Segurança Alimentar e

Nutricional.
Do Campo ao Prato?

Sthefânia Rezende
Nutricionista RT Atenção Básica/NASF
Mestre em Ciência e Tecnologia de Alimentos/IFTM
2
 Segurança Alimentar e Nutricional (SAN)
“A segurança alimentar e nutricional consiste na realização do direito de todos ao
acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente,
sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base
práticas alimentares promotoras de saúde que respeitem a diversidade cultural e
que sejam ambiental, cultural, econômica e socialmente
sustentáveis.”
(Art. 3 da Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional,
de 15 de setembro de 2006)

Direito Humano à Alimentação - Direito de todos os cidadãos e dever

do Estado Artigo 6 da Constituição Federal do Brasil (CF/1988, art.
6)
3
 Segurança Alimentar e Nutricional
 São duas temáticas em união : a alimentar e a nutricional.

A primeira se refere aos processos de disponibilidade (produção,

comercialização e acesso ao alimento);

e a segunda diz respeito mais diretamente à escolha, ao preparo e ao

consumo alimentar e sua relação com a saúde e com a utilização
biológica do alimento.

4
 A SAN e sua perspectiva histórica...

1ª Guerra Mundial (1914-1918)

2ª Guerra Mundial (1939 – 1945)

Constituição da ONU em 1945

Revolução Verde
Solução para acabar com a fome?
A partir do aumento da produtividade
de alimentos – será?
5
 A SAN e sua perspectiva histórica...

- • Inovações tecnológicas:
No mundo havia fome.
Surgiu então a
“Revolução Verde”, • Agrotóxicos;
que visava promover a • Fertilizantes químicos;
agricultura, aumento • Sementes mais adaptáveis a climas extremos;
assim a diversidade e a • Crédito Rural.
produtividade.

6
 A SAN e sua perspectiva histórica...
Fome atrelada à
Consequência da “solução” Revolução Verde
perspectiva da falta/
insuficiente
• Não há impacto sobre a redução da fome;
disponibilidade de
alimentos
• Traz consequências ambientais, econômicas e
sociais;

• Êxodo rural – fome da população do campo;

• Reduz a biodiversidade, aumenta o

desmatamento, contamina solo/água e alimentos;

• Uso indiscriminado de agrotóxicos. 7

 O Combate à Fome e à Pobreza no Brasil
O combate à fome e à pobreza no centro da agenda política

Administração Lula (2003-2010): Programa Fome Zero

Primeiro mandato da Presidenta Dilma (2011-2014): Brasil sem
Miséria

Mudança Social: Políticas sociais

Redução da fome e
melhora na saúde e focadas nas pessoas
má-nutrição
na educação mais pobres

Políticas Econômicas e Sociais em grande escala

$$ Aumento do valor do salário mínimo;
 Aumento do emprego formal;
Transferências de renda;
Fortalecimento da Agricultura Familiar e Alimentação Escolar.
8
 Principais Marcos Legais Nacionais

LOSAN - Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional – Lei de 15 de setembro de 2006;

EC 064/2010 - Direito Humano à Alimentação inserido no art. 6º da Constituição Federal de

1988, por meio de emenda constitucional aprovada e sancionada em fevereiro de 2010.

CAISAN- DECRETO Nº 6.273, DE 23 DE NOVEMBRO DE 2007 – Cria a Câmara

Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional.

CONSEA - DECRETO 6.272, de 23 de novembro de Dispõe sobre as competências, a

composição e o funcionamento do CONSEA;   

PNSAN - Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – Decreto de 25 de agosto de –

institui a Política Nacional de SAN.
9
 Principais programas e ações da SAN
Programa de Aquisição de Alimentos – PAA - R$ 800 milhões - 120 mil agricultores fornecem alimentos
que são doados a 16,8 milhões de pessoas;

Programa Nacional da Alimentação do Escolar – PNAE - R$ 3 bilhões - 47 milhões de escolares;

Programa Bolsa Família – PBF - R$ 12 bilhões - 12 milhões de famílias;

Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar- PRONAF - R$ 33 bilhões - 1,8 milhões

de agricultores;

Programa Cisternas, Rede de Equipamentos Públicos de Alimentação e Nutrição, Programa Nacional da

Reforma Agrária, Sistema Nacional de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), PNAN, Programa
de Alimentação do Trabalhador – PAT, ...

