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RESPOSTA: O estilo de vida do morador de rua pode ter levado ao processo de atrofia
muscular generalizada pelo fato de, possivelmente, ficar muito tempo em dada posição
(sentada, deitada, por ex), com sedentarismo e poucos, reduzidos ou inadequados exercícios
físicos; ao que se soma deficiência nutricional pela condição de vida na rua. Isso gerou uma
resposta funcional adaptativa decorrente de estresse celular do tipo reversível na qual com a
retirada ou cessação do estimulo agressor (no caso, aquelas condições precárias da vida na
rua que alteraram partes do corpo) as células afetadas poderão retornar ao seu estado normal,
funcional e morfologicamente.
SISTEMA DIGESTÓRIO
Responder
RESPOSTA: em 04/10/2022
A diabetes tipo 1 é classificada como uma doença de predisposição genética porque a pessoa pode
herdar características genéticas de modo que tem risco aumentado de desenvolver a diabetes, no caso.
Porém, como afirma o artigo, menos de 10% das pessoas com essa predisposição desenvolve a
diabetes, o que o autor reforça que esse fator não age nem explica isoladamente, sozinho a ocorrência
já que depende e está associado a fatores ambientais como a dieta, exposição a agentes infecciosos e
mudanças na composição da microbiota intestinal.
Justamente se observou que a 1ª etapa do desenvolvimento da diabetes é a mudança significativa na
microbiota intestinal que de modo que as bactérias não patogênicas com potencial probiótico são
substituídas por outras, patogênicas e pró-inflamatórias. Assim, talvez a microbiota não seja a
responsável direta pelo diabetes tipo 1, mas certamente é um dos fatores que desencadeiam a doença e
diante disso, recomenda-se evitar dietas ricas em carboidratos refinados e gorduras e preferir aquelas à
base de fibras, ou de probióticos, com as próprias bactérias, para manter a microbiota intestinal
saudável.
Em muitos momentos dados e estudos epidemiológicos vem auxiliando muito, tanto para
compreender essa nova doença/Covid-19, como também para enfrenta-la. O levantamento de
dados e seu monitoramento sobre a distribuição da Covid-19 na população permite maior
atenção àqueles grupos mais afetados com complicações (crianças, idosos, mulheres, pessoas
com co-morbidades etc) servindo de parâmetros às politicas publicas e à rede de saúde para
estabelecer maior atenção e prioridade. Os estudos epidemiológicos é que permitiram
identificar tais grupos identificando o perfil de adoecidos e mortos pela Covid-19. Além
disso, há estudos epidemiológicos clínicos para desenvolvimento de vacinas e medicamentos
testando sua eficácia, assim como das medidas não farmacológicas. O acompanhamento a
longo prazo dos efeitos da Covid-19 também contam com os saberes vindos da
Epidemiologia, mostrando que em vários momentos ela esteve e está presente, sendo
importante tanto para o caso da pandemia da Covid-19 como de outras futuras.
FORUM DISCIPLINA 1
A proposta é relacionada a sobre uma situação que tem se tornado comum que é o
compartilhamento de dados genéticos. Abaixo temos uma breve informação que servirá
para orientar a nossa discussão e sugestões de leitura que a complementam. Leia-as
com atenção e interprete com critério pois sua opinião será fundamental para
incrementar o nosso exercício!
Bom estudo!!
Compartilhamento de dados genéticos: há consentimento?
Segundo um artigo publicado na BBC, empresas que tem realizados exames de DNA tem
compartilhado estes dados com a indústria farmacêutica e com instituições policiais.
Como justificativa, eles dizem que isso auxilia no desenvolvimento de novos
medicamentos e técnicas bem como, auxilia na prisão de criminosos envolvidos em
estupros e assassinatos.
Pensando que cada indivíduo é único e possui seu próprio genoma, isso seria possível
uma vez que existem pequenas variações dentro genoma que podem ser identificados
(em casos criminais) ou em possíveis doenças.
