Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Manual de Práticas
Tecnologia de
Alimentos
I
MANUAL DE PRÁTICAS TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
Copyright © UNIASSELVI
1. Tecnologia de alimentos
I. Centro Universitário Leonardo da Vinci
II
MANUAL DE PRÁTICAS TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
Sumário
INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DE ALIMENTOS.......................................................................
1
PRÁTICA 1 – REAÇÕES E ALTERAÇÕES DE ALIMENTOS DETERIORAÇÃO DE
ALIMENTOS PROVOCADA POR MICRORGANISMOS.............................................................
3
PRÁTICA 2 – REAÇÕES E ALTERAÇÕES DE ALIMENTOS: REAÇÃO DE MAILLARD......
7
PRÁTICA 3 – REAÇÕES E ALTERAÇÕES DE ALIMENTOS: ESCURECIMENTO
ENZIMÁTICO...........................................................................................................................................
9
PRÁTICA 4 – MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO DOS ALIMENTOS: CLASSIFICAÇÃO
DOS MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS..............................................................
15
PRÁTICA 5 – MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO DOS ALIMENTOS: SECAGEM DE
FRUTAS......................................................................................................................................................
19
PRÁTICA 6 – PROCESSOS DE TRANSFORMAÇÃO DE ALIMENTOS IDENTIFICAÇÃO
DE OPERAÇÕES DE TRANSFORMAÇÃO.......................................................................................
23
PRÁTICA 7 – PROCESSOS DE TRANSFORMAÇÃO DE ALIMENTOS USO DE
ADITIVOS.................................................................................................................................................
27
PRÁTICA 8 – PROCESSOS DE TRANSFORMAÇÃO DE ALIMENTOS PROCESSOS
FERMENTATIVOS: PRODUÇÃO DE CERVEJA...............................................................................
33
PRÁTICA 9 – ANÁLISE SENSORIAL APLICADA À TECNOLOGIA DE ALIMENTOS:
TESTE DE IDENTIFICAÇÃO DE SABORES BÁSICOS..................................................................
39
PRÁTICA 10 – ANÁLISE SENSORIAL APLICADA À TECNOLOGIA DE ALIMENTOS:
TESTE DE LIMITE DE PERCEPÇÃO...................................................................................................
43
III
MANUAL DE PRÁTICAS TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
IV
MANUAL DE PRÁTICAS TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
Este manual, baseado na obra de Nespolo et al. (2015), traz práticas que
possibilitam a realização de experimentos na área de alimentos, tendo como base
conceitos de produção, armazenamento e reações e que resultam em tecnologias
vivenciadas na prática.
Bons estudos!
1
MANUAL DE PRÁTICAS TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
2
MANUAL DE PRÁTICAS TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
1 INTRODUÇÃO
As modificações que se operam destruindo parcial ou totalmente as
características essenciais de um alimento e que podem comprometer suas
qualidades físicas e químicas, estado de higidez e capacidade nutritiva, são
chamadas de alterações de alimentos (EVANGELISTA, 2008).
Bom experimento!
2 OBJETIVOS
• avaliar reações importantes nos alimentos;
• reconhecer microrganismos que são deteriorantes aos alimentos;
• verificar experimentalmente a deterioração de alimentos por bactérias e
fungos.
3 MATERIAIS
• três fatias de pão branco;
• três fatias de presunto;
3
MANUAL DE PRÁTICAS TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
4 PROCEDIMENTOS
• colocar cada fatia de presunto em um saco diferente;
• colocar cada fatia de pão em um saco diferente;
• armazenar 1 saco com pão e 1 saco com presunto em temperatura ambiente
em local fresco e arejado;
• armazenar uma amostra de presunto e uma de pão no refrigerador;
• armazenar uma amostra de cada no congelador (opcional, tempo de
observação maior);
• registrar a data de início e horário do experimento;
• analisar os resultados utilizando o Quadro 1;
• observar os resultados no microscópio.
Tempo
Amostras
(dia)
Presunto 1 Presunto 2 Presunto 3 Pão 1 Pão 2 Pão 3
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
6 REFERÊNCIAS
EVANGELISTA, J. Tecnologia de alimentos. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2008.
