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INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO

1. Faça o rascunho da sua redação em folha apropriada.


2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta preta, na folha própria, em até 30 linhas.
3. A redação que apresentar cópias de textos da internet ou da Proposta de Redação
será anulada.
4. Receberá nota zero a redação que:
4.1. tiver até 19 linhas escritas, sendo considerada insuficiente.
4.2. fugir ao tema ou não atender ao tipo dissertativo-argumentativo.
4.3. apresentar parte do texto propositalmente desconectada da proposta temática.
4.4. apresentar desenhos, assinaturas ou outras formas de identificação ao longo do
texto.

TEXTOS MOTIVADORES – MAIO – 2º ANO


EIXO: DIREITO E CIDADANIA
TEXTO I

A dificuldade de acesso, por parte da população brasileira, a uma alimentação adequada


expõe o país à dura realidade da fome. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
usa a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA) para classificar o problema em três níveis:
insegurança alimentar leve – quando há receio de passar fome em um futuro próximo, além de
queda na qualidade adequada dos alimentos para subsistência; insegurança alimentar
moderada – quando há restrição na quantidade de comida; insegurança alimentar grave – nessa
situação, a fome passa a ser uma experiência vivida no lar.
Disponível em: <www.fiojovem.fiocruz.br>. Acesso em: 1 jul. 2022. [Fragmento adaptado]

TEXTO II

O 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar mostra que só 4 entre 10 famílias


conseguem acesso pleno à alimentação e indica que a insegurança alimentar segue como uma
questão que atinge o Brasil de forma desigual. No Norte e no Nordeste, os números chegam,
respectivamente, a 71,6% e 68% – são índices expressivamente maiores do que a média nacional
de 58,7%. Nas áreas rurais, a insegurança alimentar (em todos os níveis) esteve presente em
mais de 60% dos domicílios. Neste segundo inquérito, fica evidente que a fome tem cor. 65%
dos lares comandados por pessoas pretas ou pardas convivem com restrição de alimentos em
qualquer nível. Nas casas em que a mulher é a pessoa de referência, a fome passou de 11,2%
para 19,3%. Nos lares que têm homens como responsáveis, a fome passou de 7,0% para 11,9%.
Isso ocorre, entre outros fatores, pela desigualdade salarial entre os gêneros. Há fome em 22,3%
dos domicílios com responsáveis com baixa escolaridade – 4 anos ou menos de estudo.

Disponível em: <https://pesquisassan.net.br>. Acesso em: 8 jul. 2022. [Fragmento adaptado]


TEXTO III

Um país entra no Mapa da Fome da FAO quando mais de 2,5% da população enfrentam
falta crônica de alimentos. E a fome crônica no Brasil atingiu agora 4,1%, acima da média
mundial. “De manhã, não tem café da manhã, não tem nada para eles. Hoje ela ganhou um
biscoito e está feliz. Ela está feliz aqui, porque é doação”, conta a desempregada Carla Cristina
de Almeida dos Santos. Hoje, vende o pouco que tem para completar o cardápio. “Feijão, arroz
e a salsicha, que eu vendi meu fogão para eles comerem. Ganhei R$ 14”, diz. Na avaliação de
Daniel Balaban, diretor do Programa de Alimentos da ONU no Brasil, o país é “um dos mais
desiguais do mundo. A fome é uma tarefa de todos, mas também temos que gerar um esquema
de diminuir riscos. As políticas públicas devem fomentar a criação de empregos remunerados
que gerem renda para as famílias e estabilidade econômica na sociedade”.
Disponível em: <https://g1.globo.com>. Acesso em: 8 jul. 2022. [Fragmento adaptado]

TEXTO IV

Distribuição percentual da condição de Segurança Alimentar e dos níveis de Insegurança


Alimentar nos domicílios, segundo a presença de moradores em diferentes faixas de idade,
Brasil. II VIGISAN-SA/IA e covid-19, Brasil, 2021/2022.

Segurança Alimentar (SA) e níveis de Insegurança Alimentar (IA)


Composição das famílias SA (%) IA leve (%) IA moderada (%) IA grave (%)
Somente adultos 47,4 25,9 13,2 13,5
Com 1 morador até 18 anos 41,1 29,4 14,7 14,8
Com 2 moradores até 18 anos 31,3 29,3 19,2 20,2
Com 3 ou mais moradores até 18 anos 17,5 31,6 25,2 25,7

PROPOSTA DE REDAÇÃO

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo
de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da
Língua Portuguesa sobre o tema “O direito à segurança alimentar no Brasil”, apresentando
proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de
forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

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