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DEMOGRÁFICAS
POPULAÇÃO MUNDIAL
A população mundial apresentou um
intenso ritmo de crescimento ao longo do
último século, saindo de 1,5 bilhões de
pessoas em 1900 para 6,1 bi em 2000.
Atualmente é estimado em 8 bi os
habitantes do planeta;
As condições de vida oferecidas às
pessoas são radicalmente diferentes de
acordo com o país em que se nasce e de
recortes sociais de classe, gênero, etnia
e raça;
CONCEITOS E PRINCIPAIS
INDICADORES
POPULAÇÃO, POVO, ETNIA E NAÇÃO
População
• É o conjunto de pessoas que reside
em determinada área. Um país
populoso é um país povoado?
Etnia
• definindo um grupo de pessoas
que apresenta uma história comum
e vivencia um padrão cultural que
lhe assegura uma identidade
coletiva
POPULAÇÃO ABSOLUTA
População residente em um
determinado espaço.
Ex.: China: 1,4 bi; Índia: 1,3
bi; EUA: 326 mi; Brasil≈
216 mi; Uruguai: 3,4 mi;
Vaticano: 990.
DENSIDADE DEMOGRÁFICA
𝑁° 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑠𝑖𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠
Á𝑟𝑒𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 (𝑘𝑚2 )
Ex.: Brasil: 23,8 hab./km²; Holanda: 385
hab./km²; China: 136 hab./km², Noruega:
16,8 hab./km²;
TAXA DE NATALIDADE
Dessa forma, em dado momento a produção de alimentos estagnaria, uma vez que
dependia de áreas para cultivo, que são limitadas, enquanto isso, a população
continuaria crescendo, a consequência disso seria a falta de alimentos;
A solução proposta por Malthus é que as pessoas só tivessem filhos se possuíssem
terras cultiváveis para poder alimentá-los;
Malthus não poderia prever naquele
momento dois acontecimentos que
deixaram a sua teoria obsoleta, a
primeira foi a desaceleração do
crescimento populacional; a segunda foi
o aumento da produção de alimentos por
meio do desenvolvimento tecnológico;
Outro ponto que fez com que as
previsões se mostrassem equivocadas, foi
o fato dele ter chegado à conclusões
partindo da observação do
comportamento demográfico em uma
determinada região, e
predominantemente rural,
desconsiderando os efeitos da
urbanização e diferenças culturais;
TEORIA NEOMALTHUSIANA
Após a Seg. Guerra, chegou-se à conclusão de que para evitar novos conflitos era
necessário diminuir as desigualdades econômicas entre países;
Vários estudiosos passaram a propor amplas reformas nas relações econômicas, em
escala planetária;
Nesse contexto, a teoria neomalthusiana foi uma tentativa de explicar a ocorrência
da fome e do atraso no desenvolvimento de muitos países, e era defendida por
setores das sociedades e dos governos dos países desenvolvidos e alguns setores dos
países em desenvolvimento;
Essa teoria pregava que uma numerosa população jovem, resultante das elevadas
taxas de natalidade que eram constatadas em quase todos os países pobres,
necessitaria de grandes investimentos sociais em educação e saúde, sobrando menos
recursos para ser investidos em infraestrutura e nos setores agrícola e industrial;
Segundo essa teoria, quando maior fosse o número de habitantes de um país, menor seria a
renda per capita e a disponibilidade de capital a ser utilizado pelos agentes econômicos;
Essa teoria, embora que por meios diferentes, chega a uma conclusão semelhante à
malthusiana: o crescimento populacional é o responsável pela ocorrência da pobreza;
Os defensores dessa teoria propunham programas de controle de natalidade e programas
de planejamento familiar, nos países em desenvolvimento, mediante a disseminação de
métodos anticoncepcionais;
A crítica a essa teoria é o fato de que ela propunha tratar de problemas econômicos com
controle de natalidade, acobertando os efeitos danosos dos reais problemas, como os
baixos salários e as péssimas condições de vida;
Além disso, era muito simplista afirmar que os países mais pobres desperdiçavam em
investimentos um dinheiro que deveria ser destinado ao setor produtivo;
Cada filho representa gastos extras para as
famílias, além disso, nas grandes cidades as
residências tendem a ser menores;
Um dos países que adotou políticas de
controle de natalidade foi a China, que até
2014 tinha a política do filho único, na
maioria das províncias chinesas;
Além da disparidade do nascimento entre
sexos, havia uma preferência por filhos em
detrimento de filhas, estima-se que 200
milhões de nascimentos não foram
declarados;
TEORIA REFORMISTA
Essa teoria chegou a uma conclusão diferente das duas anteriores, uma população jovem e
numerosa não seria a causa, mas a consequência do subdesenvolvimento;
À medida que ocorre o desenvolvimento econômico, há a tendência de diminuição das taxas
de fecundidade e natalidade;
Além disso, o planejamento familiar foi transmitido espontaneamente de uma geração à
outra com as mudanças nos modos de vida e dos projetos sociais dos membros da família;
O problema, segundo esta teoria, está na distribuição das riquezas;
A falta de investimentos em educação gera uma mão de obra de baixa qualificação, que tem
dificuldades de entrar no mercado do trabalho, passando a sobreviver do subemprego;
Essa realidade tende a baixar a produtividade por trabalhador, assim como os salários,
empobrecendo grande parte da população;
Thomas R. Malthus (1766-1834) defendia a tese de que a população
crescia em patamares superiores aos da produção de alimentos, o que
causaria graves convulsões sociais em razão do excesso de pessoas no
mundo. Como solução para esse problema, Malthus propôs:
a) a difusão de métodos de controle da natalidade, como medicamentos
e acessórios que inibissem a natalidade.
