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REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO POLITÉCNICO PRIVADO ELSAMINA

PROVA DE APTIDÃO PROFISSIONAL (P.A.P)

IMPLEMENTAÇÃO DE UMA REDE LAN NA DIREÇÃO


PEDAGÓGICA DO ELSAMINA

Orientador
____________________

Walter Massuquina

Viana,2021/2022
INSTITUTO POLITÉCNICO PRIVADO ELSAMINA
COORDENAÇÃO DE INFORMÁTICA

PROVA DE APTIDÃO PROFISSIIONAL (P.A.P)


IMPLEMENTAÇÃO DE UMA REDE LAN NA DIREÇÃO
PEDAGÓGICA DO ELSAMINA

FOTOS NOME COMPLETO


NÚMERO

Adanísio Bravo
Alberto Chingui Manuel
Anderson Mateus
Ávila Rodrigues
Constância Cardoso
Denilson Dos Santos
Maria Adelaide

Orientador
____________________
Walter Massuquina

Viana,2021/2022
EPÍGRAFE

O que você sabe não tem


Valor: o valor esta no que você faz com que sabe
“Bruce Lee”
Implementação de uma Rede LAN na Direção Pedagógica do Elsamina

DEDICATÓRIA
Dedicamos este trabalho em primeiro lugar aos nossos pais e irmãos pelo apoio
psicológico, financeiro e material, aos nossos queridos colegas e amigos que sempre
estiveram do nosso lado nos momentos que nós mais precisamos.

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AGRADECIMENTO
Primeiramente agradecemos a Deus pela sua graça e misericórdia, a nossa família
especialmente aos nossos pais por tudo que tem feito pelo incentivo e apoio por apostarem
em nossa formação.
Nosso muito obrigado aos nossos colegas das turmas que passamos nestes quatro anos
onde aprendemos uns com os outros.
Agradecemos a todos os professores do Instituto Politécnico Privado Elsamina em
particular aos professores do curso de Técnico de Informática os que continuam e também
aqueles que já não se encontram na instituição, especialmente ao nosso orientador Walter
Massuquina

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LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Ilustração de uma rede de computador………………….……pág-7
Figura 2 – Ilustração de uma rede ponto a ponto ……………………… pág-9
Figura 3 – Ilustração de uma rede liente/servidor……………………. pág-11
Figura 4 – Ilustração de um cabo coaxial................................................. pág-14
Figura 5 – Ilustração de um cabo par trancado.………………………… pág-15
Figura 6 – Ilustração de um conector………………………………….. pág-18
Figura 7 – Ilustração de um cabo fibra optica ……..…………………. pág-18
Figura 8 – Ilustração de uma placa de rede……………….……….... pág-19
Figura 9 – Ilustração de um Hub……..……………….. ……………pág-20
Figura 10 – Ilustração de um switch……………. ……………………pág-20
Figura 11 – Ilustração de um roteador..................................................... pág-20
Figura 12 – Ilustração uma rede LAN.................................................... pág-21
Figura 13- Ilustração de uma rede MAN………………………………... pág-22
Figura14-representacao gráfica quanto classificação das redes ……….……. pág-23
Figura 15-Ilustração de uma topologia em barramento……...…………... pág-24
Figura 16-Ilustração de uma topologia em estrela.……………………... pág-25
Figura 17-Ilustração de uma topologia em anel…...……………………... pág-25
Figura 18-Ilustração de uma topologia em malha...……………………... pág-26
Figura 19-Ilustração de um topologia hibrida…...……………………... pág-26
Figura 20-Ilustração domodelo OSI e as suas camadas………………... pág-27
Figura 21- Representação da tela inicial do cisco pactek…………………. pág-37
Figura 22- Representação da topologia física de rede……………………. pág-38
Figura 23- Ilustração da planta do projecto…….. pág-39

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LISTA DE TABELA

TABELA 1.1- destaca as características de cada tipo dentro da classificação adotada.


TABELA -1.2..Equipamentos usados no cisco.
TABELA -1.3… Caracteristicas da Direção Pedagógica do Elsamina.
TABELA -1.4

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LISTA DE ABREVIATURA
LAN - Local Area Network
MAN - Metropolitan Area Network
WAN - Wide Area Network
WPAN - Wireless Personal Area Network
WLAN - Wireless Local Area Network
WMAN - Wireless Metropolitan Area Network
WWAN - Wireless Wide Area Network
UTP - Unshielded Twisted Pair
AP- Access Point
SNMP - Simple NetWork Management Protocol
TCP - Transmission Control Protocol
UDP - User Datagram Protocol
FTP- File Transfer Protocol
HTTP- Hyper Text Transfer Protocol
DHCP - Dynamic Host Configuration Protocol
SFTP - Simples File Transfer Protocol
IMAP - Internet Message Access Protocol
SSH - Secure Shell
POP3 - Post Office Protocol 3
IP- Internet Protocol
TIC – Tecnologia de informação e comunicação
CCNA-
IR – Infra Rede
VPNS – Virtual Private Network
DNS – Domain Name System
ASCII – American Standard Could For Information Interchange

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ÍNDICE
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 1
PROBLEMÁTICA ............................................................................................................................. 2
Hipóteses ................................................................................................................................... 2
OBJETIVOS ..................................................................................................................................... 3
JUSTIFICATIVA ............................................................................................................................... 4
METODOLOGIA.............................................................................................................................. 5
1 Capítulo I- Fundamentos de Redes de computadores .......................................................... 6
1.1 Redes de Computadores ............................................................................................... 7
1.2 Tipos de redes ............................................................................................................... 8
1.2.1 Ponto-a-Ponto ....................................................................................................... 8
1.2.2 Redes Cliente/Servidor .......................................................................................... 9
1.3 Componentes de uma Rede ........................................................................................ 11
1.3.1 Cliente ................................................................................................................. 11
1.3.2 Servidor ............................................................................................................... 11
1.3.3 Usuário ................................................................................................................ 11
1.3.4 Administrador ..................................................................................................... 11
1.3.5 Mídia.................................................................................................................... 11
1.3.6 Hardware de rede ............................................................................................... 11
1.3.7 Modem ................................................................................................................ 12
1.3.8 Sistema operacional de rede ............................................................................... 12
1.4 Transmissão e interconexão de dados ........................................................................ 12
1.4.1 Simplex ................................................................................................................ 12
1.4.2 Duplex.................................................................................................................. 12
1.5 MEIOS DE TRANSMISSÃO ............................................................................................ 13
1.5.1 Cabeamento de redes ......................................................................................... 14
1.6 Equipamentos de redes............................................................................................... 19
1.7 Classificação das redes ................................................................................................ 21
1.8 Topologias ................................................................................................................... 24
1.8.1 Modelo OSI com as suas sete camadas............................................................... 27
1.9 Protocolos de redes..................................................................................................... 29
1.9.1 Tipos de protocolos ............................................................................................. 29
1.10 Redes cabeadas e não cabeadas ................................................................................. 33
1.10.1 Rede cabeada ...................................................................................................... 33

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1.10.2 Rede não cabeada ............................................................................................... 34


2 Capítulo II - IMPLEMENTAÇÃO PRÁTICA ............................................................................. 35
2.1 Cisco Packet Tracer ..................................................................................................... 36
2.1.1 REPRESENTAÇÃO DA TOPOLOGIA LÓGICA DA REDE........................................... 38
2.1.2 EQUIPAMENTOS USADO NO CISCO PACKET TRACER.......................................... 38
2.1.3 PLANTA FÍSICA ..................................................................................................... 39
2.2 conclusão..................................................................................................................... 40
2.3 RECOMENDACOES....................................................................................................... 41
2.4 Referencias Bibliográfica ............................................................................................. 42

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RESUMO
O nosso trabalho fala sobre redes de computadores que é um conjunto de computadores
locais ou remotos interligados entre si de forma total ou parcial de tal maneira de
possibilitar a comunicação de dados localmente e/ou remotamente, incluindo todos os
equipamentos eletrônicos necessários à interconexão de dispositivos, tais como
microcomputadores e impressoras.
É óbvio que não se pode falar de redes de computadores sem falar dos equipamentos de
redes e protocolos de redes. Este trabalho também conteúdos sobre classificação de redes,
onde de uma forma abrangente explica-se sobre classificação de redes quanto á expansão
geográfica e Topologia de redes. Consta também neste trabalho especificação de meios
de transmissão de dados, transmissão de dados e modelo OSI.

Palavra-chave:

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Implementação de uma Rede LAN na Direção Pedagógica do Elsamina

INTRODUÇÃO
Atualmente é praticamente impossível não se deparar com uma rede de computadores, em ambientes
relacionados à informática, principalmente porque a maioria dos usuários de computadores se
conectam a Internet - que é a rede mundial de computadores.
Mesmo em ambientes que não estão relacionados à informática, mas fazem uso de computadores, a
utilização de redes pode ser facilmente evidenciada. Observe o ambiente de um supermercado, cada
caixa registradora pode ser um computador, que, além de estar somando o total a ser pago, está
automaticamente diminuindo o do controle de estoque dos produtos que você está comprando. O
responsável pelo controle de estoque tem acesso em tempo real à lista de mercadorias que tem dentro
do supermercado, assim como o responsável pelo fluxo de finanças tem acesso ao fluxo de caixa
daquele momento, facilitando enormemente o processo de gerência e controle do supermercado.

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Implementação de uma Rede LAN na Direção Pedagógica do Elsamina

PROBLEMÁTICA
Com o desenvolvimentos das TICs surge a necessidade de troca de informações de forma mas viáveis,
Utilizando equipamentos de rede de computador para dar melhor qualidade e eficácia na troca de
informação.A direção pedagógica do elsamnina tem a necessidade de implementar uma rede LAN
para que haja uma melhor comunicação (Troca de dados entre hosts).Visto que a direção pedagógica
e composta pelo direitor geral e o sub direitor pedagógico e a secretaria.
Porque implementar uma rede LAN na direção pedagógica do Elsamina?

