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Acaina Roque
As implicações disto são imensas, começando pelo facto de a desnutrição crónica ser
responsável por um terço das mortes em crianças menores de cinco anos. Ė também
responsável por danos irreversíveis à saúde durante todo o ciclo de vida, tais como:
baixa estatura, o que acarreta a fraca capacidade produtiva e física; diminuição da
função cognitiva, resultando num menor rendimento escolar; e maiores riscos de
doenças degenerativas como a diabetes e a obesidade. Para além do alto custo para o
país, a elevada incidência da desnutrição crónica compromete o alcance de muitos dos
compromissos internacionais de desenvolvimento socioeconómico em Moçambique.
Factores culturais tambem influenciam muito o consumo de alimentos, isso porque
algumas culturas ou religioes.
1.1. Contextualizacao
Um dos problemas de saúde pública é a desnutrição, que tem como causas como:
pobreza, péssimas condições ambientais nas localidades onde vivem e a própria
realidade social, são situações que afetam diretamente certa parte da população, onde
principalmente afetando os menores de 5anos. Pais sem escolaridade, mães que não
amamentaram seus filhos no período adequado (SIGULEM, 1980).
A materia relativa ao factores da desnutricao em criancas è bastante alarmante e
complexa principalmente para as criancas com menos de 5 anos de idade , por serem
ainda frageis e com a imunidade ainda em construcacao.
1.5. Justificativa
Este tema e relevante porque a partir do momento em que sao conhecidos os factores da
desnutricao cronica, havera mais cuidados e mais preocupacao em criar um projeto de
alimentacao nutritiva consoante a base de alimentacao das familias em zonas
recondidas; havera tambem mais preocupacao em adotar os cuidados de saude primarios
em mulheres gravidas para evitar o desmame precoce. Em suma, e de grande
importancia para a reducao dos indices da prevalencia dos casos de desnutricao cronica
nos pais.
Espero com este tema poder chamar a atencao de todos os envolvidos a criar estrategias
de prevencao por via de sensibilizacao e conciencializacao sobre a desnutricao cronica,
fazendo com que bons habitos alimentares sejam preocupacao de todos.
2. Revisao de Literatura
Alimentação
A alimentação é uma necessidade básica para o ser humano que possibilita a
recuperação das reservas energéticas e biológicas do corpo. (SA; LINS; TAVARES,
2014). A disponibilização de alimento está ligada intimamente a saúde e a sua falta está
ligada a pobreza. (TRICHES; SCHNEIDER, 2010).
Uma boa alimentação contribui para melhoria na qualidade de vida e auxilia na
prevenção de doenças.
Nutrição
Desnutrição
Desnutrição é um estado patológico originado pela insuficiência de nutrientes que o
organismo necessita, levando ao comprometimento físico e neurológico, podendo ser
reversível ou irreversível com a ingestão de alimentos em quantidade e qualidade para
as necessidades do corpo. (ALVES et al., 2011).
Segundo Souza, (2010) a desnutrição é uma confusão nutricional em que resulta na falta
de alimentos em quantidade e qualidade insuficiente para o desenvolvimento do
organismo por um longo período, e assim surge um desequilíbrio entre a necessidade do
corpo e a ingestão de nutrientes essenciais.
Fome
Segundo Morisso et al. (2011), a fome significa ausência de alimentação, ou
deterioração do estado de saúde com ingestão inadequada ou em quantidade insuficiente
de alimentos, para o desempenho produtivo e social dos indivíduos. De acordo com
Guimarães (2011), a fome também é posto como uma necessidade de introduzir
alimentos no estômago e indispensável para a sobrevivência do organismo.
Pobreza
Segundo Gomes et al. (2012), a pobreza está ligada diretamente a ausência de renda ou
renda insuficiente. É quando o indivíduo não consegue satisfazer suas necessidades
básicas e fundamentais como acesso a alimentos, moradia, vestuário, educação e saúde
pelo fato que sua renda ser insuficiente para essas necessidades básicas motivado pelo
desemprego e subemprego. (SÁ; LINS; TAVARES, 2014).
A desnutrição acomete a população que está abaixo da linha da pobreza e que acarreta
atraso no desenvolvimento escolar, na linguagem e alfabetização, essa população
apresenta deficiência de alimentos, que é ocasionada pela pobreza. (SAWARA, 2013).
2.1. Distribuição de baixo peso
O baixo peso dos recém-nascidos pode estar relacionado a prematuridade, sendo um
fator de probabilidade em que a criança possa sobreviver ou ter seu crescimento normal
uma vez que é maior fator da mortalidade e morbidade (COSTA, 1997; BRENELLI,
1992; SILVA, 2000).
A criança com baixo peso pode ser associada ao retardo intra-uterino, que é um fator
que está diretamente ligado a condição socioeconômica. Podendo ser associado quanto
maior o índice de crianças nascidas com baixo peso mais grave é o problema de
nutrição. Entende-se que cada recém-nascido com peso inferior a 2500g. é considerado
baixo peso, independe da idade gestacional. Porém pode sim ser classificado com a sua
idade gestacional.
O baixo peso pode ser classificado em PIG (Pequeno para Idade Gestacional), AIG
(Adequado para Idade Gestacional) e GIG (Grande para Idade Gestacional). Esse
recém-nascido pode ser caracterizado quanto sua maturidade ao nascer: idade
gestacional abaixo de 37 semanas chama-se pré-termo; quando tiver idade gestacional
entre 37 a 42 semanas chama-se de termo e acima de 42 semanas chama-se pós termo
(BRENELLI, 1992)
3. Objectivos e hipoteses
i. O desmame precoce;