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ETEC JARDIM ANGELA

ENSINO MEDIO INTEGRADO COM TECNICO EM DESENVOLVIMENTO DE


SISTEMAS (M-TEC-PI)

SAMUEL MATOS GABRIEL, CAIO JORGE NASCIMENTO DE JESUS, SABRINA


CLARA DE LIMA SILVA E ERICK DE OLIVEIRA SOUZA

SEGURANÇA ALIMENTAR E GASTRONOMIA

SÃO PAULO
2023
SUMARIO

1. INTRUDUÇAO.................................................................................................03
2. DESENVOLVIMENTO.....................................................................................04
2.1 INSEGURAÇA ALIMENTAR..........................................................................04
2.1.1 TIPOS DE INSENGURANÇA ALIMENTAR................................................04
2.1.2 COMO MEDIMOS A SEGURANÇA ALIMENTAR NO BRASIL..................04
2.2 IMPORTANCIA DA SEGURANÇA ALIMENTAR...........................................05
2.3 RELAÇAO ENTRE A SEGURANÇA ALIMENTAR COM A FOME................05
2.4 SISTEMA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL....06
2.4.1 OBJETIVOS DA PNSAN.............................................................................07
2.5 TEM COMO ACABAR COM A INSEGURANÇA ALIMENTAR......................07
2.6 DESNUTRIÇÃO.............................................................................................07
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................08
4. REFERENCIAS...............................................................................................09
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1.INTRUDUÇAO

A segurança alimentar pode ser definida como um grupo de regras de


produção, transporte, armazenamento de alimentos seguindo determinadas normas
já estabelecidas como questões microbiológicas e sensoriais determinando quais os
alimentos são adequados para o consumo.

A segurança alimentar também define que todo ser humano, independentemente de


região, raça, religião ou sexo, deve ter acesso a alimentos saudáveis e nutritivos.

Segurança alimentar é um termo que começou a ser utilizado durante


a Primeira Guerra Mundial na Europa. Com a traumática experiência da guerra,
vivenciada sobretudo na Europa, tornou-se claro que um país poderia dominar o
outro controlando seu fornecimento de alimentos. A alimentação seria, assim, uma
arma poderosa, principalmente se aplicada por uma grande potência em um país
que não tivesse a capacidade de produzir por conta própria e suficientemente seus
alimentos. Portanto, esta questão adquiria um significado de segurança
nacional para cada país, apontando para a necessidade de formação de estoques
estratégicos de alimentos e fortalecendo a ideia de que a soberania de um país
dependia de sua capacidade de autossuprimento de alimentos.
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2.DESENVOLVIMENTO

2.1 INSEGURANÇA ALIMENTAR

São diversos aspectos que podem levar uma sociedade ao estado de


insegurança alimentar. Alguns que podemos citar são: mudanças climáticas,
aumento da população, conflitos políticos e perda de terras agrícolas.
Quando acontece uma crise dos alimentos, como a que ocorreu entre 2007 e
2008, houve uma alta nos preços de diversos produtos, como, por exemplo, o milho
e o trigo, e como consequência acabou fazendo com que muitos países
restringissem o consumo e exportação de certos bens.
Assim sendo, aumentou os índices de fome, miséria e subnutrição em diversas
regiões.
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), hoje 45 milhões de
pessoas estão famintas em 43 países. Esse número aumentou de 2019 para cá,
tendo a pandemia de Covid-19 piorado a situação da insegurança alimentar no
mundo. No Brasil, o cenário também não é muito animador. Os resultados de uma
pesquisa conduzida em 2020 indicam que, dos 220 milhões de brasileiros, mais da
metade enfrenta algum grau de insegurança alimentar.

2.1.1 TIPOS DE INSENGURANÇA ALIMENTAR

A insegurança alimentar pode ser:


 leve: acontece em decorrência da falta de disponibilidade de alimentos,
devido a problemas como a sazonalidade;
 moderada: quando a variedade e a quantidade de alimentos disponíveis
ficam limitadas e prejudicam o consumo sob o ponto de vista nutricional;
 aguda: quando não é possível fazer nenhuma refeição durante um dia ou
mais

2.1.2 COMO MEDIMOS A SEGURANÇA ALIMENTAR NO BRASIL

• A Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA) é a ferramenta utilizada


no Brasil para medir a percepção e a vivência da insegurança alimentar e da fome a
nível domiciliar
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• A EBIA contém 14 perguntas, como por exemplo: “Nos últimos três meses,
alguma vez, foi diminuída a quantidade de alimentos das refeições de algum
morador com menos de 18 anos de idade, por que não havia dinheiro para comprar
comida?”.
• Ao final do questionário, somam-se as respostas afirmativas, sendo que cada
“sim” é contabilizado como 1 ponto. A classificação varia se há residentes menores
de 18 anos no domicílio ou não. Porém, em ambos os casos, a segurança alimentar
só é indicada caso nenhuma pergunta seja respondida com “sim”.

2.2 IMPORTANCIA DA SEGURANÇA ALIMENTAR

Diversos países, inclusive o Brasil, diminuiu bastante o número de pessoas


em situação de insegurança alimentar. Mas, por outro lado, alguns países africanos
e asiáticos ainda se encontram em situação de perigo.
A grave insegurança alimentar se instala principalmente em regiões de conflito
militar ou com fortes alterações climáticas. Infelizmente, a fome ainda prejudica
diversas famílias com problemas sociais.
Contudo, não se pode negar a importância da segurança alimentar porque através
dela, milhões de pessoas foram tiradas da fome e até mesmo da pobreza extrema.
O objetivo é fazer com que a fome seja extinta definitivamente, porém,
diversos fatores precisam ser considerados, inclusive como o alimento está
chegando até essas pessoas.

