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INTRODUÇÃO
O marketing hoje não deve tratar somente do desenvolvimento de produtos, mas deve
pensar nos recursos naturais indisponíveis do planeta, da condição de vida das futuras
gerações e da precisão de um projeto estratégico para a administração desses recursos, a
criação de produtos diversos na probabilidade de atender um público-alvo, se vai de
encontro com a obrigação de preservação do meio ambiente.
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PROBLEMA
OBJETIVO
GERAL
ESPECÍFICO
HIPÓTESES
JUSTIFICATIVA DO ESTUDO
METODOLOGIA
Quanto ao método dessa pesquisa pode-se usar a forma dedutiva, ou seja, parte do
geral para o particular, tendo como objetivo destacar a vantagem na utilização da embalagem,
expondo todas as informações relevantes sobre os diferenciais da embalagem das empresas e
passando a analise de forma explicita.
CAPÍTULO I
As primeiras embalagens surgiram por volta de 10.000 anos atrás, serviam apenas
como recipiente para estocar ou beber, eram utilizadas cascas de coco, conchas marítimas, em
seu estado natural. Com a evolução da sociedade, houve a necessidade para manuseio e
estocagem de elementos essenciais para a sobrevivência, então se consolida o
desenvolvimento das habilidades humanas para o desenvolvimento de tigelas de madeira,
cestas de fibras naturais, bolsas de peles de animais, potes de barro, entre outros. Em torno do
primeiro século após Cristo, o primeiro material a ser desenvolvido em escala, foi o vidro,
transformando esta matéria no principal meio de embalagem da época, sendo desenvolvido de
acordo com as necessidades, formando tamanhos e formatos diferentes (CAVALCANTE,
CHARGAS, 2006).
Os metais como, cobre ferro e estanho, embora tenham surgido no mesmo período que
a cerâmica de barro, foi em tempos modernos sua utilização para produção de embalagens, no
início do século XIX, a marinha Inglesa, utilizava latas de estanho e aço para acoplar seus
alimentos, sendo comercializado por volta de 1830. Durante a segunda guerra mundial, o
período de maior uso deste material, ocasionou um aumento do valor da folha de flandres
(material laminado, estanhado, composto por ferro e aço, de baixo teor de carbono, revestido
de estanho), impulsionado pela forte demanda, impondo aos fabricantes, novas buscas de
matérias-primas a serem utilizadas, uma delas o alumínio, que viria a ser um marco para
indústria cervejeira mundial (ABRE 2011).
Hoje o mercado industrial de embalagens, busca novas formas de produção, tanto com
materiais biodegradáveis, combinação de matérias-prima, reutilização de materiais em
circulação no ambiente, para atender a demanda, e dar maior qualidade de vida à sociedade.
Na velocidade que o mundo crescer, o consumidor acaba influenciando novas tendências, a
inovação faz parte do sucesso do mercado, embalagem seria o ponto de partida para se
mostrar um forte competidor. A embalagem tem diversas funções, transportar produtos com
segurança até os clientes, identificar o produto isso obtém fácil estocagem, identificar o
produto por aparência externa, conter e proteger o produto que esta sujeito a ações diversas da
natureza e contribuir para distribuição física ao consumidor final (ARNOLD, 2009).
1.2 A Reciclagem
Deste modo vale destacar que o termo reciclagem e o nome que se da à atividade de
recuperação de material descartado, que vem a ser novamente matéria prima, para voltar a
integrar um novo produto, as embalagens feitas de madeira, papelão ondulado, sacos
plásticos, sacos multi-folha de papel, são embalagens de difícil retorno, as que oferecem
perigos ambientais, importante esclarecer que o produto reciclado não é totalmente original
em seu conceito assim defini se reciclagem como:
Mola propulsora deste processo, pois o conceito abrange diversos aspectos técnicos,
econômicos e sociais da relação homem x meio ambiente. Entender a importância da
reciclagem é o primeiro passo, mas saber praticá-la é o desafio maior. Ao contrário
do que muitos imaginam, a relação custo/beneficio de um projeto de reciclagem bem
gerenciado pode apresentar resultados positivos surpreendentes. Já é possível
enumerar alguns casos pelo Brasil. (RAZZOLINI, BERTÉ, 2009, p. 102).
volta a ser minério. O processo do aço demora de dois a quatro anos para se
decompor, no caso do alumínio o tempo e muito maior, sua desintegração pode
não ser completa. Na reutilização de embalagem composta por metal, decorre
na separação de aço e das latas de alumínio, são derretidas e transformadas
novamente em embalagens (ABRE, 2011).
