Você está na página 1de 2

Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao longo

de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua


portuguesa sobre o tema Caminhos para o enfrentamento da fome no Brasil, apresentando
proposta de ação social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Texto 1

Texto 2

Fome volta a crescer no Brasil e atinge 10,3 milhões, aponta IBGE

A fome voltou a crescer e atingiu 5% da população brasileira de 2017 a meados de 2018 .

Uma pesquisa divulgada pelo IBGE nesta quinta-feira revela que, apesar dos avanços, o Brasil
ainda encontra um cenário preocupante no enfrentamento da fome. Segundo o levantamento,
a insegurança alimentar grave atingia, em 2013, 3,2% (2,1 milhões) dos domicílios, com 7,2
milhões de habitantes (3,6% do total).

Em insegurança alimentar leve, estavam 14,8% (9,6 milhões) dos lares, com 34,5 milhões de
habitantes e 17,1% a população. Em insegurança moderada, havia 4,6% (3 milhões) das
residências, onde moravam 10,3 milhões de pessoas, 5,1% dos moradores.

A boa notícia da pesquisa é que cresceu em 10 anos a proporção de domicílios com acesso
adequado aos alimentos, em quantidade e qualidade. Chegaram a 50,5 milhões de residências
– mais de três quartos do total de 65,3 milhões. Neles, moravam 149,4 milhões de pessoas,
74,2% dos habitantes do país.

Disponível em: http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2014/12/mais-de-7-milhoes-ainda-passam-fome-no-brasil-aponta-ibge-


4665902.html

Texto 3

Rosinaldo Santos de Matos, 42 anos, mora em Paraisópolis, comunidade de favelas em São


Paulo, com a mulher. O casal não consegue emprego desde o início da pandemia, em março de
2020. O auxílio emergencial, pago pelo governo, já não cai mais na conta. Agora, o medo da
fome se tornou real.

“Eu nunca consegui receber, mas a minha mulher recebia o auxílio emergencial. A gente
conseguia se alimentar, comíamos até um pouco de carne. Agora, tenho 3 ovos na geladeira e
mingau. Nada mais. Não sei como vai ser quando isso acabar”, diz Rosinaldo. Essa realidade é a
mesma de muitas famílias brasileiras, desde que os primeiros casos de covid-19 foram
registrados no Brasil.

O governo federal liberou uma nova rodada do auxílio para cerca de 45 milhões de brasileiros.
Mas o valor médio de R$ 250, que deve ser pago em 4 parcelas a partir de abril, compra apenas
56% da cesta básica na capital em que o valor dos alimentos é mais barato, segundo pesquisa
(íntegra – 182 KB) do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos
Socioeconômicos).

Disponível: https://www.poder360.com.br/1-ano-de-covid-no-brasil/apesar-do-auxilio-de-r-250-fome-deve-crescer-
no-brasil-no-2o-ano-da-covid/

Você também pode gostar