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ANÁLISE DE PRODUTOS
AGROINDÚSTRIAIS
PROF(A):FRANCIMERYALCÂNTARADASILVA
Bromatologia de alimentos 2
Prof(as) Francimery Alcântara
1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS
A análise de alimentos é uma área muito importante no ensino das ciências que estudam
alimentos, pois ela atua em vários segmentos do controle de qualidade, do processamento e do
armazenamento dos alimentos processados. Muitas vezes, o termo análise de alimentos é substituído
por outros temos como “química de alimentos” e bromatologia, que se consagraram na literatura.
A palavra Bromatologia deriva do grego: Broma, Bromatos significa “dos alimentos”; e Logos
significa Ciência. Portanto, por extensão dos termos BROMATOS e LOGOS, pode-se definir
Bromatologia como a ciência que estuda os alimentos.
A Bromatologia estuda os alimentos, sua composição química, sua ação no organismo, seu valor
alimentício e calórico, suas propriedades físicas, químicas, toxicológicas e também adulterantes,
cantaminantes, fraudes, etc. A Bromatologia relaciona-se com tudo aquilo que, de alguma forma, é
alimento para os seres humanos, tem a ver com o alimento desde a produção, coleta, transporte da
matéria-prima, até a venda como alimento natural ou industrializado, verifica se o alimento se enquadra
nas especificações legais, detecta a presença de adulterantes, aditivos que são prejudiciais à saúde, se
a esterilização é adequada, se existiu contaminação com tipo e tamanho de embalagens, rótulos,
desenhos e tipos de letras e tintas utilizadas. Enfim, tem a ver com todos os diferentes aspectos que
envolvem um alimento, com isso permitindo o juízo sobre a qualidade do mesmo.
Química bromatológica estuda a composição química dos alimentos, bem como suas
características de aptidão para o seu consumo. Importante conhecer técnicas e métodos adequados
que permitam conhecer a composição centesimal dos alimentos, ou seja, determinar o percentual de
umidade, proteínas, lipídeos, fibras, carboidratos, que permitam o cálculo do volume calórico do
alimento.
a) ALIMENTOS CONTAMINADOS: são aqueles alimentos que contém agentes vivos (vírus, bactérias,
parasitas, etc.) ou substâncias químicas minerais ou orgânicas (defensivos, metais pesados, etc.)
estranhas à sua composição normal, que pode ser ou não tóxica, e ainda, componentes naturais
tóxicos (sais como nitratos, etc.), sempre que se encontrem em proporções maiores que as
permitidas.
b) ALIMENTOS ALTERADOS: são os alimentos que por causas naturais, de natureza física, química
ou biológica, derivada do tratamento tecnológico não adequado, sofrem deteriorações em suas
características organolépticas, em sua composição intrínseca ou em seu valor nutritivo. Como
exemplo de alimentos alterados temos o odor característico da carne início do estágio de
decomposição, o borbulhar do mel (fermentação), ou latas de conservas estufadas (enchimento
excessivo ou desenvolvimento de microorganismos)
c) ALIMENTOS FALSIFICADOS: São aqueles alimentos que tem aparência e as características gerais
de um produto legítimo e se denominam como este, sem sê-lo ou que não procedem de seus
verdadeiros fabricantes, ou seja, são alimentos fabricados clandestinamente e comercializados como
genuínos (legítimos). Pode acontecer que o alimento falsificado esteja em melhores condições de
qualidade que o legítimo, mas por ser fabricado em locais não autorizados ou por não proceder de
seus verdadeiros fabricantes, é considerado falsificado e, portanto, não apto ao consumo.
d) ALIMENTOS ADULTERADOS: São aqueles que tem sido privado, parcial ou totalmente, de seus
elementos úteis ou característicos, porque foram ou não substituídos por outros inertes ou estranhos.
Também a adição de qualquer natureza, que tenha por objetivo dissimular ou ocultar alterações,
deficiências de qualidade da matéria-prima ou defeitos na elaboração, que venham a constituir
adulteração do alimento. A adulteração pode ser por acréscimo de substâncias estranhas ao alimento
(por exemplo água no leite ou vísceras em conservas de carnes, amido no doce de leite, melado no
mel), por retirada de princípios ativos ou partes do alimento (retirada da nata do leite ou cafeína do
café) ou por ambas as simultaneamente.