Até algumas centenas de anos atrás, os seres vivos viviam em harmonia com a
natureza, todo resto de materiais orgânicos integrava-se a natureza e usava se os restos de
lixos como adubo para a agricultura. Com o crescimento da indústria e a população
concentrada em centros urbanos, o lixo começa a ser um problema para a natureza. Na
sociedade, não respeita se mais a natureza, pois extraí- se cada dia mais matérias- primas e
fazem crescer o lixo cada dia que passa, ao invés de se preocupar com seu fim. O lixo esta
diretamente ligada com o consumo, quanto mais à população consome, mais lixo e escassez
na natureza é gerado, em uma pesquisa foi constatado que países desenvolvidos utilizam
muito mais recursos naturais e países em desenvolvimento menos (IDEC-INMETRO, 2002).
As diversas atitudes tanto de empresas fabricantes, que não se importavam com ações
poluidoras de seus resíduos finais e na utilização de matéria prima para fabricação não
reciclável, quando consumidor manuseava mal a embalagem de seu produto, tornando se
assunto de estrema consciência no mercado. Com movimentos poluentes crescendo à todo
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estante leva ser criada leis que são emanadas pelo governo dos países desenvolvidos e em
desenvolvimentos, criando um novo ciclo para as organizações, a procura de se adequar as
leis para busca da certificação ambiental, os selos vedes, para poder vender em seus países e
em países que a lei ambiental é mais rigorosa. Em segundo o foco econômico financeiro,
nesse aspecto visa recuperar custo de produção por meio do retorno de produto, ou seja, de
embalagens, como as matérias- primas podem encarecer devido à escassez, objetivando a
redução dos custos diretos. Após a mudança da legislação se torna um fator crucial para o
aumento de prática responsável, contribui para a reversão do processo logístico
(RAZZOLINI; BERTÉ, 2009).
novas leis e as que ainda esperam sua aceitação, dentre a lei de maior importância ao tema
desse trabalho destaca se a lei no Brasil de nº 6938 de 31 de agosto de 1981, que determina
um papel essencial das indústrias, a observação ao destino final de seus produtos e a aplicação
do princípio do fluxo reverso, objetivando a destinação final dos resíduos e estimulando a
reciclagem (RAZZOLINI; BERTÉ, 2009).
Acredita que a logística reversa seja umas das ferramentas a ser usada no novo sistema
de implantação ambiental e terá maior lugar no mercado em razão de dois aspectos, em
primeiro o foco ambiental que procura o retorno de embalagem, com a adoção das
embalagens retornáveis e sua procura de resíduos. Em segundo a atitude da logística reversa
objetiva a melhoria da imagem da empresa junto ao cliente ou consumidor, uma vez que
número de interessados esta crescendo constantemente (LEITE, 2002).
Temos também pontos fortes a destacar onde a integração fica mais facilitada, meio
financeiro disponível para o investimento ambiental e diretoria flexível para aprovar o novo
investimento, como a implantação de embalagens em processos ambientais. Essa escolha
geralmente é pensada para não existir futuras perdas, interagirem de acordo com a legislação
ambiental seria uma forma de produção correta sem agredir a natureza e preservar a
integridade da empresa (JOHR, 1994).
Uma nova forma para trabalhar a embalagem, destaca-se a logística reversa diz entre
vários conceitos de vários autores, procura a melhor definição para compreender a logística
reversa, a melhor e mais abrangente seria a definição:
Dois pontos que geram a vantagem competitiva para empresa seria a possível redução
de custo já visto antes, e os ganhos de imagem junto ao os usuários do produto , quando
devidamente comunicado, através de ações de marketing ambiental e sustentado pelos
sistemas logísticos, entre outras ações incluindo ação social e ambiental, pois como já pode se
ver a logística não trabalha sozinha, através de outro trabalho que seu valor é reconhecido
como o marketing ambiental. Explica-se o porquê da logística reversa esta ligada a aspectos
de gestão ambiental, além de gerar e impulsionar para novas tecnologias e processos de
reaproveitamento, levando há reciclagem e permitindo gerar imagem positiva da organização
(RAZZOLINE, BERTÉ).
Essa análise é feita sobre toda a vida do produto ou processo, desde o seu principio,
ou seja, des da extração das matérias-primas da embalagem ou produto, até o final da vida,
quando é descartado e vira residuo, passando por todas as etapas intermediárias fabricação,
transporte, consumo. ACV (Análise do Ciclo De Vida) de um produto também é utilizada na
área de gestão ambiental para comparar o impacto ambiental de diferentes tipos de tratamento
de resíduos, o impacto ambiental de diferentes destinos para um determinado
resíduo,comparar a reciclagem analisar os impactos dos diferentes tipos de reciclagem de
plástico, papel, vidro entre outros que provocam impacto no meio ambiente.Um dos méritos
da ACV é permitir uma análise completa de um processo, pode apartir da ir garantir o
certificado do ISO 14042 que Avalia o impacto do ciclo de vida do produto no meio ambiente
(LEITE, 2002 ).