10
Fonte: Plano Safra 2020/2021/MAPA
 Política Nacional de Alimentação e
Nutrição 
Políticas Públicas
Saudáveis

Oferta de alimentos Reforço da ação

saudáveis em ambientes comunitária
institucionais

Reorientação dos Educação alimentar e

serviços de saúde Nutricional

Regulação e controle de
alimentos

Conjunto de estratégias que proporcionem aos indivíduos e coletividades a

realização de práticas alimentares adequadas e saudáveis. 11
 O combate à fome e a SAN no Brasil

Você sabia que o

Programa Nacional de
Alimentação Escolar é
o mais antigo
programa de
alimentação e nutrição
ainda vigente?

Fonte: Dissertação de
12 Natália
mestrado.
Gebrim Doria. 2019
 Agricultura familiar no PNAE

Lei 11.947/09 - Art. 14 §1º - A aquisição de que trata este artigo poderá ser realizada dispensando-se o
procedimento licitatório, desde que os preços sejam compatíveis com os vigentes no mercado local, atendam os
princípios do art. 37 da CF/88 e os alimentos atendam às exigências do controle de qualidade estabelecidas nas
normas que regulamentam a matéria.

13
Agricultura familiar no PNAE
Alimentação saudável e adequada

Uso de alimentos variados, seguros, que respeitem a cultura, as

tradições e os hábitos alimentares saudáveis.

Apoio ao desenvolvimento sustentável

Com incentivos para a aquisição de gêneros alimentícios

diversificados, sazonais, produzidos em âmbito local e pela
agricultura familiar.

14
 A Promoção da Alimentação Adequada e Saudável na Agenda do SUS - interface
entre três políticas:

PNAN: Política Nacional PNAB: Política Nacional de PNPS: Política Nacional de

de Alimentação e Nutrição Atenção Básica Promoção da Saúde

15
 O Brasil atingiu os compromissos dos ODMs e saiu do
Mapa da Fome ....
• ...atingindo as principais metas estabelecidas para a superação da extrema pobreza e da
fome no mundo.

• O Estado da Insegurança Alimentar no Mundo 2014, relatório publicado pela FAO,

revela que o indicador de população em subalimentação no Brasil (PoU – Prevalence of
Undernourishment) caiu para menos de 5%, limite estatístico abaixo do qual considera-
se que o país superou o problema da fome.

Em 2015, a FAO reafirmou os progressos do Brasil e da

América Latina, destacando a prioridade política da
agenda de erradicação da fome e da desnutrição na
região.
16
17
 Entretanto .....
Fome no Mundo
• Em 2018 - 821,6 milhões (ou uma em 9 pessoas):
• Ásia: 513,9 milhões;
• África: 256,1 milhões;
• América Latina e no Caribe: 42,5 milhões.
• Número de insegurança alimentar moderada ou grave:
• 2 bilhões (26,4%)
Fonte: Relatório 2019 - http://www.fao.org/3/ca5162en/ca5162en.pdf

Fome no Brasil – agravamento com crise econômica, política e

sanitária
• 19 milhões de brasileiros entraram para o mapa da fome;
• 116 milhões de brasileiros tem insegurança alimentar.