HIPÓTESES
H1: A implementação de uma rede LAN irá melhorar e dinamizar a comunicação entre o direitor geral
e o sub direitor pedagógico e a secretaria;

H2: Com a implementação de uma rede local a direção pedagógica terá mais facilidade na interação
com os demais sectores da instituição;

H3: Com uma a implementação de uma rede LAN a direção pedagógica vai ter toda todas as suas
informações importantes em uma base de dados;

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OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL
a) Implementar uma de rede LAN na direção pedagógica do Elsamina para melhorar a
intercoctividade na escola.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
a) Permitir a comunicação entre diferentes hosts através da rede LAN;
b) Aumentar a conectividade entre os sectores da direção pedagógica do Elsamina;
c) Dinamizar o envio e a recepção de qualquer tipo de dados entre os dispositivos na direção
pedagógica do Elsamina.

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JUSTIFICATIVA
A justificativa do trabalho deu-se na necessidade de se implementar uma Estrutura Rede De
Computador, devido os certos constrangimentos que a direção pedagógica do Elsamina tem quanto a
troca de dados entre os diferentes sectores da direção pedagógica do Elsamina.
Na actualidade, em países desenvolvidos ou em via de desenvolvimento estão notáveis com um ritmo
acelerado das actividades e abordagem relacionadas com a utilização das TICs, tendendo acompanhar
a modernidade e se preparar para ter maior qualidade dentro da instituição com a circulação de dados.

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METODOLOGIA

LOCAL DE ESTUDO:
Os nossos estudo foram realizados em Luanda no município de Viana no Instituto Politécnico Privado
Elsamina
Tipo de Pesquisa
PESQUISA APLICADA:
Usamos está pesquisa para detetar os problemas existências na comunicação da direção pedagógica
do Elsamina e para solucionar os mesmo problema identificado.

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1 CAPÍTULO I- FUNDAMENTOS DE REDES DE COMPUTADORES

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1.1 REDES DE COMPUTADORES


Uma rede de computadores é um conjunto de computadores (locais ou remotos) interligados entre si
(de forma total ou parcial) de tal maneira de possibilitar a comunicação de dados localmente e/ou
remotamente, incluindo todos os equipamentos eletrônicos necessários à interconexão de
dispositivos, tais como microcomputadores e impressoras. Esses dispositivos que se comunicam entre
si são chamados de nós, estações de trabalho, pontos ou simplesmente dispositivos de rede. Bastariam
só dois computadores, ou nós, como o número mínimo de dispositivos necessários para formarmos
uma rede. O número máximo não é predeterminado, pois, teoricamente, todos os computadores do
mundo poderiam estar interligados, de fato a Internet é um exemplo disto.

As redes de computadores surgiram da necessidade de troca de informações, onde é possível ter


acesso a um dado que está fisicamente localizado distante de você, por exemplo em sistemas
bancários. Neste tipo de sistema você tem os dados sobre sua conta armazenado em algum lugar, que
não importa onde, e sempre que você precisar consultar informações sobre sua conta basta acessar
um caixa automático.

As redes não são uma tecnologia nova. Existe desde a época dos primeiros computadores, antes dos
PC‘s existirem, entretanto a evolução da tecnologia permitiu que os computadores pudessem se
comunicar melhor a um custo menor.

Figura 1 -redes De computador ( fonte:google)


Além da vantagem de se trocar dados, há também a vantagem de compartilhamento de periféricos,
que podem significar uma redução nos custos de equipamentos. A figura abaixo representa uma forma
de compartilhamento de impressora (periférico) que pode ser usado por 3 computadores.
É importante saber que quando nos referimos a dados, não quer dizer apenas arquivos, mas qualquer
tipo de informação que se possa obter de um computador. Outra aplicação para redes de computadores
é a criação de correio eletrônico, o que facilita a comunicação interna em uma empresa, e se esta
empresa estiver conectada a Internet, pode-se usar esse tipo de correio.

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Implementação de uma Rede LAN na Direção Pedagógica do Elsamina

É importante saber que quando nos referimos a dados, não quer dizer apenas arquivos, mas qualquer
tipo de informação que se possa obter de um computador. Outra aplicação para redes de computadores
é a criação de correio eletrônico, o que facilita a comunicação interna em uma empresa, e se esta
empresa estiver conectada a Internet, pode-se usar esse tipo de correio.

Os principais motivos que levam a implantação de uma rede de computadores são:


• Possibilitar o compartilhamento de informações (programas e dados) armazenadas nos
computadores da rede;
• Permitir o compartilhamento de recursos associados às máquinas interligadas;
• Permitir a troca de informações entre os computadores interligados;
• Permitir a troca de informações entre usuários dos computadores interligados;
• Possibilitar a utilização de computadores localizados remotamente;
• Permitir o gerenciamento centralizado de recursos e dados;
• Melhorar a segurança de dados e recursos compartilhados

1.2 TIPOS DE REDES


Do ponto de vista da maneira com que os dados de uma rede são compartilhados podemos classificar
as redes em dois tipos básicos:
• Ponto-a-ponto: que é usado em redes pequenas;
• Cliente/servidor: que pode ser usado em redes pequenas ou em redes grandes.
Esse tipo de classificação não depende da estrutura física usada pela rede (forma como está montada),
mas sim da maneira com que ela está configurada em software.

1.2.1 Ponto-a-Ponto
Esse é o tipo mais simples de rede que pode ser montada, praticamente todos os Sistemas
Operacionais já vêm com suporte a rede ponto-a-ponto (com exceção do DOS).
Nesse tipo de rede, dados e periféricos podem ser compartilhados sem muita burocracia, qualquer
micro pode facilmente ler e escrever arquivos armazenados em outros micros e também usar os
periféricos instalados em outros PC‘s, mas isso só será possível se houver uma configuração correta,
que é feita em cada micro. Ou seja, não há um micro que tenha o papel de servidor da rede, todos
micros podem ser um servidor de dados ou periféricos.
• Possibilitar o compartilhamento de informações (programas e dados) armazenadas nos
computadores da rede;
• Permitir o compartilhamento de recursos associados às máquinas interligadas;
• Permitir a troca de informações entre os computadores interligados;

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• Permitir a troca de informações entre usuários dos computadores interligados;

Figura 2- exemplo de uma rede ponto a ponto (fonte:google)


Apesar de ser possível carregar programas armazenados em outros micros, é preferível que todos os
programas estejam instalados individualmente em cada micro. Outra característica dessa rede é na
impossibilidade de utilização de servidores de banco de dados, pois não há um controle de
sincronismo para acesso aos arquivos.
1.2.1.1 Vantagens e Desvantagens de uma rede ponto-a-Ponto:
• Usada em redes pequenas (normalmente até 10 micros);
• Baixo Custo;
• Fácil implementação;
• Baixa segurança;
• Sistema simples de cabeamento;
• Micros funcionam normalmente sem estarem conectados a rede;
• Micros instalados em um mesmo ambiente de trabalho;
• Não existe um administrador de rede;
• Não existe micros servidores;
• A rede terá problemas para crescer de tamanho.

1.2.2 Redes Cliente/Servidor


Este tipo de rede é usado quando se deseja conectar mais de 10 computadores ou quando se deseja
ter uma maior segurança na rede.
Nesse tipo de rede aparece uma figura denominada servidor. O servidor é um computador que oferece
recursos especializados, para os demais micros da rede, ao contrário do que acontece com a rede
ponto-a-ponto onde os computadores compartilham arquivos entre si e também podem estar fazendo
um outro processamento em conjunto.
A grande vantagem de se ter um servidor dedicado é a velocidade de resposta as solicitações do
cliente (computador do usuário ou estações de trabalho), isso acontece porque além dele ser
especializado na tarefa em questão, normalmente ele não executa outra tarefas. Em redes onde o
desempenho não é um fator importante, pode-se ter servidores não dedicados, isto é, micros
servidores que são usados também como estação de trabalho.
Outra vantagem das redes cliente/servidor é a forma centralizada de administração e configuração, o
que melhora a segurança e organização da rede.

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Para uma rede cliente/servidor podemos ter vários tipos de servidores dedicados, que vão variar
conforme a necessidade da rede, para alguns tipos desses servidores podemos encontrar equipamentos
específicos que fazem a mesma função do computador acoplado com o dispositivo, com uma
vantagem, os custos desses dispositivos são bem menores. Abaixo temos exemplos de tipos de
servidores:
1.2.2.1 Servidor de Arquivos
É um servidor responsável pelo armazenamento de arquivos de dados - como arquivos de texto,
planilhas eletrônicas, etc... É importante saber que esse servidor só é responsável por entregar os
dados ao usuário solicitante (cliente), nenhum processamento ocorre nesse servidor, o programa
responsável pelo processamento dos dados dos arquivos deve estar instalados nos computadores
clientes.
1.2.2.2 Servidor de Impressão
É um servidor responsável por processar os pedidos de impressão solicitados pelos micros da rede e
enviá-los para as impressoras disponíveis. Fica a cargo do servidor fazer o gerenciamento das
impressões.
1.2.2.3 Servidor de Aplicações
É responsável por executar aplicações do tipo cliente/servidor como, por exemplo, um banco de
dados. Ao contrário do servidor de arquivos, esse tipo de servidor faz processamento de informações.
1.2.2.4 Servidor de Correio Eletrônico
Responsável pelo processamento e pela entrega de mensagens eletrônicas. Se for um e-mail destinado
a uma pessoa fora da rede, este deverá ser passado ao servidor de comunicação.
1.2.2.5 Servidor de Comunicação
Usado para comunicação da sua rede com outras redes, como a Internet. Se você acessa a Internet
através de uma linha telefônica convencional, o servidor de comunicação pode ser um computador
com uma placa de modem.
Além desses, existem outros tipos de servidores que podem ser usados, vai depender da necessidade
da rede.
1.2.2.6 Vantagens e Desvantagens de uma Rede Ciente/Servidor
• Usada normalmente em redes com mais de 10 micros ou redes pequenas que necessitam de
alto grau de segurança;
• Custo maior que as redes ponto-a-ponto;
• Maior desempenho do que as redes ponto-a-ponto;
• Implementação necessita de especialistas;
• Alta segurança;
• Configuração e manutenção na rede é feita de forma centralizada;

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• Existência de servidores, que são micros capazes de oferecer recursos aos demais micros da
rede.