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Todo o processo de mudança de filosofia deve ser feito com eficiência para garantir o
desenvolvimento certo na mudança, assim obtendo uma eficácia na implantação do sistema
sustentável “a embalagem”, garantindo a sobrevivência da empresa em longo prazo, todos os
procedimentos possíveis citados reciclagem, logística reversa e todo ato referente à
sustentabilidade pode fazer parte da integração do sistema, positivando um resultado (JOHR,
1994).
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CAPÍTULO II
Nos anos de 1970 onde foi instituída leis de proteção ambiental, pelo motivo de
empresas procriaram grande poluição, em diversas atitudes que não é colaborativa com o
meio ambiente, passou desde então a tornar uma obrigação pelas empresas às tomadas de
decisões ambientalistas, essa idéia começou a virar hábitos e práticas entre as empresas, ao
longo do tempo tornou compensador, desenvolvendo resultado rentável, e assim as empresas
passou a adquirir conhecimento sobre o assunto, tornando-se responsáveis pela sua própria
fonte de poluição, como materiais de embalagens entre outras atividades que integram os
fatores de poluição do meio ambiente (KOTLER, 1997).
Segundo Mattar e Santos (2003) existem empresa bem sucedida com lançamentos de
embalagem diferentes e novas que atraem consumidores distinguindo-se de concorrentes,
como embalagem da empresa Tetra Pak, que lançou a embalagem cartonada totalmente
reciclável e a Skol que foi a primeira empresa cervejeira que lançou a embalagem de
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alumínio, as famosas latinhas, ambas obtiveram sucesso com suas novidades, essas inovações
de embalagens contribuíram muito com o meio ambiente, pois todas são de simples
reciclagem.
No século XXI, não se pode deixar de fora a globalização, deve ser traçada uma nova
estratégia, a demanda pela atualização global do mercado deve mudar paradigma da empresa
envolvendo outros conceitos na atuação das organizações, para sua sobrevivência em sua
segmentação, a nova sociedade de consumo causa efeitos na organização onde a empresa
tende a reagir. Utilizar o marketing, procurando descobrir novos valores objetivando a
sobrevivência no ambiente competitivo e globalizado, analisando e minimizando incertezas
das forças ambientais, sociais e político (DIAS, 2005).
na produção de materiais que não agrida a natureza, propiciando a satisfação dos stakeholders
(KOTLER, 1997).
Marketing tem como objetivo pesquisar desde pesquisa o público alvo, até a
determinação de produtos, comunicação e desenvolvimento que chegue e alcance satisfação
de seus clientes, ou seja, atender somente os desejos dos consumidores sem pensar em
questão socioambiental, não funciona mais, para classificar essa nova área, surgi um novo
conceito para cuidar de pesquisas voltadas para o consumo da sociedade e meio ambiente,
chamado de marketing societal ou marketing Ambiental (KOTLER, 1997).
como objetivo conquista e manter o cliente satisfeito na empresa, esse trabalho só alcança o
êxito com o sistema logístico planejado, podendo ter condições de concorrer com o mercado
de hoje. Uma atitude de implantar postos de coletas de embalagens para reutilização é
chamada de ganhos proporcionados pelo marketing socioambiental, pois todas as atitudes
perante o meio ambiente e gerado um valor na imagem da empresa e o marketing ambiental
cuida de todas as aparências, para ser levada inteiramente a imagem positiva para empresa.
consumidores reverenciam e optam por produtos que não agride o meio ambiente, mas as
empresas terão apreensão com o assunto (COBRA, 2006).
Agora se a empresa não usa ferramentas como benchmarketing e cria algo novo por si
só, gera uma vantagem perante a concorrência pelo fato da disponibilidade da inovação
criando uma lealdade entre organização e cliente. Toda a estratégia de empresas líder visa
defender a sua participação no mercado inibir ação do concorrente em sua defesa sempre
deverá procurar manter qualidade e inovação, propiciando o momento de cortesia e magia
para o consumidor (COBRA, 2006).
Na comunicação tem que ser clara e objetiva dar chance para o consumidor enxergar
os pontos positivos do produto ofertado, no caso exaltar o benefício que gera ao adquirir um
produto com embalagem sustentável para o meio ambiente e a sociedade, consequentemente a
propaganda e o canal de comunicação social, visto como poder mercadológico, dependendo
dos anúncios produzidos pela propaganda tende a fixar na mente do consumidor seu produto,
levando a gerar poder de mercado, sendo poderosa a propaganda quando objetiva o beneficio
de seu produto, propiciando maiores sucessos como exemplo: compre um desodorante ele é
biodegradável, não poluem o meio ambiente. Agregar responsabilidade social de o
anunciante, soar valores enormes para organização, a combinação deve combinar atributos
emocionais e motivacionais procurando dar personalidade para o produto (DIAS, 2006).