5
MANUAL DE PRÁTICAS TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
6
MANUAL DE PRÁTICAS TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
1 INTRODUÇÃO
A Reação de Maillard envolve combinações que se originam entre
o grupamento carbonila de um aldeídeo, cetona ou açúcar redutor, com o
grupamento amino de um aminoácido, peptídeo ou proteína, formando a
base de Schiff (grupo funcional de ligação dupla carbono-nitrogênio com o
átomo nitrogênio conectado a um grupo arila ou alquila e não há hidrogênio),
sofrendo o rearranjo de Amadori (isomerização da aldosilamina N-substituída),
a degradação de Strecker (perda de CO2), resultando na formação de pigmentos
escuros (GAVA; SILVA; FRIAS, 2009).
Boa prática!
2 OBJETIVOS
• avaliar reações importantes nos alimentos;
• estudar as reações de escurecimento enzimático e não enzimático;
• identificar a reação de Maillard no leite com diferentes carboidratos.
3 MATERIAIS
• duas placas de petri;
• leite em pó;
• sacarose;
• glicose;
• água destilada;
• estufa.
7
MANUAL DE PRÁTICAS TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
4 PROCEDIMENTOS
• identificar duas placas de Petri: uma como glicose e outra como sacarose;
• adicionar 10 g de leite em pó em cada uma das placas;
• adicionar 5 g de sacarose e 10 ml de água destilada na placa nomeada
“sacarose”;
• misturar até ficar homogêneo;
• adicionar na placa “glicose”, 5 g de glicose e 10 ml de água destilada;
• misturar até ficar homogêneo;
• armazenar as placas de Petri em uma estufa a 80 ºC;
• após 120 minutos, observar a cor e o aroma de cada placa;
• registrar e analisar os resultados no Quadro 2.
Amostras
Tempo
(dia) Placa com Placa com Placa com Placa com
sacarose inicial glicose inicial sacarose final glicose final
Cor
Aroma
FONTE: Adaptado de Nespolo et al. (2015)
6 REFERÊNCIAS
FEVANGELISTA, J. Tecnologia de alimentos. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2008.
8
MANUAL DE PRÁTICAS TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
1 INTRODUÇÃO
O escurecimento enzimático é identificado na Tecnologia de Alimentos
como a pigmentação escura que aparece em alguns vegetais quando cortados e
em contato com o oxigênio. A polifenol oxidase e outras enzimas oxidantes atuam
sobre os grupos fenólicos (tanino e tirosina), produzindo quinonas (substâncias
com grupos carbonilas), que, polimerizados, resultam em melanoidinas, os
pigmentos que dão cor escura aos vegetais (EVANGELISTA, 2008).
Bom trabalho!
2 OBJETIVOS
• avaliar reações importantes nos alimentos;
• estudar as reações de escurecimento enzimáticos;
• verificar na prática o escurecimento enzimático em vegetais in natura;
9
MANUAL DE PRÁTICAS TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
3 MATERIAIS
• solução de bissulfito de sódio (NaHSO3) a 2 ppm;
• solução de ácido cítrico 0,001N (pH 3,0);
• solução de ácido cítrico 0,01N (pH 2,5);
• solução de ácido cítrico 0,05N (pH 2,0);
• solução de ácido cítrico 0,1N (pH 1,5);
• solução de ácido cítrico 0,2N (pH 1,0);
• suco de limão;
• maçã ou pera;
• béqueres;
• banho-maria;
• estufa;
• refrigerador;
• água destilada.
4 PROCEDIMENTOS
• descascar a fruta e cortá-la em cubos de 1 a 1,5 cm de aresta, mergulhando-os
em um recipiente com água para não escurecer;
• preparo dos padrões:
• submergir um cubo em água destilada e armazenar na geladeira como
amostra padrão;
• colocar um cubo submerso em água destilada em temperatura ambiente;
• colocar um cubo exposto ao ar em temperatura ambiente;
• colocar um cubo dentro da estufa a 40 ºC, durante 30 minutos;
• esmagar um cubo e colocar na estufa a 40 ºC, durante 30 minutos;
• registrar a temperatura ambiente, a temperatura da estufa e a temperatura do
interior do refrigerador.
10
MANUAL DE PRÁTICAS TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
Tempo
Solução de ácido cítrico
(min)
0,001N 0,01N 0,05N 0,10N 0,2N Suco de
pH 3,0 pH 2,5 pH2,0 pH 1,5 pH 1,0 limão
0
1
2
4
6
10
FONTE: Nespolo et al. (2015, p. 40)
11
MANUAL DE PRÁTICAS TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
0
0,5
1
2
4
6
10
12
MANUAL DE PRÁTICAS TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
6 REFERÊNCIAS
EVANGELISTA, J. Tecnologia de alimentos. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2008.