Fonte: Pesquisa - Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania Alimentar e Segurança

Alimentar e Nutricional - dezembro de 2020/ https://jornal.usp.br/atualidades/fome-no-
brasil-volta-a-patamares-de-decadas-atras/ 18
19
Produção e Exportações Brasileiras

20
Fonte: https://blogs.canalrural.com.br/danieldias/2017/01/17/somos-75-bilhoes-de-
21
habitantes-na-terra-em-2050-seremos-9-bilhoes-quem-vai-alimentar-o-mundo/
Desperdício de Alimento no Mundo

22
Fonte: https://www.istoedinheiro.com.br/fome-no-mundo-e-desperdicio-na-mesa/
O combate à fome e a SAN no Brasil
CONFERÊNCIAS

CAISAN CONSEA

ÓRGÃOS E
INTITUIÇÕES
ENTIDADES DE
PRIVADAS
SAN

23
  Sistema Nacional de Segurança
Alimentar e Nutricional - SISAN
 O Sistema Nacional de Segurança Alimentar e
Nutricional - SISAN, instituído pela LOSAN, tem como
objetivo promover, em todo o território nacional o direito
humano à alimentação adequada.

 Trata-se de um sistema público, que possibilita a gestão

intersetorial e participativa e a articulação entre os entes
federados;

 Responsável pela implementação das políticas

promotoras da segurança alimentar e nutricional, numa
perspectiva de complementaridade e otimização das
potencialidades de cada setor.
24
 Sistema Nacional de Segurança Alimentar e
Nutricional - SISAN
Institucionalização de um sistema de governança para atuar com o tema de SAN de
forma articulada e intersetorial no País

 2003 – Estratégia Fome 2006/2007

Zero e reimplantação do
Consea Nacional

 2006 – Criação
 2004 – II Conferência
Sistema
do
Nacional de Segurança  2010 – Instituição da
Segurança
Nacional Alimentar de e
Alimentar e Nutricional Política Nacional de
Nutricional - Sisan (Lei
nº 11.346 – Losan) SAN – PNSAN (Decreto
nº 7.272/2010)
2003/2004
 2007 – III Conferência
Nacional de Segurança  2010 – Inclusão
Alimentar e Nutricional da alimentação como
Direito Humano um
Constituição Federal –na
EC 64

2010

25
Sistema Nacional de Segurança Alimentar e
Nutricional - SISAN

 2011– IV Conferência Nacional

de Segurança Alimentar e
Nutricional
 2011 – I Plano Nacional de
Segurança Alimentar e
Nutricional 2014
 2011/13 – Adesão de todos os
estados ao SISAN
 2013 – Início da Adesão dos
 2014 – Elaboração da
primeiros municípios ao Sisan
 2013 – Balanço das ações do Estratégia de Prevenção e
PLANSAN Controle do Sobrepeso e 2015 – V Conferência
Obesidade para Estados e Nacional de Segurança
Municípios
2011/2013  2014 – Revisão do I Plano
Alimentar e Nutricional
- Decreto: Pacto Nacional
de Segurança Alimentar e pela Alimentação
Nutricional Saudável
 2016
– do II Plano
Elaboraç
Nacional de SAN (2016-
ão
2019)
2015/20
16
26
 Princípios e instâncias do SISAN
• Participação e controle social:

• As Conferências de SAN de 4 em 4 anos tem como objetivo estabelecer diretrizes e

prioridades para o Plano Nacional de SAN:

• 5ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, cujo lema é

“Comida de verdade no campo e na cidade: por direitos e soberania alimentar”, é um
evento estratégico entre iniciativas para se atingir as metas de erradicação da extrema
pobreza no país.

• Os Conselhos de Segurança Alimentar e Nutricional – CONSEA's: papel consultivo e tem a

presidência da sociedade civil.

27
 Princípios e instâncias do SISAN

• Intersetorialidade:
• Câmara intersetorial de SAN – CAISAN’s que tem o papel de articulação,
gestão intersetorial, monitoramento e avaliação do Plano de SAN.