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O custo deve ser observado com atenção, pois algumas vezes o preço da embalagem
chega a ser mais alto do que o próprio produto, por isso deve ser verificado o projeto do
produto, unificando a possibilidade de expectativa do consumidor mais o custo de todo o
produto, procurando atender a espera do consumidor sem obter prejuízos. A estratégia de uma
empresa esta relacionado com preço e qualidade para trabalhar essa função estratégia ao
marketing mix, que expõe algumas funcionalidades que podem ajudar a adequação de preço
sendo as:
Para a mensuração desse sistema existem três aspectos a ser trabalhada segundo
Razzolini e Berté (2009), primeira avaliação funcional, que permite avaliar periodicamente
funções relacionadas com o processo adotado em questão ao meio ambiente desde mudança
de designer para diminuição de resíduos à logística reversa. A segunda avaliação processual,
controlar o mecanismo e mensuração do sistema, ou seja, resultados obtidos, o crescimento da
implantação, agora a terceira é o benchmarketing com sua pesquisa permite monitorar o
ambiente interno e externo, em busca da melhor prática objetivando manter se competitivo
pelo sistema.
A eficiência desta estratégia vai de encontro com o quanto a empresa esta disposta a se
manter em desenvolvimento, portanto analisar o investimento a ser implantado, colocar os
recursos necessários a disposição, categorizando num investimento de médio á longo prazo,
pois com o ambiente em evolução tecnologicamente, a produção de algo que seja inovador e
de difícil imitação, e conforme o decorrer do tempo incorporar melhorias em seus atributos,
como por exemplo, as embalagens sustentáveis (DIAS, 2005).
Agregar valor para cliente que compra um produto significa diferenciar, destacando-o
da concorrência, podendo ser tangível ou intangível. Tangível é o designer, menos matéria
prima utilizado no produto e intangível pode se dizer que é o material usado em canais
reversos, conhecido como logística reversa, rápida distribuição do produto em um processo de
produção de um produto, a diferenciação para bens de consumo pode ser de fácil
demonstração e de grande potencialidade para o marketing ambiental (COBRA, 2006).
CAPÍTULO III
3.1.1 Unilever
Com isso a empresa vem se esforçando em um objetivo entre o qual se destaca receber
a certificação do ISO 14001, o foco é proteger o meio ambiente, controlando a poluição
gerada pela organização, embora essa empresa não se encaixe ao perfil de grande poluidora.
Quatro de suas 12 unidades da fabricas receberam o certificado em 2007. A organização vem
seguindo o objetivo geral das normas, procura estabelecer a criação de novos sistemas,
manutenção e melhoria da gestão ambiental das áreas de precisão, a própria organização
verifica se a política ambiental e outras determinações legais estão corretas, permitindo assim
demonstrar as ações e resultados para a sociedade, fim que tudo ocorra bem (HISTÓRIA DA
UNILEVER, 2006).
A empresa que segue como base o ISO 14000 , foi escrita pelo comitê técnico 207,
que faz parte da organização internacional da normatização- ISO, que em sua definição
caracteriza os elementos de um sistema de gerenciamento Ambiental (SIG), procura avaliar o
desempenho ambiental, a rotulagem ambiental e a análise de ciclo de vida. A isso não é uma
norma obrigatória, por isso a empresa se adiantar e tentar seguir e alcançar a certificação gera
vantagens como entendimento internacional pelo comércio de produtos, tende a alentar
empresas a investir mais em programas ambientais reduzir conflitos entre agências
reguladoras e indústrias, causa melhoria continua no processo de sistema ambiental
(HARRINGTON; KNIGHT, 2001).
Segundo Harrington e Knight, (2001) foi feito uma pesquisa em 1995 que se encontra
disponível em sua obra, onde é comparado o desempenho de empresa que tem um baixo nível
de consciência ambiental ao de empresas com alto nível, a empresa com alto nível de
conhecimento e prática ambiental consegue desenvolver com mais rapidez e segurança no
mercado.
