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DESPERDÍCIO DE

ALIMENTO NO MUNDO
Trabalho de Geografia

1,3 BILHÃO de toneladas de alimentos desperdiçados


anualmente De acordo com a Organização das Nações Unidas
para Alimentação e Agricultura (FAO), cerca de 1,3 bilhão de
toneladas de alimentos são desperdiçados anualmente em todos
o mundo. Esse número equivale a cerca de um terço de toda a
produção de alimentos do planeta, ou seja, um terço de tudo o
que é produzido para alimentar a população acaba indo para o
lixo.

O desperdício ocorre em todas as etapas da cadeia alimentar,


desde a produção, passando pela distribuição, armazenamento,
comercialização e consumo. O índice de desperdício varia de
acordo com o país e região, mas estima-se que, nos países
desenvolvidos, cerca de 222 milhões de toneladas de alimentos
são desperdiçados anualmente, enquanto nos países em
desenvolvimento, cerca de 200 milhões de toneladas são
desperdiçados por ano.
Segundo dados da FAO, o desperdício de alimentos é responsável
por cerca de 8% das emissões globais de gases de efeito estufa.
Além disso, a produção de alimentos desperdiçados consome
uma grande quantidade de água, energia e recursos naturais,
como solo, fertilizantes e pesticidas.

Para combater o desperdício de alimentos, a FAO lançou a


campanha “Pense, Coma, Poupe”, com o objetivo de
conscientizar a população sobre a importância de reduzir o
desperdício e adotar hábitos mais sustentáveis. A campanha
incentiva as pessoas a planejarem suas refeições, comprarem
apenas o que vão consumir, aproveitarem sobras, doarem
alimentos em boas condições para instituições de caridade e
utilizarem todas as partes dos alimentos, incluindo cascas e
folhas, que muitas vezes são descartadas.

A fome atinge principalmente as populações mais pobres, já que


está relacionada às desigualdades econômicas e sociais nas mais
diferentes escalas - de global a regional. Entre a população com
fome, contudo, as crianças constituem um grupo ainda mais
vulnerável.

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde, 11%


das crianças com menos de 5 anos em todo o mundo estão
abaixo do peso ideal. Como reflexo, 66 milhões delas vão à escola
com fome, sendo que 23 milhões estão na África. Além disso,
outras 67 milhões de crianças em idade escolar não frequentam
as aulas, reflexo da pobreza familiar, que as força a trabalhar para
ajudar na renda de casa.
A situação das crianças é, em parte, decorrência do que ocorre
com suas mães: 60% da população mundial que sofre com a
fome é mulher.
Apesar de representarem 43% da mão de obra rural mundial, as
mulheres têm acesso restrito ao controle de terras e animais em
todas as regiões do mundo. Não conseguem acesso a sementes
melhores e fertilizantes, além de encontrarem muito mais
dificuldades em conseguir financiamentos para suas lavouras.

150 milhões de pessoas superariam a fome caso as mulheres


tivessem acesso aos mesmos recursos dos homens na
agricultura.

Como reflexo desse quadro, aproximadamente metade das


mulheres grávidas de países em desenvolvimento apresentam
anemia, gerando 110 mil mortes durante o parto todos os anos.
Além disso, bebês que nascem abaixo do peso são 20% mais
suscetíveis a falecerem antes dos 5 anos, segundo a WFP,
instituição internacional para combate à fome ligada à ONU.

98% da população com fome está em países em


desenvolvimento.

Haiti, Zâmbia, República da África Central, Namíbia e Coreia do


Norte são os países proporcionalmente mais atingidos pelo
problema, com mais de 35% de suas populações com fome. O
Sudoeste Asiático e a África Subsaariana são as regiões do
planeta com a maior população com subnutrição crônica,
somando juntas aproximadamente 500 milhões de pessoas.
FONTE: FAO.

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