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RESUMO
O presente paper traz um estudo sobre o surgimento da Logística Reversa, pois para ela a
Logística não se encerra na entrega do produto ao consumidor final; apenas se inicia um novo
ciclo. Para tanto, utilizou-se uma metologia descritiva, documental e bibliográfica. Com este
trabalho, queremos expor uma ferramenta útil nesse seguimento, ou seja, a utilização e reciclagem
de materiais antes jogados de forma incorreta na natureza. A reciclagem e o aproveitamento dos
resíduos pós consumo vem acarretando as empresas maior visibilidade pelos consumidores que
estão engajados pelas causas da natureza. Sendo um sistema que pode trazer maior rentabilidade,
pois terão outras fontes de matéria-prima. Para o descarte correto dos materiais recicláveis, o
empreendedor terá que ter um planejamento estratégico, junto com o engajamento do consumidor
para o descarte dos materiais em locais apropriados. Quanto mais a empresa desenvolve essa
ferramenta, mas vantagem terá entre seus concorrentes
1. INTRODUÇÃO
Desde os tempos mais remotos, o ser humano sempre buscou uma relação de domínio sobre
a natureza com base na sua criatividade, visando garantir a sua existência em um ambiente hostil, o
que propiciou descobertas que facilitaram diferentes formas de dominação sobre os demais seres
vivos, considerada como início da degradação da natureza por Simão (2008)
Os resultados dos mais variados com o aumento do consumo e produção, a busca pela
sustentabilidade das empresas tanto no âmbito empresarial ao emprego de recursos, tempo e energia
aos processos quanto ao dia a dia, surgem as necessidades de economia para a empresa no quesito
diminuição de custos e na forma como é feito o processo, com a logística reversa as empresas
puderam ir além de somente cumprir funções legais, que já é obrigatória para alguns setores,
utilizando desse processo para economia de recursos.
Segundo Lacerda (2009) a logística tem acompanhado o que parece ser uma tendência da
legislação ambiental, fazer com que as empresas, cada vez mais, tornem-se responsáveis por todo
ciclo de vida de seus produtos demonstrando que as organizações tendem a ser legalmente
responsáveis por todo o ciclo de vida de seus produtos demonstrando que as organizações tendem a
ser legalmente responsáveis pelo destino do que produzem e vendem, após a entrega aos seus
clientes e também, pelo impacto desses bens na natureza.
As empresas estão tomando um comportamento ambiental ativo, transformando uma postura
passiva em oportunidades de negócios, segundo Lora (2000).
1 Acadêmicos. Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI. Turma FLC3819LOD – Logística.
2 Professor Tutor Externo. Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI.
Turma FLC3819LOD – Logística - 5º Semestre.
Seminário Interdisciplinar: Custos da Logística (LOD101) – 24/06/2021
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Usando o exemplo de empresas que trabalham com óleo lubrificante, esse produto quando
usado degrada e é contaminado, mas cerca de 80% pode ser refinado, sendo importante a sua coleta
e armazenamento de forma correta para ser transportado.
A construção de uma imagem positiva para o público em relação a empresa ajuda a crescer,
sendo uma espécie de marketing, mostrando preocupação ambiental e vontade de reduzir as
consequências do negócio na natureza.
Sendo assim, a logística reversa nada mais é que o gerenciamento das embalagens e/ou
produtos após o seu uso, onde a empresa procura neutralizar esses efeitos na natureza com o retorno
das embalagens como é o caso de garrafas de vidro, que depois do uso tem o destino novamente
para fábricas onde será feito a higienização, reconstrução e utilização em novos produtos,
diminuindo drasticamente custos e necessidade de precisar sempre retirar mais do meio ambiente
conservando o mesmo.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Segundo Christopher (2009, p. 2), “desde a época da construção das pirâmides até as ações
que procuram aliviar a fome na África, os princípios que fundamentam o fluxo eficiente de
materiais e de informação para atender às exigências dos clientes pouco mudaram”. As atividades
logísticas militares utilizados na Segunda Guerra Mundial influenciaram significativamente aos
conceitos utilizados atualmente. Para Christopher, a logística é um processo para gerenciar
estrategicamente a compra, o transporte e a armazenagem de matérias-primas, partes e produtos
acabados, além de estar relacionada ao fluxo de informação, onde o lucro atual e futuro está
relacionado a entrega dos pedidos com menor custo.
Segundo Fleury (2009), a Logística é moderna, pois auxilia as organizações a se adaptarem
às mudanças econômicas, como a globalização, o aumento das incertezas, a proliferação destes, os
menores ciclos de vida dos produtos e as maiores exigências dos clientes; e ainda, por utilizar as
inovações tecnológicas visando gerenciar de maneira mais eficiente e eficaz as operações
Logísticas.
