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1ª.edição
Rio de Janeiro
2013
© 2013 direitos reservados à Diretoria de Portos e Costas
Revisão Pedagógica:
Revisão ortográfica:
Diagramação/Digitação: Invenio Design
Coordenação Geral:
____________ exemplares
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APRESENTAÇÃO
Deve se considerar ainda, que os incêndios podem e devem ser evitados, mas necessita
da participação integral dos tripulantes e passageiros, que somente é obtida, pela
conscientização da importância do trabalho seguro a bordo e pela percepção dos riscos do
trabalho a bordo das embarcações mercantes.
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ................................................................................................................. 3
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UNIDADE 1
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detecção de qualquer incêndio na zona de origem;
contenção e extinção de qualquer incêndio no compartimento de origem;
proteção dos meios de escape e de acesso para o combate ao incêndio;
pronta disponibilidade de equipamentos de extinção de incêndio;
minimização da possibilidade de ignição dos vapores inflamáveis da carga.
Fonte: www.shipmail.com
Ao embarcar pela primeira vez, deve-se procurar conhecer o mais rapidamente possível
todos os sinais de alarme existentes na instalação. Procure também conhecer rapidamente,
todas as saídas de emergência da praça de máquinas, especialmente as que estão localizadas
nos pisos inferiores. Não permita que corredores ou dutos de saída de emergência sejam
transformados em paióis improvisados para guardar material, prática que deve ser
terminantemente coibida.
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Os sistemas e equipamentos de combate a incêndio deverão ser mantidos em boas
condições de funcionamento e estar prontamente disponíveis para utilização imediata. Os
extintores portáteis que tiverem sido descarregados deverão ser recarregados ou substituídos
imediatamente por uma unidade equivalente.
Fonte: www.shippicture.com
Os meios de escape devem assegurar que as pessoas a bordo possam escapar com
segurança e rapidamente para o convés das embarcações e balsas salva-vidas.
deverão existir outros auxílios para o escape, como for necessário para situações de
emergência.
Os elevadores não deverão ser considerados como fazendo parte de um dos meios de
escape.
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As portas existentes nas rotas de escape deverão de um modo geral, abrir no sentido da
direção do escape, exceto as portas dos camarotes, que poderão abrir para dentro do
camarote para evitar causar ferimentos às pessoas que estiverem no corredor quando forem
abertas.
As portas existentes nos dutos verticais de escape em emergência poderão abrir para
fora do duto, para permitir que ele seja utilizado tanto para escape como para acesso
São portas especiais que também fazem parte da estrutura do navio com o objetivo de
impedir a passagem das chamas, isolando o local que ainda não pegou fogo.
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As portas dos camarotes e dos salões não deverão precisar de chave para destrancá-las
pelo lado de dentro. Nem deverá haver ao longo das rotas de escape designadas qualquer
porta que precise de chave para ser destrancada por quem estiver se deslocando no sentido do
escape.
Todos os navios deverão levar nos compartimentos habitáveis pelo menos dois
equipamentos de respiração para escape em emergência.
Nos navios de passageiros, deverão ser levados pelo menos dois equipamentos de
respiração para escape em emergência em cada zona vertical principal.
Cada tipo de embarcação possui orientação específica, tais como navios RO-RO, de
passageiros ou de carga.
Os conveses deverão ser numerados de modo seqüencial, começando pelo “1” na parte
superior do tanque mais elevado ou no convés mais baixo. Os números deverão ser
apresentados de maneira visível no patamar das escadas e nos saguões dos elevadores. Os
conveses poderão também receber nomes, mas o número deverá ser apresentado juntamente
com o nome.
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Na parte interna da porta de cada camarote e nos compartimentos públicos deverão ser
expostos de maneira visível planos “mímicos” simples, mostrando o ponto “você está aqui” e as
rotas de escape indicadas por setas. O plano deverá mostrar também os sentidos de escape e
deverá estar adequadamente orientado em relação à sua localização no navio.
