Fatores associados a longevidade dos idosos
Marina Fernanda Vieira Assis Ferreira
Discente da graduação em saúde coletiva/UFMT
Introdução
O envelhecimento da sociedade é um fenômeno
mundial que é consequência da transição
demográfica e atualmente há um aumento de
longevidade (capacidade do indivíduo viver mais
anos com uma saúde favorável). No artigo”
Autopercepção positiva de saúde entre idosos não
longevos e longevos e fatores associados” do autor
Brasil et al. (2021)o entendimento que idosos não
longevos (entre 60 e 79 anos) e longevos (80 anos
ou mais) ao vivenciarem uma boa qualidade de
vida, a qual pode ser analisada por meio da
“autopercepção da saúde’” conceito direcionado ao
levantamento de dados que estão relacionados a
hábitos e costumes dos indivíduos.
Objetivo
Identificar os fatores associados autopercepção
positiva e sua prevalência em idosos longevos e
não longevos, podendo identificar de forma
mais certeira a associação entre o bem estar
mental e saúde física dos idosos
Método
Foi realizado um estudo observacional utilizando
pesquisas e relatos dos resultados obtidos, os dados
foram retirados por profissionais de saúde e estudante
capacitados, ocorreu em domicílios, em um município
no norte de Minas Gerais (segundo IBGE estima-se um
grupo populacional de 409.341 habitantes) foram
excluídos das pesquisas idosos considerados inaptos
para tal julgamento. Assim, as variáveis investigadas
foram agrupadas em bloco socioeconômico e de saúde
física e mental. Dessa Forma, para a análise dos dados,
os idoso foram estratificados em dois grupos: idosos
não longevos e longevos, a análise foi descritiva por
meio da frequência simples e relativa.
Resultados
-O analfabetismo é maior em indivíduos longevos
- -O feminino foi predominante nos dois grupos de
idosos, os autodeclarados brancos predominam em
ambos
a autopercepção positiva de saúde em idosos
longevos com as características comum uso de
prótese, ausência de alterações no sono e a prática de
atividades físicas.
Discussão
.Na análise dos fatores associados à
autopercepção positiva nos idosos:
-Notou-se e a prática de atividades físicas foi
estatisticamente significativa, ou seja, um
menor número de patologias está ligado a
menor restrição de atividades físicas diária.
-Outro aspecto importante é a visualização que
quanto maior o grau educacional maior é o
contato com à informação, o que contribui com
a adoção de melhores hábitos de vida(atividade
física, alimentação equilibrada, consumo
mínimo de álcool e o não tabagismo).
-A pesquisa ressalta que problemas bucais
relacionado ao sono é outro fator que
compromete a saúde, os idosos longevos
observou-se a associação com uso de prótese
dentária e a desregulação do sono, explicado
pelo fato da perda dentária relacionar-se ao
desconforto, afetando no descanso. Como
ratificação da importância do sono os idosos
avaliados pelo Estudo dos Processos do
Envelhecimento Saudável - Projeto PENSA, a
percepção positiva em 62% dos idosos
apresentou associação estatística com boa
qualidade do sono.
Considerações finais
Tendo em mente o envelhecimento saudável,
este estudo é benéfico para o corpo social por
meio: -Do agrupamento dos conhecimentos dos
fatores orgânicos e não orgânicos e seus
impactos na vida dos idosos.
-A autopercepção positiva de saúde é
indubitável para auxiliar, direcionar os
multiprofissionais, mais ações pontuais que
busque amenizar as problemáticas que afligem
os idosos longevos e não longevos.
Referência
Brasil, Carlos Henrique Guimarães et al. Autopercepção
positiva de saúde entre idosos não longevos e longevos e
fatores associados. Ciência & Saúde Coletiva [online]. 2021,
v. 26, suppl 3 [Acessado 12 Julho 2022] , pp. 5157-5170.
Disponível em:
<https://doi.org/10.1590/1413-812320212611.3.06352020>.
Epub 15 Nov 2021. ISSN 1678-4561.
https://doi.org/10.1590/1413-812320212611.3.06352020.