Figura 3-Exemplo de uma rede cliente servidor(fonte:google)


1.3 COMPONENTES DE UMA REDE
No ambiente de uma rede de computadores encontramos diversos elementos que compõem a rede
tanto em termos físicos, quanto em termos lógicos. É importante ter-se neste ponto uma visão geral
destes elementos que caracterizam um ambiente de rede.
1.3.1 Cliente
Um cliente em uma rede, corresponde a todo computador que busca a utilização de recursos
compartilhados ou o acesso a informações que se encontram em pontos centralizados desta rede.
1.3.2 Servidor
Um servidor em uma rede corresponde a um computador que centraliza o oferecimento de recursos
ou informações compartilhadas e que atende as requisições dos computadores clientes desta rede.
1.3.3 Usuário
Usuário em uma rede corresponde a toda pessoa que utiliza um computador cliente e que procura
acessar recursos e informações compartilhadas.
1.3.4 Administrador
O administrador de uma rede corresponde a pessoa que cuida do gerenciamento e administração dos
servidores e dos recursos compartilhados. Ele também é responsável por toda a segurança de acesso
na rede.
1.3.5 Mídia
A mídia ou meio de comunicação corresponde à forma física de conexão entre os computadores de
uma rede. Basicamente corresponde a dois tipos:
Cabeamento ou também denominada conexão com fio – Ex: fibra óptica.
Wireless ou também denominada conexão sem fio – Ex: rádio.
1.3.6 Hardware de rede
A placa de rede ou interface de rede corresponde ao dispositivo que anexado ao computador permite
que ele possa ser conectado fisicamente a alguma média de conexão.

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Pode ter a forma de uma placa de expansão interna ou externa, ou até de um cartão PCMCIA para
uso em palmtops e Notebook.
1.3.7 Modem
Se o tipo de Média corresponde a um meio de telefonia analógica ou digital, então a interface de
conexão é denominada modem, pois é responsável por um processo denominado modulação
demodulação.
1.3.8 Sistema operacional de rede
Para um computador operar em uma rede, tanto no papel cliente, como no de servidor, é necessário
que o sistema operacional instalado neste computador possa suportar as operações de comunicação
em rede. Todos os sistemas operacionais atuais suportam e reconhecem a operação em rede,
implementando em suas operações de entrada e saída, as funções de utilização como clientes e
servidores. Temos como exemplo os seguintes sistemas: Windows (9x, XP, NT, 2000 e 2003), Novell
Netware, Mac OS, Unix e Linux.

1.4 TRANSMISSÃO E INTERCONEXÃO DE DADOS


Existem dois tipos de trasminssão de dados que são: Simplex Duplex,

1.4.1 Simplex
Nesse tipo de transmissão de dados, um dispositivo é o transmissor e o outro é o receptor. A
transmissão de dados simplex é, portanto, unidirecional.

A B
1.4.2 Duplex
Duplex é um sistema de comunicação composto por dois interlocutores que podem comunicar entre
si em ambas as direcções. Diz-se, portanto, bidireccional. Nota-se, contudo, que um sistema composto
por mais de dois interlocutores, ainda que suporte bidireccionalidade entre cada um deles, não se
chama duplex.

Existem sistemas que não necessitam desta característica bidireccional, como sistemas de broadcast
(multi-difusão): uma estação emissora transmite e o(s) receptor(es) apenas escutam o sinal. Para além
da televisão tradicional, existem também várias sondas espaciais que, perdendo a capacidade de
receber quaisquer comandos ou pela forma como foram concebidas, continuam a enviar sinal através
destas antenas - um sistema duplex que se tornou simplex.

O sistema de comunicação duplex está divida em duas vertentes que são Half-Duplex e Full Duplex.

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Implementação de uma Rede LAN na Direção Pedagógica do Elsamina

1.4.2.1 Half-Duplex
Uma comunicação é dita half-duplex (também chamada semi-duplex) quando temos um dispositivo
Transmissor e outro Receptor, sendo que ambos podem transmitir e receber dados, porém não
simultaneamente, a transmissão tem sentido bidirecional. Durante uma transmissão half-duplex, em
determinado instante um dispositivo A será transmissor e o outro B será receptor, em outro instante
os papéis podem se inverter. Por exemplo, o dispositivo A poderia transmitir dados que B receberia;
em seguida, o sentido da transmissão seria invertido e B transmitiria para A a informação se os dados
foram correctamente recebidos ou se foram detectados erros de transmissão. A operação de troca de
sentido de transmissão entre os dispositivos é chamada de turn-around e o tempo necessário para os
dispositivos trocarem entre as funções de transmissor e receptor é chamado de turn-around time.

A OU B
1.4.2.2 Full-Duplex
Uma comunicação é dita Full-Duplex quando temos um dispositivo Transmissor e outro Receptor,
sendo que os dois podem transmitir dados simultaneamente em ambos os sentidos (a transmissão é

A B

bidirecional). Poderíamos entender uma linha full-duplex como funcionalmente equivalente a duas
linhas simplex, uma em cada direção. Como as transmissões podem ser simultâneas em ambos os
sentidos e não existe perda de tempo com turn-around (operação de troca de sentido de transmissão
entre os dispositivos), uma linha full-duplex pode transmitir mais informações por unidade de tempo
que uma linha half-duplex, considerando-se a mesma taxa de transmissão de dados.

1.5 MEIOS DE TRANSMISSÃO


Um meio de transmissão são sistemas de transmissão que utilizam meios para o envio das
informações, estes meios podem ser de dois tipos: meios físicos, por exemplo, cabo coaxial
e fibra óptica.

Meios não-físicos, o espaço livre. Pode-se conceituar meio de transmissão como todo suporte
que transporta as informações entre os terminais telefónicos, desde a origem (central
telefónica na origem da chamada) até o destino (central telefónica no destino da chamada) e
vice-versa.

Como funciona um sistema de transmissão


Por sinais, para que se possa realizar uma comunicação é necessário a utilização de sinais. O
sinal é um fenómeno físico ao qual se associa a informação. Por exemplo, no caso da

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Implementação de uma Rede LAN na Direção Pedagógica do Elsamina

telefonia, a fala humana transformada em corrente elétrica que transporta a voz pelo telefone
são sinais. Atualmente, os sinais mais comuns são os sinais elétricos e luminosos.

Os sinais eléctricos tipicamente usam como meios de transmissão os cabos metálicos


tradicionais, condutores de corrente elétrica. Os sinais luminosos usam como meios de
transmissão os cabos ópticos (fibras ópticas monomodo e multimodo).

Os sistemas de telecomunicações podem ser divididos em:

Sinais analógicos: são aqueles que conservam a forma dos sinais desde a fonte ao destino.

Sinais digitais: são aqueles em que a forma do sinal transmitido é diferente do sinal original.
Neste sistema, as formas dos sinais são convertidos para um sistema binário antes de serem
transmitidos.

1.5.1 Cabeamento de redes


Cabeamento é a conexão efectuada entre as redes de computadores dentre outras. O primeiro tipo de
cabeamento que surgiu foi o cabo coaxial. Há poucos anos, esse tipo de cabeamento era o mais
avançado. Com o passar do tempo, por volta dos anos 1990, o cabo coaxial foi ficando para trás com
o surgimento dos cabos de par trançado. Esse tipo de cabo veio a ser tornar muito usado devido a sua
flexibilidade e também pela necessidade de se ter um meio físico com uma taxa de transmissão mais
elevada e com maior velocidade.

1.5.1.1 Cabo Coaxial


O cabo coaxial é um tipo de cabo condutor usado para transmitir sinais. Este tipo de cabo é
constituído por um fio de cobre condutor revestido por um material isolante e rodeado duma
blindagem. Recebe o nome de coaxial pelo fato de que todos os seus elementos constituintes (núcleo
interno, isolador, escudo, exterior e cobertura) estão dispostos em camadas concêntricas de
condutores e isolantes que compartilham o mesmo eixo (axis) geométrico.

O conector utilizado nesse tipo de cabo é o BNC. Este meio permite transmissões até frequências
muito elevadas e isto para longas distâncias.

Figura 4-cabo coaxial.(fonte:google)

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1.5.1.2 Cabo de Par Trançado


O cabeamento por par trançado (Twisted pair) é um tipo de cabo que possui pares de fios entrelaçados
um ao redor do outro para cancelar as interferências entre si.

Neste caso, a qualidade da linha de transmissão que utiliza o par de fios depende, basicamente, da
qualidade dos condutores empregados, bitola dos fios (quanto maior a bitola, menor a resistência por
quilometro), técnicas usadas para a transmissão dos dados através da linha e protecção dos
componentes da linha para evitar a indução nos condutores.

A indução ocorre devido a alguma interferência eléctrica externa ocasionada por contactos,
harmónicos, osciladores, motores ou geradores eléctricos, mau conctato ou conctato acidental com
outras linhas de transmissão que não estejam isoladas correctamente ou até mesmo tempestades
eléctricas ou proximidades com linhas de alta tensão.

