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Instituto Federal Sul Rio-Grandense

Campus Pelotas - Rio Grande do Sul

APLICAÇÃO DE NANOTECNOLOGIAS NA INDÚSTRIA


DE ALIMENTOS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

APPLICATION OF NANOTECHNOLOGIES IN THE FOOD


INDUSTRY: A LITERATURE REVIEW

CAMILLA BUENO
GUILHERME RODRIGUES
GUILHERME VALLERINI
LAURA MACHADO

RESUMO: A nanotecnologia na indústria de alimentos traz benefícios como o


aumento da vida útil, modificações nas texturas e sabores, e aprimoramento da
qualidade e segurança dos produtos. Ela permite a detecção de contaminantes, o uso
de embalagens inteligentes e sustentáveis, e melhora a segurança alimentar. No
entanto, é necessário considerar os riscos à saúde e questões de regulamentação. A
revisão narrativa da literatura foi utilizada para compilar informações relevantes,
fornecendo embasamento teórico sólido. É importante explorar as vantagens e
desvantagens de forma informada, garantindo a adoção responsável da nanotecnologia
na indústria alimentícia.

ABSTRACT: Nanotechnology in the food industry brings benefits such as increased


shelf life, modifications in textures and flavors, and improved quality and safety of
products. It allows for the detection of contaminants, the use of intelligent and
sustainable packaging, and enhances food safety. However, it is necessary to consider
health risks and regulatory issues. A narrative literature review was used to compile
relevant information, providing a solid theoretical foundation. It is important to explore
the advantages and disadvantages in an informed manner, ensuring responsible
adoption of nanotechnology in the food industry.

1. Introdução:
A nanotecnologia envolve a manipulação da matéria em uma escala extremamente
pequena, na ordem dos nanômetros. O termo "nano" deriva da palavra grega "nanos", que
significa "anão".Um nanômetro (1 nm) é igual a milhares de micros, milionésimos de
milímetro, ou bilionésimos de metro (10-9 metros) (BOCCUNI et al., 2008).
Nos últimos anos, a nanociência tem se revelado como uma ferramenta promissora
para impulsionar avanços em novos produtos beneficiando distintos segmentos, como,
alimentício, eletrônico, farmacêutico, cosmético, médico, agrícola e de segurança nacional.
Sem dúvida, a nanotecnologia é um dos ramos da ciência que mais se desenvolve
atualmente, por atrair interesse de grandes países investidores em pesquisa, sendo eles,
primeiramente os Estados Unidos, seguidos da Alemanha e Japão (RAMOS &
CRECZYNSKI-PASA, 2008). Destes setores da indústria é possível se destacar o
alimentício, que tem como resultado de todo esse interesse e investimento na ciência as
melhorias significativas para a produção e técnicas de processamento de alimentos,
levando à benefícios como o aumento da vida útil dos alimentos, alterações nas texturas,
modificações no sabor, além do aprimoramento da qualidade e segurança dos produtos
alimentícios.
É a partir da nanociência,que são desenvolvidos também métodos de detecção de
contaminantes químicos e biológicos de alta sensibilidade capazes de fornecer resposta da
análise em tempo real. Dentre estes, as pesquisas em nanosensores são impulsionadas,
como também o desenvolvimento de embalagens ativas e inteligentes (FURTADO, 2008).
Esta abordagem revolucionária tem potencial para transformar diversos aspectos da
produção, processamento, embalagem e distribuição de alimentos. No entanto, é
fundamental considerar tanto as vantagens quanto as desvantagens associadas ao uso das
nanotecnologias na indústria de alimentos, a fim de garantir sua segurança, aceitação e
regulamentação adequadas.
Além disso, a segurança alimentar é aprimorada com o uso da nanotecnologia. A
capacidade de detectar e controlar contaminantes e patógenos de forma mais eficiente é
alcançada por meio de sensores nanométricos. Esses sensores podem identificar a
presença de substâncias nocivas, garantindo a segurança dos alimentos e minimizando os
riscos para os consumidores.
Outra vantagem importante é a aplicação das nanotecnologias nas embalagens de
alimentos. Essa abordagem possibilita a criação de embalagens inteligentes e sustentáveis.
Os materiais utilizados nas embalagens se tornam mais resistentes, flexíveis e
impermeáveis, prolongando a vida útil dos produtos. Além disso, sensores e indicadores
nanométricos podem ser incorporados às embalagens para monitorar a qualidade dos
alimentos, informando sobre a frescura e a presença de microrganismos indesejados.
No entanto, é fundamental ponderar as desvantagens associadas ao uso das
nanotecnologias na indústria de alimentos. Riscos à saúde precisam ser cuidadosamente
avaliados, uma vez que a interação dos nanomateriais com os tecidos humanos ainda não é
totalmente compreendida. Além disso, questões relacionadas à segurança, regulamentação
e conscientização do consumidor devem ser abordadas para garantir a adoção responsável
e a aceitação dos alimentos nanotecnológicos.
Diante dessas considerações, explorar as vantagens e desvantagens do uso das
nanotecnologias na indústria de alimentos é essencial para promover um debate informado
e embasar decisões regulatórias adequadas. É importante avançar com cautela, priorizando
a segurança e a qualidade dos alimentos, para aproveitar ao máximo o potencial inovador
que a nanotecnologia pode oferecer à indústria alimentícia.

