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DEFINIÇÃO
No controle de qualidade
Na fiscalização
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É utilizada para verificar o cumprimento da legislação através de métodos analíticos que
sejam exatos e preciso, preferencialmente aqueles oficiais, realizando o controle de
qualidade dos produtos alimentícios e padronização de novos produtos.
Na pesquisa
AMOSTRAGEM
EXATIDÃO REQUERIDA
RECURSOS DISPONÍVEIS
Em função do alto custo muitas vezes não é possível utilizar o melhor método de
análise, podendo ser limitante em relação ao tipo de equipamento ou até mesmo ao tipo
de reagente ou pessoal especializado.
TIPOS DE ANÁLISES
ANÁLISES MICROBIOLÓGICAS
O alimento é uma exigência de todos os seres vivos para manter a existência e
também é importante para manter o equilíbrio psicológico.
Para um alimento ter uma boa qualidade sanitária, é necessário que seja livre de
microrganismos patogênicos. Porém seria impossível examinar cada alimento, como
rotina, para verificar a presença de todos os patógenos. Nesse caso, é padronizado o uso
da Contagem Padrão em Placa e/ou a
enumeração de coliformes, que se refere a Escherichia coli e bactérias “semelhantes” a
ela em vários aspectos, dentro da família enterobacteriácea (Anonymous, 1987). A
presença de E. coli indica geralmente condições de higiene insatisfatórias na planta ou
durante o preparo do alimento, visto que sua detecção no alimento não necessariamente
significa origem fecal, pois ela pode crescer fora do intestino do hospedeiro e permanecer
no ambiente sujo por anos (Anonymous, 1987).
A Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, através da Portaria
451, de 19 de
setembro de 1997 (BrasiL, 1997), ressalta a necessidade de uniformizar os padrões
microbiológicos dos
alimentos para a comercialização dos mesmos entre países e refere-se a preocupação
crescente de Órgãos Internacionais como a FAO (Food Agricultural Organization) e OMS
(Organização Mundial de
Saúde) sobre esse tema. Outros controles analíticos que podem ser realizados:
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Exemplos
1. OBJETIVOS E ALCANCE
2. FUNDAMENTOS
Baseia-se na inoculação das diluições desejadas das amostras sob teste em ágar cristal
violeta vermelho neutro bile (VRBA) e posterior contagem das colônias suspeitas.
O ágar cristal violeta vermelho neutro bile apresenta em sua composição sais biliares e
cristal violeta, responsáveis pela inibição de microrganismos Gram positivos e vermelho
neutro, um indicador de pH que revela a fermentação da lactose pelos microrganismos
presentes.
A adição de sobrecamada visa a prevenção do crescimento e do espraiamento de
colônias na superfície do ágar.]
O caldo EC apresenta em sua composição uma mistura de fosfatos que lhe confere um
poder tamponante impedindo a sua acidificação. A seletividade é devido a presença de
sais biliares responsáveis pela inibição de microrganismos Gram positivos.
3. REAGENTES E MATERIAIS
4. EQUIPAMENTOS
5. PROCEDIMENTOS
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5.1 Pesagem e preparo da amostra
5.3.1. Inoculação
A partir da diluição inicial (10 -1), efetuar as demais diluições desejadas em solução salina
peptonada 0,1% de acordo com as instruções contidas no Anexo II, “Diluições e
soluções”, deste Manual.
Inocular 1 mL de cada diluição desejada em placas de Petri esterilizadas.
Adicionar a cada placa cerca de 15 mL de VRBA previamente fundido e mantido a 46ºC -
48ºC em banho-maria.
Homogeneizar cuidadosamente e deixar em repouso até total solidificação do meio.
Adicionar, sobre cada placa, cerca de 10 mL de VRBA previamente fundido e mantido a
46ºC - 48ºC em banho-maria, formando uma segunda camada de meio. Deixar solidificar.
5.3.2 Incubação
Após completa solidificação do meio, incubar as placas em posição invertida em
temperatura de 36 1°C por 18 a 24 horas.
5.3.3 Leitura
Selecionar placas que contenham entre 15 e 150 colônias.
Contar as colônias que apresentarem morfologia típica de coliformes, ou seja, colônias
róseas, com 0,5 a 2 mm de diâmetro rodeadas ou não por uma zona de precipitação da
bile presente no meio. Anotar os resultados de contagem.
