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REDAÇÃO

A natureza perante a obesidade.

Com base nos seus conhecimentos e em pelo menos um dos itens da coletânea, discorra
argumentativamente sobre o tema.

Item 1.

A Organização Mundial de Saúde afirma: a obesidade é um dos mais graves problemas de saúde que temos para
enfrentar. Em 2025, a estimativa é de que 2,3 bilhões de adultos ao redor do mundo estejam acima do peso, sendo 700
milhões de indivíduos com obesidade, isto é, com um índice de massa corporal (IMC) acima de 30. No Brasil, essa
doença crônica aumentou 72% nos últimos treze anos, saindo de 11,8% em 2006 para 20,3% em 2019. Diante dessa
prevalência, vale chamar a atenção que, de acordo com a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para
Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel). A frequência de obesidade é semelhante em homens e mulheres.
Nestas, a obesidade diminui com o aumento da escolaridade. Já em relação à obesidade infantil, o Ministério da Saúde
e a Organização Panamericana da Saúde apontam que 12,9% das crianças brasileiras entre 5 e 9 anos de idade têm
obesidade, assim como 7% dos adolescentes na faixa etária de 12 a 17 anos.

FONTE: https://abeso.org.br/obesidade-e-sindrome-metabolica/mapa-da-obesidade/

Item 2.

De acordo com os resultados do estudo liderado pela ONU, a maior parte do desperdício de alimentos - o equivalente
a 61% - vem das famílias. Ou seja, das casas de cada um de nós. Daquela maçã que talvez você comprou a mais e
resolveu jogar fora. Ou aquela banana que, depois de passar dias na sua cozinha, ficou preta. O restante: 26% vêm do
setor de serviço de alimentos, por exemplo, restaurantes, hotéis ou estabelecimentos de ensino. E, por fim, 13% vêm do
comércio, como supermercados ou pequenas lojas. Com informações de desperdícios de alimentos em 54 países, os
pesquisadores chegaram a uma das descobertas mais marcantes de seu estudo: os níveis de resíduos domésticos são
semelhantes em países de alta renda, média alta e média baixa. Por exemplo, a Nigéria é um dos países onde mais
alimentos são jogados fora, com 189 quilos per capita por ano. Algo semelhante ocorre em Ruanda, onde a cifra chega
a 164 quilos per capita. A Holanda e a Bélgica, por outro lado, descartam 50 quilos per capita por ano, enquanto nos
Estados Unidos são 59.

FONTE: https://www.comciencia.br/guerra-tecnologica-entre-china-e-eua-no-contexto-da-industria-4-0/

Item 3.
O ato de consumo em si não é um problema. O consumo é necessário à vida e à sobrevivência de toda e qualquer
espécie. Para respirar precisamos consumir o ar; para nos mantermos hidratados, temos que consumir água; para
crescermos e nos mantermos saudáveis, necessitamos de alimentos. O mesmo acontece com outras espécies que
compartilham este planeta conosco. São atos naturais que sempre existiram e que precisamos para nos mantermos
vivos. O problema é quando o consumo de bens e serviços acontece de forma exagerada, levando à exploração
excessiva dos recursos naturais e interferindo no equilíbrio estabelecido do planeta.

Relatórios de respeitadas organizações ambientais defendem que nós, seres humanos, já estamos consumindo mais do
que a capacidade do planeta de se regenerar, alterando o equilíbrio da Terra. Segundo o relatório Planeta Vivo (WWF,
2008), a população mundial já consome 30% a mais do que o planeta consegue repor. Outro relatório, o Estado do
Mundo 2010, do World Watch Institute (WWI) coloca que hoje extraímos anualmente 60 bilhões de toneladas de recursos
naturais. Isto representa 50% a mais do que extraíamos 30 anos atrás.

É verdade que a população mundial cresceu muito desde sua existência. No século XVIII (durante a revolução industrial)
éramos cerca de 750 milhões de habitantes. Hoje, somos 7,6 bilhões de seres humanos na Terra. E segundo a
Organização das Nações Unidas (ONU), a população mundial deve chegar a 8,6 bilhões de habitantes até 2030.

FONTE: https://www.recicloteca.org.br/consumo/consumo-e-meio-ambiente/
Item 4.

Item 5.

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