5- MÉTODO DE ANÁLISE
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Em, alimentos, a escolha do melhor método de análise é um passo muito importante, pois o
alimento é, geralmente, uma amostra muito complexa, em que os vários componentes da matriz podem
estar interferindo entre si. Por isso, em muitos casos, um determinado método pode ser apropriado para
um tipo de alimento e não fornecer bons resultados para outro. Portanto a escolha do método vai
depender do produto a ser analisado.
A escolha do método analítico vai depender de uma série de fatores:
Quantidade relativa do componente desejado: Os componentes podem ser classificados em maiores
(mais de 1%), menores (0,01 – 1%), micros (menos de 0,01%) e traços (ppm e ppb) em relação ao peso
total da amostra. No caso dos componentes maiores, são perfeitamente empregáveis os métodos
analíticos convencionais, como os gravimétricos e volumétricos. Para os componentes menores e
micros, geralmente é necessário o emprego de técnicas mais sofisticadas e altamente sensíveis, como
os métodos instrumentais.
Exatidão requerida: Os métodos clássicos podem alcançar uma exatidão de 99,9%, quando um
composto analisado se encontra em mais de 10% na amostra. Para componentes presentes em
quantidade menores que 10%, a exatidão cai bastante, e então a escolha do método deve recair sobre
os instrumentais
Recursos disponíveis: muitas vezes não é possível utilizar o melhor método de análise em função do
seu alto custo, que pode ser limitante em função do tipo de equipamento ou até mesmo ao tipo de
reagente ou pessoal especializado.
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a) Amostragem
A preparação da amostra está relacionada com o tratamento que ela necessita antes de ser
analisada, como: a moagem de sólidos, a filtração de partículas sólidas em líquidos, a eliminação de
gases etc.
d) Separações
Todo processo analítico é delineado e desenvolvido de modo a resultar na medida de uma certa
quantidade, a partir da qual é avaliada a quantidade relativa do componente na amostra.
Os resultados de uma análise quantitativa somente poderão ter o valor que dela se espera na
medida em que a porção do material submetida ao processo analítico representar, com suficiente
exatidão, a composição média do material em estudo. A quantidade de material tornada para a
execução da análise é relativamente pequena em comparação com a totalidade do material em estudo,
Portanto é importante considerar os seguintes fatores para tirar uma amostragem:
• Finalidade da inspeção: aceitação ou rejeição. avaliação da qualidade média e determinação da
uniformidade;
• Natureza do lote: tamanho, divisão em sub-lotes e se está a granel ou embalado;
• Natureza do material em teste: sua homogeneidade. tamanho unitário, história prévia e custo;
• Natureza dos procedimentos de teste: significância. procedimentos destrutivos ou não destrutivos
e tempo e custo das análises.
“Amostra” é definida como “uma porção limitada do material tomada do conjunto - o universo, na
terminologia estatística - selecionada de maneira a possuir as características essenciais do conjunto”.
Amostragem é a série sucessiva de etapas operacionais especificadas para assegurar que a
amostra seja obtida com a necessária condição de representatividade. A amostra é obtida através de
incrementos recolhidos segundo critérios adequados. A reunião dos incrementos forma a amostra bruta.
A amostra de laboratório é o resultado da redução da amostra bruta mediante operações conduzidas de
maneira a garantir a continuidade da condição de representatividade da amostra. A amostra para a
análise é uma porção menor da amostra de laboratório. suficientemente homogeneizada para poder ser
pesada e submetida à análise.
Em resumo, o processo da amostragem compreende três etapas principais:
a) coleta da amostra bruta:
b) preparação da amostra de laboratório;
c) preparação da amostra para análise.
Idealmente, a amostra bruta deve ser uma réplica, em tamanho reduzido, do universo
considerado, tanto no que diz respeito à composição como à distribuição do tamanho da partícula.
• amostras fluidas (liquidas ou pastosas) homogêneas, podem ser coletadas em frascos com o mesmo
volume, do alto, do meio e do fundo do recipiente, após agitação e homogeneização.
• amostras sólidas, cujos constituintes diferem em textura, densidade e tamanho de partículas, devem
ser moídas e misturadas.
• quantidades: o material a ser analisado poderá estar a granel ou embalado (caixas, latas, etc.)