b) o controle moral da população de baixa renda, que só deveria ter
filhos caso pudesse sustentá-los.
c) a revolução na forma de produzir alimentos, que deveriam aumentar
em termos quantitativos e qualitativos.
d) a distribuição de renda, de forma que as populações mais ricas, em
minoria, deveriam ceder mais recursos para a maioria pobre.
e) a expansão de infraestruturas sociais, com melhorias também nos
campos da saúde, educação e segurança.
O conteúdo da charge acima se alinha a que tipo de
teoria demográfica?
a) Neomalthusianismo, pois considera a pobreza
como fruto da ausência de políticas de distribuição
de remédios e de democratização da saúde.
b) Reformista, pois critica as desigualdades sociais
em razão do preconceito das classes mais abastadas
da sociedade.
c) Malthusianismo, por afirmar que as populações de
elevada renda crescem em proporções menores do
que as populações de baixa renda.
d) Reformista, por apregoar o direito das camadas
mais pobres das estratificações sociais de terem
acesso aos medicamentos anticoncepcionais.
e) Neomalthusianismo, por defender que as
melhorias sociais manifestam-se a partir do controle
do crescimento populacional por meio de métodos
contraceptivos.
TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA
O ciclo de evolução demográfica foi um modelo
elaborado na década de 1930 e é utilizado para
compreender a dinâmica do crescimento
populacional;
O crescimento populacional tende a se equilibrar
com a queda nas taxas de natalidade e
mortalidade, a fase de transição demográfica
apresenta três fases:
Na primeira ocorre a redução da mortalidade, mas a
natalidade continua alta;
Na segunda, a natalidade e a mortalidade estão em queda,
mas ainda existe uma grande diferença;
Na terceira, a queda da natalidade é maior que a da
mortalidade;
TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA NA EUROPA
A Europa deve ao longo do séc. XIX um grande crescimento populacional,
relacionado principalmente aos novos hábitos de higiene individual e pública,
diminuição da fome e os avanços na área da medicina, passando de 140 milhões
para 270 milhões de habitantes ente 1750 e 1840;
A segunda fase da transição demográfica acontece nas últimas décadas do séc. XIX,
quando as taxas de natalidade começaram a cair;
A transição demográfica se completa na segunda metade do séc. XX;
Há uma mudança no comportamento das famílias, os custos para se criar um filho e
uma série de outras mudanças na sociedade, como a adoção de métodos
contraceptivos reduzem as taxas de natalidade;
TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA NO BRASIL
No final do séc. XIX até a primeira parte do séc. XX as tacas de crescimento no país
eram inferiores a 2% ao ano, com elevadas taxas de natalidade e de mortalidade;
A partir dos anos 1940, o avanço da medicina ajudam a conter a propagação de
diversas doenças;
Durante as décadas de 1950 e 1960 as taxas de crescimento populacional bateram
recordes, projetando a duplicação da população a cada 25 anos;
Em 1940 a população era de 41,2 milhões e saltou para 93,1 milhões em 1970, um
crescimento de 130%;
Atualmente, a população brasileira é de aproximadamente 216 milhões de habitantes,
porém, o ritmo de crescimento é cada vez menor, a tendência é que a população cresça até
2025 e depois passe a cair em termos absolutos;
A fecundidade, que nos anos 1960 era de 6 filhos por mulher, caiu para 3,4 em 1984, 1,8
em 2010 e atualmente é de 1,73, de acordo com o Banco Mundial;
Desde os anos 1960 as taxas de mortalidade começaram a cair, com a as campanhas de
combate à doenças como malária, doença de Chagas e a esquistossomose. Desde a déc. de
1970 ocorrem programas nacionais de imunização, que atendem a maior parte das
crianças brasileiros, às protegendo de doenças comuns nessa fase, chegando a erradicar
algumas doenças;
O processo registrado no gráfico gerou a
seguinte consequência demográfica: