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Embalagem de alimentos e prazo de validade 33 (2022) 100913

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Embalagem de alimentos e prazo de validade

Página inicial do jornal:www.elsevier.com/locate/fpsl

Uma revisão sobre embalagens ativas para qualidade e segurança de alimentos:

tendências atuais, aplicações, perspectivas e desafios

Médico Wadud Ahmeda,*, MD. Azizul Haqueb, Maryland Mohibbullahc, Maryland Sirajul Islam Khand,
Mohammed Ariful Islãd, Maryland Hasan Tarek Mondale, Raju Ahmede,*
aDepartamento de Engenharia Agrícola, Universidade Agrícola Sher-e-Bangla, Dhaka 1207, Bangladesh
bDepartamento de Tecnologia de Alimentos e Ciência Nutricional, Universidade de Ciência e Tecnologia Mawlana Bhashani, Santosh, Tangail 1902, Bangladesh
cDepartamento de Pesca e Tecnologia Pós-Colheita, Universidade Agrícola Sher-e-Bangla, Dhaka 1207, Bangladesh
dDepartamento de Química Agrícola, Universidade Agrícola Sher-e-Bangla, Dhaka 1207, Bangladesh
eDepartamento de Engenharia Química e Alimentar, Universidade de Engenharia e Tecnologia de Dhaka, Gazipur, Gazipur 1707, Bangladesh

INFORMAÇÕES DO ARTIGO ABSTRATO

Palavras-chave: A interação dinâmica de fatores alimentares, ambientais e humanos expandiu o papel das embalagens ativas na manutenção e melhoria
Embalagem ativa da segurança e qualidade dos alimentos, prolongando a vida útil dos produtos e promovendo a comercialização. Dada a conveniência das
Segurança alimentar
embalagens ativas para alimentos, é necessária uma avaliação contínua da sua segurança e eficácia. Reconhecendo a lacuna entre a
Validade
investigação e a comercialização, as inovações e tecnologias mais recentes devem cumprir as normas regulamentares. Este artigo fornece
Legislação
uma visão geral do trabalho científico básico sobre embalagens ativas, suas aplicações industriais existentes, perspectivas futuras e
Perspectivas
perspectivas de mercado. Esta revisão é baseada em artigos relacionados publicados de 2013 até o presente, concentrando-se em três
modos principais de ação: absorção e eliminação de produtos químicos, liberação de produtos químicos e controle microbiano. Foram
incluídos exemplos de marcas comerciais e sistemas de embalagens ativas aprovados pela Autoridade Europeia para a Segurança dos
Alimentos (EFSA) para ilustrar como o potencial de mercado das embalagens ativas é prejudicado pelas atuais limitações na tecnologia, no
comportamento do consumidor e na legislação.

1. Introdução manter ou melhorar os aspectos sensoriais, de segurança e de qualidade dos alimentos.

As embalagens de alimentos são um negócio industrial global, onde os países
em desenvolvimento representam metade deste setor de embalagens (Dainelli et
al., 2008; Pereira et al., 2020; Roberto, 2013). É uma parte vital da indústria de
processamento de alimentos, que visa conter, proteger e preservar o produto
acabado no seu caminho para atender às expectativas do cliente. É importante
lembrar que a embalagem tem três funções: primeiro, proteger o produto;
segundo, para transmitir informações; e terceiro, para transportar (Singh, Wani e
outros, 2012; Jovem et al., 2020).
Assim, a embalagem também é uma importante fonte de informação onde
pode influenciar significativamente a percepção do produto e as decisões de
compra do consumidor. Devido ao crescente interesse do consumidor no
manuseio conveniente dos alimentos e no prolongamento da vida útil nos últimos
anos (Jantet et al., 2016; Nur Hanani et al., 2014; Rehman et al., 2020), inúmeras
publicações científicas e estudos que descrevem novas tecnologias em
embalagens de alimentos, principalmente relacionadas a embalagens ativas e
inteligentes, têm ganhado destaque (Wyrwa & Barska, 2017). Embalagem ativa é
um sistema no qual a embalagem foi modificada para
Por outro lado, embalagens inteligentes são definidas como embalagens que percebem
uma situação através de um indicador externo ou interno que fornece informações sobre
a história, qualidade e segurança dos alimentos.Robertson, 2013; Soltani Firouz et al.,
2021).
Embora as embalagens ativas ou inteligentes dependam seriamente do
produto alimentar e do ambiente do processo, a lógica ainda não foi padronizada (
Dainelli et al., 2008). Os sistemas de embalagem ativa, desenvolvidos já na década
de 1980, têm uma ampla gama de aplicações de produtos, tanto em termos de
funções como de soluções. Vários extratos de fontes vegetais e alimentares são
usados para fazer essas embalagens ativas e materiais biodegradáveis.Adilah et
al., 2018; Hanani et al., 2018; Nur Hanani et al., 2012; Sui Chin et al., 2017). Em
geral, as embalagens ativas podem ser classificadas em dois tipos principais:
embalagens ativas não migratórias, que se referem principalmente a eliminadores
projetados para remover componentes indesejados do ambiente dentro da
embalagem sem migração intencional, e embalagens de liberação ativa, que se
referem principalmente a emissores que permitem a migração controlada de
substâncias desejadas para o ambiente da embalagem, o que tem um impacto
positivo no produto alimentar (Dainelli

* Autores correspondentes.
Endereço de e-mail:wahmed@sau.edu.bd (MdW Ahmed),rahmmed@duet.ac.bd (R. Ahmed).

https://doi.org/10.1016/j.fpsl.2022.100913
Recebido em 29 de outubro de 2021; Recebido em formato revisado em 7 de julho de 2022; Aceito em 13 de julho de 2022. Disponível

online em 20 de julho de 2022.

2214-2894/© 2022 Elsevier Ltd. Todos os direitos reservados.

Md.W. Ahmed et al. Embalagem de alimentos e prazo de validade 33 (2022) 100913

e outros, 2008; Wyrwa & Barska, 2017). A maioria dos sistemas de embalagem ativa não tabela 1
migratória em um produto alimentício pode atuar como eliminadores de oxigênio, Encontrar informações sobre embalagens ativas em alimentos.

eliminadores de umidade e absorvedores de etileno. Por outro lado, os sistemas de Fonte Palavras-chave Procurar Conteúdo estudado
embalagem de liberação ativa incluem emissores de dióxido de carbono, embalagens Resultados

antimicrobianas e embalagens antioxidantes.Yildirim et al., 2018). O desenvolvimento de Google embalagem ativa 991.000 aplicações, embalagens de alimentos com
novos sistemas de embalagens ativas está em constante crescimento devido aos avanços Estudioso de comida ativos antioxidantes, filmes de amido,

tecnológicos (Han, 2005; Stoleru et al., 2021), conduzindo a padrões mais elevados de filmes de nanocelulose,
processo eletrodinâmico, indústria
segurança e qualidade alimentar, bem como à minimização de resíduos e à
alimentícia
sustentabilidade. Filmes e revestimentos comestíveis são tecnologias de embalagens
comida ativa 978.000 definição, tipos, aplicações
ativas que podem atender aos padrões, são principalmente de origem natural e são embalagem
biodegradáveis. eliminador de oxigénio 22.600 produto químico de embalagem