No caso de embalagens únicas ou pequenas lotes, todo o material pode ser tomado como
amostra bruta;
Para lotes maiores, a amostragem deve compreender de 10 a 20 % do nº de embalagens
contidas no lote, ou 5 a 10% do peso total do alimento a ser analisado;
Lotes muito grandes: toma-se a raiz quadrada do nº de unidades do lote.
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IDENTIFICAÇÃO DA AMOSTRA
Deve ser colocado um rótulo contendo: a quantidade de material original do qual foi
retirada a amostra e a quantidade de amostra, além do número do lote, data, fabricante, local,
etc.
B) PREPARAÇÃO DA AMOSTRA
DO
- Equipamentos:
Joga-se a amostra com uma pá e ela se dividirá em canaletes alternadas, sendo coletadas em duas
caixas em porções iguais. O material de uma das caixas é reservado e o da outra caixa é descartado.
Este processo pode ser repetido até chegar a uma quantidade adequada de amostra.
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A amostra é colocada num funil e cai pelas laterais de um cone. Na base do cone existem três
aberturas, e por aí a amostra cai num outro cone com 36 canais separados que, alternadamente,
despejam a amostra em duas caixas em quantidades iguais. O material de uma das caixas é reservado
e o da outra caixa é descartado. Neste caso, também, o processo pode ser repetido quantas vezes for
necessário até obter o tamanho ideal de amostra.
b) Alimentos líquidos: misturar bem o líquido no recipiente por agitação, por inversão e por repetida
troca de recipientes. Retirar porções de líquido de diferentes partes do recipiente, do fundo, do meio e
de cima, misturando as porções no final.
c) Alimentos Semi-sólidos (úmidos) (queijos duros e chocolates): As amostras devem ser raladas e
depois pode ser utilizado o quarteamento, como no caso de amostras em pó ou granulares.
d) Alimentos Úmidos (carnes, peixes e vegetais): A amostra deve ser picada ou moída e misturada; e
depois, se necessário, passar pelo quarteamento, para somente depois ser tomada a alíquota suficiente
para a análise. A estocagem deve ser sob refrigeração.
e) Alimentos Semiviscosos ou Pastosos (pudins, molhos, etc.) e Alimentos líquidos contendo
sólidos (compotas de frutas, vegetais em salmoura e produtos enlatados em geral): As amostras devem
ser picadas em liquidificador ou bag mixer, misturadas e as alíquotas retiradas para análise. Deve-se
tomar cuidado com molhos de saladas (emulsões), que podem separar em duas fases no liquidificador.
f) Alimentos com emulsão (manteiga e margarina): As amostras devem ser cuidadosamente
aquecidas a 35 ºC em frasco com tampa e depois agitado para homogeneização. A partir daí são
retiradas alíquotas necessárias para análise.
g) Frutas: As frutas grandes devem ser cortadas ao meio, no sentido longitudinal e transversal, de
modo a repartir em quatro partes. Duas partes opostas devem ser descartadas e as outras duas devem
ser juntadas e homogeneizadas em liquidificador. As frutas pequenas podem ser simplesmente
homogeneizadas inteiras no liquidificador.
D) PRESERVAÇÃO DA AMOSTRA:
O ideal seria analisar as amostras frescas o mais rápido possível. Mas nem sempre isto é
possível e, portanto, devem existir maneiras de preservá-las.
a) Inativação Enzimática: Serve para preservar o estado original dos componentes de um material vivo.
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Esse tipo de tratamento depende do tamanho, consistência e composição dos alimentos, enzimas
presentes e as determinações analíticas que se pretende
b) Diminuição das Mudanças Lipídicas: Os métodos tradicionais de preparo de amostras podem
afetar a composição dos extratos lipídicos. Portanto, deve-se resfriar a amostra rapidamente antes da
extração ou congelar, se for estocar.
c) Controle de Ataque Oxidativo: A fim de reduzir as alterações oxidativas, recomenda-se a
preservação a baixa temperatura (N líquido), para a maioria dos alimentos.
