇÃO DO FÍGADO: MÉTODO DE MATHIEU

Dedos em
garra

Anotar:
•Distância do RCD
Pouco usada •Consistência (macia ou endurecida)
•Borda (fina ou romba)
em pediatria •Superfície (lisa ou nodular)
•Sensibilidade (doloroso ou indolor)
BAÇO
▪ Normalmente não palpável Mão E do examinador no
▪ Palpável quando aumentado 2x hemitórax E posterior
pressionando para cima
▪ RN – 1-2 cm do RCE
(eritropoiese)
▪ 1° ano – ponta Mão D no QSE pressionando a
▪ Baço normal: mole, indolor parede para baixo
▪ Classificação de Boyd: pouco
usada em Pediatria
▪ Boyd I = RCE
▪ Boyd II = abaixo do RCE
▪ Boyd III = cicatriz umbilical
▪ Boyd IV = abaixo do umbigo
PALPAÇÃO DO BAÇO: SCHUSTER

Decúbito lateral D

Coxas e pernas ligeiramente


flexionadas

Mão E sob a nuca

Mão E pressiona para frente


a região inferior do HTE

Mão D palpa o baço


PRINCIPAIS CAUSAS DE HEPATOESPLENOMEGALIA NA CRIANÇA
0 – 3 MESES 3 Meses – 2 anos 2 a 6 anos > 6 anos
Infecciosas Mononucleose,
Mononucleose,
toxoplasmose,
toxoplasmose,
Esquistossomose,
TORCHS, sepse, HIV, Dca TORCH, sepse, HIV, Dça de Esquistossomose,
Leishmaniose visceral,
de Chagas Chagas Leishmaniose visceral,
Salmonelose
Dça de Chagas, HIV,
histoplasmose, TB,
toxocaríase, TB
paracoccidiomicose
Hemato- Leucemias, Linfomas não Anemias, leucemias,
Leucêmias, tumores
Hodgkin, Neuroblastoma, linfomas,
oncológicas Iso ABO e Rh, histiocitose
anemias hemolíticas, neuroblastoma,
Hodgkin, tumores
hepáticos
histiocitose histiocitose
Metabólicas Glicogenose IV, Gaucher, Doença de Gaucher,
Galactosemia, glicogenose Niemann-Pick, Glicogenose IV, Niemann-Pick, alda-1-
IV, Mucopolissacaridoses galactosemia, deficiência mucopolissacaridoses antitripsina, Dça de
de alfa1-antitripsina wilson
Hepatopatias Atresia de VB, Hepatite Cirrose pós-hepatite, Trombose de veia
neonatal, Cisto de Hepatite, fibrose hepática trombose de veia porta, Sd. De Budd-
colédoco, fibrose hepática congênita porta, Sd. de Budd- chiari, cirrose hepática,
congênita Chiari pós-hepatite
Colgenoses ARJ ARJ, LES

Miscelânia Dça granulomatosa Dça granulomatosa


Osteopetrose
crônica crônica, fibrose cística
RIM: TÉCNICA BIMANUAL (GUYON)
▪ RN e pequenos lactentes = NL
▪ Crianças maiores e adultos = rim não palpável
▪ Se palpável:
Aumento unilateral: tumor ou hidronefrose
Aumento bilateral: hidronefrose, rins policísticos
▪ Rim D mais palpável

Consistência, Sensibilidade
Regularidade
Mão do examinador fazendo uma
pinça com o polegar e o indicador.
RIM: TÉCNICA EM PINÇA Membro inferior em ângulo de 90°
com o abdome, facilita o exame
APENDICITE: SINAL DE BLUMBERG

▪ Dor à descompressão súbita da parede abdominal


▪ Peritonite
▪ Apendicite
APENDICITE: SINAL DE MCBURNEY
▪ Dor à compressão do ponto de McBurney
▪ Ponto de união entre o terço externo e terço médio da linha
que une o umbigo à espinha ilíaca anteroposterior

Sinal de Dunphy – dor à percussão do ponto


de McBurney ou dor ao tossir
Sinal de Aaron – dor epigástrica ou precordial
ao comprimir o ponto de McBurney
APENDICITE: SINAL DE ROVSING
▪ Dor na fossa ilíaca direita resultante do deslocamento de gases
para o apêndice inflamado quando se comprime a fossa ilíaca
esquerda no sentido cólon ascendente
SINAL DO PSOAS

▪ Dor no apêndice ocasionada pela contração do psoas


quando se eleva a coxa direita
APENDICITE: SINAL DO OBTURADOR
SINAL DE MURPHY: COLECISTITE

Dor à compressão do ponto cístico durante a inspiração

Normolíneos: na linha hemiclavicular


(bordo lateral do reto abdominal D)
junto ao rebordo costal

Brevilíneos/obesos: na linha da
CIAS passando pelo umbigo
junto ao rebordo costal
MASSAS COMUMENTE PALPÁVEIS EM CRIANÇAS

ESTENOSE HIPERTRÓFICA DO
INVAGINAÇÃO INTESTINAL
PILORO
▪ Tumoração em HD identificada por ▪ Tumoração firme, cilíndrica, indolor,
palpação profunda, após episódio palpável em qualquer ponto do cólon
de vômito ou esvaziamento (QSD)
gástrico.
MASSAS COMUMENTE PALPÁVEIS EM CRIANÇAS

BOLO DE ASCARIS IMAGEM EM MIOLO DE PÃO


MASSAS COMUMENTE PALPÁVEIS EM CRIANÇAS

BEZOAR
ADOME AGUDO

Dor localizada na região


abdominal, intensa e que não
tenha diagnóstico prévio, com
duração inferior a 6-24h,
geralmente acompanhada de
vômitos e parada de eliminação
de gases e fezes
ABDOME AGUDO
Caract. Inflamatório Obstrutivo Perfurativo Hemorrágico Vascular
Dor Mod – Forte Mod Fortíssima Forte Leve - Mod
“Tábua” Macicez
Palpação “Plastrão” Distensão ndn
Pneumoperitônio móvel
↓ ou
RHA ↓ ↑ Ausente normal
ausente
Gravidez
Cirurgia
ectópica, Arritmia
Idade, prévia, Uso AINH,
trauma, cardíaca,
apêndice, chagas, EHP, enterocolite
romp. baço, trombofilia,
vesícula, intussuscepçã necrosante
Importante síndrome do ateromas,
pâncreas, o, hérnias, úlcera péptica,
tanque, aneurisma de
divertículos, volvo, bridas, perfuração
rotura aorta íntegro,
DIP, DII neop. cólon, intestinal
aneurisma IAM
bolo áscaris
aorta
▪“…Para atender aos que padecem, o
médico precisa ter habilidade técnica,
conhecimento científico e muita
compreensão do Ser Humano. O médico
que lança mão desses atributos com
coragem, humildade e sabedoria irá
prestar um serviço incomparável ao seu
semelhante…”
Cap 1 - Harrison
OBRIGADO!
BIBLIOGRAFIA
Semiologia d Criança e do
Adolescente. Maria Aparecida Martins
et al. Rio de Janeiro: MedBook, 2010,
608p.
Semiologia Pediátrica. Yvon Toledo
Rodrigues et al. Rio de Janeiro>
Guanabara Koogan, 2013,331p.

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