2. Metodologia

A metodologia utilizada neste estudo baseia-se em uma revisão narrativa da


literatura, uma abordagem amplamente reconhecida e utilizada para compilar informações
relevantes sobre um determinado tópico. Para isso, foram adotadas diversas etapas a fim
de garantir a abrangência e a qualidade dos dados obtidos.
Inicialmente, foram selecionadas as bases de dados e sites de busca mais
relevantes para a área em questão, levando em consideração sua reputação e alcance.
Dentre as bases de dados utilizadas estão: Springer, ACS Publications, Science Direct,
Scielo, Google Scholar e Wiley Online Library. Essas plataformas oferecem acesso a uma
ampla variedade de fontes acadêmicas, incluindo artigos científicos, monografias,
dissertações, teses e livros.
O período de busca estabelecido para a coleta dos estudos abrangeu os anos de
2011 a 2023, com o intuito de abranger as pesquisas mais recentes e relevantes sobre
nanotecnologias na indústria de alimentos. No entanto, não foram desconsideradas
publicações anteriores que apresentassem informações valiosas e fundamentais para o
tema em análise.
A seleção dos estudos foi realizada por meio de critérios pré-definidos, incluindo a
relevância do título e resumo em relação ao escopo do trabalho, a qualidade e
confiabilidade dos autores e as contribuições científicas oferecidas. Aqueles que não
atendiam a esses critérios foram excluídos do estudo.
Após a seleção inicial, os estudos foram analisados e categorizados de acordo com
os aspectos relevantes relacionados às vantagens e desvantagens do uso das
nanotecnologias na indústria de alimentos. Essa análise permitiu identificar tendências,
lacunas de conhecimento e conclusões consistentes presentes na literatura científica.
Por fim, os resultados obtidos foram sintetizados e apresentados de forma clara e
objetiva, permitindo uma compreensão abrangente e embasada sobre o tema em
discussão. A metodologia de revisão narrativa da literatura proporcionou uma abordagem
sistemática e rigorosa para a coleta e análise dos estudos, contribuindo para a construção
de um embasamento teórico sólido e confiável para este trabalho.
.

3. Resultados e discussão

3.1 Nanodispersões e nanocápsulas


Nanodispersões e nanocápsulas são duas importantes aplicações da
nanotecnologia na indústria de alimentos. Essas tecnologias permitem a encapsulação e a
entrega controlada de substâncias ativas, como compostos bioativos, vitaminas, óleos
essenciais e aromas, proporcionando benefícios tanto em termos de funcionalidade quanto
de estabilidade dos ingredientes.
As nanodispersões consistem em partículas nanométricas dispersas em uma matriz
líquida. Nesse processo, os ingredientes ativos são reduzidos para tamanhos nanométricos,
aumentando sua área de superfície e melhorando sua solubilidade e biodisponibilidade. Isso
resulta em uma liberação controlada e gradual desses ingredientes no sistema alimentar,
melhorando sua eficácia e potencializando seus efeitos benéficos. As nanodispersões
podem ser utilizadas em uma variedade de produtos alimentícios, como bebidas, alimentos
funcionais, suplementos e produtos de panificação, para fortificação nutricional e melhoria
de propriedades sensoriais.
Já as nanocápsulas são sistemas de liberação de ingredientes ativos encapsulados
dentro de uma camada nanométrica. Essas cápsulas podem ser compostas por diferentes
materiais, como lipídios, polímeros ou proteínas, e são projetadas para proteger o
ingrediente ativo contra interações indesejadas com o ambiente externo, como oxigênio, luz
e umidade. Além disso, as nanocápsulas permitem uma liberação controlada e direcionada
do ingrediente ativo no momento desejado, seja durante a digestão ou em outras etapas
específicas do processo de produção de alimentos. Isso ajuda a preservar a eficácia do
ingrediente, melhorar a estabilidade e prolongar a vida útil dos produtos alimentícios.
A utilização de nanodispersões e nanocápsulas na indústria alimentícia apresenta
várias vantagens. Além de melhorar a eficiência e a biodisponibilidade dos ingredientes
ativos, essas tecnologias permitem o desenvolvimento de alimentos funcionais com
propriedades nutricionais aprimoradas, como maior teor de nutrientes, antioxidantes ou
outros compostos bioativos. Além disso, a encapsulação de ingredientes sensíveis à
oxidação ou à degradação permite sua proteção contra condições adversas de
processamento e armazenamento. Nanopartículas biopoliméricas: biopolímeros de grau
alimentício, como proteínas ou polissacarídeos, podem ser usados para produzir partículas
nanométricas (CHANG; CHEN, 2005)
No entanto, é importante considerar os desafios associados ao uso de
nanodispersões e nanocápsulas na indústria alimentícia. Questões relacionadas à
estabilidade, segurança e regulamentação devem ser abordadas. É necessário realizar
estudos de segurança para avaliar a biocompatibilidade e a toxicidade dessas
nanoestruturas, além de estabelecer diretrizes regulatórias claras para seu uso em
alimentos. Além disso, é fundamental considerar aspectos relacionados à escala de
produção, custo e viabilidade comercial na implementação dessas tecnologias.