Em contraste, uma vez que as actuais tecnologias de embalagens activas estão em comida ativa ativa e função de absorção e
embalagem eliminação
grande evolução, a maioria não foi implementada comercialmente com sucesso. Nos
Microsoft embalagem ativa 1046 aplicações, indústria alimentícia
Estados Unidos, as embalagens ativas representam cerca de um por cento do total das Acadêmico na comida
embalagens (Han, 2005). Esta menor cobertura de aplicações de embalagens ativas deve- alimento bioativo 130 membranas antimicrobianas, óleos
se a preocupações de segurança e legislação (Han, 2005; Jantet et al., 2016). No entanto, embalagem essenciais em embalagens ativas de

publicações recentes enfatizaram a aplicação de embalagens ativas de materiais Wiley embalagem de alimentos 101.988 alimentos, embalagens com
On-line tendências atmosfera modificada,
alimentares que garantem alimentos seguros durante o transporte e armazenamento.
Biblioteca embalagem inteligente,
nanomateriais, aplicação em alimentos,
Com base nos estudos atualizados, este estudo teve como objetivo explorar um preferências do consumidor

sistema de embalagem ativa mostrando sua função em relação aos produtos embalagem ativa 201.025 embalagens ativas, nanomateriais,
na comida aplicações
alimentícios. A investigação abrangente também se concentrou em produtos alimentícios
Ciência comida ativa 132.548 tendências, desenvolvimentos
comerciais que procuravam embalagens alimentícias ativas para mostrar perspectivas.
Direto embalagem
Além disso, a presente investigação também foi procurada para os desafios da indústria preocupações de segurança de 53.629 tendências, questões de segurança

e do consumidor das embalagens ativas de alimentos em termos de custos de embalagem ativa

embalagem, aceitabilidade, segurança e legislação. químico 31.846 absorvedores de dióxido de

absorventes ativos carbono, filmes biodegradáveis,
embalagem de alimentos embalagens de carne
2. Exploração de materiais PLOS Um Comida ativa 93.769 qualidade de armazenamento de alimentos,

embalagem interações microbialecológicas

Estudos sobre embalagens ativas em alimentos têm aumentado constantemente em Ciência da PIO comida ativa 500 material ativo, absorvedor de etileno,
embalagem biopolímeros em filmes comestíveis
número ao longo dos anos. Cerca de dez mil resultados foram encontrados apenas no Science
Direct, acessado em 15 de junho de 2021 (Elsevier, 2021) em embalagens ativas de alimentos (
AESA comida ativa 12219 diretrizes para material aprovado
Figura 1). embalagem
As publicações de pesquisa utilizadas para esta revisão da literatura foram USFDA embalagem 16.735 diretrizes para material aprovado

limitadas aos últimos cinco anos usando bancos de dados on-line como Google
Scholar, Microsoft Academic, Wiley Online Library, Science Direct, PLOS One e IOP
Science (tabela 1). Embalagens ativas específicas baseadas em pesquisas e
disponíveis comercialmente foram revisadas quanto à sua natureza, função e
aplicação. Os potenciais mercados industriais destes sistemas de embalagem
ativa, que estão a ser investigados para fins de informação regulamentar pela
Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA) e pela Administração
de Alimentos e Medicamentos dos EUA (USFDA), são destacados na revisão.

3. Sistemas ativos de embalagem de alimentos

A embalagem tem a função essencial de prolongar a vida útil dos alimentos e

aumentar o seu valor. O inovador sistema de embalagem de alimentos é mostrado em
Figura 2. Qualquer embalagem ideal para alimentos atua principalmente como um
recipiente para alimentos em toda a cadeia de abastecimento, protegendo os alimentos
de alterações bioquímicas e microbianas indesejadas (Yu et al., 2019). Além das funções
primárias, os sistemas de embalagem ativa desempenham algumas funções adicionais
para melhorar a qualidade e segurança dos alimentos (Kraśniewska et al., 2020).

Figura 2.Sistema inovador de embalagem de alimentos (Qian et al., 2021).

Por exemplo, alguns materiais de embalagem ativos evitam a taxa de respiração,

retardam o crescimento microbiano ou reduzem a migração de umidade para
aumentar o frescor, a qualidade e a segurança. É possível que os agentes
antimicrobianos ativos possam prolongar a vida útil dos alimentos, preservando o
seu valor nutricional e segurança, atrasando a fase de crescimento dos
microrganismos. Evitar a oxidação dos alimentos pode ser conseguido através do
uso de ingredientes ativos ricos em antioxidantes (Realini & Marcos, 2014). A
natureza ou princípio de funcionamento do material de embalagem ativo depende
da sua substância ativa (AI), que pode ter propriedades de liberação, absorção,
bloqueio ou tamponamento (Kuswandi e Jumina, 2019; Rehman et al.,
Figura 1.Publicações de pesquisa sobre embalagens ativas de alimentos.

