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Joana Santos
Mariana Alves
Taysa Moura
Thyago Castilho
Tiffany Caroline
Kiara Emily
Maceió - Alagoas
2022
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Joana Santos
Mariana Alves
Taysa Moura
Thyago Castilho
Tiffany Caroline
Kiara Emily
Maceió - Alagoas
2022
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SÚMARIO
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Obesidade e Desnutrição
Houve um tempo em que criança rechonchuda era sinônimo de criança saudável. De certa
forma, havia bons motivos para a sociedade acreditar nesse conceito. Era uma época em que
não existiam antibióticos e acreditava-se que criança gordinha era mais forte e capaz de
resistir às infecções. Além disso, a desnutrição infantil no Brasil foi o maior problema de
saúde pública do país. Nos anos 70, cerca de 30% das crianças entre 5 e 9 anos estavam
com déficit de altura, um forte indicador de desnutrição de longa data na infância.
É importante que assim que forem notados sinais e sintomas que sejam sugestivos de
denutrição, o pediatra seja consultado, pois assim é possível que seja feita a avaliação do peso
da criança em relação à sua idade e altura, fazer o diagnóstico da desnutrição e encaminhar a
criança para um especialista para que possam ser identificadas as necessidades nutricionais e
seja estabelecido um plano alimentar adequado para a criança.
Já a obesidade é uma doença que cursa com o acúmulo excessivo de gordura corporal e tem
múltiplos fatores causais. A alimentação com excesso de calorias e desequilíbrio de nutrientes
somado ao baixo nível de atividade física é a principal causa do excesso de peso. Lembrando
que a obesidade genética corresponde a uma pequena parcela, representando 5% a 7% dos
casos de obesidade.
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concentrados em calorias, mas a qualidade e quantidade de micronutrientes é inapropriada.
Além da influência exercida pelas calorias vazias da dieta, estudos recentes provam que a
deficiência de nutrientes (vitaminas, minerais e ácidos graxos essenciais) dificulta a perda de
peso e favorece ainda mais ganho de gordura corporal. Os micronutrientes têm grande
influência no aumento ou diminuição do peso, pois participam do metabolismo energético e
na secreção e ação da insulina entre outros processos orgânicos.
Para reverter esse quadro a mudança começa em casa com a melhora dos hábitos alimentares
de toda a família. Os pais são os primeiros modelos de comportamento para as crianças. O
primeiro passo é fazer refeições balanceadas e repletas de alimentos naturais e ricos em
nutrientes, além de praticar regularmente atividade física. Não é preciso colocar a criança na
natação duas vezes por semana desde pequena. Nem sempre atividade é sinônimo de esporte.
Ser ativo é correr, sair, passear, brincar e interagir com a criança.
Ferro
Entre os problemas de saúde mais comuns na infância, a anemia representa uma das carências
de maior prevalência em nível mundial, afetando especialmente os países em
desenvolvimento. Crianças com excesso de peso também desenvolvem anemias por
deficiência de ferro. Os mecanismos pelo qual a obesidade e a deficiência de ferro estão
interligadas, ainda não estão totalmente esclarecidos. A baixa ingestão e o aumento das
necessidades de ferro podem ser as principais causas da carência. A inflamação causada pelo
excesso de gordura corporal promove desgaste das reservas de ferro no corpo.
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Zinco
Períodos de crescimento rápido, como na infância e adolescência, são particularmente mais
vulneráveis à carência de zinco dietético. Estudos relatam a ocorrência de deficiência deste
mineral em crianças com sobrepeso/obesidade. A baixa concentração de zinco pode ser
causada por alguns fatores: alto consumo de alimentos ricos em cálcio (leite e derivados) ou
simplesmente pela ingestão baixa de alimentos contendo zinco. O zinco é um mineral
essencial para o desenvolvimento e crescimento. Ele também ajuda a manter o sistema
imunológico para combater doenças infecciosas. Além disso, a deficiência de zinco pode
aumentar ainda mais o depósito de gordura e reduzir a massa muscular corporal, favorecendo
o sedentarismo e o ganho de peso. Deste modo, se faz necessária a ingestão de alimentos
fontes de zinco como carnes, frutos do mar, aves, amendoim, semente de abóbora, nozes e
castanhas.