Nos últimos cinco anos, as fábricas da Unilever aumentaram a sua produção em 20%
e, mesmo assim, conseguiram abrandar seus impactos sobre o meio ambiente, recentemente
mais de 55% da energia consumida pela empresa é derivada de fontes renováveis. A respeito
do aumento da produção, foi possível uma economia no consumo energia de 24%. A
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influência para as empresas reduzirem seus impactos ambientais se avivar a cada dia,
precisamente em breve a sustentabilidade será fundamental para a sobrevivência de todo e
qualquer padrão de negócio (RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE, 2010)
A nova meta é voltada para produzir sem causar o crescimento do impacto ambiental,
os planos é reduzir os gases de efeito estufa (GEE), água e resíduos em 50% de hoje, para
85% até 2050, trabalhando sobre as exigências da Organização das Nações Unidas. Além
disso, os consumidores fazem parte dos planos de sustentabilidade, como a empresa não tem
controle dos manuseios externos, ou seja, da embalagem final, a empresa pensa no controle
internamente, com inovações e tecnologias das embalagens, mudanças nas matérias primas
produzidas, em todo ciclo de vida do produto (PLANO DE SUSTENTABILIDADE
UNILEVER, 2008).
Para alcançar a meta de redução de peso das embalagens, precisa fazer algumas
mudanças em muitos milhares de pacotes vendidos em todo o mundo. As marcas Unilever
normalmente alteram sua embalagem a cada dois anos com o objetivo de reduzir o peso,
melhorando a escolha da matéria prima, diminuindo embalagem desnecessária. O
desenvolvimento e implantação de um modelo de negócio sustentável para a manipulação do
fluxo de resíduos, eliminar dos às embalagens que tenha componente PVC de todas as
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Foi criado também um novo design para o pote onde houve uma redução de plástico
em 3%, economizando cerca de 113 toneladas de resina por ano, outra prática pela empresa
foi a utilização do material de polipropileno tornando a embalagem mais reciclável
propiciando em sua produção menos gastos em energia para produzir são economizados
13.000 MW por ano, essas mudanças proporcionam vantagens evidentes para o consumidor,
sendo os pacotes são em seu visual atraente e fáceis de abrir (UNILEVER, 2012)
A empresa tende a trabalhar em parceria com indústria, governo e ONGs, tendo como
objetivo aumenta a media de reciclagem para 5%, até 2015, e em 15% até 2020. A empresa
deve torna o nível Máximo de materiais reciclados, à 100% sustentáveis, explorar as
tecnologias e umas das ferramentas que deve ser usada, reduzirem os resíduos, apesar de
volumes de produção significativamente maiores (PLANO DE SUSTENTABILIDADE
UNILEVER, 2008).
Uma dos instrumentos de estratégicas da empresa para crescer 20% nos últimos cinco
anos, sem prejuízos ao ambiente, propiciando economias na cadeia produtiva foi à criação de
designs ecológicos para os produtos. Como exemplo pode se mencionar a mudança do
formato da embalagem do sabão em pó OMO que de vertical passou a ser horizontal,
consome 10% menos recurso de energia e água, no mecanismo de produção, isso simula uma
economia de 33% no consumo de energia e água, a atuação ambiental tem gerado boas obras
financeiras para a empresa, um bom exemplo do como adotar a causa verde e ainda lucrar
com essa atitude (UNILEVER, 2012)
Como lidera o mercado global de desodorantes, procura promover que mais pessoas
reciclem latas de aerossol (sendo uma concentração de substâncias líquidas com gás em uma
lata, onde o gás estimulando o líquido para fora quando sua funcionalidade é ativada), em
2010 lançou um programa inicial com parceria com o supermercado líder brasileiro, Pão de
Açúcar, o programa inicialmente foi bem competente e levou a inserir constante da coleta de
aerossol em lojas do Pão de Açúcar, com o resultado de coleta mais de 1.600 toneladas de
latas (UNILEVER, 2012).
No ano 2011, parcerias semelhantes foram feitas, com o RecycleBank nos EUA para
incentivar os consumidores a reciclarem embalagens de produto de higiene, em troca de
cupons descontados em dinheiro. Através de sistema on-line, instruindo as pessoas sobre o
que podem reciclar quais símbolos de reciclagem a procurar sendo os consumidores
recompensados com pontos que podem ser trocados por bens e serviços (UNILEVER, 2012)
Seguindo este conceito pode ser percebido que a empresa utiliza essa análise refere-se
a Analise de ciclo de vida de um produto, podendo exemplificar : embalagem primaria 59% +
embalagem de transporte 14% + sobra de produtos 27 % - índice nacional dos materiais
reciclados e reutilizados/ estimativas = a poluição causada pela Unilever pela não volta de seu
material final. Dividindo por categorias pode se identificar melhor, quais os produtos estão
deixando rastro de resíduos (PLANO DE SUSTENTABILIDADE UNILEVER, 2008).