3.2 Nanofibras e Nanotubos

Nanofibras e nanotubos são estruturas nanométricas que apresentam propriedades


mecânicas, elétricas e térmicas excepcionais. No entanto, seu emprego na área de
alimentos e sistemas agrícolas ainda é relativamente limitado.
As fibras de polímero possuem diâmetro entre 1 e 10 nm e estão sendo cada vez
mais empregadas em diversas aplicações. Contudo, seu uso na indústria alimentícia é
restrito, em parte devido ao fato de serem compostas principalmente por polímeros
sintéticos, que não são comumente utilizados em alimentos. No entanto, com os avanços na
produção de nanofibras de biopolímeros alimentícios, espera-se que sua aplicação na
indústria alimentícia se expanda.
Por outro lado, os nanotubos são estruturas tubulares compostas principalmente por
carbono. Os nanotubos de carbono podem ser incorporados em polímeros estruturais, como
líquidos, soluções, géis e matrizes cristalinas, a fim de aprimorar suas propriedades
mecânicas, como resistência à tração e elasticidade. No setor de alimentos, destaca-se a
relevância da obtenção de nanotubos de proteínas do leite através da hidrólise parcial da
lactoalbumina, como diz Sozer e Kokini em “Nanotechnology and its applications in the food
sector”.
Embora as nanofibras e os nanotubos apresentem um grande potencial para a
indústria de alimentos, é crucial prosseguir com pesquisas para uma melhor compreensão
de suas propriedades e para a aplicação segura desses materiais em produtos alimentícios.
O uso de nanofibras de biopolímeros alimentícios pode proporcionar benefícios, como
aprimoramentos na textura, estabilidade e propriedades funcionais dos alimentos. Por sua
vez, os nanotubos de carbono podem contribuir para o desenvolvimento de embalagens
mais robustas e eficientes, ampliando a vida útil dos produtos alimentícios.
Entretanto, é fundamental garantir a segurança e a adequada regulamentação do
uso desses materiais na indústria de alimentos, visando a proteção da saúde dos
consumidores e a garantia da qualidade dos produtos finais. A pesquisa contínua e a
colaboração entre cientistas, indústria e órgãos regulatórios são essenciais para explorar de
forma responsável e sustentável o potencial das nanofibras e dos nanotubos na indústria de
alimentos e sistemas agrícolas.
3.3 Aplicações em embalagens de Alimentos

A incorporação de nanomateriais tem sido explorada para melhorar as propriedades


das embalagens, como flexibilidade, barreira a gases e estabilidade em diferentes
condições de temperatura e umidade. Além disso, a nanotecnologia permite o
desenvolvimento de embalagens ativas, contendo nanopartículas com propriedades
antimicrobianas, que ajudam a preservar os alimentos. Essas embalagens também podem
ser inteligentes, incorporando nanosensores para monitorar e relatar as condições dos
alimentos.
Um exemplo de aplicação são os compósitos de polímeros que contêm
nanopartículas de argila, que conferem maior resistência e propriedades térmicas às
embalagens. A nanoargila forma uma estrutura de ligação forte na matriz polimérica,
reduzindo a permeação de gases e líquidos. Isso permite o desenvolvimento de garrafas
plásticas mais leves e baratas, que antes eram inviáveis devido à oxidação e reações com o
plástico. Outra inovação é o uso de filmes enriquecidos com nanopartículas de silicatos, que
aumentam a transparência e a resistência das embalagens, reduzindo a entrada de
oxigênio e outros gases, assim como a saída de umidade.
Também oferece soluções antimicrobianas, como o uso de nanopartículas de prata
ou óxido de zinco, incorporadas em embalagens plásticas ou compósitos. Essas partículas
têm a capacidade de inibir o crescimento microbiano, preservando a qualidade e a
segurança dos alimentos. Além disso, os nanosensores podem ser empregados para
detectar produtos químicos, patógenos e toxinas nos alimentos, reduzindo o tempo
necessário para a detecção e permitindo uma análise mais rápida e eficiente. Dessa forma,
é possível monitorar a qualidade e a segurança dos alimentos de maneira mais precisa e
em tempo real.
Essa tecnologia na indústria alimentícia possui um grande potencial para aprimorar
as embalagens, garantindo a preservação dos alimentos, aumentando sua durabilidade e
reduzindo os custos de transporte. Além disso, os avanços nessa área contribuem para o
desenvolvimento de embalagens mais sustentáveis, com menor impacto ambiental. No
entanto, é fundamental considerar aspectos relacionados à segurança dos nanomateriais,
regulamentação e viabilidade comercial para garantir a utilização responsável dessas
tecnologias na indústria alimentícia.