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Combustível
Calor
Reação em cadeia
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Tetraedro do fogo.
Fonte: Apostila ECIN
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COMBUSTÍVEL
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Os combustíveis podem ser sólidos, líquidos ou gasosos. Os sólidos e os líquidos se
transformam primeiramente em gás pelo calor e depois se inflamam.
Tipos de combustíveis:
Sólidos
A maioria dos combustíveis sólidos, tais como: madeira, papel e plástico, quando
aquecidos, desprendem vapores que reagem com o oxigênio e se inflamam. Outros sólidos
como ferro, parafina, cobre, bronze, primeiro transformam-se em líquidos e, posteriormente, em
gases, para então se queimarem.
Líquidos
Líquidos não Voláteis – são os que desprendem não desprendem gases inflamáveis à
temperaturas ambiente.
Gasosos
Os gases não têm volume definido, tendendo, rapidamente, a ocupar todo o espaço em
que estão contidos. O mesmo ocorre em espaços confinados como tanques e compartimentos
de carga. Se o gás for mais leve que o ar, ele tende a subir e dissipar-se; caso contrário, o gás
permanece próximo ao solo e avança na direção do vento, obedecendo os contornos do
terreno.
PRÓLISE
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TEMPERATURA E PONTOS NOTÁVEIS
PONTO DE FULGOR
PONTO DE COMBUSTÃO
TEMPERATURA DE IGNIÇÃO
LIMITES DE INFLAMABILIDADE
Para um gás ou vapor inflamável queimar é necessária que exista, além da fonte de
ignição, uma mistura chamada "ideal" entre o ar atmosférico (oxigênio) e o gás combustível. A
quantidade de oxigênio no ar é praticamente constante, em torno de 21 % em volume.
Já a quantidade de gás combustível necessário para a queima, varia para cada produto e
está dimensionada através de duas constantes: o Limite Inferior de Inflamabilidade (ou
explosividade) (LII) e o Limite Superior de Inflamabilidade (LSI).
Pode-se então concluir que os gases ou vapores combustíveis só queimam quando sua
percentagem em volume estiver entre os limites (inferior e superior) de inflamabilidade, que é a
"mistura ideal" para a combustão.
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Para o gás queimar, deve haver uma mistura ideal com o ar atmosférico se estiver numa
concentração fora de determinados limites, não queimará. Cada gás, ou vapor, tem seus limites
próprios.
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Conforme já mencionado, os valores de LII e LSI variam de produto para produto, alguns
exemplos podem ser observados abaixo:
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COMBUSTÃO ESPONTÂNEA
Alguns produtos podem se inflamar em contato com o ar, mesmo sem a presença de
uma fonte de ignição. Estes produtos são transportados, na sua maioria, em recipientes com
atmosferas inertes ou submersos em querosene ou água. O fósforo branco ou amarelo, e o
sulfeto de sódio são exemplos de produtos que se ignizam espontaneamente, quando em
contato com o ar.
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Exemplos de substâncias suscetíveis de combustão espontânea:
Alfafa
Carvão
Vernizes
Madeira e serragem.
CAUSAS NATURAIS
CAUSAS ARTIFICIAIS
Eletricidade
Atrito
Ex.: movimento de peças metálicas sem lubrificação, atritos de corpos metálicos gerando
centelhas e aquecimento local.
Eletricidade estática
A eletricidade estática pode ser produzida por qualquer material, normalmente em virtude
do atrito.
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Esta energia fica acumulada e pode ser descarregada causando centelhas capazes de
inflamar os gases originados de diversas cargas.
Pode ser evitada aterrando-se os equipamentos de bordo, bastando para isso que eles
estejam em contato direto com a estrutura do navio.