2
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2020). No entanto, qualquer material de embalagem ativo geralmente possui materiais eliminadores de oxigênio foram identificados, como a sensibilidade do
propriedades não migratórias (isto é, eliminatórias) ou migratórias (isto é, produto, a alta permeabilidade ao oxigênio e o risco potencial à saúde de ingestão
emissoras) (Kuswandi e Jumina, 2019; Yu et al., 2019). acidental pelos consumidores (Haghighi-Manesh & Azizi, 2017; Wyrwa & Barska,
2017). Assim, as substâncias orgânicas alternativas provenientes de fontes
renováveis e biodegradáveis devem ser abordadas comercialmente, em vez de
3.1. Sistemas de embalagem ativa de eliminação ou absorção
captadores químicos de oxigénio.
Os eliminadores de dióxido de carbono absorvem CO2gás gerado
Este tipo de sistema de embalagem ativa também é conhecido como
durante a fermentação ou respiração, evita o estouro da embalagem e
embalagem não migratória. Os sistemas de embalagem não migratórios incluem
mantém a qualidade do produto. Este sistema combina absorventes
captadores ou absorvedores de qualquer componente gasoso da embalagem
comercialmente disponíveis e comumente usados, como hidróxido de cálcio
para manter os produtos frescos ou melhorar a vida útil. A incorporação de
(Ca(OH)2), carbonato de sódio (Na2CO3), soluções de sais de aminoácidos e
princípios ativos em embalagens absorventes de gases é capaz de absorver ou
óxido de cálcio embalados em sachês para explorar diferentes respostas de
reagir com gases internos. Os eliminadores comerciais estão atualmente
absorção para diversas aplicações em alimentos. Alguns deles são
disponíveis em sachês, filmes e rótulos, com compostos eliminadores integrados
projetados para aliviar o aumento da pressão do gás ou a expansão do
em filmes de embalagens recebendo o maior reconhecimento do consumidor.
volume causada por alimentos fermentados ou torrados, como kimchi e café
A embalagem eliminadora de gás mais extensivamente investigada e utilizada
(Gaikwad & Lee, 2017; Gaikwad & Singh, & Lee, 2017). Por outro lado, os
é a eliminadora de oxigênio. Em comparação com todas as embalagens
eliminadores de etileno são retardadores químicos como o permanganato
eliminadoras de gás, a ocorrência de sabor estranho devido ao ranço de gorduras
de potássio (KMnO4) que retardam o envelhecimento de frutas e vegetais,
e óleos em produtos assados e carnes escuras frescas, e o escurecimento
oxidando o etileno em glicol. Esses sequestrantes são aplicados tanto por
oxidativo de frutas e vegetais pode ser causado pelo oxigênio presente nos
incorporação em sachês para caixas individuais, revestimentos em
alimentos durante a preservação (Gaikwad et al., 2016; Ruegg et al., 2022). O
embalagens flexíveis e rígidas, impregnação de mantas e tubos com KMnO4
hormônio vegetal etileno (C2H4) é um componente volátil que regula o
durante o transporte de veículos, ou inclusão de nanopartículas que
crescimento e desenvolvimento, dormência e floração (Sadeghi et al., 2021; S.
apresentam propriedades químicas, ópticas, mecânicas, elétricas e
Singh e Dhiman, 2018;Zhu et al., 2019). Para prolongar a vida útil dos produtos
magnéticas específicas (Gaikwad e Lee, 2017).
frescos, são necessários captadores de etileno. Preservar os alimentos geralmente
Absorventes de umidade comerciais contendo materiais absorventes como
é melhor com CO2pois inibe o crescimento de microrganismos nos alimentos e
sílica gel, celulose, argilas naturais e cloreto de sódio também estão disponíveis
fornece proteção contra a oxidação dos alimentos. Para garantir um CO eficaz2
em sachês, almofadas, filmes, bandejas, etc., normalmente usados para
concentração, CO2embalagens de eliminação devem ser aplicadas ao produto. A
embalagens de alimentos secos e como almofada dessecante de carne (Wyrwa &
deterioração microbiana é mais provável de ocorrer em um ambiente úmido,
Barska, 2017). A humidade demasiado elevada nas embalagens por vezes
alterando as propriedades sensoriais e físicas do produto.Ahari &Soufiani, 2021;
promove o crescimento de microrganismos aeróbios nos alimentos, levando à
Kerry et al., 2006; Nur Hanani et al., 2014). Controladores de umidade relativa (UR),
deterioração dos parâmetros nutricionais e sensoriais. Hoje em dia, a adequação
que removem a umidade do headspace, e desumidificadores, que eliminam
de substâncias naturais como frutose, celulose, sorbitol, etc., são amplamente
líquidos, são os dois eliminadores de umidade atualmente disponíveis (Brody et
estudadas por pesquisadores para substituir produtos químicos absorventes de
al., 2001).
umidade. Em embalagens ativas absorventes de luz, os agentes ativos (por
Os fatores que afetam a vida útil de um produto alimentício assado típico são
exemplo, hidroxibenzofenona, benzofenona, benzotriazol, triazina, etc.) reduzem
apresentados emFigura 3.mesa 2mostra as funções mais comumente desempenhadas
a transmissão de luz. Esses materiais fornecem estabilização de luz eficaz,
por sistemas de embalagens ativas não migratórias, em particular artigos publicados
aplicável a alimentos sensíveis à luz, como sucos de frutas, chá, bebidas esportivas
com base em pesquisas que examinam vários materiais utilizados e seu mecanismo de
e óleos extra virgens, que são particularmente suscetíveis à oxidação e
ação correspondente em aplicações alimentares específicas e alguns exemplos de
degradação nutricional.Decker e Biry, 1996).
produtos comercialmente disponíveis.
O tipo de embalagem ativa mais comercialmente disponível é a eliminadora de
oxigênio, uma vez que a remoção ou manutenção da quantidade de oxigênio no espaço 3.2. Sistema de embalagem emissora ativa
livre da embalagem é considerada altamente desejável para garantir melhor qualidade e
prazo de validade dos alimentos embalados. Os sistemas ativos de eliminação de Os sistemas de embalagem do tipo emissor liberam os gases desejados no
oxigênio são geralmente vendidos como absorventes físicos em sachês individuais ou ambiente da embalagem para manter a qualidade e o frescor do produto e
adesivos contendo os compostos reativos associados ao material de embalagem. melhorar a vida útil. Tem havido um interesse considerável nas propriedades
Materiais eliminadores de oxigênio, propriedades nutricionais e de cor de alimentos antimicrobianas inerentes às nanopartículas de óxido metálico (como Ag, ZnO, TiO
embalados, controlando a oxidação do produto e o crescimento de microrganismos 2e MgO), partículas mesoporosas, grafeno, pontos de carbono e CNTs (Omerovic
aeróbios. No entanto, algumas desvantagens et al., 2021). A maioria dos pesquisadores demonstrou

Figura 3.Fatores que afetam a vida útil de um produto alimentício (Qian et al., 2021).

3
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mesa 2
Propriedades de sistemas de embalagem ativa não migratórios.

Função Composição de materiais Modo de ação Aplicativo Referência Produtos comercialmente disponíveis

Oxigênio Resina LDPE, pirogalol, carbonato
Carniceiro de sódio, poliuretano,
poliisocianato aromático
Reação do constituinte flavonóide
ativo do pirogalol com oxigênio e
uso de carbonato de sódio como
catalisador
alimentos com alta umidade, (Dey & Neogi, 2019; Tamotsu, Keplon, Sem Idade®,
Produtos de panificação, pós Gaikwad & Singh, & ATCO®,Bioka, Celox™, Cryovac®
instantâneos, massas frescas, Lee, 2017; Ele et al., OS2000, FreshMax®, FreshPax®,
batata, batatas fritas, carne, sementes 2021;Yildirim et al., OMAC®, OxyGuard®,OxyCatch®,
e nozes 2018) OxyRx®,

Carbono ágar de qualidade alimentar,
dióxido carbonato de sódio, glicerol, lecitina
Carniceiro ou vitamina E ou polissorbato
Etileno LDPE, forro de LDPE, nanopós
Carniceiro (nano-Ag, nano-TiO2, atapulgita,
nanoSiO2), agente dispersante,
lubrificante, reagente de
reticulação KH-570 LLPE, espuma
Umidade higroscópica Entira™ionômero,
absorvedor cloreto de sódio, agente
espumante exotérmico
Luz Quitosana, ácido elágico (EA),
absorvedor cloreto de sódio, ácido acético,
hidróxido de sódio
Reação do carbonato de sódio com produtos frescos, alimentos (Kontominas et al., 2021; Frestock, EMCO®,Sem idade®,
dióxido de carbono sob condições fermentados, café, Singh et al., 2021; Wang et Lipman®,
úmidas para produzir bicarbonato al., 2015; Sempre fresco
de sódio Yildirim et al., 2018) (
Decomposição ou oxidação em Frutas climatéricas e Donglu et al., 2016; Bio-fresh, Controle de Etileno, Pellet
água e dióxido de carbono do vegetais, Sadeghi et al., 2021; em Pó, Ethysorb, EvertFresh Green
etileno absorvido por Yildirim et al., 2018) Bags®, Retardatário®,PEAKfresco®,
nanopartículas Etileno Profresh, Purafil
Geração de estrutura polimérica porosa Peixe, carne, grãos, (Qian et al., 2021; Rux Dri Loc®,MoistCatch,
a partir do aumento da taxa de sementes, cogumelos, et al., 2016; Umaraw et MeatGuard, Linpac, Fresco, R-
alongamento de novos morangos, tomates. al., 2020) Pax®,TenderPac®,Nem®
capilares por integração de sal Absorver
higroscópico
Regulação positiva de alimentos sensíveis à luz (chá, (Vilela et al., 2017; Yang Mayzo®,Eversorb®
componentes antioxidantes e azeite extra virgem, suco de et al., 2017;Zhang &
redução da transmitância UV frutas) Naebe, 2021)