Figura 5-cabo par trançado(fonte: google)

Existem três tipos de cabos Par trançado:


1.5.1.2.1 Unshielded Twisted Pair - UTP ou Par Trançado sem Blindagem
É o mais usado actualmente tanto em redes domésticas quanto em grandes redes industriais devido
ao fácil manuseio, instalação, permitindo taxas de transmissão de até 100 Mbps com a utilização do
cabo CAT 5e; é o mais barato para distâncias de até 100 metros; Para distâncias maiores emprega-se
cabos de fibra óptica. A sua estrutura é de quatro pares de fios entrelaçados e revestidos por uma capa
de PVC. Pela falta de blindagem este tipo de cabo não é recomendado ser instalado próximo a
equipamentos que possam gerar campos magnéticos (fios de rede eléctrica, motores, inversores de
frequência) e também não podem ficar em ambientes com humidade.

1.5.1.2.2 Shielded Twisted Pair - STP ou Par Trançado Blindado (cabo com blindagem)
É semelhante ao UTP. A diferença é que possui uma blindagem feita com a malha metálica em cada
par. É recomendado para ambientes com interferência electromagnética acentuada. Por causa de sua
blindagem especial em cada par acaba possuindo um custo mais elevado. Caso o ambiente possua
humidade, grande interferência electromagnética, distâncias acima de 100 metros ou exposto
directamente ao sol ainda é aconselhável o uso de cabos de fibra óptica.

15
Implementação de uma Rede LAN na Direção Pedagógica do Elsamina

1.5.1.2.3 Screened Twisted Pair


ScTP também referenciado como FTP (Foil Twisted Pair), os cabos são cobertos pelo mesmo
composto do UTP categoria 5 Plenum, para este tipo de cabo, no entanto, uma película de metal é
enrolada sobre o conjunto de pares trançados, melhorando a resposta ao EMI, embora exija maiores
cuidados quanto ao enterramento para garantir eficácia frente às interferências.

O fio de Par Trançado está formado em 10 categorias:


Categoria do cabo 1 (CAT69)
Consiste em um cabo blindado com dois pares trançados compostos por fios 26 AWG. São utilizados
por equipamentos de telecomunicação e rádio. Foi usado nas primeiras redes Token Ring mas não é
aconselhável para uma rede par trançado.

Categoria do cabo 2 (CAT2)


É formado por pares de fios blindados (para voz) e pares de fios não blindados (para dados). Também
foi projetado para antigas redes token ring E ARCnet chegando a velocidade de 4 Mbps.

Categoria do cabo 3 (CAT3)


É um cabo não blindado usado para dados de até 10Mbits com a capacidade de banda de até 16 MHz.
Foi muito usado nas redes Ethernet criadas nos anos noventa (10BASET). Ele ainda pode ser usado
para VOIP, rede de telefonia e redes de comunicação 10BASET e 100BASET4.

Categoria do cabo 4 (CAT4)


É um cabo par trançado não blindado (UTP) que pode ser utilizado para transmitir dados a uma
frequência de até 20 MHz e dados a 16 Mbps1 . Foi usado em redes que podem atuar com taxa de
transmissão de até 16 Mbps como token ring. Não é mais utilizado pois foi substituído pelos cabos
CAT5 e CAT5e.

Categoria do cabo 5 (CAT5)


Usado em redes fast ethernet em frequências de até 100 MHz com uma taxa de 100 Mbps.

Categoria do cabo 5e (CAT5e)


É uma melhoria da categoria 5. Pode ser usado para frequências até 100 MHz em redes
1000BASET gigabit ethernet. Ela foi criada com a nova revisão da norma EIA/TIA-568-B.

Categoria do cabo 6 (CAT6)


Definido pela norma ANSI EIA/TIA-568-B-2.1 possui bitola 24 AWG e banda passante de até 250
MHz e pode ser usado em redes gigabit ethernet a velocidade de 1Gbps.

Categoria: CAT 6a

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Implementação de uma Rede LAN na Direção Pedagógica do Elsamina

É uma melhoria dos cabos CAT6. O a de CAT6a significa augmented (ampliado). Os cabos dessa
categoria suportam até 500 MHz e podem ter até 55 metros no caso de a rede ser de 10Gbps, caso
contrário podem ter até 100 metros. Para que os cabos CAT 6a sofressem menos interferências os
pares de fios são separados uns dos outros, o que aumentou o diâmetro total do cabo e o tornou menos
flexível. Essa categoria de cabos tem conectores específicos que ajudam a evitar interferências.

Categoria 7 (CAT7)
Está a ser criada para permitir a criação de redes de 40Gbps em cabos de 50m usando fio de cobre
(apesar de actualmente esse tipo de rede esteja sendo utilizada pela rede CAT6). Esta norma baseia-
se na Classe F.

Categoria 7a (CAT7a)
Está sendo criada para permitir a criação de redes de 100Gbps em cabos de 15m usando fio de cobre
(apesar de atualmente esse tipo de rede esteja sendo usado pela rede CAT6). :Esta norma baseia-se
na Classe Fa que ainda não é reconhecida pela TIA/EIA.

1.5.1.3 Cabo Crossover


É um cabo de rede, simples (padrão 5 de categoria), normalmente coberto por cobertura de plástico
preta ou azul e que permite a ligação de dois computadores por suas placas de rede sem que se precise
de um Hub ou Switch, ou mesmo a ligação de modems. É um cabo de par trançado, também
conhecido como “cabo cruzado”.
O cabo crossover basicamente cruza os polos dos pares e os inverte, tornando possível a transferência
de dados e o compartilhamento de informação entre um computador e uma impressora, por exemplo,
que estejam em um mesmo segmento de rede.
Por exemplo: ele pode ligar o computador A com o computador B sem que seja necessário a utilização
de um switch ou de um hub, o que acaba promovendo uma economia, tanto de dinheiro quanto de
tempo em uma operação que exige a utilização de computadores, impressoras, laptops ou outros.
1.5.1.4 Cabo direto
Um cabo direto (também designado de normal ou straight-through) faz uso dos pares 2 e 3. Para
produzir cabos straight-through (cabo que usa o mesmo esquema de pinos em ambos os lados)
podemos usar nas extremidades a norma TIA/EIA T568A ou a norma TIA/EIA T568B (usualmente
esta). Um cabo direto é usado para ligar equipamentos, como por exemplo, PC, servidor, router a um
switch, hub ou bridge.
1.5.1.5 Conector RJ45
8P8C é um conector modular usado em terminações de telecomunicação e popularmente
denominado RJ45.

Os conectores 8P8C são usados normalmente em cabo par trançado. Estes conectores são
frequentemente associados ao conector RJ45 plug and jacks. Embora amplamente utilizado no
mercado a terminologia técnica RJ45 tecnicamente estaria incorreto porque no padrão de
especificação RJ45 a interface mecânica e o esquema de instalação eléctrica são diferentes.

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Implementação de uma Rede LAN na Direção Pedagógica do Elsamina

Este conector é mais conhecido por ligar cabeamentos de Ethernet tendo cada um 8 condutores.
Aproximadamente desde de 2000 é utilizado como conector universal para os cabos que compõem
uma rede Ethernet, mas possui também outras utilizações.

Os conectores 8P8C substituiram muitos outros velhos padrões por causa do seu menor tamanho e
pela facilidade de conectar e desconectar. Os conectores antigos geralmente eram utilizados devido a
antigos requisitos de corrente e tensão elevados.

Figura 6-conectores RJ45( fonte:google)

1.5.1.6 Fibra Óptica:


Fibra óptica é um filamento flexível e transparente fabricado a partir de vidro ou plástico extraído e
que é utilizado como condutor de elevado rendimento de luz, imagens ou impulsos codificados.

Tem diâmetro de alguns micrómetros, ligeiramente superior ao de um cabelo humano. As fibras óticas
são geralmente constituídas por um núcleo transparente de vidro puro envolto por um material com
menor índice de refração. A luz é mantida no núcleo através de reflexão interna total. Isto faz com
que a fibra funcione como guia de onda, transmitindo luz entre as duas extremidades. As fibras podem
ser mono-modo ou multi-modo, dependendo se suportam um ou mais feixes de luz. As fibras multi-
modo têm geralmente diâmetro superior e são usadas para ligações de telecomunicações a curta
distância ou quando é necessário transmitir uma quantidade elevada de potência, enquanto que as
fibras mono-modo são usadas na maioria das ligações de telecomunicações superiores a um
quilómetro. As fibras ópticas são amplamente utilizadas em telecomunicações por fibra ótica. Em
comparação com os cabos convencionais de metal, permitem a transmissão de dados a distâncias
muito superiores e com maior largura de banda, uma vez que existe menor atenuação no sinal
transportado e são imunes a interferências eletromagné

Figura 7-cabo de fibra optica (fonte:google)

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Implementação de uma Rede LAN na Direção Pedagógica do Elsamina

1.6 EQUIPAMENTOS DE REDES


Existem diversos equipamentos que podem ser utilizados nas redes de computadores.

Neste capítulo, falaremos alguns destes equipamentos, que são:

Modem (Modulador/Demodulador): Converte/modula o sinal digital em sinal analógico e


transmite por fios, do outro lado, deve ter outro modem para receber o sinal analógico e
demodular, ou seja, converter em sinal digital, para que o computador possa trabalhar com os
dados. Em alguns tipos de transmissão (usando cabos coaxiais, par trançado, fibra ótica ou
wireless), já é feita enviando os próprios sinais digitais, não precisando usar os modens,
porém, quando se transmite sinais através da linha telefônica é necessário o uso dos modens.

Placa de rede: Também chamada de Network Interface Card (NIC), possui a mesma tarefa
dos modens, porém, somente com sinais digitais. Ou seja, é o hardware que permite os
computadores se comunicarem através da rede. A função da placa é controlar todo o
recebimento e envio dos dados através da rede.

Figura 8-placa de rede (fonte:google)

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Hub: Atuam como concentradores de sinais, retransmitindo os dados enviados às máquinas


ligadas a ele, ou seja, o hub tem a função de interligar os computadores de uma rede local,
recebendo dados de um computador e transmitindo à todos os computadores da rede local.