Tempestades elétricas
Origem Química
─ serviços a quente
─ materiais inflamáveis, tais como óleos, graxas, tintas, solventes armazenados fora
dos lugares indicados
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─ presença de vazamentos de óleo combustível ou lubrificante
Combustão Muito Viva: Ocorre quando a reação química de oxidação libera energia
e calor numa velocidade muito rápida com elevado aumento de pressão no
ambiente. Ex: explosões de gás de cozinha e dinamite.
Princípio de Incêndio
Princípio de incêndio
Fonte: apostila ecin
Pequeno Incêndio
É um incêndio que exige pessoal e material especializado, podendo ser extinto com
facilidade, sem apresentar risco imediato de propagação.
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Médio Incêndio
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Grande Incêndio
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Incêndio Extraordinário
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INICIAL
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INTERMEDIÁRIA
INCÊNDIO DESENVOLVIDO
Incêndio desenvolvido.
Fonte: Apostila ECIN
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Todo o material do compartimento em combustão. Chamas podem sair por qualquer
abertura, e os gases combustíveis na fumaça se queimam ao encontrar oxigênio suficiente. O
acesso a esse incêndio é praticamente impossível, sendo necessário um ataque indireto.
Incêndios em praças de máquinas ou provocados por explosões atingem este estágio
rapidamente.
FASE FINAL
Queda de Intensidade
Explosão
Em um incêndio que tenha se extinguido por ausência de oxigênio, como por exemplo,
em um compartimento isolado ou com pouca entrada de oxigênio, vapores combustíveis
podem estar presentes na temperatura de ignição. Quando oxigênio é admitido no
compartimento, ocorre uma explosão, fenômeno conhecido por “backdraft”
"Backdraft"
Fonte: incêndio.com
─ ambiente fechado
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─ fumaça sob pressão
─ pouco ruído
Transmissão do Calor
Um incêndio pode se propagar, à partir de seu foco inicial, dando origem a focos
secundários.
Propagação de incêndio.
Fonte: www.incêndio.com
Formas de Transmissão
Condução
Condução
Fonte: incêndio.com
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Convecção
Os líquidos e gases quando aquecidos tendem a ocupar as partes mais altas. Com isso,
temos um ciclo de transmissão de calor, o qual pode vir a inflamar corpos combustíveis que
estejam afastados das chamas.
Irradiação
Irradiação de calor.
Fonte: www.firesistem.com
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UNIDADE 2
2.1 VIGILÂNCIA
A tripulação deve estar atenta para a identificação imediata de sinais de incêndio a bordo.
EXPLOSÍMETRO
Explosímetro
Fonte: Apostila ECIN
OXÍMETRO
LÂMPADA DE SEGURANÇA
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Chama resplandesce brilhantemente e apaga – alta concentração de gases
inflamáveis.
Procedimentos de prevenção:
Não jogar pontas de cigarro acesas em locais impróprios, tais como: cestas de
papéis, pisos de conveses e praças de máquinas.
Acionar o alarme
Informar ao passadiço
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Todos a bordo deverão conhecer os procedimentos de emergência e seguir a orientação
da coordenação do controle da emergência,exercendo suas respectivas funções, seguindo o
plano de contingência de incêndio de bordo.
desligar os circuitos elétricos das áreas que, porventura, venham a ser alagadas ou
expostas a vazamentos de gases inflamáveis;
combater o incêndio;
após a extinção definitiva do incêndio, manter o local sob vigilância, lavar todo o
equipamento e adoçá-los;
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Tipos de detectores
detector de calor;
Detector de fumaça
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Sprinkler associado a sensor Sprinkler
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Alarme
Fonte www.firesistem.com
Tipos de Alarmes:
Alarmes manuais podem ser acionados pelos tripulantes. Encontram-se instaladas por
todo o navio, botoeiras de acionamento.