aplicações antimicrobianas de nanopartículas de prata (Ag NPs) contra bactérias
gram-positivas e gram-negativas (Awad et al., 2020; Parham et al., 2017;
Shenashen et al., 2014). Embalagens ativas que liberam antioxidantes sintéticos
(por exemplo, hidroxitolueno butilado, hidroxianisol butilado) e naturais são uma
excelente forma de prevenir a oxidação dos alimentos (Jamshidian et al., 2012;
Torres-Arreola et al., 2007). Quando antioxidantes são adicionados às embalagens
poliméricas, os níveis de oxigênio podem ser reduzidos durante o transporte, o
que pode ajudar a prevenir a oxidação adicional dos alimentos.López-Rubio et al.,
2004). Os tipos emissores comuns de informações de embalagens ativas são
apresentados emTabela 3.
CO2emissores são utilizados em embalagens ativas para conservar frutas, peixes,
carnes e diversas partículas de alimentos. Em um certo nível, CO2quantitativamente
reduz o teor de oxigênio nos produtos alimentícios e, portanto, inibe o crescimento de
micróbios e fungos (Cheikh et al., 2022; Sarfraz et al., 2021). No entanto, é essencial notar
que níveis elevados de dióxido de carbono são susceptíveis de causar alterações
organolépticas nos alimentos (Biji et al., 2015). Portanto, um CO2
gerador em produtos frescos de carne, aves, peixe e queijo deve ser definido para
um determinado limite. Embalagens com alta permeabilidade ao dióxido de
carbono são usadas para frutas e vegetais para reduzir a taxa de respiração
nesses produtos (Dainelli et al., 2008).
Diferentes antioxidantes naturais (extrato de frutas ou folhas) e sintéticos,
como hidroxianisol butilado (BHA), hidroxitolueno butilado (BHT), galato de
propila (PG) etc., são usados para preservar uma ampla gama de produtos
alimentícios, estendendo a vida útil devido à eliminação livre radicais. Diversos

Tabela 3
Aplicação de sistema de embalagem emissora ativa.

Função Composição do Material Modo de ação Aplicativo Referências Comercialmente-

Produtos Disponíveis

Emissão de Sachês diferentes, bicarbonato de
CO2 sódio (AI), maltodextrina
Antioxidante Carvacrol e timol (AI), polipropileno,
extrato de folha de durião, extrato de
folha de oliveira em filme plástico, óleo
de Morinda (AI), gelatina de peixe,
isolado de proteína de soja e gelatina de
peixe e extratos de caroço de manga,
acetato de alfatocoferol/ BHA/ BHT/
O bicarbonato de sódio reage com o melão recém-cortado, (Nilo et al., 2020; Sanaie-Moghadam CO2®Almofadas frescas,
ácido ascórbico e produz CO2.Este partículas de alimentos, peixes, et al., 2017;Wilson et al., 2018) UltraZap®Almofadas
gás reage com a água dos e carne Xtends Pak SUPERFRESH,
alimentos e produz ácido carbônico Ageless G, Freshlock
que tem Standa
propriedades antimicrobianas
Naturais ou sintéticas Molhos fermentados, (Adilah et al., 2018; Amaro-Blanco et ATOX, Bioka Celox™
antioxidantes incorporados no material cereais, gorduras e óleos, al., 2018; Baldino et al., 2014; Fang et Cryovac®OS2000,
derretido eliminam os radicais livres nos fatiados e curados a seco al., 2017; Kam et al., 2018; Kuai et al., FreshMax®FreshPax®
alimentos embalados, interrompendo Presunto ibérico, peixe, rissóis 2021; Maryam Adilah e Nur Hanani, OMAC®OxyGuard®
assim a oxidação de vaca, processados 2016; Ramos et al., 2014; Restuccia et OxyCatch®
alimentos. al., 2010) OxyRx®,Prateleira Plus® Ó
2

extratos de alecrim (AI), ActiTUF™Sem idade®

lisozima (AI), acetato de celulose
Emissão de Alecrim, orégano, extrato de chá em Etanol pulverizado, incorporado ou peixe semi-seco e (Ganiari et al., 2017; Janjarasskul et ProFresh, Everfresh
Etanol filme plástico, etanol encapsulado encapsulado é liberado nos carne, produtos de panificação al., 2016; Qian et al., 2021; Soltani
(AI), PVDC alimentos e impede o crescimento Firouz et al., 2021; Utto et al., 2018)
de mofo, levedura e bactérias
anaeróbicas
Emissão de Diferentes sabores de comida Liberação gradual de sabor do sucos de frutas, salgadinhos (Chalier et al., 2006; Restuccia et al., Anico™,BMH™
sabores material de embalagem fritos, peixes, cereais, 2010; Rux et al., 2019; Wyrwa & Obrigar Aroma®,
aves, laticínios Barska, 2017) Aroma-Lata®
produtos, frutas
Emissão de Enxofre (AI), polipropileno, Liberação lenta de dióxido de enxofre frutas frescas, uvas, (Fang et al., 2017; Sobhan et al., Uvasy™
ENTÃO2 laminados, polímero plástico de almofadas contendo metabissulfito peixe e carne 2021;Zhang et al., 2022)
de sódio ou enxofre ativo que impede o
crescimento microbiano diferente