13
MANUAL DE PRÁTICAS TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
14
MANUAL DE PRÁTICAS TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
1 INTRODUÇÃO
Os alimentos in natura possuem uma vida útil curta e não conseguem,
muitas vezes, chegar com todas as suas características aceitáveis nas prateleiras
dos mercados, para suprir as necessidades da população em geral. A Tecnologia
de Alimentos desenvolveu procedimentos que lutam contra agentes que alteram
os alimentos, os chamados “métodos de conservação dos alimentos”.
Boa prática!
2 OBJETIVOS
15
MANUAL DE PRÁTICAS TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
3 MATERIAIS
• fita universal para medir pH;
• béqueres de 50 ml;
• alimentos diversos: aipim descascado refrigerado, ervilha em lata, ervilha
desidratada, farinha de milho, frango empanado congelado, bebida láctea,
leite pasteurizado de saquinho, leite UHT de caixinha, leite em pó, maçã
in natura, maçã desidratada, mel, pepino em conserva, abacaxi em calda,
vinagre de maçã, peixe congelado, lasanha congelada, carne embalada a
vácuo, salame e presunto.
4 PROCEDIMENTOS
• preencher os alimentos escolhidos no modelo do Quadro 6;
• verificar se o alimento é mantido em temperatura ambiente, refrigerado ou
congelado, lendo a informação no rótulo do produto;
• em alimentos líquidos (ou com cobertura como as conservas), medir o pH
utilizando a fita universal;
• verificar na lista de ingredientes a presença de sal, açúcar ou aditivos de
conservação;
• verificar a data de validade do produto e a data de fabricação, calculando a
vida de prateleira. Caso não conste a data de fabricação, considerar a data da
compra do produto;
• identificar as etapas do processamento, ou seja, os métodos utilizados para
conservar o produto;
• podem ser considerados aditivos conservantes: conservantes, antioxidantes,
sequestrantes, acidulantes e reguladores de acidez;
• verificar a necessidade de pasteurização ou esterilização em função do tipo de
alimento, considerando o pH e a temperatura de armazenamento;
16
MANUAL DE PRÁTICAS TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
Lasanha
congela-
da
...
FONTE: Adaptada de Nespolo et al. (2015, p. 72)
6 REFERÊNCIAS
EVANGELISTA, J. Tecnologia de alimentos. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2008.
17
MANUAL DE PRÁTICAS TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
18
MANUAL DE PRÁTICAS TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
1 INTRODUÇÃO
Os métodos de conservação de alimentos podem ser dos mais variados
e a escolha depende de fatores como: característica do alimento, para qual fim
será utilizado, vida de prateleira desejada, custo, disponibilidade energética,
armazenamento necessário e disponível etc. O principal objetivo da Tecnologia de
Alimentos é tornar uma matéria-prima segura para consumo e aumentar a vida
de prateleira, utilizando procedimentos adequados de métodos de conservação
(NESPOLO et al., 2015).
Bom trabalho!
2 OBJETIVOS
• medir o efeito da secagem de frutas sobre o conteúdo de umidade da fruta;
• visualizar o efeito da secagem de frutas;
• obter curvas de secagem de alimentos.
3 MATERIAIS
• estufa com circulação de ar;
• balança;
• tanques de aço inox ou panelas grandes de aço inox;
• cesta perfurada em aço inox (adaptável aos tanques ou panelas);
19
MANUAL DE PRÁTICAS TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
4 PROCEDIMENTOS
• selecionar as maçãs e bananas, descartando aquelas com manchas e defeitos;
• lavar as frutas em água corrente;
• fazer a imersão das frutas em solução clorada por 10 minutos para higienização;
• lavar em água corrente para retirada do cloro;
• considerar o valor de umidade em base úmida de 83% para a maçã e 72% para
a banana;
• descascar as maçãs e as bananas rapidamente para não escurecer em contato
com o ar e retirar o miolo das maçãs com o extrator;
• fatiar as frutas com fatias de no máximo 5 mm de espessura;
• dividir as maçãs em duas partes e colocar apenas uma das partes em solução
contendo ácido cítrico durante 4 minutos;
• retirar e deixar escorrer removendo o excesso de líquido com papel toalha;
• fazer o mesmo procedimento com as bananas;
• pesar quatro bandejas de aço inox e anotar os pesos;
• distribuir em bandejas separadas as quatro amostras de frutas, sendo elas
as maçãs mergulhadas e não mergulhadas na solução de ácido cítrico e as
bananas mergulhadas e não mergulhadas na solução de ácido cítrico;
• pesar cada bandeja com as frutas e anotar os valores;
• colocar as bandejas em estufa a 70 ºC, com circulação forçada de ar. As curvas
de secagem serão realizadas somente com as frutas não imersas em ácido
cítrico;
• acompanhar a temperatura da estufa com termômetro para verificar se
houve flutuações significativas que poderiam prejudicar os resultados (ler a
temperatura sempre antes de abrir o secador);
• retirar as bandejas das frutas que não foram tratadas com ácido cítrico a cada
10 minutos e pesar (abrir e fechar o secador rapidamente);
• submeter as frutas ao máximo tempo de secagem possível;
• anotar os tempos, as temperaturas e os pesos;
• preencher o Quadro 7 para cada um dos produtos desidratados (maçãs e
bananas não mergulhadas em ácido cítrico.