Segundo Ballou (1993), até meados do Século XX a Logística estava em estado de
dormência, sem ser conduzida, nem referenciada por filosofia administrativa, de tal modo que suas
principais atividades ficaram sob a responsabilidade de outras da organização.
Conforme Bowersox, Closs e Cooper (2006, p. 15-16), “o processo logístico é visto como
um sistema que liga a empresa ao consumidor e seus fornecedores”. Na figura 1, observaremos que
no processo logístico o Fluxo de Estoques de Valor Adicionado e as Necessidades de Fluxo de
Informação estão inter-relacionados.
De acordo com Leite (2003), o interesse pela Logística Reversa, apareceu na década de
1990, de forma similar ao interesse pela administração de material, quando os profissionais de
logística reconheceram que matérias-primas, partes, componentes e suprimentos representam custos
significativos, que devem ser administrados de forma adequada. Conceitos foram surgindo com
relação ao retorno de produtos, reciclagem, substituição de materiais, reutilização de materiais,
descarte de resíduos e reformas, reparos e remanufatura.
De acordo com Seiso; Battaglia (2003, p.2):
Na década de 1980, a Logística Reversa teve sua relevância, mas somente na década de
1990 as pessoas começaram a se preocupar com os problemas ambientais, exigindo das empresas a
preservação do meio ambiente.
A sociedade, de uma forma geral, tem procurado buscar formas harmoniosas de vida. E,
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tanto pelas fontes de matérias-primas como pelos resíduos, exige-se cada vez mais produtos
limpos e que, após o término de sua vida útil, não causem impactos negativos ao meio
ambiente. Do ponto de vista social, essas formas mais harmoniosas de vida traduzem-se em
responsabilidade pelo meio em que vivemos. (LEITE, 2003, p.60).
Logística Reversa, nada mais é do que o caminho inverso da cadeia de suprimentos, ou seja,
é o retorno dos produtos à sua origem.
Para Lacerda (2002), Logística Reversa:
Para Stock (1998), Logística Reversa se refere ao papel da logística no retorno de produtos,
redução da fonte, reciclagem, substituição de materiais, reuso de materiais, disposição dos resíduos,
reformas, reparação e remanufatura.
Leite (1999) conceitua Logística Reversa como sendo o fluxo de materiais de pôs-consumo
até a sua reintegração ao ciclo produtivo, na forma de um produto equivalente ou diverso do
produto original.
Entendemos a logística reversa como a área da logística empresarial que planeja, opera e
controla o fluxo e as informações logísticas correspondentes, do retorno dos bens de pós-
venda e de pós-consumo ao ciclo de negócios ou ao ciclo produtivo, por meio dos canais de
distribuições reversos, agregando-lhes valor de diversas naturezas: econômico, ecológico,
legal, logístico, de imagem corporativa, entre outros. (LEITE, 2005)
Para a Logística Reversa, a vida útil de um produto não termina na entrega do produto para
o cliente. Apenas se encerra um processo, iniciando outro que é de total responsabilidade de quem
produziu o produto. (LACERDA, 2002).
O termo Logística Reversa, envolve um processo de planejamento, implementação e
controle do fluxo das matérias-primas, estoque em processo e produtos acabados. Tendo como
objetivo de recapturar valor ou um descarte adequado. (LEITE, 2003).
A Logística Reversa é ainda, de maneira geral, uma área com baixa prioridade. Isto se
reflete no pequeno número de empresas que têm gerências dedicadas ao assunto. Assim,
verifica-se que as organizações estão em um estado inicial no que diz respeito ao
desenvolvimento das práticas de Logística Reversa. E esta realidade está mudando as
respostas às pressões externas com um maior rigor na legislação ambiental, a necessidade
de reduzir custos e a necessidade de oferecer mais serviços através de políticas de evolução
mais liberais (LACERDA, 2002, p.7).
O que iremos perceber é que a Logística Reversa será apenas uma questão de tempo, até
ocupar uma posição importante em todas as empresas. Podemos verificar que nas grandes e médias
empresas, já existe um departamento de Logística, onde esse mesmo departamento já trata da
Logística Reversa. Empresas mais rápidas terão vantagem competitiva no mercado em relação aos
outros produtos, de forma que reduza o custo e melhore o atendimento, sem falar na integração da
cadeia de suprimentos.
