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Texto 1
Texto 2
Uma pesquisa divulgada pelo IBGE nesta quinta-feira revela que, apesar dos avanços, o Brasil
ainda encontra um cenário preocupante no enfrentamento da fome. Segundo o levantamento,
a insegurança alimentar grave atingia, em 2013, 3,2% (2,1 milhões) dos domicílios, com 7,2
milhões de habitantes (3,6% do total).
Em insegurança alimentar leve, estavam 14,8% (9,6 milhões) dos lares, com 34,5 milhões de
habitantes e 17,1% a população. Em insegurança moderada, havia 4,6% (3 milhões) das
residências, onde moravam 10,3 milhões de pessoas, 5,1% dos moradores.
A boa notícia da pesquisa é que cresceu em 10 anos a proporção de domicílios com acesso
adequado aos alimentos, em quantidade e qualidade. Chegaram a 50,5 milhões de residências
– mais de três quartos do total de 65,3 milhões. Neles, moravam 149,4 milhões de pessoas,
74,2% dos habitantes do país.
Texto 3
“Eu nunca consegui receber, mas a minha mulher recebia o auxílio emergencial. A gente
conseguia se alimentar, comíamos até um pouco de carne. Agora, tenho 3 ovos na geladeira e
mingau. Nada mais. Não sei como vai ser quando isso acabar”, diz Rosinaldo. Essa realidade é a
mesma de muitas famílias brasileiras, desde que os primeiros casos de covid-19 foram
registrados no Brasil.
O governo federal liberou uma nova rodada do auxílio para cerca de 45 milhões de brasileiros.
Mas o valor médio de R$ 250, que deve ser pago em 4 parcelas a partir de abril, compra apenas
56% da cesta básica na capital em que o valor dos alimentos é mais barato, segundo pesquisa
(íntegra – 182 KB) do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos
Socioeconômicos).
Disponível: https://www.poder360.com.br/1-ano-de-covid-no-brasil/apesar-do-auxilio-de-r-250-fome-deve-crescer-
no-brasil-no-2o-ano-da-covid/