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2015
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Cuiabá
2015
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ...............................................................................4
2. OBJETIVOS.....................................................................................5
3. MATERIAL E MÉTODOS.............................................................6
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...................................................7
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES....................................................9
5.1 DEFINIÇÕES DE CRECHE................................................................9
5.2 LOCALIZAÇÃO, ESTRUTURA E ROTINA DA CRECHE..............9
5.3 PROGRAMAS DE SAÚDE E EDUCAÇÃO NA CRECHE.............10
5.4 NUTRICIONISTA E O PNAE............................................................11
6. CONCLUSÃO.........................................................................................14
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................15
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1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL:
• Compreender a atuação do nutricionista na área de alimentação coletiva.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
• Identificar o perfil social, cultural e demográfico da clientela atendida na creche.
• Escolher umas das preparações consumidas pelo grupo estudado e apontar sua origem
e história.
3. MATERIAL E MÉTODOS
A pesquisa que fundamenta a presente síntese feita nos bancos de dados e periódicos
utilizou-se das seguintes palavras-chaves: alimentação escolar, alimentação coletiva,
alimentação regional, agricultura familiar, PNAE, nutrição escolar, atribuições do
nutricionista, educação infantil, creche, CAE, processo saúde-doença, políticas públicas,
hábitos alimentares.
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A creche é um espaço de ensino, interação e brincadeira que juntamente com outros níveis
da educação básica promovem o desenvolvimento do indivíduo. Segundo o Portal Brasil, do Governo
Federal:
O acesso à creche é um direito assegurado pelo estado a toda criança a partir do zero
ano, até os cinco anos de idade, é considerada o primeiro nível da educação básica;
direito este que está previsto no Estatuto da criança e do adolescente (ECA) e
registrado também na lei de diretrizes e bases da educação (LDB) (BRASIL, 2014).
desenvolvimento pleno das crianças e o seu bem-estar social. Políticas públicas são ações
governamentais em que são utilizados recursos do mesmo, para a promoção de programas
políticos e sociais a favor de uma demanda vulnerável ou marginalizada que carece de um
Estado protetor que lute por seus direitos (SILVA; NERY, 2012).
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Quanto à estrutura física da creche visitada, apresentam-se uma sala para crianças de
dois a três anos e 11 meses denominada C.A, duas salas para crianças até dois anos - Jardins I
e II, uma cozinha, um refeitório com mesas e cadeiras, dois banheiros, cantinho da beleza,
espaço central com piscina de bolinha e parquinho em frente à creche. Segundo os Parâmetros
Básicos de Infra-estrutura para Educação Infantil do Ministério da Educação, é previsto amplo
espaço para livre circulação dos educadores e crianças, porém, no local da visita foi
observado que a área administrativa, em que ficava a diretora e coordenadora pedagógica, era
pequena e não permitia uma locomoção adequada por causa do excesso de móveis,
brinquedos e livros amontoados nas estantes que disputavam espaço com as pessoas; o
refeitório é dividido em duas partes conforme o documento citado acima, uma parte onde se
prepara os alimentos e outra onde se faz a refeição.
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São matriculados na creche 105 crianças em período integral. O perfil social e cultural
da clientela atendida, não exibe padrão específico, porque o direito ao acesso independe do
fator econômico da comunidade.
No que diz respeito aos programas de saúde existem dois centros médicos, sendo um
de enfermagem que realiza avaliação oftalmológica, atualização e controle do calendário
vacinal, avaliação psicosocial, entre outras atividades e o outro odontológico, que realiza
avaliação e higiene da saúde bucal, esses serviços acontecem dentro da creche e são ações
preventivas que antecedem o processo posterior da doença (CZERESNIA, 2003).
Programas de saúde como o Programa Saúde na Escola (PSE) também estão inseridos
na creche. Tal programa segue os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) que são
respectivamente universalidade, regionalização, hierarquização, participação social,
descentralização, equidade e integralidade da atenção em saúde que contempla ações
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Uma das comidas regionais e que são consumidas na creche, a Maria Isabel surgiu
durante a guerra do Paraguai (1864-1870), onde os cuiabanos tiveram que consumir somente
o que cultivavam e criavam em abundância que era respectivamente o arroz e a carne (gado),
por conta da suspensão de navegação pelos rios Paraguai. Existem muitas vantagens no
consumo de alimentos e preparações regionais, dentre elas estão à valorização da cultura e
benefícios nutricionais, por exemplo, o peixe é fonte de ômega três, ferro, vitamina B12 e D,
além de cálcio e ferro, beneficiam o combate à anemia, previne a osteoporose, melhora a
concentração e memória, a freqüência no consumo é de duas vezes na semana.
Quanto à compra dos alimentos é feito por processo licitatório, por meio de padrão
eletrônico das empresas convencionais e a chamada pública que é a compra de alimento da
agricultura familiar, onde 30% do recurso total estão assegurados pelo FNDE para este
destino, participam desta seleção: Cooperativas, associações e agora com a nova lei de abril
deste ano abrange os grupos informais (pessoas físicas, individual) e os grupo formais
(cooperativas e associações, são pessoas jurídicas com CNPJ). A agricultura familiar é uma
forma de diversificação da produção a qual vem se desenvolvendo em todos os pontos do
mundo e tem como característica a predominância da mão de obra e gerenciamento dos
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membros da família e por ser um trabalho familiar é importante que seja fortalecida para
prevenir o exôdo rural e esse é o objetivo do programa nacional de alimentação escolar
(RIBEIRO; CERATTI; BROCH, 2013).
6. CONCLUSÃO
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHAVES, L.G. et. al. O programa nacional de alimentação escolar como promotor de
hábitos alimentares regionais. Rev. Nutr., Campinas, 2009. p. 857-866.