Figura 9-Hub (fonte:google)

Switch: Semelhante ao Hub – também chamado de Hub inteligente - verifica os cabeçalhos


das mensagens e a retransmite somente para a máquina correspondente, criando um canal de
comunicação exclusiva entre origem e destino.

Figura 10

Figura 10-Switch (fonte:google)

Roteador: Ao invés de ser conectado à máquinas, está conectado às redes. Além de possuir
as mesmas funções da Switch, possui a capacidade de escolher a melhor rota que um

Figura 11-Roteador (fonte:google)

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Implementação de uma Rede LAN na Direção Pedagógica do Elsamina

determinado pacote de dados deve seguir para chegar a seu destino. Podemos citar como
exemplo uma cidade grande e o roteador escolhe o caminho mais curto e menos
congestionado.

Access Point (Ponto de acesso – AP): Similar ao hub, oferece sinais de rede em formas de rádio, ou
seja, o AP é conectado a uma rede cabeada e serve de ponto de acesso a rede sem fio.

1.7 CLASSIFICAÇÃO DAS REDES


As redes de computadores são classificadas de acordo com a dimensão geográfica que ocupam e
todas elas são concebidas de forma que possam se comunicar com outras redes. Assim, as redes
podem ser classificadas em:

• LAN (Local Area Network – Rede de Área Local),


• MAN (Metropolitan Area Network – Rede de Área Metropolitana)
• WAN (Wide Area Network – Rede de Área Extensa).
Com o advento das novas tecnologias de redes wireless (sem fio), novas classificações foram
adotadas:

WPAN (Wireless Personal Area Network – Rede sem Fio de Área Pessoal)
WLAN (Wireless Local Area Network – Rede sem Fio de Área Local)
WMAN (Wireless Metropolitan Area Network – Rede sem Fio de Área Metropolitana)
WWAN (Wireless Wide Area Network – Rede sem Fio de Área Extensa).
Elas possuem características, como: distâncias médias (áreas que atingem), taxas de transferência,
taxas de erro, atrasos (delay), protocolos e equipamentos utilizados.
Vejamos cada uma delas:
LAN
Este tipo de rede alcança distância de algumas centenas de metros, abrangendo instalações em
escritórios, residências, prédios comerciais e industriais. Sua principal característica são as altas taxas

Figura 12-exemplo de uma rede LAN.(.fonte:Allan Amaral)

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de transmissão, que atualmente chegam a 10 Gbps (porém, devido ao custo, ainda prevalecem as
redes com taxas de transmissão de 100 Mbps a 1 Gpbs).
Figura mostra uma rede LAN com interligação a uma rede wireless para os portáteis (Notebook). A
rede tem dois servidores. O seu roteador (router) interliga a rede LAN propriamente dita
(representada pelo microcomputador e multifuncional – impressora, scanner e fax) com a internet e
com o ponto de acesso (que permite o acesso sem fio).
A Figura exemplifica também uma rede WLAN, já que o acesso sem fio pode ser caracterizado como
uma rede WLAN. Neste tipo de rede as taxas de metropolitana.

No caso de redes domésticas, os exemplos mais típicos são as redes ADSL, que normalmente
possuem denominações comerciais como VELOX e SPEED.

MAN
Abrange uma região com dimensões bem maiores do que a das redes LAN, normalmente um campus
de uma universidade, a instalação de uma fábrica e seus escritórios, ou até uma cidade inteira. Suas
taxas de transmissão são inferiores e apresentam taxas de erros mais elevadas quando comparadas às
redes LAN.

A oferta de redes MAN é justificada pela necessidade que as empresas têm de se comunicar com
localidades distantes. São as operadoras de telefonia que normalmente oferecem infraestrutura para

Figura 13-exemplo de uma rede MAN (fonte:Allan Amaral)

este tipo de rede, cujo exemplo pode ser a comunicação entre matriz e filiais.
Algumas cidades do interior do Brasil apresentam este tipo de ligação. Você também deve ter visto
na TV que a praia de Copacabana oferece acesso para conexão wireless à internet. Esses exemplos
tanto podem apresentar redes com ligação via cabo de fibra óptica combinada com vários pontos de
acesso wireless (que é o que ocorre também em várias redes LAN – aeroportos, por exemplo), quanto
acesso WiMAX. A Figura 1.3 apresenta um exemplo de uma rede metropolitana.
WAN
Este tipo de rede tem dimensões geográficas imensuráveis. Isto quer dizer que ela pode interligar
todos os continentes, países e regiões extensas utilizando enlaces mais extensos, como satélites ou
cabos (submarinos ou terrestres). Tem baixas taxas de transmissão e altas taxas de erros. É

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normalmente utilizada para interligar redes MAN ou WMAN. O principal exemplo desta rede é a
internet, que interliga computadores do mundo inteiro. O conceito de WWAN surgiu devido à
necessidade de interligar redes com enlaces sem fio a grandes distâncias. As redes de celulares podem
ser consideradas exemplos de WWAN.
WPAN
Um novo conceito em redes sem fio são as WPAN. Como indica o P da sigla, essas são as redes
pessoais. A tecnologia de comunicação das pessoas com os equipamentos evoluiu de modo a exigir
uma padronização e a criação de uma nova tecnologia. Essa padronização possibilita ao usuário
adquirir dispositivos de marcas diferentes, que se comunicam entre si. A tecnologia mais comum para
WPAN é o Bluetooth, muito utilizada para troca de arquivos entre dispositivos móveis, como
celulares e Notebook. Outro exemplo é o IR (InfraRed – Infravermelho), que também pode ser
considerado uma WPAN.
A Figura apresenta de forma gráfica as dimensões geográficas abrangidas pela classificação adotada.
As elipses estão uma dentro da outra, pois, normalmente, uma rede MAN abrange várias LAN, assim
como uma WAN pode abranger várias MAN. Apesar de não aparecer escrito no diagrama, estão
subentendidas as tecnologias de rede sem fio de cada classificação.

Figura 14-representacao gráfica quanto classificação das redes quanto dimensão Geografia( fonte:Allan Amaral)

Tabela 1.1: Classificação das redes ordenadas por características

Classificação Taxa de transmissão Taxa de errosDistâncias

WAN Na ordem de 622 Mbps Alta Milhares de quilômetros

MAN Na ordem de 2,5 Gbps Média Centenas de quilômetros

LAN Na ordem de 10 Gbps Baixa Centenas de metros

WPAN Na ordem de 1 Mbps Baixa Dezenas de metros

Tabela 1.1-destaca as características de cada tipo dentro da classificação adotada.


De acordo com a Tabela 1.1, as taxas de transmissão são medidas em unidades como Mbps (1 Mbps
= 1.000.000 de bits por segundo) e Gbps (1 Gbps = 1.000.000.000 de bits por segundo, ou 1.000
Mbps).

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Implementação de uma Rede LAN na Direção Pedagógica do Elsamina

Não existe um número preciso que quantifique a taxa de transmissão de uma rede nem suas
dimensões, principalmente as MANs e WANs. São apenas valores aproximados. Além disso, a todo
instante surge uma tecnologia nova tomando o lugar de outra obsoleta, melhorando as taxas e
aumentando as distâncias.

1.8 TOPOLOGIAS
A topologia pode ser analisada sob dois aspetos:
Topologia física
Nada mais, nada menos do que a forma física com os cabos e dispositivos são conectados. É dessa
topologia que falaremos, explicando todas as estratégias de organização cabeamento e disposição das
máquinas. Topologias físicas de rede (a forma como os micros são interligados).
Topologia lógica
Já a logica examina e organiza a forma como a rede desempenha o seu trabalho. Isso quer dizer que
os ajustes dependem de uma interface, como software, recursos de nuvens, roteadores, e por aí
adiante. O objetivo dessa topologia é encontrar a melhor forma de conectar os nodes de rede,
estimulando um trafego ainda mais eficiente. Topologias lógicas (a forma como os dados são
transmitidos).
Quando falamos das classificações de redes, destacamos principalmente sua extensão geográfica, não
levando em conta a forma como elas se interconectam. Os equipamentos ligados em rede, para trocar
informações entre si, necessitam que algum meio físico os conecte, um cabo de algum material ou o
próprio ar, no caso de redes sem fio. Daí surge o conceito de topologia de rede, cuja classificação
abrange, basicamente: barramento, em estrela e em anel.
Topologia em barramento – nesta topologia existe um cabo coaxia atravessando toda a extensão
da rede e interligando todos os computadores (ver exemplo na Figura 15). Foi largamente utilizada
nas redes LAN. Permitia atingir taxas de 10 Mbps. Os modelos de rede LAN que temos hoje
evoluíram a partir dessa tecnologia, na qual predomina uma arquitetura de rede chamada Ethernet.
Essa topologia caiu em desuso.

Figura 15-topologia em barramento( fonte:Allan Amaral)

O exemplo da Figura 15 é bastante simples, servindo apenas para demonstrar o conceito. Entretanto,
podemos observar todas as estações interconectadas por um barramento. Tecnicamente falando,
existe uma série de conectores específicos para interligar cada computador ao barramento.

Do ponto de vista do desempenho, as redes com essa topologia eram muito instáveis, pois qualquer
defeito em algum conector ou em alguma parte do cabo fazia com que toda a rede parasse.