• Pactuação federativa:
• Todos os 26 Estados e o Distrito Federal aderiram ao SISAN e tem compromissos
de elaborarem seus Planos de SAN
• 125 municípios aderiram ao SISAN

28
Manifesto e Reinvindicação na V Conferência

29
31
 O Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo?

- Os insumos, como os agrotóxicos, são um dos maiores custos para o agricultor, ou seja, é

do interesse financeiro do produtor reduzir o uso desse tipo de tecnologia, utilizando apenas
o necessário para ter a lavoura protegida das pragas e doenças;

- Um país que não produz soja, por exemplo, não tem necessidade de registrar um
agrotóxico para controle de pragas dessa cultura. Ainda sim, a maioria dos agroquímicos
utilizados no Brasil também são empregados na Europa, nos Estados Unidos e na China. 

32
Fonte: Syngenta, 2021
O Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo?

- Outro tópico levantado pelos críticos é que alguns agrotóxicos liberados no Brasil
são proibidos no exterior.

- Na verdade, não ter um produto registrado em um país não significa

necessariamente que ele seja proibido. O registro ou não de um produto depende
das pragas e doenças presentes em cada território e das culturas que lá são
cultivadas.

33
Fonte: Syngenta, 2021
• * Na lista o Brasil fica em sétimo lugar, com US$ 137 por hectare. 
34
Fonte: FAO/UNESP, 2019
Pesticides – Use per area of cropland (kg/ha)

35
Fonte: FAOSTAT (2021)
 Controle Biológico

O controle biológico é uma técnica utilizada para combater espécies que nos são

nocivas, reduzindo os prejuízos causados por elas, através da ação de inimigos naturais

na manutenção da densidade das pragas em nível inferior àquele que ocorreria na

ausência desses inimigos naturais.

36
 Sistemas de cultivos
• Cultivos orgânicos;

• SAT.

A principal diferença entre Produtos Sem Agrotóxicos –

SAT e produtos orgânicos, é que no SAT é permitido o
uso de adubos químicos.
37
Investir em certificações e selos

38
Insegurança alimentar em tempos de
pandemia de Covid-19
 Graus de Insegurança Alimentar
- Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (também usada pelo IBGE):

Insegurança alimentar leve: quando há preocupação ou incerteza quanto o acesso aos

alimentos no futuro ou a qualidade dos alimentos é comprometida para manter a quantidade
de alimentos necessária para a família

Insegurança alimentar moderada: quando há redução quantitativa de alimentos entre os

adultos e/ou ruptura nos padrões de alimentação resultante da falta de alimentos entre os
adultos

Insegurança alimentar grave: redução quantitativa de alimentos também entre as crianças,

ou seja, ruptura nos padrões de alimentação resultante da falta de alimentos entre todos os
moradores, incluindo as crianças. Nessa situação, a fome passa a ser uma experiência vivida
no domicílio 40
 Insegurança Alimentar
Quando não há acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em
quantidade suficiente, sem que isso necessariamente comprometa o acesso a outras
necessidades essenciais.

O levantamento mapeou o quadro desse problema entre novembro e dezembro de

2020 (parceria UFMG/UnB/Universidade de Berlim)

41
 Levantamentos

A análise dos resultados por região brasileira mostra que em todas elas
mais de 50% da população vive algum grau de insegurança alimentar. A
região Nordeste, no entanto, é a que tem uma frequência mais alta de
pessoas nessa situação: 73,1%.

A pesquisa também descobriu que a insegurança alimentar é maior nos

domicílios nas áreas rurais do que nas urbanas. São 75,2% de
insegurança alimentar nas áreas rurais — sendo que o nível grave atinge
27,3% das casas.
TSE/NOV. DEZ.422020
 Levantamentos
• Pesquisa também avaliou a frequência no consumo de alimentos saudáveis (naturais e minimamente
processados) e não saudáveis (ultraprocessados).