d) Controle do ataque microbiológico: Para reduzir ou eliminar o ataque microbiano, pode-se utilizar
vários métodos: congelamento, secagem, uso de conservadores, ou a combinação de qualquer um dos
três. A escolha da melhor maneira de preservação vai depender de: natureza do alimento, tipo de
contaminação possível, período e condições de estocagem e tipo de análise
OBSERVAÇÕES:
Uma característica marcante nos alimentos é que eles têm uma variação muito grande na
composição. Por exemplo:
a) Alimentos frescos de origem vegetal, tem composição mais variada que os alimentos frescos de
origem animal;
b) Frutas e vegetais da mesma variedade podem ter composições diferentes ou a composição pode
variar mesmo após a colheita.
c) As modificações pós-colheita são maiores nas frutas e vegetais que possuem maior teor de
umidade do que em cereais, por ex.:
✓ Somente poderão participar das aulas de laboratório os alunos que estiverem com avental ou
guarda-pó de algodão abotoado, limpo e em condições de trabalho, sapatos fechado e em caso de
cabelos compridos, devem ser mantidos amarrados.
✓ É proibido sentar no chão ou nas bancadas. É proibido o uso de lentes de contato durante os
trabalhos de laboratório, pois vapores corrosivos podem ficar presos entre a lente e a córnea e, em
caso de algum líquido espirrar no olho, usar óculos de segurança. Não coloque bolsas, roupas, livros,
etc. sobre a bancada
✓ É proibido usar jóias (braceletes, anéis, colares, correntes, etc) que possam atrapalhar e causar
acidentes. Manter o cabelo preso, as unhas cortadas e as mãos limpas.
✓ Não brinque no laboratório. Esteja sempre atento à experiência. Laboratório não é lugar para
crianças
✓ Lavar as mãos antes de iniciar o trabalho, após cada manipulação e também ao se preparar para
sair do laboratório. Muito cuidado com as mãos durante qualquer manipulação no laboratório. Elas
podem conter resíduos de reagentes, que causam irritação em partes sensíveis do corpo, como os
olhos, a boca, etc.
✓ Não pôr as mãos na boca ou nos olhos, quando estiver manuseando algum composto do
laboratório, é muito importante evitar este contato de forma a evitar problemas mais graves à saúde;
- Não fume, não coma e não tome nada no laboratório. Isto pode contaminar reagentes, comprometer
aparelhos e provocar intoxicação;
✓ Não é permitido trabalhar sozinho no laboratório. É necessária a presença de, pelo menos, mais um
elemento.
✓ Os alunos não poderão manusear aparelhos para os quais não tenham recebido instruções
específicas.
✓ Utilizar EPI (Equipamento de proteção individual) sempre que necessários.
✓ Antes de qualquer trabalho prático, informar-se sobre a periculosidade, toxicidade das substâncias
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No caso dos ácidos e das bases fortes, eles produzem reação bastante exotérmica quando em
contato com a água, sendo importante, nunca adicionar água ao ácido ou à base, mas sim a base ou o
ácido à água, sendo isso feito de maneira lenta e com agitação, se possível com resfriamento externo.
ácido bromídrico:
apresenta-se em solução aquosa de concentração variada; libera vapores altamente irritantes e deve
ser manipulado em capela.
ácido bromo-acético:
provoca queimaduras na pele; deve ser protegido da luz e da umidade.
ácido clorídrico:
libera vapores corrosivos que podem ser fatais; manipulá-lo em capela eficiente.
ácido fórmico:
produz sérias queimaduras; trabalhar com luvas.
ácido malônico:
sólido bastante irritante; deve-se evitar contato com a pele.
amônia:
gás incolor, corrosivo e tóxico, possui odor irritante e a inalação de seus vapores pode provocar asfixia,
sendo bom trabalhar em capela.
bromo:
é um líquido volátil, irritante e corrosivo, ataca rapidamente tecidos orgânicos, provoca sérias
queimaduras, trabalhar em capela eficiente, usar luvas.
dietilamina:
líquido altamente alcalino, irritante à pele e também às vias respiratórias; deve-se evitar contato com a
pele e trabalhar em local arejado.
iodo:
sólido facilmente sublimável, os seus vapores são tóxicos e corrosivos; deve-se trabalhar em capela
eficiente.
Tubos de ensaio devem ser aquecidos de forma que a extremidade aberta não esteja
virada para uma pessoa.
Béquer: utilizado para dissolver uma substância em outra, preparar soluções em geral,
aquecer líquidos, dissolver substâncias sólidas e realizar reações.