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Implementação de uma Rede LAN na Direção Pedagógica do Elsamina

Topologia em estrela - é a evolução da topologia em barramento e a mais utilizada atualmente para


as redes locais. O nome estrela se deve ao fato de existir um concentrador na rede (ver Figura 16),
onde se conectam todos os cabos provenientes dos “nós” da rede. Esses equipamentos concentradores
são atualmente denominados hubs e switches. O cabeamento também evoluiu, passando do coaxial
ao par trançado. Quase todas as redes locais instaladas atualmente utilizam esta topologia devido às
facilidades e taxas de transmissão que ela oferece. Atualmente, com o cabeamento par trançado, esta
topologia pode atingir taxas de até 10 Gbps; entretanto, para projetos de redes maiores, é desejável o
uso de fibras ópticas devido a sua confiabilidade.
Observe, na Figura 16, que há no centro um aparelho concentrador (hub ou switch) que interconecta
todos os cabos que vêm dos computadores (nós). Ainda há uma saída de um cabo cujo destino ou

Figura 16-topologia em estrela (fonte:Allan Amaral)

origem não estão definidos na Figura; ele pode estar ligado a algum outro tipo de concentrador, como,
por exemplo, um roteador que oferece conexão com a internet ou outro switch, criando outra rede
com mais computadores interligados.
Topologia em anel - esse modelo apresenta a ligação de vários nós da rede em círculo, formando,
como o próprio nome diz, um anel (ver Figura 17). Essas redes possuíam caminhos duplos para a
comunicação entre as estações. Isso era um tanto complicado, tendo em vista que as instalações
requeriam várias conexões físicas que poderiam facilmente apresentar problema. Da mesma forma
que a topologia em barramento deu lugar à em estrela, a topologia em anel também cedeu seu lugar
a novas tendências topológicas.

Figura 17-topologia em anel (fonte: Allan Amaral)

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Implementação de uma Rede LAN na Direção Pedagógica do Elsamina

Malha- A topologia em malha refere-se a uma rede de computadores onde cada estação de trabalho
está ligada a todas as demais diretamente. Dessa forma, é possível que todos os computadores da
rede, possam trocar informações diretamente com todos os demais, sendo que a informação pode ser
transmitida da origem ao destino por diversos caminhos.

Figura18-Exemplo de uma topologia em malha (Fonte: Allan Amaral)


Híbrida- Este tipo de topologia é aplicada em redes maiores que uma LAN. É chamada de topologia
híbrida pois pode ser formada por diferentes tipos de topologia, ou seja, é formada pela união, por
exemplo de uma rede em barramento e uma rede em estrela, entre outras. A finalidade de uma
topologia do tipo híbrida está no fato de poder aproveitar o que existe de melhor (custo/benefício)
entre os diferentes tipos de topologias, adaptando-as às necessidades de uma empresa, universidade,
ou o ambiente onde será aplicada.

Figura 19- Exemplo de uma topologia híbrida (Fonte: Allan Amaral)

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1.8.1 Modelo OSI com as suas sete camadas


As camadas são numeradas de 1 a 7 (de baixo para cima). Assim, muitas vezes nas aulas e nos
livros, citamos apenas o número da camada: “A camada 3 fornece suporte ao protocolo IP”. Fica
subentendido que estamos falando da camada de rede.

Figura 20-exemplo do modelo OSI e as suas camadas (Fonte: google)

Camada 7
Aplicação Na camada Aplicação o programa solicita os arquivos para o sistema operacional e não se
preocupa como será feita a entrega desses arquivos, pois isso fica a cargo das camadas mais baixas.
Por exemplo, quando você digita o endereço http://www.google.com, você apenas recebe o conteúdo
da página (que é um arquivo), caso ela exista e esteja disponível. Embora você tenha digitado o
endereço daquela forma, na verdade foi feita uma tradução para o IP da página que você está
acessando. Isso fica a cargo de um serviço desta camada chamado DNS (Domain Name System –
Sistema de Resolução de Nomes).
Outros exemplos de serviços e protocolos desta camada: o download de arquivos via FTP (File
Transfer Protocol – Protocolo de Transferência de Arquivos); o uso dos e-mails através dos
protocolos SMTP, POP3 (Post Office Protocol 3 – Protocolo de Correio versão 3) e IMAP (Internet
Message Access Protocol – Protocolo de acesso a mensagens da internet).
Camada 6
Apresentação Como o próprio nome sugere, trata-se de se apresentar os dados de forma inteligível ao
protocolo que vai recebê-los. Podemos citar como exemplo a conversão do padrão de caracteres
(afinal, existem diversos alfabetos) de páginas de código. Um exemplo prático seria a conversão de
dados ASCII (American Standard Code for Information Interchange – Código Padrão Americano
para o Intercâmbio de Informação) em EBCDIC (Extended Binary Coded Decimal Interchange Code
– Codificação Binária Estendida com Intercâmbio em Código Decimal), em que uma estação gera

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Implementação de uma Rede LAN na Direção Pedagógica do Elsamina

dados no formato ASCII e a estação interlocutora entende apenas EBCDIC. Nesse caso, a conversão
é feita aqui. Nesta camada 6 também há a compressão dos dados, como se fosse utilizado um
compactador de arquivos, como ZIP ou RAR. Para mais informações sobre codificações ASCII e
EBCDIC, consulte as referências bibliográficas.
Camada 5
Sessão Permite que dois programas em computadores diferentes estabeleçam uma sessão de
comunicação. O evento da sessão tem algumas regras. As aplicações definem como será feita a
transmissão dos dados e colocam uma espécie de marca no momento da transmissão. Quando
acontecer uma falha, apenas os dados depois da marcação serão transmitidos. Isso impede que
grandes volumes de dados sejam retransmitidos sem necessidade.
O exame de cada camada e seus protocolos é bastante extenso. Assim, vamos examinar a seguir
cada camada, mas de forma introdutória. Se você precisar se aprofundar desde agora, pode obter
mais informações em Tanembaum (2003), conforme referências ao final deste caderno.
IP (Internet Protocol) – é quase impossível falar de internet sem falar de IP. Cada site na internet é
encontrado por endereçamento IP, que funciona como se fosse o número do telefone do seu
computador. Você não consegue decorar os números IP de cada site; é mais fácil decorar o nome.
Por exemplo: o site citado do Google, http://www.google.com, corresponde ao endereço IP
64.233.161.99.
Você pode entender o conceito de sessão como a duração de uma ligação telefônica: a ligação tem
um processo para ser iniciada, há uma troca de mensagens durante o tempo da ligação e depois há
um processo de término (em alguns casos um dos interlocutores simplesmente desliga). Assim, no
momento em que você entra em um site, uma sessão é aberta para você naquele servidor; depois de
navegar pelo site, você poderá encerrar essa sessão civilizadamente clicando em algum botão Sair,
ou pode simplesmente sair para outro site; neste caso o servidor encerrará sua seção depois de ficar
algum tempo sem uma resposta sua.
Camada 4
Transporte Também é um nome bem sugestivo para a função. Esta camada é a responsável por
transportar os dados provenientes da camada de sessão. Como qualquer transporte por caminhão, sua
carga precisa estar devidamente empacotada e endereçada com remetente e destinatário. A camada
de transporte inicialmente faz isso. Da mesma forma que os caminhões chegam ao seu destino e
entregam suas caixas corretamente, a camada de transporte precisa garantir a entrega dos pacotes. Ela
o faz controlando o fluxo (colocando os pacotes em ordem de recebimento) e corrigindo os erros pelo
envio de uma mensagem chamada ACK (Acknowledge – Reconhecimento). Um protocolo muito
conhecido desta camada é o TCP (Transmission Control Protocol – Protocolo de Controle de
Transmissão).
Camada 3
Esta camada é uma das mais conhecidas, pois nela são tratados os endereços de rede, conhecidos
resumidamente como IP (Internet Protocol). Os endereços IP são números predefinidos atribuídos
aos computadores que compõem uma rede. Afinal, não adianta nada você querer enviar uma
encomenda para um amigo se você não sabe qual o endereço dele correto. A camada de rede é
responsável pelo endereçamento dos pacotes, adicionando endereços IP para que eles sigam sua rota
até o destino.

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Implementação de uma Rede LAN na Direção Pedagógica do Elsamina

Camada 2
Enlace Nesta camada, os pacotes que vêm da camada de rede com endereços IP já definidos são
transformados em “quadros” ou “frames”. Os quadros acrescentam outra forma de endereçamento
chamada endereço MAC (Media Access Control – Controle de Acesso ao Meio). Mas você poderia
se perguntar: mas os endereços já não estavam definidos na camada de rede, pelo IP? Acontece que
o endereço IP não é suficiente para identificar um computador específico dentro da internet hoje em
dia. Em virtude do significado de cada bloco do IP, um pacote pode ser destinado a qualquer lugar
do mundo. Cada computador tem, na sua placa de rede, um endereço MAC exclusivo, gravado de
fábrica.
Camada 1
Física. Os dados provenientes da camada de enlace, com os endereços já preestabelecidos, são
transformados em sinais que serão transmitidos pelos meios físicos. Assim, a camada física converte
os quadros de bits 0 e 1.

1.9 PROTOCOLOS DE REDES


Protocolos de rede são um conjunto de normas que permitem que qualquer máquina conectada à
internet possa se comunicar com outra também já conectada na rede. É assim que qualquer usuário
consegue enviar e receber mensagens instantâneas, baixar e subir arquivos no seu site e acessar
qualquer tipo de domínio na web, imagine que você não precise aprender uma língua estrangeira para
se comunicar com pessoas de outros países.
E supomos que o português fosse o único idioma existente, em que todos pudessem interagir e trocar
informações sem problemas. Os protocolos de internet funcionam dessa forma, como uma espécie de
“língua universal” entre computadores. Independente do fabricante e do sistema operacional
instalado, essa linguagem é interpretada por todas as máquinas igualmente. Assim, não é necessário
usar qualquer tipo de software extra para que um computador possa entender os protocolos de rede.
É desse jeito que ele se comunica com outro computador ligado à rede mundial de computadores sem
qualquer problema.
1.9.1 Tipos de protocolos
Tipos de Protocolos de Rede Os tipos de protocolos de rede são divididos de acordo com a sua
natureza do serviço disponibilizado. E também em qual camada de profundidade estão localizados na
rede de internet. Essas camadas, junto com alguns exemplos de protocolos, são: Camada de
Aplicação: WWW (navegação web), HTTP, SMPT (emails), FTP (transferência de arquivos) e SSH.
Usada pelos programas para enviar e receber dados de outros programas pela própria internet.
Camada de Transporte: TCP, UDP e SCTP. Para transporte de arquivos recebidos da camada anterior.
Aqui acontece a organização e a transformação deles em pacotes menores, que serão enviados à rede.
Camada de Rede: IP (IPv4 e IPv6). Os arquivos empacotados na camada anterior são recebidos e
anexados ao IP da máquina que envia e que recebe os dados. Daqui, são enviados pela internet usando
a próxima camada. Camada de Estrutura Física: Ethernet e Modem: é a camada que executa o
recebimento ou envio de arquivos na web.