2.3 RELAÇAO ENTRE A SEGURANÇA ALIMENTAR COM A FOME

A produção agrícola e a redução do desperdício de alimentos. Segundo a


FAO, mais de 30% da produção mundial é desperdiçada a cada ano entre as fases
de pós-colheita e a venda no varejo.
Além disso, muito se perde durante os processos de produção. Apesar do
avanço da tecnologia beneficiar a agricultura de precisão e a capacidade de
produção em espaços cada vez menores. Atualmente, cerca de 10 milhões de
crianças menores de cinco anos sofrem de desnutrição aguda.
Esse é um grande retrocesso na luta contra a fome. Diariamente, milhões de
pessoas não têm o que comer. A alta de preços dos alimentos e outras
consequências socioeconômicas potencializadas pela pandemia da Covid-19
aumentaram ainda mais a gravidade dessa situação.
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Há pouco, o Programa Mundial de Alimentos (PMA) advertiu que o total de pessoas


que enfrentarão insegurança alimentar no mundo pode ser 30% superior às
estatísticas de vítimas pelo mesmo motivo em 2020. Cerca de 31 milhões de
pessoas, com potencial para atingir um dos maiores níveis em dez anos.
No Brasil, a situação não é diferente. A desvalorização da moeda, a inanição do
governo frente aos desafios impostos pela pandemia, a suspensão do pagamento do
auxílio emergencial e a instabilidade da economia impulsionaram o aumento de
preços dos produtos da cesta básica.
O investimento no setor agrícola não pode objetivar apenas a produção de
commodities. É preciso:
• estabelecer um ciclo gerador de renda compartilhada,
• viabilizar incentivos para garantir a lucratividade da colheita;
• exigir o fornecimento de parte da produção para venda e consumo no
mercado interno.
Dessa forma, é possível fomentar a produção e abastecer o mercado interno, a fim
de garantir segurança alimentar a toda a população do país.

2.4 SISTEMA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL

Trata-se de um sistema de gestão intersetorial, participativa e de articulação


entre os três níveis de governo para a implementação e execução das Políticas de
Segurança Alimentar e Nutricional, para promover o acompanhamento, o
monitoramento e avaliação da segurança alimentar e nutricional do país.
A execução da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional
(PNSAN) envolve a integração dos esforços entre governo e sociedade civil e ações
e programas estratégicos como:
 Acesso a Água (Cisternas);
 Fomento Rural às atividades produtivas da agricultura familiar;
 Programa de Aquisição de Alimentos (PAA);
 Apoio à Agricultura Urbana e Periurbana;
 Distribuição de Alimentos;
 Inclusão Produtiva Rural de Povos e Comunidades Tradicionais e/ou
Grupos e populações tradicionais e específicos;
 Apoio a estruturação de Equipamentos Públicos de Alimentação e
Nutrição, como Rede de Bancos de Alimentos, Restaurantes
Populares e Cozinhas Comunitárias;
 Ações de apoio a Educação Alimentar e Nutricional etc.
São ações que vão desde o campo do fomento à produção, até a
comercialização, distribuição e consumo de alimentos saudáveis como forma de
garantia do Direito Humano a Alimentação Adequada e o combate a todas as formas
de má nutrição.
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2.4.1 OBJETIVOS DA PNSAN

O sistema público visa promover e garantir o acesso à alimentação adequada e


a segurança alimentar e nutricional como direito fundamental do ser humano, de
modo a:

 Formular, articular e implementar, de maneira intersetorial e com a


participação da sociedade civil organizada políticas, planos, programas e
ações de segurança alimentar e nutricional em âmbitos nacional, estadual e
municipal, com vistas em assegurar o Direito Humano à Alimentação
Adequada (DHAA);
 Monitorar e avaliar as mudanças que ocorreram na área de alimentação e
nutrição e;
 Verificar o impacto dos programas e ações de segurança alimentar e
nutricional sobre a população a qual se destinava a política.

2.5 TEM COMO ACABAR COM A INSEGURANÇA ALIMENTAR

Segundo informações da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e


a Agricultura (FAO), são produzidas anualmente 3,8 bilhões de toneladas de
alimento ao redor do mundo.

Contudo, de acordo com a FAO, um terço de toda a comida produzida


anualmente (em torno de 1,3 bilhões de toneladas) não é consumida. De tudo o que
é jogado fora, apenas 25% já seria suficiente para abastecer a população com fome.

isso já seria suficiente para acabar com a fome no mundo.

2.6 DESNUTRIÇÃO

O número de pessoas afetadas pela fome globalmente subiu para cerca de 828
milhões em 2021, um aumento de cerca de 46 milhões desde 2020 e 150 milhões
desde 2019, segundo relatório das Nações Unidas que fornece novas evidências de
que o mundo está se afastando cada vez mais de seu objetivo de acabar com a
fome, a insegurança alimentar e a má nutrição em todas as suas formas até 2030.
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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A segurança alimentar e algo importante para o mundo, mas não está em todo
lugar apesar de ter possibilidade para isso, principalmente na Asia e na África
causando uma grande taxa de desnutrição nas pessoas carentes podendo em casos
extremos causar o falecimento da pessoa.
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4. REFERENCIAS

https://www.controlare.com.br

https://www.ufrgs.br

https://www.oxfam.org.br

https://www.gov.br

https://www.nexojornal.com.br

https://www.unicef.org

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