Cálcio
Crianças obesas apresentam alta prevalência de deficiência de cálcio. A falta desse mineral
na infância pode prejudicar o crescimento e levar a osteoporose na vida adulta. O consumo de
refrigerante, principalmente do tipo cola, é uma das principais razões da redução do cálcio na
dieta das crianças. Os refrigerantes são ricos de cafeína, sódio e fósforo que diminuem a
quantidade dessa substância no corpo através do bloqueio da ação do cálcio e aumento de sua
eliminação pela urina. Segundo pesquisas norte-americanas, 57% das crianças entre quatro e
seis anos ingerem uma quantidade de cálcio abaixo do necessário. Boas fontes de cálcio
são: sardinha, brócolis, laticínios, semente de abóbora, semente de linhaça, semente de
gergelim, folhosos verde escuros.
Vitamina A
A deficiência de vitamina A é considerada um problema grave e de acordo com a
Organização Mundial de Saúde, cerca de 2,8 milhões de crianças em idade pré- escolar no
mundo são clinicamente afetadas pela hipovitaminose A. A deficiência grave desta vitamina
geralmente ocorre em crianças desnutridas com baixo peso, mas formas mais leves de
deficiência podem ser vistas em crianças com sobrepeso. As causas da carência de vitamina
A são a ingesta inadequada de vitamina A e os surtos infecciosos que consomem a vitamina
pelo sistema imunológico. Produtos de origem animal são fontes de vitamina A, enquanto que
frutas e hortaliças amarelas e vermelhas são fontes de pró-vitamina A.
Vitamina E
Estudos mostram a ocorrência de baixo consumo e reduzido níveis sanguíneos de alfa-
tocoferol (vitamina E) em adultos e também em crianças e adolescentes obesos. E sabe-se
que esta carência está associada ao maior risco de doenças cardíacas. Boas fontes de vitamina
E são óleos vegetais como azeite de oliva e óleo de canola e sementes como linhaça,
abóbora e girassol.
Vitamina C
Crianças acima do peso em geral tem alimentação deficiente em frutas e vegetais, principais
fontes naturais de vitamina C. O ácido ascórbico é um micronutriente
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importante para o crescimento e desenvolvimento adequado da criança. Participa do bom
funcionamento digestivo, do sistema imunológico e da formação de esqueleto, entre outras
funções.
Vitamina D
As crianças não estão tomando tanto sol quanto deveriam, elas não fazem mais atividades na
rua. O sedentarismo faz as crianças permanecerem menos tempo sob o sol e possivelmente
esse é um dos motivos pelo qual os obesos apresentam baixos níveis de vitamina D no sangue.
A vitamina D pode ser produzida pelo próprio organismo pela exposição aos raios UV e a
dieta ocupa uma parcela baixa nas necessidades diárias da vitamina. Essa vitamina atua em
diversas áreas do corpo, e seus efeitos mais conhecidos são o de potencializar a ação do cálcio
nos ossos e construir para as defesas do organismo. Mas a relação entre vitamina D e
obesidade ainda não está completamente esclarecida. Acredita-se que a deficiência de
vitamina D pode, entre outros fatores, ser causada pela demanda elevada desta vitamina no
processo inflamatório causado pelo excesso de gordura corporal, uma vez que a obesidade é
uma doença que gera inflamação no corpo.
Não ter horários fixos para se alimentar e "beliscar" ao longo do dia. É nas refeições que a
criança adquire os principais nutrientes para seu desenvolvimento adequado. Além disso,
beliscar geralmente significa consumir alimentos não nutritivos como salgadinhos e doces.
Ficar longos períodos em jejum. A fome e o apetite aumentam e a criança acaba comendo
mais.
Fazer poucas refeições durante o dia e em grandes volumes. O volume do estômago pode
aumentar e também a quantidade de alimentos que a criança consegue comer.
Dormir tarde e acordar tarde. O sol e a noite atuam no nosso metabolismo e alterar os
horários aos quais o corpo foi programado geneticamente, pode modificar de forma
negativa o controle da saciedade, do depósito de gordura corporal entre outros.