Botoeira de alarme
Fonte: ECIN
CLASSE A
Método de extinção:
Necessita de resfriamento para a sua extinção, isto é, do uso de água ou soluções que a
contenham em grande porcentagem, a fim de reduzir a temperatura do material em combustão,
abaixo do seu ponto de ignição. O emprego de pós químicos irá apenas retardar a combustão,
não agindo na queima em profundidade.
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CLASSE B
Queimam em superfície
Método de extinção:
Classe B
Fonte: www.firesistem.com
CLASSE C
O primeiro passo num incêndio de classe C é desligar o quadro de força, pois assim
ele se tornará um incêndio de classe A ou B.
Método de extinção:
Para a sua extinção necessita de agente extintor que não conduza a corrente elétrica e
utilize o princípio de abafamento ou da interrupção (quebra) da reação em cadeia.
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Classe C
Fonte: www.firesistem.com
CLASSE D
Metais inflamáveis
Classe D
Fonte: www.firesistem.com
Método de extinção:
Os pós especiais são compostos dos seguintes materiais: cloreto de sódio, cloreto de
bário, monofosfato de amônia, grafite seco
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Fonte: www.firesistem.com
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UNIDADE 3
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Os Sistemas Fixos de Combate, tem por objetivo distribuir o agente extintor através de
redes até o local protegido.
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As válvulas redutoras reduzem a pressão da rede de incêndio, antes da água entrar na
rede sanitária. As válvulas de segurança são instaladas nas descargas das bombas e nas
redes sanitárias com a finalidade de aliviarem a rede, caso a pressão chegue ao limite de
prejudicar o sistema.
Sistema de borrifo
Fonte: ECIN
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Rede de sprinkler automático Sprinkler automático
Fonte: ECIN Fonte: ECIN
São equipamentos fixos que utilizam uma grande quantidade de ampolas de CO2, cuja
capacidade permite encher o compartimento com este gás inerte, através de difusores,
extinguindo o incêndio por abafamento.
Cuidados necessários:
abandono do compartimento
O sistema fixo de CO2 só deve ser utilizado quando o incêndio for considerado fora de
controle.
O acionamento do sistema fixo de CO2 é feito a distância, por meio de 2 ampolas com 1
Kg de CO2 cada. Uma das ampolas cortará a exaustão e a ventilação, além de disparar um
alarme; enquanto a segunda ampola disparará os cilindros acionadores, que por sua vez
acionarão os cilindros escravos, os quais lançarão o CO2 nos compartimentos.
Acionamento a distancia
Fonte: ECIN
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O sistema pode ser acionado dentro do compartimento das ampolas.
São equipamentos fixos que utilizam uma grande quantidade de ampolas de pó químico,
agente extintor extremamente eficaz para o combate a incêndios classe “B”, extinguindo o fogo
por abafamento e por interrupção da reação em cadeia.
Neste sistema, o pó químico pode ser lançado sobre o fogo por meio de três formas:
de dispositivo de duplo agente composto por sarilho (rolo) com dois mangotes e dois
esguichos, sendo um para espuma e outro para PQS.
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3.1.7 Sistema fixo de espuma
É utilizado em locais que possuem elevado risco de incêndio de classe “B”, tais como
navios petroleiros. Atua por abafamento.
A estação de controle deste sistema fixo deve estar localizada fora da área de carga e
adjacente à área das acomodações, com acesso e operação fácil, em caso de incêndio.
Canhão de espuma
Fonte: ECIN
3.1.8 Water Mist
"Water mist"- Neblina de água. Os sistemas de neblina de água utilizam bicos injetores
capazes de produzir uma neblina de finas gotículas de água. O Fogo é extinguido por uma
combinação de vaporização, deslocamento de oxigênio, e a diluição de gases inflamáveis.
Projetado e testado para materiais das Classes A e B.
Caso a pressão na rede de incêndio diminua, sensores de pressão, a vante e a ré, com
indicação analógica (manômetros), enviarão informações ao centro de controle que colocará
em funcionamento uma bomba de emergência, acionada por um motor à combustão (óleo
diesel), a fim de restabelecer a pressão na rede de incêndio.