• Houve uma redução relevante no consumo de alimentos saudáveis durante a pandemia. Entre os
entrevistados, 44% relataram que diminuíram a compra de carnes, 40,8% a de frutas, 40,4% a de
queijos e 36,8% a de hortaliças e legumes.

18,8%

• foi o aumento do consumo de ovo durante a pandemia. Foi o alimento que teve maior
crescimento no último trimestre de 2020. Segundo os pesquisadores, esse aumento pode estar
relacionado à substituição da carne.
43
44
 Porque tudo isso aconteceu??
Conta-se com o desmonte, iniciado em 2016, do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e
Nutricional, criado em 2006.

começou-se com a redução de recursos e da cobertura de programas estruturantes, como o

programa de transferência de renda (Programa Bolsa Família);

redução do Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar, os Programas de

incentivo à agricultura familiar, o Programa Água para todos, e,

Já em 2019, pela extinção do Ministério de Desenvolvimento Agrário, além do ato simbólico

de retirar o termo Combate à Fome do nome do Ministério de Desenvolvimento Social,
dentre outros.

Ribeiro-Silva et al
45 (2020)
 Extinção do CONSEA
Atual governo – extinção em 2019 do CONSEA;
uma instância consultiva da Presidência da República com expressiva participação da
sociedade civil organizada - caixa de ressonância de demandas da sociedade, responsável
por pautar as políticas de Segurança Alimentar e Nutricional (SAN).

46
47
 O que fazer?
Situações de emergência exigem respostas rápidas!
• o Direito Humano a Alimentação Adequada (DHAA) está distante da realidade de
muitas pessoas em todo o mundo e com a pandemia da COVID-19, os desafios são
maiores.
• No caso do DHAA, significa garantir que todas as pessoas, especialmente as mais
vulneráveis, tenham acesso a alimentos adequados e saudáveis para poder atender
ao clamor de Fiquem em casa.

48
 O que fazer?

A alimentação pode ser uma aliada no combate à

COVID-19?

49
 Referências
• https://www.nexojornal.com.br/expresso/2021/04/13/Qual-o-quadro-de-inseguran%C3%A7a-alimentar-no-Brasil-da-pandemia.
• Ribeiro-Silva, R.C, Santos, M.P., Campello, T, Aragão, E, Guimarães, J.M.M, Ferreira, A, Barreto, M.L, Santos, S.M.C. Implicações da
pandemia COVID-19 para a segurança alimentar e nutricional no Brasil. Cien Saude Colet. (2020/Jun). Está disponível
em: http://www.cienciaesaudecoletiva.com.br/artigos/implicacoes-da-pandemia-covid19-para-a-seguranca-alimentar-e-nutricional-no-
brasil/17648?id=17648.
• https://blogs.canalrural.com.br/danieldias/2017/01/17/somos-75-bilhoes-de-habitantes-na-terra-em-2050-seremos-9-bilhoes-quem-vai-
alimentar-o-mundo.
• Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO), International Fund for Agricultural Development (IFAD), United Nations
Children's Fund (UNICEF), World Food Programme (WFP), World Health Organization (WHO). The State of Food Security and Nutrition
in the World: Safeguarding against economic slowdowns and downturns , Rome: FAO; 2019.
• Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania Alimentar e Segurança Alimentar e Nutricional - dezembro de 2020/
https://jornal.usp.br/atualidades/fome-no-brasil-volta-a-patamares-de-decadas-atras/
• Alimentos no Lixo. 2020. Disponível em:<https://www.istoedinheiro.com.br/fome-no-mundo-e-desperdicio-na-mesa/>.
• Produção e Exportações do Brasil. USDA. 2020. Disponível em:<https://www.cnabrasil.org.br/cna/panorama-do-agro>.

50
Mais de 820 milhões de pessoas passam fome extrema no
mundo!

Muito Obrigada!

sthenutri@hotmail.com
( 3 4 ) 9 8 8 0 0 -514 9 3 7