20
MANUAL DE PRÁTICAS TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
t= tempo (min)
∆t = intervalo de tempo (min)
Xbu (t) = umidade em base úmida no tempo t (%)
Xbs (t) = umidade em base seca no tempo t (%)
∆ Xbs (∆t) = variação da umidade (em base seca) em cada período de
tempo, calculando com a fórmula a seguir:
21
MANUAL DE PRÁTICAS TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
6 REFERÊNCIA
EVANGELISTA, J. Tecnologia de alimentos. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2008.
22
MANUAL DE PRÁTICAS TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
1 INTRODUÇÃO
Os alimentos que o homem consome são provenientes dos reinos vegetal
(frutos, folhas, sementes, raízes, caules, tubérculos e bulbos), animal (leite, carnes,
ovos, vísceras) e mineral (água, sal). Os métodos de conservação são utilizados na
indústria alimentícia para aumentar a vida útil e conservar as características dos
alimentos. Já a transformação de alimentos visa aumentar a qualidade nutritiva,
modificar a qualidade sensorial, facilitar o consumo e desenvolver novos
alimentos e pratos prontos para o consumo (ORDOÑEZ et al., 2005).
Boa prática!
2 OBJETIVOS
• identificar os processos de transformação utilizados na indústria de alimentos;
• identificar as operações unitárias de transformação na produção de diversos
produtos.
23
MANUAL DE PRÁTICAS TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
3 MATERIAIS
• diferentes gêneros alimentícios em suas embalagens originais, tais como:
farinha de milho, carne moída, proteína de soja, geleia, bebida láctea de
morango, vinagre, vinho, cerveja, salgadinho de milho, queijo gruyere,
salame, pão fatiado, macarrão parafuso, leite em pó não instantâneo e leite
em pó instantâneo;
• água.
4 PROCEDIMENTOS
Preparo das amostras de leite em pó:
• aquecer 120 ml de água a 50 ºC;
• dissolver uma colher de sopa (20 g) de leite em pó em um copo de 60 ml de
água aquecida;
• anotar quanto tempo demorou para dissolver seguindo o modelo do Quadro
9;
• dissolver uma colher de sopa (20 g) de leite em pó instantâneo em um copo
de 60 ml;
• anotar quanto tempo demorou para dissolver seguindo o modelo do Quadro
9.
24
MANUAL DE PRÁTICAS TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
alimentos experimentados?
4. Qual produto sofre mais mudança com as operações de transformação
comparado com a matéria-prima in natura?
6 REFERÊNCIAS
EVANGELISTA, J. Tecnologia de alimentos. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2008.
25
MANUAL DE PRÁTICAS TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
26
MANUAL DE PRÁTICAS TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
1 INTRODUÇÃO
Os aditivos na indústria alimentícia podem ser de origem química
(conservadores, acidulantes etc.) e física (estabilizantes, emulsificantes etc.).
Possuem função de manter ou modificar o sabor, prolongar o tempo de conservação
e melhorar a aparência dos alimentos. Os aditivos podem ser classificados como:
aditivos relacionados à cor, aditivos relacionados ao aroma, aditivos relacionados
ao sabor e aditivos relacionados à textura (NESPOLO et al., 2015).
Acidulantes
Antiespumantes
Antioxidantes
Antiumectantes
27
MANUAL DE PRÁTICAS TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
Aromas
Corantes
28
MANUAL DE PRÁTICAS TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
Conservadores
Edulcorantes
Espessantes
29
MANUAL DE PRÁTICAS TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
Estabilizantes
Umectantes
Boa prática!