4
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foram identificados aspectos benéficos desta técnica; por exemplo, liberação
controlada de antioxidantes, atividade localizada, menor concentração de agentes
ativos necessária e eliminação de etapas específicas de processamento
(pulverização, mistura ou imersão) (Biji et al., 2015). Foi demonstrado que o etanol
prolonga efetivamente a vida útil dos produtos alimentícios, suprimindo o
crescimento de fungos. Geralmente são usados sachês contendo etanol de
qualidade alimentar, em que a permeabilidade do material do sachê ao vapor de
água é um fator essencial no controle da taxa na qual o etanol está sendo
liberado.Janjarasskul et al., 2016; Kam et al., 2018). Como a principal causa de
sabores e odores estranhos em um produto alimentício é a oxidação (Wyrwa &
Barska, 2017), a adição de sabor em material de embalagem é comumente usada
para superar o escalpelamento de sabor (Restuccia et al., 2010). Diferentes
sabores alimentares permitidos são agora usados para melhorar as propriedades
sensoriais do produto, emitindo sabores agradáveis nos produtos alimentares.
Kerry et al., 2006). O enxofre também é utilizado como composto ativo em
diversas embalagens plásticas para conservar alimentos. O enxofre ativo libera
dióxido de enxofre durante o armazenamento e aumenta a vida útil do produto,
inibindo o crescimento microbiano (Fang et al., 2017).
3.3. Sistemas de embalagem ativa antimicrobiana (AAP)
A seleção de óleos essenciais para embalagens de alimentos depende de sua
propriedades antimicrobianas e antioxidantes, a consideração mais crítica. Os
atributos sensoriais dos produtos alimentícios são afetados pela presença de
componentes aromáticos dos óleos essenciais, que restringem as concentrações
de óleo essencial nas embalagens ativas (Hanani et al., 2019; Takma e Korel, 2019).
Os sistemas de embalagem de alimentos com atividade antimicrobiana
interrompem ou previnem o crescimento microbiano na embalagem e garantem
que os produtos tenham uma vida útil mais longa. O sistema AAP é um tipo de
embalagem ativa na qual substâncias antimicrobianas naturais são adicionadas
aos materiais de embalagem para evitar alterações indesejadas na qualidade dos
alimentos.Sung et al., 2013). Os agentes antimicrobianos estão sendo
incorporados, revestidos, imobilizados ou modificados na superfície dos materiais
de embalagem onde esses antimicrobianos são termicamente estáveis ou
sensíveis ao calor (Divsalar et al., 2018). Verificou-se que diferentes zeólitas,
niacina e quitosana são amplamente utilizadas como agentes antimicrobianos em
embalagens ativas.Tabela 4). Os zeólitos são incorporados por coextrusão,
extrusão ou moldagem por injeção nos materiais de embalagem (Quintavalla &
Vicini, 2002). Os compostos antimicrobianos são liberados gradualmente dos
filmes da embalagem para o espaço superior da embalagem ou para a superfície
dos alimentos para inibir o crescimento de microrganismos.Divsalar et al., 2018).
Reticulação, tratamento enzimático, copolimerização de enxerto,
complexação, revestimentos protetores, incorporação de cargas, irradiação
de alta energia e mistura com outros biopolímeros (como pectina,

Tabela 4
Aplicação de embalagens com ativos antimicrobianos (AAP).

Operadora Composição Modos de Ação Formulários Referências

Filme Base de quitosana com Alteração da membrana Queijo fresco, uvas vermelhas, (Ahmed e Ikram, 2016;Guo et al., 2019;
extrato de própolis, ácido elágico, ácido permeabilidade, inibição da síntese carne picada Sandoval et al., 2016;Siripatrawan e
gálico, lisozima, hidroxipropilmetilcelulose de DNA e RNA, química Vitchayakitti, 2016;Sol et al., 2014; Ulbin-
(HPMC) e lisozima, ácido láctico, TiO2 modificação da membrana celular e do Figlewicz et al., 2014;Vilela et al., 2017; Wang et
chá de kombuchá, gelatina de pele de choco conteúdo al., 2021;Yuan et al., 2021;Zhang et al., 2017;
Zimoch-Korzycka, Rouilly, Bobak, Jarmoluk e
Korzycki, 2015)
Compósitos plásticos Interrupção das atividades Bife de potro, produtos de (Lourenço et al., 2014; Manohar et al., 2015;
Polipropileno com 4%-6% de óleo essencial de bioenzimáticas, criação de confeitaria e panificação, Manso et al., 2014; Shukri et al., 2014;Singh,
canela (cinamaldeído e eugenol), PET/PE/ EVOH condições microaerofílicas, carne fresca e salsicha Saengerlaub, et al., 2012;Tornuk et al., 2015;
com óleo essencial de orégano e extrato de chá, revestimento protetor fermentada Zhang et al., 2022)
LDPE com ácido sórbico, nanoargila à base de
LLDPE com timol, eugenol e carvacrol, LDPE/HDPE/
LLDP/PCL com curcumina e papaína

Outros biopolímeros
Isolado de proteína de soja e ácido polilático (PLA)
com natamicina e timol, óleo de copaíba,
carboximetilcelulose (CMC) e álcool polivinílico
(PVOH) com óleo de cravo,Zatariaóleo essencial;
alginato de sódio com etanol,
Nanopartículas funcionais
Nanopartículas de ácido gálico em filme de quitosana
Revestimento Quitosana com
Vinagre de bambu, ácido ascórbico, ácido acético
Biopolímeros naturais
À base de zeína com óleo essencial de canela e
mostarda, gelatina de peixe com ácido tânico,
dextrana com sorbitol, amido de caroço de manga,
amido de milho e mandioca, pectina, arábica e goma
xantana com extrato bruto de polifenol Base de
alginato de sódio com
Óleo de capim-limão, pectina, citral e eugenol,
polifenóis do chá
Compósitos
isolado de proteína de soro de leite com óleos de
orégano e cravo, goma de caju e CMC, amido de
mandioca e hidrogéis de gelatina com curcumina, casca
de maçã em pó e CMC com ácido tartárico, amido de
ervilha e goma guar com goma-laca e ácido oleico
Nanopartículas funcionais Nanoencapsulação e
nanolipossomas com cinamaldeído, quitosana fúngica
nanopartículas, nanofibrilas de proteína de soro de leite
Aumento da permeabilidade e vazamento
de conteúdo citoplasmático, criação de
condições microaerofílicas
Alteração do metabolismo microbiano,
desnaturação de enzimas,
interrupção dos processos genéticos
redução do pH, estimulação de micróbios
benéficos concorrentes, prolongamento do
tempo de atraso microbiano
Perturbação da integridade das células
microbianas
Ruptura da membrana celular
Perturbação da integridade das células
microbianas
Interação sinérgica de nanopartículas
com paredes celulares bacterianas, bem
como aumento da área superficial e
densidade de carga
Carne de frango moída,
carne processada
(frankfurters e presuntos)
Cogumelo, batata frita, carne
gelada, maçã recém-cortada
Carne de porco pronta para cozinhar
costeletas, arilos de romã, palitos
de peixe
Tomates cereja, filés de
salmão, frutos de tomate,
abóbora seca, pimentão
verde
Abacaxi recém-cortado,
framboesas frescas, jujuba
chinesa fresca
Peitos de frango, frescos
goiabas, salsichas, hambúrgueres
de carne moída, laranjas
Uvas de mesa, maçãs recém-
cortadas
(González e Álvarez Igarzabal, 2013;Guo et al.,
2021;Kapetanakou & Karyotis, & Skandamis,
2016;Luis et al., 2020;Morelli et al., 2015;
Muppalla et al., 2014;Umaraw et al., 2020)
(Ezati et al., 2022; Lamarra et al., 2018; Lamarra
et al., 2017; Lamarra et al., 2016;Wang et al.,
2022;Zheng et al., 2018)
(Hasheminejad e Khodaiyan, 2020;
Moradinezhad et al., 2020; Omerovic et al.,
2021; Özdemir & Gökmen, 2017; Xavier et al.,
2017; Zhang et al., 2018)
(Davidović et al., 2018; Hernández-Guerrero et
al., 2020; Lago-Vanzela et al., 2013; Nawab et
al., 2017; Nur Hanani et al., 2014; Rehman et
al., 2020; Yun et al., 2015)
(Azarakhsh et al., 2014; Dou et al., 2018;
Guerreiro et al., 2015; Omerovic et al., 2021;
Zhang et al., 2014;Zhang et al., 2016)
(Fernández-Pan et al., 2014; Forato et al., 2015;
Garavito et al., 2020; Noori et al., 2018; Saberi et
al., 2018; Shin et al., 2017; Tosati et al., 2018)
(Ahari & Soufiani, 2021; Castelo Branco Melo et
al., 2018; Feng et al., 2018; Makwana et al.,
2014;Wang et al., 2019)