Através de uma análise vê que existe uma oportunidade de crescer mais e com
qualidade, se põe em responsabilidade criar uma agenda de sustentabilidade para melhor
controle de suas ações como o resultado obtido. Através de campanhas tentativas de tentar
desenvolver a consciência dos consumidores para tal prática sustentável, como produtos são
bens vendidos e estão presente nos lares, fica mais fácil informar os consumidores
(RELATÓRIO SUSTENTABILIDADE UNILEVER, 2010).
A frase criada pela empresa que diz que cada pequeno gesto faz a diferença serve
tanto para o consumidor quanto para empresa, para vencer o desafio através de campanhas
onde deve mudar e se adequar ao hábito do consumidor a empresa pensa em produzir um
novo produto ou embalagem que tenha a mesma função com o mesmo preço, mas com um
diferencial de sustentabilidade que seja vantajoso isso motivara a compra do produto
(RELATÓRIO SUSTENTABILIDADE UNILEVER, 2010).
Sobre o que já tenha visto no decorrer desse trabalho pode se disser que o Mix de
Marketing sustentável conglomerar: População, planeta, Produtos Sustentáveis (embalagem e
sua produção) e Planejamento Estratégico para a Sustentabilidade, a escolha dessa empresa
foi evidenciado e citado todos os pontos eficientes no meio ambiente e a sociedade, pois ela
vem trabalhando para tentar demonstrar este novo mix através de programas, campanhas,
processo de produção e logísticas de seus resíduos, investindo e anunciando todos
(UNILEVER, 2012).
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3.2 Natura
Em 1969 é fundada por Luiz Seabra, a empresa Natura, em São Paulo, cujo a produção
de cosméticos proviam de ativos vegetais em sua composição, sua primeira loja foi
inaugurada em 1970, na rua Oscar Freire, e o atendimento era feito pelo próprio Seabra, três
anos após, a investida ainda maior é a inauguração da fábrica da organização em São Paulo,
com sete colaboradores, que produziam em média mensal de 600 unidades de produtos para
tratamento de cabelo, corpo e rosto (NATURA, 2009).
Estabelecer uma diminuição por meio da redução de embalagens de papelão que são
usadas para transporte e distribuição até os seus colaboradores, foi outra iniciativa adotada
pela empresa em busca de maior eficiência no seu processo logístico e ambiental, sendo que
na parte do transporte, a organização por meio de parceria de atitude visa estabelecer o uso de
GNV e Etanol nos veículos que fazem parte da cadeia de distribuição, em prol da diminuição
da poluição (NATURA, 2010).
Metas Futuras
A empresa expressa que os esforços que só podem ser alcançados com êxitos, devido
um amplo desenvolvimento e investimento de suas tecnologias e na educação de seu público
de relacionamento, composto entre, colaboradores, fornecedores e consumidores
conscientizando e transformando-os em sustentáveis (NATURA, 2012).
*milipoints por quilo de produto ( média ponderada dos impactos ambientais e recursos utilizados).
¹ no ano de 2011 foi utilizada outra metodologia para avaliar os impactos, sendo o valor de 2010
recalculado para meio de comparação no ano seguinte.
No ano de 2011, a empresa ao relançar uma linha de produtos de seu portfólio, adotou
a estratégia de revisionar as embalagens do mesmo, para o seu êxito a empresa utilizou como
base material reciclado pós consumo, reduzindo a emissão de GEE (gases do efeito estufa) e
adotando embalagens com 100% de plástico verde e embalagens PET com 50% do material
reciclado (NATURA, 2011).
Enviados
aos aterros
24.40% 21,20% 16,09% 13,99% 9,15% 8,8% 6,6% 6,7% ND
sanitários
A tabela acima se refere aos esforços no sentido de manter uma evolução da empresa
na disposição de manter os resíduos de seus produtos para a reciclagem, tendo um aumento
significativo no percentual desta atividade, além de diminuir a quantidade de material enviado
aos aterros sanitários e incineração ao longo dos últimos 8 anos (NATURA, 2011).
escassez deste recurso, tanto pelo o consumo excessivo, quanto por impacto causado por
poluição (NATURA, 2011).
3.3 Entrevista
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Este processo vai de encontro com o objetivo que a empresa almeja, a entrevistada
aponta que, cada empresa tem a sua motivação, que pode ser calçada em seus valores,
premissas, visão de futuro, entendimento das demandas dos clientes e consumidores, como
resultado, a empresa busca a conquista de eficiência operacional e competitividade, deste
modo apresenta se que empresas que optam em trabalhar com embalagem sustentável, são
visionárias e que possuem filosofias ecologicamente corretas, pois pesquisa de mercado é
fundamental para identificar o novo público alvo, proporcionando eficiência e
competitividade para o negócio de uma empresa.