Não ter uma boa noite de sono. A privação costumeira de um sono regenerador leva à
alterações hormonais importantes para o controle do peso da criança. Substâncias
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que estimulam o apetite são produzidas em maior quantidade, enquanto que a secreção de
substâncias que aumentam a saciedade é reduzida. Isso resulta em mais fome, menos
saciedade e menor controle sobre a ingestão de doces. Além disso, a criança fica mais
sonolenta e cansada para praticar atividade física, reduzindo seu gasto calórico e sensação de
bem estar.
Não comer no café da manhã. A criança vai compensar durante o dia ou à noite, e geralmente
com opções bem calóricas.
Trocar a refeições por lanche. Comer apenas lanches não atende todas as necessidades
nutricionais da criança.
Não praticar exercício físico. O sedentarismo promove maus hábitos alimentares e acúmulo
de gordura corporal.
Não porcionar os alimentos. Pegar o pacote de guloseima, por exemplo, de biscoito, pipoca ou
torradas para comer sem determinar uma porção individual promove o consumo de maior
quantidade de alimento.
Ter um armário repleto de doces e salgadinhos ao alcance da criança. Quando o livre acesso
as "besteiras" fazem parte da rotina da criança, dificilmente ela saberá o limite para não
engordar e não exagerar.
Apenas beber sucos de fruta ao invés de comer as frutas. Ao comer a fruta in natura o corpo
recebe um maior aporte de fibras, o que associado à mastigação, favorece a saciedade. A
liberação de açúcar na corrente sanguínea ocorre de forma mais lenta se comparado à ingestão
do suco, mantendo a energia por mais tempo. Além disso, para preparar um bom suco são
necessárias porções maiores da fruta, o que o torna mais calórico.
Cansaço excessivo;
Maior facilidade para ter infecções, já que o sistema imune é mais fraco;
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Irritabilidade;
Queda de cabelo;
Falta de força;
Além disso, em alguns casos, principalmente quando a desnutrição é muito grave, pode haver
também comprometimento na função de alguns órgãos, como fígado, pulmão e coração, o que
pode colocar em risco a vida da criança.
É importante que o pediatra seja consultado assim que forem identificados sinais e sintomas
que sejam indicativos de desnutrição, pois dessa forma é possível que sejam feitos exames
que ajudam a confirmar o diagnóstico e seja iniciado o tratamento mais adequado de forma a
evitar possíveis complicações da desnutrição como alterações no crescimento, falência de
órgãos e alterações no sistema nervoso.
Principais causas
As principais causas que podem estar relacionadas com a desnutrição infantil são:
Desmame precoce;
doença celíaca;
Como é o tratamento
O tratamento para desnutrição infantil deve ser orientado pelo pediatra e pelo nutricionista e
tem com objetivo combater os sintomas da desnutrição, fornecer os nutrientes necessários
para o crescimento saudável da criança e promover a sua qualidade de vida.
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Assim, de acordo com o nível de desnutrição e com os nutrientes que estão em falta, pode ser
recomendada a realização de mudança nos hábitos alimentares e inclusão progressiva de
alguns alimentos. Além disso, no caso das crianças que não conseguem ter uma alimentação
mais sólida, pode ser indicado o consumo de alimentos mais pastosos ou líquidos, bem como
suplementos, para garantir a necessidade nutricional.
Nos casos de desnutrição grave, pode ser necessário que a criança fique internada no hospital
para que a alimentação possa ser feita por meio de sonda e sejam prevenidas complicações.
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Conclusão
Neste trabalho, concluimos que apesar apesar da criança está com execesso de peso, elas
podem está ao mesmo tempo desnutridas. É um tipo de desnutrição que está liagada a falta de
nutrientes e não necessariamente com a comida. A criança com obesidade ingere com
frequência alimentos concentrados em calorias, mas a qualidade e quantidade de
micronutrientes é inapropriada para sua nutrição.
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REFERÊNCIA
https://www.minhavida.com.br/materias/materia-11688
https://www.tuasaude.com/desnutricao-infantil/
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