Erlenmeyer: devido ao seu gargalo estreito, é utilizado para dissolver substâncias, agitar
soluções e aquecer líquidos sobre a tela de amianto. Integra várias montagens como filtrações,
destilações e titulações.
Kitassato: frasco com saída lateral, utilizados em "filtrações a vácuo", ou seja, nas quais é
provocado um vácuo parcial dentro dos recipiente para acelerar o processo de filtração.
Funil comum: utilizado em filtrações simples, com o auxílio de um papel de filtro, e transferir
líquidos de um recipiente para outro.
Balão de fundo chato: utilizado para aquecer brandamente líquidos ou soluções, realizar
Balão de fundo redondo: utilizado para aquecer líquidos ou soluções e realizar reações em
Balão volumétrico: utilizado para preparar e diluir soluções com volumes precisos e
prefixados.
Não pode ser aquecido, pois possui grande precisão de medida. Equipamento calibrado.
É também utilizado para cobrir, por exemplo, cápsula de porcela de modo a proteger os sólidos
Pipeta graduada: utilizada para medida de volumes variáveis de líquidos com boa precisão
dentro de uma determinada escala. Não pode ser aquecida. Equipamento calibrado.
Pipeta volumétrica: utilizada para medir, com grande precisão, um volume fixo de líquidos.
Não
Bureta: utilizada para medida precisa de volume de líquidos. Permite o escoamento controlado
de líquido através da torneira. Equipamento utilizado em titulações. Não pode ser aquecida.
Equipamento calibrado.
Placa de Petri: utilizada para secagem de substâncias. É um recipiente raso com tampa. Em
Biologia são utilizadas para desenvolvimento de culturas de fungos ou bactérias.
Dessecador: utilizado para guardar substâncias em atmosfera com baixa umidade. Contém
substâncias higroscópicas, ou seja, que absorvem a umidade do meio.
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Almofariz e pistilo: utilizado para trituração e pulverização de sólidos. Pode também ser
constituído de ágata.
Tela de amianto: tela metálica (de aço), com o centro recoberto em amianto ou cerâmica,
utilizada para distribuir uniformemente o calor recebido da chama do bico de Busen para todo o
recipiente.
Argola ou anel: utilizado para suporte de funil vidro em montagens de filtração, decantação,
etc.
Garra metálica: utilizada para fixar os diversos equipamentos, mantendo a montagem estável.
Piseta ou frasco lavador: utilizado para lavagem de diversos materiais. Normalmente contém
água destilada, mas outros solventes podem também ser armazenados.
Pipetador de borracha ou pêra: utilizado para encher pipetas por sucção, principalmente no
caso de líquidos voláteis, irritantes ou tóxicos.
07- EQUIPAMENTOS
Agitador magnético: utilizado para agitar soluções e líquidos. Podem ser só de agitação e/ou
com aquecimento.
Balança: utilizado para determinação de massa. As balanças mecânicas mais precisas têm
sua sensibilidade restrita a uma ordem de grandeza de 0,01g. As eletrônicas podem ter
precisão de 0,0001g. Para boa utilização, devem estar niveladas e ter manutenção e calibração
periódica.
Com o aumento da entrada de ar a chama torna-se azul, mais quente e forma um cone
interior distinto, mais frio.
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Zona neutra: é uma zona interna próxima da boca do tubo, limitada por uma "camada" azulada
que contém os gases que ainda não sofreram combustão. É a região de menor temperatura da
chama (300 ºC a 530 ºC).
Zona redutora: é uma zona intermediária, luminosa, que fica acima da zona neutra e forma um
pequeno "cone", onde se inicia a combustão do gás. Nesta zona forma-se monóxido de
carbono, que se decompõe por ação do calor dando origem a pequenas partículas de carbono,
que, sendo incandescentes, dão luminosidade à chama e espalham-se sobre a tela de amianto
na forma de "negro de fumo". Região da chama de temperatura intermediária (530 ºC a 1540
ºC).
Zona oxidante: zona externa de cor violeta-pálido, quase invisível, que compreende toda a
região acima e ao redor da zona redutora. Os gases que são expostos ao ar sofrem combustão
completa, formando gás carbônico e água. Região de maior temperatura (1540 ºC).