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INSEGURANÇA ALIMENTAR

Os dados do segundo Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Brasil, da rede Penssan,
mostram que só 4 entre 10 famílias conseguem acesso pleno à alimentação. Isso ocorre devido a
diversos fatores, tendo como principal a desigualdade social, além disso, pode ser incluído também
a relação com a cor de pele do indivíduo.
Atualmente, podemos considerar que milhares de pessoas, além de não possuírem condições
financeiras para um suporte de moradia, também lidam diariamente com a incerteza de que terão as
refeições necessárias do dia, ou até mesmo, se terão alguma refeição, à isso, atribui-se o nome de
insegurança alimentar. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o preço
dos alimentos e bebidas subiu 9,83% nos primeiros sete meses de 2022, tornando assim, cada vez
mais difícil os indivíduos, pertencentes às classes baixas, conseguirem consumir alimentos sem
terem de se preocupar, ou seja, gerando insegurança alimentar.
Ainda, com base no segundo Inquérito Nacional sobre insegurança alimentar, é evidenciado que a
fome tem cor. Ao mesmo tempo que a segurança alimentar está presente nos domicílios onde os
moradores se autodeclaram brancos, nos lares ou até mesmo nas ruas onde há cidadãos de raça/cor
preta ou parda, o que está presente, é a insegurança alimentar, fazendo-os conviver com a restrição
de alimentos e/ou a falta deles. Pode-se relacionar isso aos preconceitos raciais presentes na
sociedade, pois há chefes de trabalho que possuem preferências por trabalhadores com tom de pele
mais clara, e assim, torna-se mais difícil um indivíduo de raça/cor escura conseguir um emprego.
Portanto, muitas famílias não possuem acesso a alimentos suficientes para satisfazer as suas
necessidades, podendo esta, ser uma situação crônica ou temporária. Dessa forma, cabe ao governo
tomar medidas políticas, tanto a curto, quanto a longo prazo. A longo prazo, por meio de inclusão
social que oportunizem empregos para indivíduos em situação de insegurança alimentar, e a curto
prazo, por meio de benefícios sociais, como uma renda para as famílias que sofrem dessa
problemática cf. Dessa forma, essas medidas diminuíram a insegurança alimentar, possibilitando que
esses indivíduos possam, com dignidade, trabalhar para uma ascensão social e melhoria da
qualidade de vida em busca do bem-estar.

as possíveis soluções para a problemática contam tanto com ações que podem ser efetuadas em
escala individual quanto coletiva. Entre essas soluções, uma delas é o controle de desperdícios de
alimentos, que pode ser efetuada por meio do aproveitamento de partes dos alimentos que
geralmente são descartados, ou até mesmo preparar novas refeições com a sobra da panela que
provavelmente seria jogada fora, e, contudo, aumentar o máximo de doações possíveis. Desse
modo, os resultados obtidos proporcionarão uma qualidade de vida melhor na sociedade, para que
assim, haja resultados positivos nas vidas dos indivíduos..

Outro fator que pode ser relacionado com a baixa renda salarial, gerando assim insegurança
alimentar, é o gênero do indivíduo, pois de acordo com o CNN Brasil, mulheres ganham 19% menos
que homens, executando exatamente o mesmo tipo de trabalho. Com isso, a desigualdade social
torna-se explícita na rotina de muitas mulheres, favorecendo assim, homens que por sua vez, mesmo
que executem um trabalho com qualidade inferior ao de uma mulher, terá o privilégio de ganhar uma
renda salarial mais alta.

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