Vamos conhecer mais! Sugestões para leitura:
Ministério da Justiça e Segurança Pública. Banco nacional de perfis genéticos atinge a
marca de 100 mil perfis cadastrados. Disponível
em https://www.gov.br/pt-br/noticias/justica-e-seguranca/2021/04/banco-nacional-de-
perfis-geneticos-atinge-a-marca-de-100-mil-perfis-cadastrados. Acesso em 01 ago.
2022.
Ministério da Justiça e Segurança Pública. Banco nacional de perfis genéticos: uma
ferramenta eficiente para elucidação de crimes. Disponível
em https://www.justica.gov.br/news/collective-nitf-content-1556212211.45. Acesso em
01 ago. 2022.
Marques, C., & Abdalla, E. (2012). Banco Nacional de Perfis Genéticos Criminal: uma
discussão bioética. Revista Brasileira De Bioética, 8(1-4), 31–46. Disponível
em https://periodicos.unb.br/index.php/rbb/article/view/7775/6403. Acesso em 01 ago.
2022.
Agência Brasil. Banco de perfil genético tem mais de 17 mil presos cadastrados.
Disponível em https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2019-06/
banco-de-perfil-genetico-tem-mais-de-17-mil-presos-cadastrados. Acesso em 01 ago.
2022.
Santos, Celeste Leite dos. Banco de perfis genéticos à luz da nova lei de proteção de
dados. Disponível em https://www.conjur.com.br/2018-out-15/mp-debate-banco-perfis-
geneticos-luz-lei-protecao-dados2. Acesso em 01 ago. 2022.
Jornal da Unicamp. Artigo revela que população brasileira possui variações genéticas
inéditas em banco de dados globais. Disponível
em https://www.unicamp.br/unicamp/ju/noticias/2020/10/22/artigo-revela-que-
populacao-brasileira-possui-variacoes-geneticas-ineditas. Acesso em 01 ago. 2022.
Após a leitura dos textos sugeridos, reflita:
Você é a favor desse compartilhamento? Se esses dados pertencessem a você, você
autorizaria a troca de informações? Seja criterioso para formar sua opinião e faça sua
contribuição (individual) no fórum. Lembre-se que seu texto deverá conter de 5 a 10
linhas.
RESPOSTA:
Não sou favorável se não houver amplo debate e participação públicos da questão. Primeiro
que requer um aparato legal transparente que regule esse compartilhamento e,
independentemente da situação da pessoa (privada de liberdade ou incapacitado por algum
motivo) o consentimento deve ser indispensável com clareza dos objetivo/esclarecimento.
Tem a ver com ética, bioética e direitos individuais e humanos, como os textos trazem.
Outro ponto que incomoda é o uso pela indústria farmacêutica em que tal informação
genética é para ela uma mercadoria e seu objetivo é, sobretudo, comercial, visa lucro. O
uso por instituições policiais também requer transparência e critérios construídos com ampla
participação dos atores da sociedade civil uma vez que o sistema penal brasileiro é
extremamente seletivo e a questão é complexa e delicada.
Hans Jonas foi um dos autores deste século que abordou com mais propriedade
as questões relacionadas à ética da responsabilidade, no campo da ciência (16),
destacando a
ineficácia da ética e da filosofia atual diante do homem tecnológico.
Diante de uma crise ética provocada pelas novas tecnologias no campo da ecologia
e pelos avanços das ciências da vida, em particular a biologia, Jonas buscou novos
princípios
para a ética em situações onde os exageros tecnológicos e o excesso de poder podem
provocar
mudanças no agir. Constatou assim, que modificações no estatuto da ética são
necessárias
para que haja adequação aos novos tempos (16). Este argumento evidencia o fato de
que os
imperativos da ética tradicional e do dever não conseguem impor limites à ação e ao
grande
poder da tecnologia.
Substituir o Formulário de Autorização para Afastamento do país (doc. sei nº 4906385), com as
informações atualizadas, inclusive sobre o ônus, que neste caso será "com ônus para a
UFMT/PROAP/PPGSC.