A energia elétrica para o seu acionamento deve ser independente da energia principal.
Bomba de incêndio
Fonte: ECIN
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A roupa de proteção, deve ser constituída de um material que proteja a pele contra o
calor irradiado pelo fogo e contra queimaduras causadas pelo fogo e pelo vapor. A superfície
externa deverá ser resistente à água.
1. roupa de proteção, deve ser de um material que proteja a pele contra o calor irradiado
pelo fogo e contra queimaduras causadas pelo fogo e pelo vapor. A superfície externa
deverá ser resistente à água;
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3.3.1 Cabo de segurança
Para cada aparelho de respiração deverá haver um cabo de segurança à prova de fogo,
com pelo menos 30 m de comprimento. O cabo de segurança deverá do tipo aprovado.
Devem ser utilizados macacões de manga comprida, de algodão, assim como as roupas
de baixo.
IMPORTANTE
Fonte: ships.com
Os EEBD não deverão ser utilizados para combater incêndios, para entrar em espaços
vazios ou em tanques onde haja deficiência de oxigênio, nem ser usado pelo pessoal que
combate incêndios. Nestes casos deverá ser utilizado um aparelho de respiração autônomo.
Os EEBD deverão ter uma capacidade de funcionar pelo menos durante 10 minutos.
Deverão conter um capuz, ou uma peça que cubra todo o rosto, como for adequado, para
proteger os olhos, o nariz e a boca durante o escape. Os capuzes e as peças de rosto deverão
ser confeccionados com materiais resistentes a chamas e ter um visor que dê uma boa
visibilidade.
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Um EEBD que não estiver em uso deverá poder ser levado sem que seja preciso levá-lo
na mão.
Roupas de proteção
Fonte: firesistem
Mangueira
Fonte: ECIN
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3.4.2 União
União Fêmea – serve para conectar uma mangueira a uma tomada de incêndio.
Duplo fêmea
Fonte: ECIN
Aparelho Divisor – é um equipamento com uniões de engate rápido (storz), com uma
entrada de 2½” e 3 saídas de 1 ½”.
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União em Y Divisor
Fonte: ECIN Fonte: ECIN
Firesistem.com
Engate rápido
2 ½” – utilizadas para dar maior extensão às linhas de mangueiras, uma vez que a
sua manipulação é bastante difícil, quando pressurizadas; e
ATENÇÃO!
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Transporte de mangueiras
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Acondicionamento
Fonte: ECIN
As uniões feitas de bronze para evitar a corrosão, não poderão cair no chão para não
danificar os fios das roscas ou empenar as uniões, dificultando as suas conexões.
As mangueiras devem ser retiradas de seus suportes pelo menos uma vez por mês
para inspeção e depois recolocadas nos mesmos, a fim de evitar que as dobras do
novo ziguezague permaneçam nos pontos do ziguezague anterior.
Mangueira em ziguezague
Fonte: ECIN
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3.4.3 Esguichos
Tipos de esguichos
2. Aplicador de Neblina
3. Universal
4. Regulável
5. Tronco Cônico
6. Aplicador de Espuma
7. Proporcionador de Espuma
ESGUICHO UNIVERSAL
Por possuir uma válvula com três posições, comandada por uma alavanca e dois orifícios
de descarga, permite a obtenção de um jato sólido, quando a alavanca é puxada para trás;
pelo orifício superior de um jato neblinado quando a alavanca é mantida no meio; e pelo orifício
inferior de um fechamento do esguicho quando a alavanca é empurrada para a frente.
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Esguichos
Fonte: ECIN
O esguicho NPU forma espuma mecânica com vazão constante através da introdução de
ar na mistura água – líquido gerador. Ele pode ser usado para este fim com qualquer
misturador de água – líquido gerador, o qual deverá ser instalado entre duas mangueiras, ou
independente, com a utilização de um tubo aspirador conectado ao próprio esguicho NPU.
