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RIO DE JANEIRO
2022
MIKE CAVALCANTE BARBOSA
RIO DE JANEIRO
2022
MIKE CAVALCANTE BARBOSA
Rio de Janeiro, de de
BANCA EXAMINADORA
___________________________________
Prof. Dr. Edson Ferreira Liberal
Professor adjunto de pediatria – Unirio
_____________________________________
Bruno Diniz Castro de Oliveira
Doutor em Saúde Mental
Psicólogo clínico do serviço de pediatria – HUGG/Unirio
_____________________________________
Profª. Ana Maria de Oliveira Ponte
Especialista em pediatria
Professora adjunta de pediatria - Unirio
Dedico este trabalho aos pacientes que passaram
pela minha vida acadêmica e me inspiraram a ser um
profissional comprometido às diversas esferas da vida
humana; e, em especial, à minha avó, que partiu deste
mundo sem presenciar esta grande conquista, mas
sempre esteve e está ao meu lado.
AGRADECIMENTOS
Extraordinário.
RESUMO
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................13
1.1 DERMATITE ATÓPICA........................................................................................13
1.1.1 Definição.........................................................................................................13
1.1.2 A história da dermatite atópica....................................................................13
1.1.3 Epidemiologia................................................................................................14
1.1.4 Fisiopatologia................................................................................................15
1.1.5 Histopatologia................................................................................................18
1.1.6 Quadro clínico................................................................................................19
1.1.7 Diagnóstico....................................................................................................21
1.1.8 Critérios de gravidade...................................................................................22
1.1.9 Diagnósticos diferenciais.............................................................................22
1.1.10 Tratamento.....................................................................................................23
1.1.10.1 Emolientes..........................................................................23
1.1.10.2 Corticosteroides tópicos..................................................24
1.1.10.3 Inibidores de calcineurina................................................25
1.1.10.4 Fototerapia.........................................................................25
1.1.10.5 Imunossupressores sistêmicos.......................................25
1.1.10.6 Tratamentos complementares..........................................26
1.2 BULLYING...........................................................................................................26
1.2.1 Definição.........................................................................................................26
1.2.2 Etimologia......................................................................................................27
1.2.3 Sinônimos......................................................................................................27
1.2.4 Classificação..................................................................................................27
1.2.5 Tipos...............................................................................................................27
1.2.5.1 Físico..................................................................................28
1.2.5.2 Verbal.................................................................................28
1.2.5.3 Relacional..........................................................................28
1.2.6 Cyberbullying...............................................................................................28
2. OBJETIVOS...........................................................................................................30
2.1 OBJETIVO GERAL..............................................................................................30
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS................................................................................30
3. METODOLOGIA....................................................................................................31
4. RELATO DE CASO...............................................................................................32
5. DISCUSSÃO..........................................................................................................34
6. CONCLUSÃO........................................................................................................38
REFERÊNCIAS..........................................................................................................39
13
1 INTRODUÇÃO
1.1.1 Definição
Por muito tempo, a pele era observada como o órgão responsável pela
cura, por onde os humores patológicos eram liberados. Sendo assim, tratar as
doenças cutâneas nunca foi algo bem defendido pelos antigos, pois sua
resolução poderia acarretar a quadros mais graves e levar, inclusive, à
morte2,5.
A menção por características clínicas da DA já acontecia desde os
séculos IV e V antes de Cristo. Nos textos hipocráticos, o prurido intenso e o
aspecto espesso da pele, características importantes para o diagnóstico, já
eram citados. Além disso, o banho quente como forma de diminuição dos
sintomas fora instituído2.
O primeiro livro dedicado às doenças cutâneas é datado de 1572. Após,
surgiram outros estudiosos que se debruçaram sobre tais patologias,
consagrando, assim, o início do desenvolvimento do que conhecemos
atualmente como dermatologia. Nesse percurso, muito foi discutido sobre a DA
e, além do prurido e eczema, a principal característica discriminada pelos
cientistas da época foi a forte relação com o aleitamento materno. Os médicos
que estudavam o assunto defendiam que o surgimento e a piora dos quadros
de prurido estavam atrelados a alimentação da mãe e ao leite que passara às
crianças2.