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Md.W. Ahmed et al.
celulose e seus derivados, amido, gelatina, isolado de proteína de soja, álcool
polivinílico, ácido polilático) são algumas das estratégias que podem ser utilizadas
para melhorar as propriedades de materiais à base de quitosana (Haghighi et al.,
2020; Nur Hanani et al., 2012; Yeamsuksawat e Liang, 2019; Yu et al., 2019). Os
princípios de funcionamento da tecnologia de embalagem com ativos
antimicrobianos são conservantes que são gradualmente liberados dos materiais
embalados para a superfície do alimento ou conservantes que são firmemente
fixados. A tecnologia mencionada acima é usada para evitar a contaminação de
produtos alimentícios e bebidas porE. coli, Staphylococcus aureus, Campylobacter,
Salmonella, Clostridium perfringens e Bacillus cereus (Singh, Wani e outros, 2012).
Apesar dos avanços nas práticas de higiene em todas as fases da cadeia de
abastecimento alimentar, a segurança alimentar microbiana continua a ser uma
grave preocupação de saúde pública (OMS, 2017). Embora os métodos tradicionais
para garantir alimentos seguros e estáveis ainda sejam o padrão ouro para o
processamento de alimentos, as inovações na tecnologia de embalagem
forneceram à indústria alimentar uma forma alternativa de atingir este objectivo (
Malhotra et al., 2015). Juntamente com a crescente demanda por materiais de
embalagem feitos de fontes mais naturais e mais seguras para a saúde humana e
o meio ambiente, o segmento de embalagens antimicrobianas ativas (AAP)
garantiu uma forte presença no mercado. A maioria das revisões científicas sobre
AAP concentrou-se na composição do polímero (Ahmed et al., 2017; Kapetanakou
e Skandamis, 2016; Malhotra et al., 2015), compostos ativos presentes e seus
modos de ação (Kapetanakou e Skandamis, 2016; Nguyen Van Long et al., 2016), e
suas potenciais aplicações alimentares (Di Giuseppe et al., 2022; Malhotra et al.,
2015). Com a abundância de literatura relacionada à AAP, eles estão mudando o
foco da discussão para veículos ativos (filmes e revestimentos comestíveis) que
auxiliam na organização de descobertas científicas baseadas nessas duas
categorias específicas. Relatórios publicados nos últimos anos apontaram para a
sustentabilidade ambiental e a relação custo-eficácia (Kapetanakou et al., 2016)
como principais impulsionadores da pesquisa de AAP comestíveis. No entanto, os
investigadores também sublinharam o potencial para inovações em filmes e
revestimentos antimicrobianos existentes e futuros, decorrentes da sua (1)
versatilidade, em termos de acomodar uma variedade de óleos essenciais (
Lourenço et al., 2014; Rehman et al., 2020; Sanaie-Moghadam et al., 2017), ácidos
orgânicos (Özdemir & Gökmen, 2017; Sun et al., 2014; Zhang et al., 2018), enzimas
(Manohar et al., 2015; Zimoch-Korzycka et al., 2015) e bioativos vegetais (
Siripatrawan e Vitchayakitti, 2016; Zhang et al., 2016) que auxiliam no controle
microbiano por meio de múltiplas ações, como a interrupção da permeabilidade e
do metabolismo celular, redução do pH do substrato e alteração de processos
genéticos; (2) compatibilidade com outros materiais estruturais naturais e
sintéticos, como biopolímeros (Fernández-Pan et al., 2014; Forato et al., 2015;
Saberi et al., 2018) e plásticos (Manso et al., 2014; Shukri et al., 2014; Tornuk et al.,
2015) (3) aplicabilidade, com base em superfícies e matrizes adequadas para
contato com alimentos, como frescos (Fernández-Pan et al., 2014; Lourenço et al.,
2014) e processado (Kapetanakou & Karyotis, & Skandamis, 2016; Tornuk et al.,
2015; Tosati et al., 2018) carne, frutos do mar (Eze et al., 2022; Gokoglu, 2020;
Xavier et al., 2017), frutas (Azarakhsh et al., 2014; Özdemir & Gökmen, 2017; Zhang
et al., 2018) e vegetais (Kumar et al., 2019; Lago-Vanzela et al., 2013; Vignesh &
Nair, 2019), laticínio (Daniloski et al., 2020; Esmer & Sahin, 2017; Sandoval et al.,
2016) e produtos de panificação (Qian et al., 2021; Shukri et al., 2014) e (4)
potência em prolongar a vida útil (Biji et al., 2015; Guerreiro et al., 2015; Nawab et
al., 2017; Saberi et al., 2018) e garantindo a redução microbiana (Muppalla et al.,
2014; Tosati et al., 2018; Zhang et al., 2018).
Vários AAPs já penetraram no mercado; no entanto, o sucesso laboratorial da
maioria dos filmes e revestimentos comestíveis ainda não foi traduzido em
aplicações industriais reais. Atualmente, os resultados empíricos sugerem que o
futuro do desenvolvimento da AAP depende da superação da influência do
mecanismo (Ulbin-Figlewicz et al., 2014; Xavier et al., 2017), propriedades físico-
químicas e organolépticas (Azarakhsh et al., 2014; Zhang et al., 2018) de filmes e
revestimentos comestíveis, como resultado da composição do material, posterior
processamento de alimentos (Kapetanakou & Karyotis, & Skandamis, 2016) e
outros tratamentos relacionados (Lago-Vanzela et al., 2013; Tosati et al., 2018).
Trabalho contínuo em
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Embalagem de alimentos e prazo de validade 33 (2022) 100913
essas áreas e o surgimento de nanopartículas alimentares funcionais
podem garantir à indústria que AAP de ponta está chegando.
4. Obstáculos das embalagens ativas
A data,o obstáculo predominante das embalagens ativas continua sendo a
segurança e a eficácia dos materiais de embalagem. O problema técnico
predominante é preservar as propriedades mecânicas e de barreira dos materiais
de embalagem após a adição de uma substância ativa (Fang et al., 2017; Nur
Hanani et al., 2014; Realini & Marcos, 2014; Soro et al., 2021). Por exemplo, a
incorporação de agentes antimicrobianos pode reduzir a resistência do filme, a
cristalinidade e as propriedades de barreira.Çelebi Sezer & Bozkurt, 2021; Chawla
et al., 2021; Siemińska-Kuczer et al., 2022), ou o uso de captadores de oxigênio
pode favorecer o crescimento de micróbios anaeróbicos. Em termos de
desempenho, os resultados positivos das embalagens antimicrobianas muitas
vezes não são reproduzíveis ou mesmo contraditórios porque a maioria das
patentes sobre embalagens ativas são baseadas em condições in vitro e de
laboratório.Dainelli et al., 2008; Malhotra et al., 2015).
Apesar de anos no mercado, as embalagens ativas ainda têm dificuldade de penetrar
no mercado. Um estudo do PIRA apontou que os materiais existentes ainda estão sendo
considerados para atender à demanda do mercado. A acessibilidade é outro obstáculo na
maioria dos casos. Na indústria alimentar, os custos de embalagem raramente excedem
10% do custo total do produto final, enquanto a embalagem activa pode duplicar os
custos do produto final (Dainelli et al., 2008; Restuccia et al., 2015).
Outro aspecto importante são as atitudes dos consumidores em relação às
embalagens ativas. Em geral, retratam produtos com menor prazo de validade
como mais frescos, o que desfavorece o objetivo da embalagem ativa. Além disso,
existe uma tendência de preferência por alimentos produzidos localmente em vez
de produtos com transporte de longa distância: especificamente, os consumidores
europeus revelam-se resistentes às inovações alimentares e, em África, na Ásia e
na América do Sul, as embalagens tradicionais, como as folhas vegetais,
permanecem predominante devido à transferência de aroma, cor, enzimas,
substâncias antimicrobianas, bem como à estrutura e alterações organolépticas
dos alimentos (Chawla et al., 2021; Dainelli et al., 2008).
Para obter a autorização e entrar no mercado europeu, um material de
embalagem ativo deve passar por um rigoroso teste de migração pela Autoridade
Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA) (Regulamento UE n.º 10/2011 da
Comissão, 2011; Diretiva, 1982). No entanto, falta um método de teste aplicável
para inspecionar a migração de materiais em contacto com alimentos para os
alimentos, deixando alguns sistemas de embalagem ativa não testados (Dainelli et
al., 2008; Di Giuseppe et al., 2022). Surgiu também a necessidade de um quadro
legislativo flexível. Particularmente os filmes antibacterianos, no início, foram
restringidos por serem percebidos como uma compensação comprometedora à
adoção do sistema HACCP. Também vale a pena notar que existe uma
discrepância entre a abordagem dos EUA e da Europa relativamente à autorização
do sistema de embalagem (Biji et al., 2015; Realini & Marcos, 2014; Restuccia et al.,
2010; Wilson, 2007)..Na verdade, a Food and Drug Administration (USFDA) dos EUA
concentra-se na dose exposta e não no perfil toxicológico do material activo,
enquanto a EFSA se concentra nos dados toxicológicos de todas as substâncias. A
consequência é diferente, uma vez que a USFDA aprova sistemas de embalagem
mais activos do que a EFSA. Por exemplo, existe uma lacuna substancial entre as
substâncias activas discutidas anteriormente (disponíveis comercialmente em
diferentes países) e aquelas que foram objecto de uma revisão segura por parte
da EFSA. Diferentes materiais de embalagem ativa aprovados pela EFSA são
apresentados emTabela 5.
Um nível crescente de comunicação e colaboração entre cientistas e a indústria de
processamento poderia ajudar a superar estes obstáculos que têm impedido a
comercialização da próxima geração de tecnologias ativas de embalagens de alimentos.
Será essencial educar os consumidores e os membros da cadeia de abastecimento da
indústria no que diz respeito às melhorias tecnológicas para impulsionar novos
conceitos. É provável que as diferenças influenciem a aceitação do consumidor na
maturidade do mercado em todos os mercados, onde a percepção do risco e a confiança
nas inovações emergentes podem mudar à medida que os mercados se desenvolvem e a
base de informação cresce (Hobbs et al., 2012; Lusk et al., 2014). As tecnologias de
embalagem ativa devem fornecer
Md.W. Ahmed et al. Embalagem de alimentos e prazo de validade 33 (2022) 100913