Frente à organização, a gestão da Logística Reversa é relevante em diversas áreas, como:
atendimento ao cliente, distribuição de bens, estoque, demanda, manuseio, armazenamento e
estocagem, como também a localização dos produtos e da fábrica e armazéns, CD, substituição de
estoque, embalagem, reaproveitamento e retirada de lixo e até mesmo as devoluções tanto para os
fornecedores como para nossos clientes. (CAMPOS, 2006).
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Para Caixeta e Martins (2001), a Logística Reversa se tornou uma nova área da logística
empresarial tendo como preocupação o equacionamento da multiplicidade de aspectos logísticos do
retorno ao ciclo produtivo dos diversos tipos de bens industriais e materiais constituintes nos
mesmos resíduos industriais, por meio da reutilização controlada do bem e de seus componentes e
da sua reciclagem, originando matéria-prima secundária, se reintegrando novamente ao processo
produtivo.
Através do conceito de Logística Reversa, está um conceito mais amplo, que seria o “ciclo
de vida”. Ou seja, a vida de um produto, pelo ponto de vista logístico, não termina com sua venda
ou pela entrega ao cliente. Porque os produtos podem apresentar defeitos, estarem danificados ou
vir a não funcionar e estes deveram retornar ao seu ponto de origem para serem descartados ou
reutilizados.
Na figura 3, veremos detalhadamente todo o processo logístico reverso dos produtos. Todo
esse processo se inicia na Coleta, passando por diversos setores até o processo final que seria o
destino final do produto.
Lacerda (2002), aponta que a Logística Reversa tem trazido consideráveis retornos para as
empresas. Com o reaproveitamento de materiais e a economia com embalagens retornáveis. As
empresas têm aumentado seus ganhos e diminuindo seus gastos com matéria-prima, podendo assim
estimular as melhorias nos processos de Logística Reversa.
Garrafas de vidro retornáveis: elas retornam aos pontos de vendas pelo consumidor. Onde
há a troca da embalagem vazia pela cheia. Se tornando um estímulo para o consumidor, pois
retornando com o casco, sua bebida se tornará mais barata.
Fonte: http://www.cervbrasil.org.br/novo_site/brasileiro-volta-a-beber-cerveja-em-garrafa-
retornavel-30-mais-barata/. Acesso em 18/06/2021.
Pneus usados: antes jogados na natureza, prejudicando assim o meio ambiente. Vem sendo
reciclados se transformando em asfalto (asfalto de borracha), tendo vida útil maior do asfalto
e melhor aderência na pista.
Fonte: https://autossustentavel.com/2017/11/pneus-velhos-podem-se-transformar-em-asfalto-
ecologico.html. Acesso em 17/06/2021.
Embagens de Longa Vida Tetra Pak: a reciclagem das embalgens da Tetra Pak, após o
longo processo de separação e prensagem pelos catadores. Onde permite que o plástico e o
alumínio sejam transformados em telhas. Mais resistentes que as convencionais, se tornando
ecologicamente correto o descarte desses materias que eram jogados na natureza.
Fonte: https://ciclovivo.com.br/planeta/desenvolvimento/taxa-de-reciclagem-de-embalagens-tetra-
pak-chega-a-30/. Acesso em 17/06/2021.
Óleos Lubrificantes: o óleo lubrificante já utilizado pelo consumidor, deverá ter ser
descarte de forma correta, o próprio revendedor deverá receber esse produto depois de
utilizado, pois este tem grande impacto na natureza. O Art. 33 da Lei 12.305/10, Política
Nacional de Resíduos Sólidos, inclui óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens como
produtos que devem integrar sistema de logística reversa.
Fonte: https://paranaportal.uol.com.br/agronegocio/noticias-da-faep/oleo-lubrificante-usado-requer-
descarte-correto/. Acesso em 20/06/2021.
A Logística reversa pós consumo é o sistema que tem ganhado muito destaque nos últimos
anos, pois o consumidor vem dando preferência as empresas que cuidam e preservam o meio
ambiente. Ela representa um estímulo à reciclagem, redução na extração de matéria-prima. Se
tornando um diferencial competitivo e muito lucrativo.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Realizada uma pesquisa qualitativa construída por consultas de livros, teses, dissertações,
sites de notícias e artigos científicos coletada informações que buscam se aprofundar e descrever
sobre o tema, com o objetivo de identificar os pontos a serem transmitidos a respeito do tema,
informando como ocorre o processo de logística reversa da fabricação dos produtos ao ponto em
que as embalagens retornam do consumidor final até o ponto de origem para serem reestruturados
podendo ser novamente reutilizados.