Contudo, também entendiam que a piora das lesões poderia estar
relacionada as características próprias do lactente, uma vez que o leite de uma
14
mesma ama não causava o surgimento de feridas nas demais crianças que
amamentava, iniciando o delineamento do caráter imunológico da DA. Por fim,
foi só em 1922, pela Associação Americana de Imunologistas, que o termo
“Dermatite Atópica” se consagrou para nomear as afecções de caráter crônico,
que cursavam com prurido e eczema2,5,6.
1.1.3 Epidemiologia
1.1.4 Fisiopatologia
1.1.5 Histopatologia
1.1.7 Diagnóstico
Prurido
Morfologia e distribuição típica das lesões (envolvimento facial e extensor nas
crianças e liquenificação e linearidade nos adultos)
História pessoal ou familiar de atopia
Dermatite crônica e recidivante
1.1.10 Tratamento
1.1.10.1 Emolientes
Propionato de
Fluticasona
17-Butirato de Betametasona
Clobetasona
Furoato de
Mometasona
Desoximetasona
Fluocinonida
Fluocinolona
Acetonida
1.1.10.4 Fototerapia
1.2 Bullying
1.2.1 Definição
quanto fracos e, por isso, não pode ser estigmatizado e sofrer bullying de
colegas da escola31.
1.2.2 Etimologia
1.2.3 Sinônimos
1.2.4 Classificação
1.2.5 Tipos
1.2.5.1 Físico
1.2.5.2 Verbal
1.2.5.3 Relacional
1.2.6 Cyberbullying
2 OBJETIVOS
Este trabalho tem por objetivo geral definir a dermatite atópica, sua
etiopatogenia e estabelecer relação com transtornos psíquicos relacionados
ao bullying e estigmatização causados pela doença.
3 METODOLOGIA
A metodologia utilizada para este estudo será o relato de caso, uma vez
que possibilita a descrição de fenômenos reais e expõe variáveis causais que
integram os conceitos biopsicossociais do processo saúde-doença41. A
escolha do caso a ser relatado obedecerá aos seguintes critérios: paciente
com dermatite atópica que seja acompanhado pelo serviço de pediatria do
Hospital Universitário Gaffrée e Guinle (HUGG).
A coleta de dados será através de revisão do prontuário do paciente
escolhido como relato de caso a ser estudado. Serão considerados dados
sociais, resultado de exames, relatos profissionais e quaisquer outras
informações que sejam relevantes para o caso descrito.
A revisão de literatura será com base em levantamento de artigos
expressivos para a pesquisa, escritos e publicados nos últimos 20 anos. Esses
foram obtidos através de busca ativa em plataformas, revistas e periódicos
científicos como PubMed, SciELO, MEDLINE e Google Scholar, a fim de
coletar informações que embasem a discussão. As palavras-chaves utilizadas
para a pesquisa foram: “atopic dermatitis”, “bullying”, “stigmatization” e
“pediatric”.
Por fim, a análise, interpretação e discussão dos resultados do estudo
foram realizados através da leitura minuciosa dos artigos selecionados, a fim
de embasar o tema abordado e obter respostas para as problemáticas
levantadas.
32
4 RELATO DE CASO
5 DISCUSSÃO
6 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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Vol. 66, Inflammation Research. Birkhauser Verlag AG; 2017. p. 833–42.
18. Torres T, Ferreira EO, Gonçalo M, Mendes-Bastos P, Selores M, Filipe P.
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20. Weber MB, Recuero JK, Almeida CS. Use of psychiatric drugs in Dermatology.
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21. de Souza IH, Gandra MF, Ribeiro PAP, Pereira BC da R, de Paula CG, Pires
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27. Bullying: It’s Not OK. Pediatric Patient Education. 2021 Jan 1;
28. Limber SP, Elliot S. Addressing the Problem For Further Information For more
information on the Bullying Prevention Program, contact For information on the
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32. Cambridge Advanced Learner’s Dictionary. Bullying. 3a edição; 2008.
33. De G, Rodrigues C. O bullying nas escolas e o horror a massacres pontuais.
Vol. 11; 2012.
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Disponível em: https://canalcienciascriminais.com.br/violencia-nas-escolas-
bullying/. 2019.
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Cartilha_Bullying.pdf.
36. Brasil. Casa Civil. Lei nº 13.185, de 6 de novembro de 2015. Programa de
Combate à Intimidação Sistemática (Bullying). Presidência da República, Casa
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