Tabela 5 4.1. Preferências do consumidor em embalagens ativas para alimentos

Sistemas de embalagem ativa que receberam parecer científico positivo da EFSA.

Tipos de Funções Substâncias ativas Referências As preferências do consumidor são os fatores mais críticos para aplicações frutíferas
embalagem da tecnologia de embalagens ativas de alimentos. A atitude do consumidor, a percepção

Ativo Oxigênio Ferro, bentonita modificada com (EFSA,2012b, e a aceitação das embalagens ativas de alimentos são foco de estudos recentes. Além
catando Carniceiro ferro (II), carvão ativado, 2013e, 2013c, disso, as escolhas dos consumidores variam em relação às embalagens ativas; por
ou borohidreto de sódio, 2013a) exemplo, os necrófagos são altamente preferíveis em contraste com as embalagens
absorvente acetato de paládio, pó de
antimicrobianas. As preferências por sistemas de embalagens ativas aplicados em
embalagem ferro, carvão ativado, caulim
produtos alimentícios foram percebidas por meio de uma pesquisa (Mikkola et al., 1997).
calcinado, cloreto de sódio,
ferro, óxidos de ferro, Concluiu-se da pesquisa que 50% dos entrevistados gostam de alimentos embalados
hidróxido de cálcio e com absorvedor de oxigênio com melhor qualidade, enquanto 40% encontraram pouca
Cloreto de Sódio. diferença. As preferências dos consumidores europeus por alimentos embalados
Carbono Carbonato de Sódio (AESA, 2013c)
enriquecidos com antimicrobianos também foram estudadas (Van Wezemael et al., 2011).
dióxido peroxihidrato, sódio
Carniceiro carbonato, silicato de sódio, Os resultados mostraram que os alimentos embalados fortificados com antimicrobianos
cloreto de sódio anidro e foram rejeitados em comparação com os alimentos modificados e embalados a vácuo
cálcio ativado devido à falta de popularidade da tecnologia de embalagem ativa. Um estudo
argila bentonita em semelhante foi realizado por meio de uma pesquisa online (O'Callaghan e Kerry, 2016).
saquinhos
Os resultados esperados do estudo apontaram que cerca de 75% dos entrevistados não
Umidade Celulose, ácido poliacrílico e (EFSA,2012a,
absorvedor sal de sódio reticulado, ácido 2012c,2013d, estão familiarizados com o termo embalagem ativa. Foi relatado que apenas 4% dos
acrílico e ácido acrílico 2013b,2013c, entrevistados conhecem os termos de embalagens ativas, embora estejam mais
reticulado com éster 2013d,2018a, familiarizados com os catadores (Barska e Wyrwa, 2016). Portanto, garantir a informação
metílico, ácido metacrílico, 2- 2018b;Lambré
sobre a função das embalagens ativas nos produtos alimentícios pode ser uma forma
hidroxipropilester, e outros, 2021;
eficaz de aumentar a aceitação do consumidor. A quebra e ingestão acidental e repentina
carboximetilcelulose sódica, Silano et al.,
bentonita, alumínio 2018) de ingredientes alimentares em saquetas está a reduzir a procura na América do Norte e
sulfato de potássio na Europa. A tecnologia de embalagens ativas está amadurecendo e a aceitação cresce
dodecaidrato, poliestireno
gradativamente. No entanto, além da execução de factores legislativos, sociais, culturais,
expandido de células abertas
económicos e cognitivos também afectam significativamente a preferência do
(fabricado com
poliestireno, talco e alquil consumidor por embalagens inteligentes (Aday e Yener, 2015; Kocetkovs e Muizniece-
(C8-C22) ácido sulfônico Brasava, 2019; Tiekstra et al., 2021; Jovem et al., 2020).
(sais),
carboximetilcelulose,
amido acetilado
fosfato, bentonita, ácido
bórico e sulfato de alumínio, 4.2. Desafios e a perspectiva das embalagens ativas
ácido poliacrílico, sal de
sódio, reticulado
Diferentes tipos de embalagens ativas são inovadas para manter a qualidade
Ativo Emissão de Carbonato de Sódio (AESA, 2011,
dos produtos alimentícios com o auxílio dos avanços tecnológicos. Esta tecnologia
emitindo CO2 peroxihidrato, sódio 2013c, 2013d,
embalagem carbonato, silicato de sódio, 2016) desenvolvida ainda encontra vários desafios. Estes desafios incluem: 1)
sistema cloreto de sódio anidro e informação sobre rotulagem adequada; por exemplo, merecem destaque os
cálcio ativado sachês de oxigênio e antimicrobianos. 2) A ecologia dos micróbios deve ser
argila bentonita em sachês,
considerada; por exemplo, microrganismos anaeróbicos podem crescer enquanto
ácido cítrico,
hidrogenocarbonato de sódio
alimentos altamente úmidos são embalados com a ajuda de um eliminador de
Emissão de Metabissulfito de potássio (AESA, 2016) oxigênio. Todas as considerações devem ser seguidas para evitar o crescimento
ENTÃO2 de microrganismos ao aplicar a tecnologia AP em produtos alimentícios (Ahmed et
Antioxidante Metabissulfito de potássio, (AESA, 2016;
al., 2017). 3) O uso comercial de AP para produtos alimentícios foi responsável por
nanopartículas de selênio Silano et al.,
preços mais elevados que afetam as preferências e a aceitabilidade do
2018)
Antimicrobiano Metabissulfito de potássio (AESA, 2016) consumidor (Han et al., 2018) 4) Como o extrato ou óleo natural tem efeito
significativo na preservação dos alimentos, seu aroma e nível tóxico devem ser
considerados. Avalia assim o efeito da concentração que possui pouca influência
contribuições valiosas, como prazo de validade prolongado e perspectivas de nos produtos alimentícios. Assim, o desenvolvimento futuro e a pesquisa sobre