A pesquisa tem como objetivo de ser descritiva e exploratória. A forma descritiva porque
define as características e estabelece relações com variáveis, descreve uma realidade como o
próprio nome diz e; exploratória tendo como função preencher lacunas e sanar dúvidas a respeito do
tema.
A pesquisa aponta diversos contribuintes a logística, como o professor Ronald H. Ballou
considerado o pai da logística empresarial. O seguinte paper busca descrever como ocorre todo o
processo reverso dos produtos, como funcionam e o porquê da adoção dessa prática apresentando
variadas citações a respeito, o motivo da adoção desses métodos e as consequências benéficas ao
meio ambiente e a empresa.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
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A logística reversa é hoje de fundamental importância no que diz respeito ao futuro. Não
apenas ao futuro financeiro das grandes marcas do mundo, mas acima de tudo ao futuro da
humanidade. Talvez quando as pessoas escutam as palavras reciclar, reutilizar ou até mesmo
quando escutam o termo desenvolvimento sustentável, não veem ligação alguma com a logística,
porém, tudo está intricadamente ligado.
O mundo está cada vez mais consumista e boa parte do que é produzido é descartado em
menos de 6 meses. Se os recursos naturais forem utilizados de uma forma descontrolada e
descoordenada em algumas décadas a escassez será eminente e as futuras gerações sofrerão severos
prejuízos.
Dessa forma quando uma empresa de refrigerantes reutiliza uma garrafa pet, ela não está
somente trabalhando para o seu bem, está também evitando que o planeta sofra com a degradação
desnecessária para a produção de uma nova garrafa. Quando a reutilização dos suprimentos da
indústria se torna um ciclo ele jamais terá fim e haverá uma drástica queda no desgaste de nosso
planeta e seus recursos.
É notório que muita coisa já melhorou, mas ainda há um longo caminho a percorrer. As
pessoas devem ser conscientizadas da importância da logística reversa, e que podem ter benefícios
com isso, esse é um tema que deve ser levado para dentro de escolas desde os primeiros anos, para
que se torne cultura em nosso país, as empresas devem também apoiar iniciativas para
conscientização, dessa maneira irão promover segurança nos compradores, pois, assim saberão onde
e como fazer o descarte após o uso. Deve-se investir em tecnologia para que os produtos possam ser
reutilizados da melhor maneira, além disso é necessário que haja um planejamento logístico, para
que o fluxo de retorno desses produtos descartados seja contínuo e nada do que foi vendido se
perca, o grande objetivo é que 100 por cento do saiu volte para ser reaproveitado.
O governo deve trabalhar criando leis de incentivo para quem utiliza da logística reversa e
punições para quem não oferece opção alguma aos consumidores. Dessa maneira as empresas terão
menos gastos com matéria prima e uma boa visibilidade de mercado, alcançando assim melhores
resultados. Os consumidores terão maior facilidade em descartar produtos e embalagens, além de
conseguirem melhores preços. O mais importante de tudo é que os homens darão ao planeta uma
chance de se recuperar e o planeta dará aos homens a chance de ter um futuro.
5. CONCLUSÃO
O presente artigo tem por objetivo explanar sobre as origens, fundamentações e métodos
em que a logística reversa tem surgido e sendo implementada através das crescentes demandas por
meios sustentáveis e mais econômicos.
Além de buscar desenvolver a consciência individual para a importância do cuidado com o
meio ambiente e o senso de fazer parte de um todo, implementando o senso crítico e objetivo ao
avaliar os cuidados com materiais reutilizáveis.
Podemos conceituar em 2.1 como desde eras remotas até os dias atuais a logística tem sido
implementada de modo natural só tendo um tratamento diferente após meados do século XX,
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enquanto em 2.2 conceituamos o breve e iminente surgimento da logística reversa em meio a uma
era em que se tornava indispensável a preocupação com o meio ambiente tornando assim um
demanda por preocupações sócio ambientais a base de negociações e novas metas pontuando a
logística reversa como uma importante aliada ao meio ambiente.
Após entendermos o que é e o quão importante é o seu papel, a logística reversa nos mostra
que sua importância vai além de lucro empresarial, mas remete ao bem-estar ambiental e
consequentemente social, dando a cada empresa responsável o poder e dever de cooperar para um
ambiente sustentável impactando diretamente no bem-estar de todos. Após conhecermos parte dos
processos que a logística reversa desenvolve podemos desenvolver também o nosso compromisso
com o meio ambiente impondo a nossa consciência a preocupação em fazer a nossa parte para
reciclar e garantir o devido retorno dos materiais que poderão ser reutilizados para tal.
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