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“Toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para lhe assegurar e à sua família a
saúde e o bem-estar, principalmente quanto à alimentação, ao vestuário, ao alojamento, à
assistência médica e ainda quanto aos serviços sociais necessários, e tem direito à segurança
no desemprego, na doença, na invalidez, na viuvez, na velhice ou noutros casos de perda de
meios de subsistência por circunstâncias independentes da sua vontade.”
Este direito foi ainda reafirmado uma vez mais em 1996 quando a ONU aprovou o Pacto
Internacional sobre os Direitos Económicos, Sociais e Culturais, onde se pode ler:
A fome em números
As estimativas disponíveis em 2018 indicavam que cerca de 821 milhões de pessoas no mundo
estavam subnutridas. Isso significa que, uma em cada nove pessoas não tinham acesso a
comida suficiente para serem saudáveis e terem uma vida ativa.
Crianças menores de 5 anos afetadas por “desperdício” (peso baixo em relação altura):
49,5 milhões (7,3%)
África
Ásia
Os estudos apontam também que o maior número de pessoas subnutridas, mais de 500
milhões, vive na Ásia, principalmente nos países do sul da Ásia.
Juntos, a África e a Ásia têm a maior parcela de todas as formas de desnutrição, sendo
responsáveis por mais de nove entre 10 crianças com atraso no crescimento e mais de nove
entre 10 crianças com debilitação em todo o mundo.
Portugal
Apesar do enorme desenvolvimento social e económico dos últimos anos, ainda existem
muitas famílias portuguesas onde se saltam refeições por não existir comida suficiente em
casa. Estas formas mais extremas de insegurança alimentar, ou fome, coexistem com outras
menos extremas, onde se esticam orçamentos ou se recorre a comida de muito má qualidade
e com excesso de calorias para obter a necessária energia ao fim do dia.
Só em Portugal, estima-se que dois milhões de pessoas não tenham capacidade para aceder
regularmente a uma alimentação adequada.
https://youtu.be/uXRSLDiAidI