2 OBJETIVOS
• identificar os processos de transformação utilizados na indústria de alimentos;
• realizar operações de transformação através do uso de aditivos;
• perceber sensorialmente os processos aplicados nos alimentos.
3 MATERIAIS
• 40 g de gelatina em pó sem sabor;
• 360 ml de água;
• dois copos de Becker de 500 ml;
• aromatizante butanoato de etila;
• aromatizante éster acetato de octila;
30
MANUAL DE PRÁTICAS TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
4 PROCEDIMENTOS
Procedimentos para executar a primeira parte:
Amostra 1:
Amostra 2:
6 REFERÊNCIAS
BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Aditivos
alimentares. 2020. Disponível em: https://bit.ly/3fjcTR4. Acesso em: 27 fev. 2020.
31
MANUAL DE PRÁTICAS TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
32
MANUAL DE PRÁTICAS TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
1 INTRODUÇÃO
A fermentação é a transformação de alimentos através de enzimas
produzidas por bactérias e fungos e que serve para produzir bebidas alcóolicas,
e conservar alguns alimentos, sendo ela a prática mais antiga da humanidade.
A fermentação é um fenômeno natural no qual o homem aprendeu a observar e
cultivar, resultando em diversos alimentos. A fermentação vem sendo cada vez
mais estudada não só pelos alimentos que produz, mas também pela capacidade
de promover saúde ao corpo, principalmente à saúde intestinal (KATZ, 2014).
Bom trabalho!
2 OBJETIVOS
33
MANUAL DE PRÁTICAS TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
3 MATERIAIS
• panelas grandes de aço inox (25 litros);
• colheres grandes de aço inox;
• escumadeira de aço inox;
• peneira cônica em inox, com tela malha fina, filtro em poliéster 800 µm, tipo
bag;
• moinho de bancada para moer malte, com discos ou rolos;
• tanque fermentador de 25 litros para cerveja artesanal em aço inox ou plástico;
• balde ou tanque maturador de fundo cônico de 25 litros, em inox ou plástico,
com torneira para enchimento das garrafas; aerador de mosto com filtro
antibactéria;
• fogão industrial;
• máquina para colocar tampas de garrafas;
• garrafas para cerveja;
• tampas para fechamento das garrafas;
• termômetro;
• Béquer;
• proveta 250 ml;
• densímetro de tripla escala (densidade, graduação alcoólica, teor de açúcar);
• solução de iodo 2 %;
• balança;
• malte Pilsen (2,5 kg);
• lúpulo Tettnang (12 g);
• levedura cervejeira de alta fermentação (6 g);
• açúcar refinado;
• 20 litros de água filtrada e livre de cloro.
4 PROCEDIMENTOS
Para dar sequência aos procedimentos, todos os materiais precisam passar
por processo de esterilização (autoclave, fervura ou escaldagem) a fim de evitar a
contaminação durante a fermentação (NESPOLO et al., 2015).
35
MANUAL DE PRÁTICAS TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
Graduação
Densidade Teor de açúcares
alcóolica
Chope
Bebida fermentada na
garrafa
Bebida fermentada na
garrafa e resfriada
Bebida fermentada na
garrafa e submetida a
tratamento térmico
FONTE: Adaptado de Nespolo et al. (2015)
36
MANUAL DE PRÁTICAS TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
6 REFERÊNCIAS
EVANGELISTA, J. Tecnologia de alimentos. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2008.
37
MANUAL DE PRÁTICAS TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
38
MANUAL DE PRÁTICAS TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
1 INTRODUÇÃO
Análise sensorial é um conjunto de técnicas de respostas sensoriais de
um grupo de pessoas a um determinado produto e são amplamente utilizadas
na Tecnologia de Alimentos para detectar alterações, testar produtos, verificar
aceitabilidade e para gerar níveis de comparação entre um alimento e outro.
Para Nespolo et al. (2015), a análise sensorial pode ser definida como
o conjunto de atos que compreendem procedimentos que perpassam pelo ato
de servir produtos sob condições controladas, processos de medição que se
relacionam com as características do produto e a percepção humana do avaliador,
registrar métodos estatísticos para análise de dados e a interpretação das análises.
Portanto, os quatro atos fundamentais da análise sensorial são: servir, medir,
analisar e interpretar.
39
MANUAL DE PRÁTICAS TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
Boa prática!