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Contar separadamente colônias típicas e atípicas e submeter 3 a 5 colônias, de cada
uma, às provas confirmativas.
Observação: A leitura pode ser feita após 24 horas de incubação, porém, só serão válidos
os resultados positivos. Os tubos que apresentarem resultado negativo deverão ser
reincubados por mais 24 horas.
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6. RESULTADOS
1. OBJETIVOS E ALCANCE
2. FUNDAMENTOS
A confirmação da presença de coliformes totais é feita por meio da inoculação dos tubos
positivos para a fermentação de lactose em caldo verde brilhante bile lactose 2% e
posterior incubação a 36 1ºC. A presença de gás nos tubos de Durhan do caldo verde
brilhante evidencia a fermentação da lactose presente no meio.
O caldo verde brilhante bile lactose 2% apresenta, em sua composição, bile bovina e um
corante derivado do trifenilmetano (verde brilhante), responsáveis pela inibição dos
microrganismos Gram positivos.
3. REAGENTES E MATERIAIS
4. EQUIPAMENTOS
5. PROCEDIMENTOS
5.3.1 Inoculação
5.3.1.1 Produtos sólidos, pastosos e creme de leite pasteurizado
A partir da diluição inicial (10 -1), inocular volumes de 10 mL em série de 3 tubos contendo
caldo lauril sulfato de sódio em concentração dupla (corresponde à diluição 10 0).
A seguir, inocular volumes de 1 mL da diluição inicial (10 -1) em uma série de 3 tubos
contendo caldo lauril sulfato de sódio em concentração simples.
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A partir da diluição 10-1, preparar a diluição 10-2 em solução salina peptonada 0,1% de
acordo com as instruções contidas no Anexo II, “Diluições e soluções”, deste Manual.
Inocular 1 mL da diluição 10-2 na terceira série de 3 tubos.
Havendo necessidade, outras diluições decimais podem ser inoculadas em séries de 3
tubos.
5.3.1.2 Produtos líquidos
Diretamente da amostra (100), inocular volumes de 1 mL em uma série de 3 tubos
contendo caldo lauril sulfato de sódio em concentração simples;
Transferir também 1 mL da amostra para tubo contendo solução salina peptonada 0,1%
de forma a obter a diluição 10-1.
A partir da diluição 10-1, efetuar as demais diluições desejadas em solução salina
peptonada 0,1% de acordo com as instruções contidas no Anexo II, “Diluições e
soluções”, deste Manual.
A seguir, inocular volumes de 1 mL da diluição 10 -1 na segunda série de 3 tubos contendo
caldo lauril sulfato de sódio em concentração simples.
Inocular 1 mL da diluição 10-2 na terceira série de 3 tubos.
Havendo necessidade, outras diluições decimais poderão ser inoculadas em séries de 3
tubos.
5.3.2 Incubação
Incubar os tubos a 36 1ºC por 24 a 48 horas.
5.3.3 Leitura
A suspeita de coliformes totais é indicada pela formação de gás nos tubos de Durhan
(mínimo 1/10 do volume total) ou efervescência quando agitado gentilmente;
Anotar o número de tubos positivos em cada série de diluição.
Observação: A leitura pode ser feita após 24 horas de incubação, porém, só serão válidos
os resultados positivos. Os tubos que apresentarem resultado negativo deverão ser
reincubados por mais 24 horas.
6. RESULTADOS
1. OBJETIVOS E ALCANCE
2. FUNDAMENTOS
3. REAGENTES E MATERIAIS
4. EQUIPAMENTOS
5. PROCEDIMENTOS
A partir da diluição inicial (10 -1), efetuar as demais diluições desejadas em solução salina
peptonada 0,1%, de acordo com as instruções contidas no Anexo II, “Diluições e
soluções”, deste Manual.
Semear 1 mL de cada diluição selecionada em placas de Petri estéreis.
Adicionar cerca de 15 a 20 mL de PCA fundido e mantido em banho-maria a 46-48ºC.
Homogeneizar adequadamente o ágar com o inóculo.
Deixar solidificar em superfície plana.