No decorrer do trabalho foi colocado esse assunto no qual a Diretora da Abre confirma
que consumidores ficam atentos aos processos e atitudes das empresas, referente ao meio de
produção e atitudes que vão de encontro à satisfação ambiental. Mas destaca-se o consumidor
como peça externa, para que processos internos se realizem, como a logística reversa e a
reciclagem. Para o resultado eficaz, precisa se da colaboração dos consumidore, manuseando
corretamente os resíduos, já havendo palestra, programas e propagandas destinados para esse
conhecimento.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Através desse estudo podemos concluir que desde o descobrimento da embalagem até
os dias de hoje existe a necessidade de conter e conservar o produto, sendo assim apontamos a
importância de cada modelo de embalagem e sua contribuição para sociedade, mas quando
manuseada inadequadamente, contribui para poluição do meio ambiente.
Vimos com Johr e Leite, atitudes que a empresa deve tomar, para se antecipar nestas
mudanças, foram identificados também, necessidade de alterações de processos para formas
eficientes e ferramentas para trabalhar, propiciando a diminuição de problemas como resíduos
gerado pela empresa que vem agredindo o meio ambiente onde destaca a empresa versus meio
ambiente.
Destacamos algumas ferramentas e atitudes a ser tomadas pela empresas que desejam
adotar a embalagem sustentável como um diferencial sendo uma delas a redução de matéria
prima na embalagem, através de um novo designer, a mudança de matéria prima utilizada
para produção, usando materiais de fácil reciclagem e reaproveitamento. Ferramentas podem
usar a ACV (Análise do ciclo de vida), que indica o quanto a empresa contribui para a
poluição, medida desde a extração da matéria prima até o consumo do produto, ou seja,
resíduos gerados pela empresas. A logística reversa contribui para facilitar o processo de
reciclagem, tornando qualquer programa de reciclagem mais eficiente.
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Sendo que optar pela embalagem sustentável de inicio pode gerar um maior gasto pela
adequação de várias áreas da empresa para o programa ambiental, como a criação de um novo
departamento voltado só para a sustentabilidade, quanto ao processo de fabricação. Mas
pensando à longo prazo, a mudança da embalagem comum para uma embalagem sustentável
gera menos custo por utilizar menos material em seu designer novo, pela reutilização de
matéria- prima , economizando água e energia como visto do capítulo I.
Ressaltamos nesse trabalho por que surgi o marketing ambiental e sua importância,
pois podemos analisar a nova demanda de consumo. A necessidade de trabalha com esse novo
marketing voltado ao social e ambiental é que a empresa pode descobrir novos consumidores
do século XXI e não ficar desatualizado do mercado preocupando-se em manter se atualizado
no termo mercadológico.
Neste trabalho foram pesquisados somente duas organizações, ambas trabalham com o
sistema ambienta de embalagem sustentável, para as duas são um sucesso onde vem cada dia
investindo mais nessas embalagens, assim vem crescendo a empresas com suas práticas, mas
pelo fato de não abranger a pesquisa, em mais e diferentes organizações, não podemos
confirmar a hipóteses.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
JOHR, Hans. O Verde é negocio/ Hans Johr. 3. Ed. São Paulo: Saraiva 1994.
MATTAR, Fauze Nagib e SANTOS, Dílson Gabriel dos. Gerência de Produtos como
tornar seu produto um sucesso. 2. Ed. São Paulo: Atrás, 2003.
Referências eletrônicas
ANEXO
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso
comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à
coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para ás presentes e futuras gerações.
VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em
risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a
crueldade.
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§ 6º - As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida
em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas.
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 2º Quem, de qualquer forma, concorre para a prática dos crimes previstos
nesta Lei, incide nas penas a estes cominadas, na medida da sua culpabilidade, bem como o
diretor, o administrador, o membro de conselho e de órgão técnico, o auditor, o gerente, o
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Parágrafo único. A responsabilidade das pessoas jurídicas não exclui a das
pessoas físicas, autoras, co-autoras ou partícipes do mesmo fato.
Art. 4º Poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade
for obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados à qualidade do meio ambiente.
Art. 54. Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou
possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a
destruição significativa da flora:
§ 2º Se o crime:
I - tornar uma área, urbana ou rural, imprópria para a ocupação humana;
II - causar poluição atmosférica que provoque a retirada, ainda que momentânea,
dos habitantes das áreas afetadas, ou que cause danos diretos à saúde da população;
III - causar poluição hídrica que torne necessária a interrupção do abastecimento
público de água de uma comunidade;
§ 3º Incorre nas mesmas penas previstas no parágrafo anterior quem deixar de
adotar, quando assim o exigir a autoridade competente, medidas de precaução em caso de
risco de dano ambiental grave ou irreversível.