2 OBJETIVOS
• selecionar e treinar julgadores para integrar um painel sensorial;
• determinar reconhecimento, saber a diferença de ingredientes e saber
identificá-los.
4 PROCEDIMENTOS
• Preparar as seguintes soluções com as concentrações recomendadas:
• doce: solução 0,58 % de açúcar refinado;
• salgado: solução 0,12 % de sal de cozinha;
• ácido: solução 0,04 % de ácido cítrico;
• amargo: solução 0,02 % de cafeína;
• umami: solução 0,06 % de glutamato monossódico.
• preparar um prato com oito copos de amostras;
• identificar os copos com códigos de três algarismos aleatórios;
• dispor 50 ml de volume representando os 5 sabores supracitados;
• fazer com que 3 soluções sejam repetidas;
• colocar os copos na forma de círculo no prato;
• servir um copo com água;
• junto dos copos deverão estar também um guardanapo, a ficha de avaliação
(modelo no Quadro 11) e uma caneta.
40
MANUAL DE PRÁTICAS TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
Nome:
Data:
Teste de identificação de sabores básicos
Prove cada solução e identifique o gosto detectado, preenchendo com “X” no
quadro correspondente ao gosto percebido.
Número da amostra Doce Salgado Amargo Ácido Umami
237
450
067
876
231
149
691
973
Comentários:
6 REFERÊNCIAS
DUTCOSKY, S. D. Análise sensorial de alimentos. 3. ed. Curitiba: Champagnat,
2011.
41
MANUAL DE PRÁTICAS TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
42
MANUAL DE PRÁTICAS TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
1 INTRODUÇÃO
Os testes sensoriais integram o rol de testes utilizados na ciência de
Tecnologia de Alimentos, estudos de análise sensorial, e se baseiam nas respostas
humanas aos estímulos sensoriais de um determinado produto.
• Teste triangular
• Teste duo-trio
Testes discriminativos • Teste pareado
• Teste de comparação mútua
• Teste de ordenação
• Análise descritiva quantitativa (ADQ)
Testes descritivos • Perfil de textura
• Perfil de sabor
• Teste de preferência
Testes afetivos
• Teste de aceitação
FONTE: Nespolo et al. (2015, p. 174)
Bom trabalho!
2 OBJETIVOS
• selecionar e treinar julgadores sensoriais;
• determinar reconhecimento, saber a diferença de ingredientes e saber
identificá-los.
43
MANUAL DE PRÁTICAS TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
3 PROCEDIMENTOS
• apresentar aos julgadores séries crescentes e decrescentes de concentrações;
• as amostras codificadas são apresentadas aos julgadores seguindo a ordem de
concentração física, que deve indicar se algum estímulo é percebido;
• as amostras são apresentadas continuamente até que ocorram duas
apresentações sucessivas dentro da mesma série, ou seja, a detecção para a
série crescente ou não detecção para a série decrescente;
• o limiar é representado pela média das concentrações em que ocorreram
detecção e não detecção;
• o Quadro 13 traz um modelo de ficha de avaliação.
Nome:
Data:
Instruções
Você está recebendo uma série de amostras apresentando o mesmo sabor
primário. Deguste cuidadosamente cada uma delas e avalie de acordo com o
seguinte código:
- 0 (zero): sem sabor, sabor não detectado.
- + : sabor detectado, não importando a intensidade
Comentários:
44
MANUAL DE PRÁTICAS TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
v* c** v c v c v c v c
D1 500 0,60 500 0,27 500 2,00 500 12,00 500 1,00
D2 400 0,48 400 0,22 350 1,40 300 7,20 350 0,70
D3 320 0,38 320 0,17 245 0,98 180 4,32 245 0,49
D4 256 0,31 256 0,14 172 0,69 108 2,59 172 0,34
D5 205 0,25 205 0,11 120 0,48 65 1,56 120 0,24
D6 164 0,20 164 0,09 84 0,34 39 0,94 84 0,17
D7 131 0,16 131 0,07 59 0,24 23 0,55 59 0,12
D8 105 0,13 105 0,06 41 0,16 14 0,34 41 0,08
45
MANUAL DE PRÁTICAS TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
4 ANÁLISES
Para realizar as análises, considera-se que cada julgador tem seu limiar
calculado através da média geométrica da concentração mais alta não detectada
e a concentração seguinte. O limiar do grupo que analisou é a média geométrica
dos limiares de todos os indivíduos envolvidos (NESPOLO et al., 2015).
6 REFERÊNCIAS
46