5.3 Incubação
5.4 Leitura
6. RESULTADOS
Usar sempre o material de proteção (luvas, óculos, máscaras, etc.) indicado para cada
caso particular. Segurança é um dever e uma obrigação.
Manter sempre limpo o local de trabalho, evitando obstáculos inúteis que possam dificultar
as análises.
Usar uniformes adequados, de preferência em tecido de algodão, longo e fechado com
velcro.
Proteger muito bem os pés, usando calçados adequados, bem fechados.
Não comer ou beber.
Não usar nenhum objeto ou utensílio de laboratório para uso pessoal. Por exemplo, não
tomar água em béquer.
Ler os rótulos dos reagentes com atenção (inflamável, tóxicos, etc.) e utilizar os mesmos
com os devidos cuidados.
Quando for diluir ácidos fortes, adicionar sempre o ácido à água e nunca o contrário.
Ao preparar soluções que produzem reações exotérmicas fortes utilizar capela de
exaustão e banho de gelo.
Não colocar as tampas dos frascos e pipetas sobre a bancada.
Ao preparar reagentes, rotular imediatamente os frascos, para evitar confusões.
Ao derramar alguma substância sobre a bancada ou chão, limpar imediatamente o local
para evitar acidentes.
Não trabalhar e não deixar frascos com inflamáveis próximos de chamas ou resistências
elétricas.
Não aquecer substâncias combustíveis (álcool, benzeno, etc.) sem os devidos cuidados.
Usar manta térmica ou banho-maria.
Não inalar vapores de gases irritantes ou venenosos. Utilizar a capela de exaustão na
presença dos mesmos.
Ter muita cautela ao testar um novo produto químico, não colocá-lo próximo ao nariz.
Nunca deixar sem atenção qualquer operação onde haja aquecimento ou reação violenta.
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Não deixar sobre a bancada objetos aquecidos; se isto for necessário, avisar a todos os
colegas.
Nunca trabalhar ou aquecer tubos de ensaio com abertura dirigida contra si ou outra
pessoa. Direcionar para o interior da capela.
Não aquecer reagentes em sistemas fechados.
Ligar o exaustor sempre que houver escape de vapores ou gases no laboratório.
Antes de proceder a uma reação da qual não saiba totalmente os resultados, fazer uma,
em escala, na capela.
Não trabalhar com material imperfeito, principalmente vidros. Improvisações são o
primeiro passo para um acidente.
Após trabalhar com material tóxico, lavar bem as mãos, o local de trabalho e os materiais
utilizados.
Lubrificar os tubos de vidro, antes de tampá-los com uma rolha.
Proteger as mãos com luvas apropriadas.
Não jogar nenhum material sólido dentro da pia ou nos ralos. Colocar em recipientes
especiais para lixo. Quando não forem inflamáveis ou tóxicos, podem ser despejados na
pia, com bastante água.
Ter o conhecimento da localização dos chuveiros de emergência, lavadores de olhos e
extintores e saber utilizá-los corretamente.
Combustíveis e substâncias altamente inflamáveis devem ter local próprio e bem
determinado no laboratório, pois podem inflamar-se acidentalmente devido a falhas nas
instalações elétricas ou por elevação da temperatura local acima do ponto de ignição das
mesmas.
Algumas substâncias se alteram à temperatura ambiente devendo ser conservadas em
câmara fria, geladeira ou freezer.
Substâncias higroscópicas devem ser acondicionadas em dessecador.
Manter ao abrigo da luz substâncias fotossensíveis.
Em incêndio produzido por papel, madeira ou material que deixa brasa ou cinzas, usar
água. Dirigir o jato de água para a base do fogo.
Os recipientes contendo líquido, quando se inflamam, devem ser cobertos com tela de
amianto ou outro objeto apropriado para evitar a entrada de ar, apagando deste modo o
fogo.
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Não jogar água em fogo produzido por líquidos inflamáveis que não sejam miscíveis em
água. Apague as chamas com extintores (espuma, pó químico ou CO 2) ou abafe
imediatamente.
Não usar extintores de líquido em circuítos elétricos, usar sempre extintores de CO 2.
Ao se retirar do laboratório, verificar se não há torneiras de água ou gás abertas. Desligar
todos os aparelhos, deixar todo o equipamento limpo e lavar as mãos. Fechar as janelas,
apagar a luz e fechar a porta.