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1960: 3 bilhões.
1974: 4 bilhões.
1987: 5 bilhões.
1998: 6 bilhões.
2011: 7 bilhões.
2014: 7,2 bilhões.
2022: 8 bilhões.
2037: 9 bilhões.
2058: 10 bilhões.
THOMAS MALTHUS
Pastor anglicano e economista
inglês (1766-1834).
Escreveu dois ensaios
associando a miséria à
defasagem entre aumento da
população e a produção de
alimentos.
Crescimento da população:
progressão geométrica.
Geração de recursos:
progressão aritmética.
Mistura entre religiosidade e
questões técnicas. Pregava a
renúncia à procriação como
forma de controle populacional.
CAUSAS PARA O AUMENTO DAS POPULAÇÕES E DE
SUA EXPECTATIVA DE VIDA
Aumento da oferta de
alimentos (melhoria das
técnicas agrícolas,
mecanização, irrigação,
fertilizantes e inseticidas).
Desenvolvimento da
medicina (vacinações,
antibióticos).
Restrição dos conflitos
armados.
Aumento da geração de
energia.
Falta de planejamento
familiar.
FILIPINAS E CORÉIA DO SUL
Há 50 anos: população e
renda semelhantes.
Hoje: população das
Filipinas 50% maior.
Hoje: PIB nominal das
Filipinas é de US$ 406
bilhões; PIB nominal da
Coréia do Sul é de US$1,800
trilhões.
A Coréia investiu em
educação, saúde pública,
infraestrutura e
planejamento familiar. Hoje,
a Coreia do Sul tem a menor
taxa de fecundidade do
mundo.
CRESCIMENTO POPULACIONAL NO
MUNDO
O crescimento e a
desaceleração de nascimentos
é desigual.
Em 2050, 8 países irão
concentrar mais da metade do
crescimento da população
(Índia e nações africanas).
Nesse período, 61 países irão
diminuir o número de
habitantes (Europa, Américas e
China).
Hoje, 20 das 22 maiores
economias do mundo
apresentam taxa de
fecundidade inferior a 2,1 filhos
por mulher em idade fértil.
CRESCIMENTO POPULACIONAL NO
TERCEIRO MUNDO
População africana cresce 4%
ao ano (Nigéria: 5,6
filhos/mulher). Estima-se que
nos próximos 50 anos, a Nigéria
se tornará o 3º país mais
populoso do mundo. Essas
crianças nascerão numa família
pobre, que mora em área rural,
com uma renda inferior a 1
dólar por dia.
Economia africana cresce 2%
ao ano.
Em 2018 a taxa de natalidade no
Brasil era de 1,7 filhos por casal
(Nº de recém-nascidos = Nº
mortos). Em 1970 essa taxa era
de 5,7 filhos por casal.
No NE as taxas são
semelhantes às africanas.
RESOLUÇÕES DA CONFERÊNCIA DE 1994
Adoção de políticas de
controle de natalidade,
sobretudo nos países
subdesenvolvidos.
Não impor medidas
coercitivas e padronizadas
pela ONU.
As medidas devem ser de
caráter voluntário,
preservando os direitos das
mulheres e das famílias e
seus valores culturais.
Oposição da Igreja Católica,
em países onde é maioria
influente à adoção de uma
política oficial de controle de
natalidade.
CHINA: POLÍTICA DO FILHO ÚNICO
Entre 1950 e 1980 a população
chinesa cresceu 78%.
Adotada pelo governo chinês
em 1979 (20% da população
mundial).
Licença para 1º filho,
casamento tardio, gestação
após alguns anos.
Incentivos: Assistência em
hospitais seguros e aumentos
salariais.
Punições: Multa de US$ 17.300
em Xangai. Perda do emprego.
Universalização dos métodos
contraceptivos. Incentivo ao
aborto. Aborto e infanticídio
seletivo (meninas).
Abandono de meninas (na
China, o homem cuida dos
pais).
POLÍTICA DO FILHO ÚNICO
Em 2012 a população começou
a encolher. A política impediu o
nascimento de 400 milhões de
crianças.
Diminuição da população
economicamente ativa e
envelhecimento da população
(aumentos com gastos na
saúde e previdência). Até 2100,
a população chegará à metade.
A prosperidade econômica
incentiva a queda da
fecundidade.
Redução da população
feminina.
Política de dois filhos, desde
que um dos pais seja filho
único.
Em 2015: Autorização para ter
até dois filhos. Em 2021:
Autorização para ter até três
filhos.
AS RELIGIÕES E O CONTROLE DA
NATALIDADE
A Igreja Católica é contra:
principal objetivo do
casamento é a procriação.
Condena a adoção de
métodos contraceptivos,
exceto abstinência sexual
durante o período fértil.
Os protestantes aceitam o
controle de fertilidade.
Os muçulmanos concordam,
desde que autorizados pelo
marido.
Os judeus ortodoxos
aceitam, desde que o casal
já tenha filhos.
CONTROLE DE NATALIDADE NO
BRASIL
Até a década de 90: inexistência de política oficial de controle
populacional.
Ações isoladas de ONGs e grupos privados para o controle de
natalidade.
Grande número de gestações não planejadas.
Número elevado de abortos clandestinos.
A esterilização era considerada uma lesão corporal gravíssima
(art.129 do código penal).
Pesquisa do IBGE realizada em 1996: 76,6% das mulheres em
idade fértil fazem contracepção (52,3% esterilização; 27%
pílula; 5,8% preservativo; 4,1% coito interrompido; 3,9%
abstinência; 3,4% esterilização do companheiro).
Era comum a realização ilegal, remunerada e clandestina de
laqueaduras.
LEI Nº 9.263 – 12/01/1996 (PLANEJAMENTO FAMILIAR)