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Os tipos de protocolos são:


Protocolo TCP/IP
É o acrônimo de dois protocolos combinados: o TCP (Transmission Control Protocol, que significa
Protocolo de Controle de Transmissão) e IP (Internet Protocol, que significa Protocolo de Internet).
Dentre todos os protocolos de rede, juntos, eles formam a base de envio e recebimento de dados por
toda a internet.
O protocolo TCP/IP surgiu em 1969 nos Estados Unidos durante uma série de pesquisas militares da
ARPANET. Ele foi criado para permitir a comunicação entre sistemas de computadores de centros
de estudos e organizações militares espalhadas em vários pontos do planeta. A ideia era oferecer uma
troca rápida de mensagens entre computadores conectados a uma rede inédita. E, nesse meio termo,
identificar as melhores rotas entre dois locais, mas também encontrar rotas alternativas, quando
necessárias. Ou seja, um protocolo que garantisse a conexão mesmo em caso de um cataclisma
nuclear. O protocolo TCP/IP é, na verdade, um conjunto de protocolos que facilitam a comunicação
entre duas máquinas conectadas à rede.

Protocolo HTTP

É a sigla para Hypertext Transfer Protocol, que significa Protocolo de Transferência de Hipertexto.
Ele é o mais básico e usado para navegação em sites da internet. O protocolo HTTP funciona também
como uma conexão entre o cliente e o servidor.
Neste caso, o cliente é o navegador que você usa para acessar a internet. E o servidor é aquele em
que um site ou domínio está hospedado na rede. O navegador envia um pedido de acesso a uma página
essa requisição acontece quando colocamos o endereço de algum site no campo de buscas no
navegador é assim que se acessa qualquer site na rede.
Enquanto isso, o servidor manda uma resposta de permissão de acesso. Com ela, vêm os arquivos que
formam a página que o usuário que acessar. Além, também, das informações de hipertexto que fazem
outras requisições para levar o leitor a outras páginas através de links. Se a solicitação vier com algum
problema, como o Erro 500, o usuário não consegue acessar o site.
A diferença da letra “S” na sigla é uma camada extra de proteção, indicando que sites e domínios que
possuem esse protocolo são seguros para o usuário acessar.
O protocolo HTTPS é muito usado por sites com sistemas de pagamentos que dependem proteção
para assegurar dados, informações de conta e cartão de créditos dos usuários. Essa proteção é feita
por certificação digital, que cria uma criptografia para impedir que ameaças e ataques na internet
tenham acesso indevido às informações dos usuários. O HTTPS aparece em um navegador quando o
site acessado possui um Certificado SSL instalado. O SSL cria um canal de proteção entre o cliente
e o servidor, adicionando a letra “S” ao HTTP e reforçando uma camada extra de segurança.
Protocolo DHCP

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Implementação de uma Rede LAN na Direção Pedagógica do Elsamina

É o acrônimo para Dynamic Host Configuration Protocol, que significa, em português adaptado,
Protocolo de Configuração Dinâmica de Endereços de Rede. Ele permite que os computadores
consigam um endereço de IP automaticamente por meio de um servidor, o protocolo DHCP é capaz
de obter, sem a necessidade de configuração manual, endereços de IPs para cada um dos
computadores (ou dispositivos móveis) ligados a uma rede de internet, uma vez que uma máquina
obtém um endereço de IP, ele fica indisponível para uso naquele momento.
Quando ela é desligada ou desconectada da internet, o endereço de IP, antes volta a ficar disponível
para ser usado por qualquer nova máquina ligada na conexão.
O protocolo DHCP funciona de três maneiras diferentes. São elas:
• Automática
Um IP é definido automaticamente para uma máquina que se conecta na. Neste caso, uma quantidade
de IPs é delimitada para ser usada dentro de uma rede de internet. Qualquer computador que se ligar
a ela recebe, automaticamente, um, destes IPs definidos.
• Dinâmica
Como o termo sugere, uma máquina que se conecta à rede de internet recebe um IP dinâmico pelo
período em que continuar conectado. Se a máquina for desligada ou se desconectar da rede, ela perde
este IP usado e usa um novo assim que a conexão for restabelecida.
• Manual
O protocolo DHCP define um IP para uma máquina de acordo com o valor de MAC (Medium Access
Control) da placa de rede em que ela está conectada. Este IP é único e estático, sendo que este recurso
é usado quando é preciso que um computador tenha um IP fixo.
Protocolo FTP

É a sigla para File Transfer Protocol, que significa Protocolo de Transferência de Arquivos. Ele surgiu
antes mesmo do padrão TCP/IP, que é a base das conexões de internet. E é o modo mais simples de
transferir dados entre duas máquinas pela rede.
O protocolo FTP funciona com dois tipos de conexão:
• Cliente
É o computador que faz o pedido de conexão com o servidor para pegar algum arquivo ou documento
dele.
• Servidor
É o computador que recebe o pedido de conexão com o cliente para fornecer um arquivo ou
documento dele. A conexão do cliente com servidor feita pelo cliente na porta 21 do servidor. Essa
conexão fica aberta durante toda a sessão para permitir os comandos necessários, como identificação
de contas e senhas. Na transferência de arquivos, a conexão é ativada pela porta 20 do servidor a
alguma porta do cliente previamente estabelecida ou comunicada pelo próprio servidor.

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O FTP é muito útil caso o usuário perca o acesso ao painel de controle do seu site WordPress, por
exemplo. Nesta situação, pode usar uma ferramenta de FTP para ajustar códigos de página, colocar
ou apagar arquivos ou resolver qualquer outro problema no seu site.
Protocolo SFTP

É a sigla para Simples File Transfer Protocol, que significa Protocolo de Transferência Simples de
Arquivos. Ele é, basicamente, o protocolo FTP com uma camada de proteção a mais aos arquivos
transferidos.
O que diferencia o protocolo SFTP do protocolo FTP é que o primeiro utiliza a tecnologia SSH
(Secure Shell) para autenticar e proteger a conexão entre cliente e servidor. No protocolo SFTP, a
troca de informações não é feita por um canal livre direto, mas por pacotes SSH. Assim, o usuário
define a quantidade de arquivos que quer transferir ao mesmo tempo em que cria um sistema de
senhas para reforçar a segurança do processo.
Protocolo SSH

É a sigla para Secure Shell que, em português adaptado, significa Bloqueio de Segurança. É um dos
protocolos específicos de segurança de troca de arquivos entre cliente e servidor. O protocolo SSH
funciona a partir de uma chave pública, que verifica e autentica a legitimidade do servidor que o
cliente quer acessar (ou vice-versa).
Esse acesso é feito por um login e senha, tornando a conexão entre computadores mais protegida.
Com o SSH, o usuário de internet consegue definir um sistema de proteção para seu site sem
comprometer o desempenho dele. Ele fortifica a segurança do seu projeto ao mesmo tempo em que
trabalha na transferência de arquivos de uma maneira confiável e estável. O SSH é o protocolo que
permite a conexão criptografada em uma Hospedagem VPS
Protocolo POP3

É o acrônimo para Post Office Protocol 3, que significa, excluindo o número, Protocolo de Correios.
Ele é usado para mensagens eletrônicas, ou seja, os populares emails. O protocolo POP3 funciona
como se fosse uma caixa-postal dos Correios, um servidor de email recebe e armazena diversas
mensagens, então, o cliente se conecta e se autentica ao servidor da caixa de correio para poder acessar
e ler essas mensagens lá guardadas. Com isso, as mensagens armazenadas no servidor são transferidas
em sequência para a máquina do cliente. No final, a conexão é terminada e o cliente pode ler suas
mensagens até mesmo quando estiver offline. Esta é uma das suas grandes características, inclusive.
Protocolo SMTP

É a sigla para Simple Mail Transfer Protocol, que significa Protocolo de Transferência de Correio
Simples. Diferente do POP3, o protocolo SMTP é voltado para o envio de mensagens eletrônicas
(emails), a mensagem sai da máquina do cliente e, depois de ter um ou mais destinatários
determinados, é autenticada e enviada para o servidor. Lá, os destinatários recebem as mensagens
enviadas para o servidor, que são codificadas e recebidas pelo protocolo POP3.

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O protocolo SMTP é eficiente por sua simplicidade, mas também é um pouco limitado. Ele se baseia
somente em texto. Ou seja, para envio de arquivos, pastas ou mídias, é preciso extensões que
convertem esses arquivos no formato de texto.
Protocolo IMAP

É o acrônimo para Internet Message Access Protocol, que significa Protocolo de Acesso à Mensagem
de Internet. Assim como os dois anteriores, o protocolo IMAP também é voltado para envio e
recebimento de emails, mas, diferentemente deles, o protocolo IMAP permite que o usuário acesse e
gerencie seus arquivos e mensagens diretamente no próprio servidor ou seja, não é preciso esperar
que as mensagens enviadas ao servidor cheguem até a máquina do cliente para mexer nelas.
Essa é uma vantagem bastante útil, pois o usuário não perde tempo e pode adiantar seus trabalhos
diretamente pela internet. Em contrapartida, é preciso estar sempre conectado à rede e o limite de
armazenamento Alguns dos serviços de email mais populares e que usam o protocolo IMAP como
base são o Gmail, do Google e o Hotmail, da Microsoft.

1.10 REDES CABEADAS E NÃO CABEADAS


O uso do WiFi é prático e bastante popular. No entanto, se você busca estabilidade e maior velocidade,
prefira a Internet cabeada.
O sinal de WiFi é uma onda eletromagnética e como tal pode sofrer com fatores como: a interferência
por outros equipamentos eletrônicos - incluindo smartphones -, dispositivos com bluetooth ou mesmo
outras redes WiFi;. O sinal também pode perder potência por conta de barreiras simples como móveis
e paredes ou até mesmo pela distância entre o computador e o roteador. Essas interferências levam a
instabilidades, maior latência e menor velocidade se comparadas ao uso de uma conexão via cabo
Ethernet.
Para dispositivos móveis, o WiFi é a solução mais adequada. Porém, se você quiser uma conexão
rápida e confiável, se precisa conectar diversos computadores e outros dispositivos à rede ou transferir
arquivos grandes, fazer streaming de vídeos ou mesmo jogar on-line, , a conexão cabeada ainda é a
melhor opção.
Além de garantir maior controle sobre quais usuários acessam sua rede, a capacidade da conexão
cabeada é maior do que a do WiFi. Hoje o limite atual de transferência de dados via WiFi é próximo
de 1Gb/s. E, inclusive, essa velocidade depende da frequência e do padrão WiFi utilizados. Se o
roteador wireless não for escolhido corretamente, seu WiFi pode ter uma capacidade menor do que o
plano contratado e você nunca conseguirá utilizar a velocidade máxima do seu plano.
1.10.1 Rede cabeada
A conexão sem fio chegou para trazer praticidade e mobilidade, uma vez que mantém uma
organização do espaço físico e evita a distribuição de diversos cabos interligando computadores.
Entretanto, se tratando de velocidade e segurança, as conexões por cabo têm um diferencial por isso
e fundamental conhecer esta rede antes de decidir entre a rede sem fio ou rede cabeada.
Também chamada de ethernet, ela é baseada no padrão homônimo e envolve a conexão de dois ou
mais dispositivos utilizando cabos. É a forma mais comum para criação de uma rede LAN (local area
network – rede de área local).
Existem diferentes tipos de cabos de rede para realizar as conexões. São eles:

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• Coaxial
• Fibra Óptica
• Par trançado
1.10.2 Rede não cabeada
A conexão sem fio foi sem dúvida uma das maiores inovações no mercado pela liberdade que
proporciona no acesso à internet então e essencial conhecer um pouco mais sobre ela ante de comparar
a rede sem fio ou cabeada.
Anteriormente, era necessário que o computador estivesse ligado a um cabo na parede.
Ao contrário das redes cabeadas, as redes sem fio permitem a transmissão de dados e informações
utilizando ondas de rádio ou infravermelho.
Esse tipo de conexão traz ao usuário maior mobilidade e facilita o acesso à internet em ambientes
públicos, através de um local remoto como um roteador.
Existem quatro tipos de redes sem fio até o momento. São elas:
• WPAN
• WLAN
• WMAN
• WWAN

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2 CAPÍTULO II - IMPLEMENTAÇÃO PRÁTICA

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2.1 CISCO PACKET TRACER


Uma solução interessante que pode ajudar a quem for criar uma rede na prática, seria antes de tudo,
criar, configurar e simular o funcionamento de uma rede de computador através de um software
específico para este fim.
Entre os softwares existentes no mercado, destaca-se o software grátis Cisco Packet Tracer
desenvolvido pela maior empresa de equipamentos para rede do mundo, conhecida por CISCO
SYSTEM.
O PT (Packet Tracer) permite criar ambientes de redes LANs e WANs e além disso simular também,
permitindo realizar diversas situações como por exemplo: roteamento entre LANs, montagem de
redes locais simples, criação de VLANs, montagem de rede Frame Relay e outros.
Cabe ressaltar que o PT é limitado, pois não é possível criar redes utilizando tecnologia de servidores
ou com outros equipamentos que não sejam comercializados pela CISCO Systems. A função principal
deste programa, além de simular diversos tipos de redes, é também servir como base de estudo para
as certificações oferecida pela CISCO e demais configurações nos produtos por ela comercializados.
O Cisco Packet Tracer é um programa educacional gratuito que permite simular uma rede de
computadores, através de equipamentos e configurações presente em situações reais.
O programa Packet Tracer foi construído para o ensino de redes de computadores com simulações
baseadas nos níveis de conhecimento exigido para obter uma certificação CCNA da Cisco. Ele
oferece ferramentas capaz de visualização de redes, avaliações de medições complexas além da
capacidade de criação de novas redes.
Outra funcionalidade do programa é o activity wizard que permite a instrutores criarem cenários de
rede customizados e instruções de feedbacks para avaliar seus alunos.
Para o estudante. O programa possibilita ao estudante de redes:
A visualização do ambiente de rede para a criação, configuração e solução de problemas a criação e
visualização da transmissão de pacotes virtuais através da rede criada em tempo real
Desenvolver habilidades para solução de problemas potenciais criar e configurar complexas
topologias de redes que estão muito além aos seus equipamentos disponíveis encoraja o estudante a
desafiar seus conhecimentos em uma grande variedade de protocolos
Em que sistemas operacionais ele pode ser usado?
Ele pode ser utilizado através do sistema operacional Windows (XP, 2000, Vista, 7, 8 e 10) e Linux
(Ubuntu e Fedora). Requisitos mínimos para instalação do Software Processador: Pentium Intel 300
MHz ou equivalente Sistema Operacional: Windows 2000, Windows XP, Windows Vista e
Windows7, Fedora 7 e Ubuntu 7.10 Memória RAM: 96 MB ou mais Armazenamento: 250 MB de
espaço livre em disco Resolução de vídeo: 800 x 600 ou maior Macromedia Flash Player 6.0 ou maior
Placa de Vídeo e Som.

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Tela principal do Packet Tracer

Figura 21-tela principal do cisco packet tracer fonte: google

O Ambiente do Cisco Packet Tracer é constituído por:


• Espaço de Trabalho: área na qual se cria todo o ambiente de rede, seja ela uma rede local
ou global.
• Barra de Botões de uso geral: contém botões para realização de tarefas básicas, como
Salvar, Criar Novo Documento, Imprimir, entre outras funções básicas.
• Barra de Ajustes: através desta barra é possível inserir notificações em sua rede, bem como
deletar algum dispositivo e trabalhar com o uso de pacotes para um futuro teste simulado.
• Barra de Dispositivos: Nesta barra se encontram todos os dispositivos que o Cisco Packet
Tracer suporta. Nela está disponível desde dispositivos básicos como Hub, Switch, Pcs.
Cabos e avançados como Roteador, Equipamentos WAN e VOIP.
Principais botões
Para iniciar o processo muda-se de área (Topology Realtime) e deve-se clicar no botão Ping.
Nesse exemplo foram escolhidas as estações PC0 e PC2.
Após o envio do Ping para testar a conexão, foi selecionado o Router 3 para entrar em modo
console e utilizado os seguintes comandos: [ENTER] enable [ENTER] show ip route [ENTER]
Para conectar os dispositivos basta escolher o ícone Connect e interligar os dispositivos
escolhendo um por vez clicando nos ícones correspondentes.

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2.1.1 REPRESENTAÇÃO DA TOPOLOGIA LÓGICA DA REDE

Figura 22-representação da topologia logica da rede (fonte: google)

2.1.2 EQUIPAMENTOS USADO NO CISCO PACKET TRACER

Legenda

Servidor

Switch

Computador

Telefone IP

Cabo Serial

Roteador

TABELA1.2 equipamentos usados no cisco

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2.1.3 PLANTA FÍSICA

Figura 23-Planta da direção pedagógica (fonte:nossa)

Departamento Pedagógico Localização Física Equipamentos de Redes

DIRETOR. GERAL 1ª andar Computador,Telefone

Diretor Pedagógico 1ª andar Computador,Telefone

Secretária 1ª andar Computador,Telefone,Impressora

Tabela1.3Caracteristicas da Direção Pedagógica do Elsamina

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2.2 CONCLUSÃO
A Impçementacao de uma Rede LAN proporciona uma evolução tecnológica a locais que estão em
busca de uma forma rápida de partilha de informação visto que uma rede LAN interliga dispositivos
em um local para comunicarem entre si.
Desta feita concluímos que a Implementação de uma Rede LAN na Direcao Pedagogica do Elsamina
ira revulucionar tecnologicamente a mesma trazendo dinamismo no envio e na recepcao de uma
informação através de dispositivos interligados entre si, quer seja com fio ou sem fio.

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2.3 RECOMENDACOES
Recomendamos a direção pedagógica do Elsamina acompanhar a evolução tecnológica a usar uma
rede LAN permitindo a troca de dados entre os sectores da direção de modo a facilitar o desempenho
da direção uma vez que ela oferece

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2.4 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICA

Redes de Computador Professor: Luiz Carlos Pessoa Albini/2006


http://www.google.com, corresponde ao endereço IP 64.233.161.99
https://www.weblink.com.br/blog/tecnologia/conheca-os-principaisprotocolos-de-internet/
Gomes, Luís (2007) Apostila Fundamentos de Redes e TCP/IP Redes de Computadores – III módulo
Redes de computador/Allan Francisco Forzza Amaral 2012
https://dominandoredes.com.br/rede-sem-fio-ou-cabeada
https://dominandoredes.com.br/rede-sem-fio-ou-cabeada/
https://www.weblink.com.br/blog/tecnologia/conheca-os-principaisprotocolos-de-internet/
www.cpscetec.com.br
https://blog.betrybe.com
https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.alura.com.br%2Fartigos%2Fconhe
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http://www.cpscetec.com.br/adistancia/cisco/
https://www.centraldalapa.com/cabo-crossover-para-que-serve/
https://pplware.sapo.pt/tutoriais/networking/cabo-cruzado-cabo-direto-e-cabo-invertido-quais-as-
diferencas/
https://dominandoredes.com.br/rede-sem-fio-ou-cabeada/

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