3.4 Aplicações em ingredientes e aditivos alimentares

A nanotecnologia também está sendo aplicada no desenvolvimento de ingredientes


alimentares nanoestruturados, que prometem melhorar o sabor, textura e consistência dos
alimentos. Alguns desses produtos já estão comercialmente disponíveis, enquanto outros
ainda estão em fase de pesquisa e desenvolvimento.
Um exemplo é a maionese nanoestruturada, composta por nanomicelas que contém
nanogotas de água em seu interior. Essa maionese possui atributos semelhantes em termos
de sabor e textura, mas com uma redução significativa na quantidade de gordura ingerida
pelo consumidor.
Outro exemplo é um produto nanocerâmico desenvolvido pela Oilfresh Corporation,
nos Estados Unidos, que reduz pela metade a utilização de óleo em restaurantes e fast
foods. Esse produto previne a oxidação e aglomeração de gorduras devido à sua maior
área de superfície, além de aquecer mais rapidamente, economizando energia no processo
de preparação dos alimentos.
A Weston Foods, uma empresa australiana, desenvolveu um pão com microcápsulas
de óleo de atum rico em ômega-3. Essas microcápsulas são programadas para liberar o
óleo apenas em contato com o estômago, proporcionando os benefícios nutricionais do
ômega-3 sem comprometer o sabor do pão.
Em relação aos aditivos alimentares, existem alguns exemplos disponíveis no
mercado. Um deles é o Lycopeno®, uma forma sintética do carotenóide do tomate, com
tamanho de partícula na faixa de 100 nm. O Lycopeno® é utilizado em refrigerantes,
misturas de cozimento e pudins. Além disso, nanopartículas de prata, conhecidas como
nanosilver, são utilizadas como aditivo antibacteriano na preparação da farinha de trigo.
Empresas como a BioDelivery Sciences International (BDSI) estão desenvolvendo
nanopartículas derivadas de soja não transgênica, que podem carregar e entregar
componentes farmacêuticos e nutrientes diretamente às células. (ETC GROUP, 2005).
A Unilever está desenvolvendo um sorvete com baixo teor de gordura a partir da
redução do tamanho das partículas da emulsão. Espera, com isso, usar 90% menos
emulsão e reduzir o teor de gordura de 16% para 1% (MARTINS et al., 2008).
Esses exemplos destacam o potencial da nanotecnologia na criação de ingredientes
alimentares inovadores, que oferecem benefícios tanto em termos de saúde quanto de
qualidade dos alimentos. No entanto, é importante continuar a pesquisa e avaliar a
segurança e os impactos desses ingredientes nanoestruturados para garantir seu uso
responsável na indústria alimentícia.

4. Conclusão
A nanotecnologia tem se mostrado uma ferramenta promissora para impulsionar
avanços na indústria alimentícia, bem como em diversos outros setores. O desenvolvimento
de nanosensores e embalagens inteligentes proporciona melhorias significativas na
produção, processamento, embalagem e distribuição de alimentos. A detecção de
contaminantes e patógenos é aprimorada, garantindo a segurança alimentar e minimizando
os riscos para os consumidores. Além disso, as embalagens nanotecnológicas prolongam a
vida útil dos produtos, mantendo sua qualidade e frescor, enquanto sensores e indicadores
monitoram sua integridade.
No entanto, é importante considerar as desvantagens associadas ao uso das
nanotecnologias. A interação dos nanomateriais com os tecidos humanos ainda requer
estudos mais aprofundados, e questões de segurança, regulamentação e conscientização
do consumidor devem ser abordadas de forma responsável. É fundamental priorizar a
segurança e qualidade dos alimentos, garantindo uma abordagem cautelosa na adoção
dessas tecnologias.
Explorar as vantagens e desvantagens das nanotecnologias na indústria alimentícia
é crucial para promover um debate informado e embasar decisões regulatórias adequadas.
Com uma abordagem responsável, é possível aproveitar ao máximo o potencial inovador
que a nanotecnologia oferece à indústria alimentícia, impulsionando avanços significativos
no fornecimento de alimentos seguros, de qualidade e sustentáveis.

5.Referências

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