desenvolvimento de novos produtos. embalagens ativas para a indústria alimentícia serão direcionados à aplicação
Verifica-se que a análise da lista de avaliações da EFSA na embalagem ativa comercial, às preferências do consumidor, às características sensoriais e às
não encontrou nenhuma substância ativa que servisse a função de controlo de questões de segurança. Hoje em dia, a avaliação da nanotecnologia oferece
qualidade antimicrobiana. Uma possível justificativa é que a maioria desses potencial de aplicação de AP na indústria alimentícia, o que tem uma perspectiva
compostos com nanopartículas ainda está em fase de desenvolvimento (Primožič positiva de garantir a qualidade do produto e aumentar a vida útil. Estudos
et al., 2021; Sharma e Dhanjal, 2016). Outra justificativa potencial são questões recentes mostraram que a relação entre a nanotecnologia e a indústria alimentar
regulatórias, onde alguns compostos ativos, como o óleo essencial, podem irritar é: (I) manter a segurança alimentar, (III) prolongar o prazo de validade, (III)
devido aos seus efeitos citotóxicos e alergenicidade (Regulamento UE n.º 10/2011 melhorar a qualidade palatável dos alimentos. A adição de nanotecnologia nas
da Comissão, 2011; Malhotra et al., 2015). Combinando com uma rápida revisão embalagens de alimentos reduziu a transferência de materiais (vapor de água e
dos trabalhos concluídos pela EFSA, verifica-se também que vários materiais, gás), a proteção UV e melhorou as funções antioxidantes e antibacterianas.
como o dióxido de titânio, embora aprovados para materiais em contacto com Abdalkarim et al., 2021; Anukiruthika et al., 2020; Enescu et al., 2019). Adicionando
alimentos, não foram reconhecidos como substância activa, apenas como aditivo Ag/TiO2como material nanocompósito em produtos alimentícios aumentou a vida
ou auxiliar de produção de polímeros (Sharma e Dhanjal, 2016). Da mesma forma, útil e a segurança microbiana. Assim, as embalagens antimicrobianas foram
o zeólito de prata é actualmente utilizado como biocida de superfície e foi desenvolvidas com o avanço da nanotecnologia promovida. Além disso,
confirmado pela EFSA como tendo propriedades antimicrobianas numa vasta embalagens responsivas a estímulos são uma tecnologia recentemente
gama de polímeros, mas não está registado como material de embalagem activo ( desenvolvida que pode ser facilmente aplicada a produtos alimentícios. Os
AESA, 2011). resultados destes estudos podem ser aplicados para reforçar a interação entre

7
Md.W. Ahmed et al.
fatores microbiológicos e ambientais. A tecnologia de embalagens ativas oferece
perspectivas e desafios tanto para fabricantes quanto para cientistas para
minimizar riscos e acelerar a qualidade dos produtos alimentícios. Em combinação
com embalagens ativas, o golpe em direção à AP oferece uma avaliação
promissora de embalagens de alimentos para o futuro (Han et al., 2018; Realini &
Marcos, 2014; Soltani Firouz et al., 2021). Portanto, essas inovações em
embalagens oferecem uma preservação mais eficiente dos alimentos, mantendo
uma melhor qualidade.
5. Conclusão
A embalagem tradicional geralmente desempenha as principais funções de
uma embalagem: conter, proteger, preservar e informar, enquanto a embalagem
ativa representa uma forma de aprimorar a embalagem tradicional com novas
características que otimizam as condições dentro da embalagem de um produto
alimentício. As formas típicas de embalagens ativas não migratórias disponíveis no
mercado incluem sachês e absorventes, tornando mais conveniente para a
indústria melhorar a qualidade e a segurança do produto. No entanto, devido ao
risco potencial de ingestão acidental, estão a ser consideradas questões de
sensibilização do consumidor para estes tipos de embalagens ativas. Portanto,
está sendo explorado o desenvolvimento de embalagens ativas não migratórias
que sejam integradas diretamente na embalagem para neutralizar esses riscos.
Além disso, os desenvolvimentos em embalagens antimicrobianas que podem
atuar como absorventes ou liberadores abrem um novo tipo de embalagem ativa,
especificamente através de transportadores ativos, como nanopartículas em
revestimentos e filmes comestíveis. A possibilidade de sistemas de embalagem
ativa melhorados é limitada devido a problemas técnicos contínuos e aos custos
envolvidos na expansão de tais produtos. A aceitação do consumidor também é
um fator na comercialização de embalagens ativas melhoradas, o que diz respeito
principalmente à segurança do produto. Além disso, questões legislativas limitam
a comercialização de embalagens ativas devido ao processo de aplicação, testes e
coerência dos regulamentos regionais. A funcionalidade de qualquer componente
ativo específico num sistema de embalagem não deve ser limitada a uma única
propriedade. Em vez disso, deve ser testado quanto à eficácia em múltiplas
funções que beneficiam o produto, a embalagem e o ambiente do produto.
Financiamento
Esta pesquisa não recebeu nenhum subsídio específico de agências de
financiamento dos setores público, comercial ou sem fins lucrativos.
Conflito de interesses
O(s) autor(es) confirma(m) que o conteúdo deste artigo não apresenta conflito de
interesses.
Referências
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