Art. 55. Executar pesquisa, lavra ou extração de recursos minerais sem a
competente autorização, permissão, concessão ou licença, ou em desacordo com a obtida:
Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre quem deixa de recuperar a área
pesquisada ou explorada, nos termos da autorização, permissão, licença, concessão ou
determinação do órgão competente.
Art. 56. Produzir, processar, embalar, importar, exportar, comercializar, fornecer,
transportar, armazenar, guardar, ter em depósito ou usar produto ou substância tóxica,
perigosa ou nociva à saúde humana ou ao meio ambiente, em desacordo com as exigências
estabelecidas em leis ou nos seus regulamentos:
Art. 58. Nos crimes dolosos previstos nesta Seção, as penas serão aumentadas:
Parágrafo único. As penalidades previstas neste artigo somente serão aplicadas se
do fato não resultar crime mais grave.
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Art. 60. Construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar, em qualquer
parte do território nacional, estabelecimentos, obras ou serviços potencialmente poluidores,
sem licença ou autorização dos órgãos ambientais competentes, ou contrariando as normas
legais e regulamentares pertinentes:
Art. 61. Disseminar doença ou praga ou espécies que possam causar dano à
agricultura, à pecuária, à fauna, à flora ou aos ecossistemas:
Art 1º - Esta lei, com fundamento nos incisos VI e VII do art. 23 e no art. 235 da
Constituição, estabelece a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de
formulação e aplicação, constitui o Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama) e institui
o Cadastro de Defesa Ambiental. (Redação dada pela Lei nº 8.028, de 1990)
From: centroinfo@abre.org.br
To: erikinhaflopes@hotmail.com
Subject: ENC: Questionário
Date: Mon, 21 May 2012 10:05:08 -0300
Segue no e-mail abaixo as questões de sua entrevista respondida pela Luciana Pellegrino
– Diretora Executiva da ABRE – Associação Brasileira de Embalagem.
Atenciosamente,
SIDNEI ROBERTO STOIEV
Centro de Informações
A sustentabilidade deve ser incorporada em todos os processos da empresa, e não apenas pela
área de divulgação com foco na embalagem. Deve-se atentar para os requisitos de rotulagem
ambiental conforme disposto no documento Cartilha de Diretrizes de Rotulagem Ambiental
publicado pela ABRE.
7- Em relação à embalagem sustentável, quais são o retorno e vantagem para a empresa,
no investimento em marketing para a divulgação da empresa em suas mudanças
ambientais?
A sustentabilidade deve ser incorporada em todos os processos da empresa, e não apenas pela
área de divulgação com foco na embalagem. A empresa tem que ser responsável e não apenas
se mostrar responsável. Isso cada vez mais irá pesar na escolha das marcas pelo consumidor.
8- A chance no aumento de vendas de produtos pela troca da embalagem menos
agressiva ao meio ambiente?
Não se pode concluir, sem um estudo de analise de cico de vida, se uma embalagem tem
impacto ambiental maior do que outra. Esta informação é muito técnica. De qualquer forma,
ao olhar para um produto, o consumidor pode ver se a equação produto embalagem está
adequada, onde se tem uma boa proteção de forma ajustada ao produto oferecido. De qualquer
forma, deve-se olhar quais impactos que este produto irá se expor na distribuição, sejam
climáticas ou física, o que interferem na estrutura da embalagem, ou mesmo qual é a sua
proposta e publico alvo.
9- Na produção de embalagem sustentável e gerado menos custo ou mais custos para
empresa produtora?
Depende da embalagem, do material, do processo e da escala de produção, assim como o uso
de tecnologias já disponíveis ou de novas.
10- Os consumidores estão preparados para procurar por produtos que obtenham a
embalagem sustentáveis? Os consumidores estão atentos às propostas das empresas. Mas
ainda esperam que as soluções sejam ´entregues´ a eles. Eles entendem, por exemplo, que é
importante reciclar mas muitos ainda não mudam seus hábitos para descartar adequadamente
suas embalagens para os programas de coleta seletiva. Hoje o nosso principal desafio é faze-lo
entender que ele é parte do processo de sustentabilidade. E que ele deve consumir de forma
adequada, sem disperdícios, e descartar a embalagem para a coleta seletiva.
11-Existe uma tendência para o crescimento de demanda de embalagem sustentável?
Existe uma demanda para embalagens cada vez melhores em termos de eficiência,
proteção, otimização e funcionalidade, reciclabilidade.
12-Qual é o market share de embalagem sustentável no Brasil?
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De: Sidnei [mailto:centroinfo@abre.org.br]
Enviada em: quinta-feira, 17 de maio de 2012 18:52
Para: 'Luciana Pellegrino'
Assunto: Questionário