NPU
Fonte: ECIN
ESGUICHOS “WATERWAL”
Estes esguichos são semelhantes ao esguicho variável, sendo utilizados para a proteção
do pessoal e do navio.
Fireghter e waterwal
Fonte: firesitem.com
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3.4.4 Telas corta-chamas
3.4.5 Extintores
EXTINTOR DE ÁGUA
Indicado para incêndios de classe “A” – sólidos inflamáveis – pois apaga o fogo por
resfriamento, utilizando a água como agente extintor, podendo ser pressurizada quando o gás
propelente (ar comprimido, CO2 ou nitrogênio) é armazenado no mesmo cilindro.
Água pressurizada
Fonte: ECIN
Constituído por dois cilindros: um interno, que contém uma solução ácida à base de
sulfato de alumínio; outro externo, que é o próprio corpo do extintor, contendo uma solução
alcalina de bicarbonato de sódio e alcaçuz (estabilizador), esse extintor é indicado para
incêndios de classe “B”- líquidos inflamáveis – apagando o fogo por abafamento.
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Para dar início ao seu funcionamento, basta inverter o extintor, efetivando a mistura do
conteúdo dos dois cilindros dando início à reação e, conseqüentemente, à formação da
espuma. Atenção: Após acionado não podemos mais interromper a produção da espuma
Este extintor não deve ser utilizado em eletricidade, pois possui água na sua composição.
A espuma deve ser lançada em uma antepara, de onde irá se espalhar sobre a superfície
atingida pelo fogo.
Espuma
www.firesistem.com
É constituído por um cilindro com uma mistura de líquido gerador de espuma (AFFF) e
água e usa ar comprimido como propelente.
São empregados em incêndios de classes "A" e "B" e são operados à semelhança dos
extintores de água pressurizada.
Este extintor é indicado para incêndios das classes “B” e “C” – materiais elétricos - pois
não conduz a eletricidade e apaga o fogo por abafamento.
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PQS
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É indicado para incêndios de classe “C”, pois não conduz eletricidade e apaga por
abafamento, podendo também ser utilizado nos incêndios de classe “B”. Neste caso, o jato de
CO2 deve ser espalhado sobre as chamas formando uma cortina de gás, impedindo o contato
do material combustível com o oxigênio do ar.
CO2
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Todos os extintores a Halon são pressurizados, podendo usar a própria pressão do
agente extintor que são gases liquefeitos, ou, quando a pressão não for suficiente, utiliza-se um
gás propelente, que deve se caracterizar por sua absoluta isenção de umidade. São
recomendados para incêndios das classes “B” e “C”, e, particularmente, nos incêndios em
equipamentos eletrônicos, por não deixarem resíduos.
O seu acionamento é semelhante ao do extintor de CO2, devendo, neste caso, o jato ser
dirigido para a base do fogo.
ABAFAMENTO
Como exceção os materiais que têm oxigênio em sua composição e queimam sem
necessidade do oxigênio do ar, como os peróxidos orgânicos e o fósforo branco.
Pode-se abafar o fogo com uso de materiais diversos, como areia, terra, cobertores,
vapor d’água, espuma, pó, gases especiais.
RESFRIAMENTO
É o método mais antigo de se apagar incêndios, sendo seu agente universal a água.
Reduz-se a temperatura do combustível abaixo da temperatura de ignição, ou da região onde
seus gases estão concentrados, extinguindo o fogo.
ISOLAMENTO
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em que o combustível e o comburente perdem a capacidade de manter a reação em cadeia. A
reação só permanece interrompida enquanto houver a efetiva presença do agente extintor.
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3.7 PROCEDIMENTOS PARA COMBATE A INCÊNDIO
Incêndio na carga
Fonte: wwwships.com
A técnica a ser utilizada, por meio de um ataque direto, é resfriar a fumaça que possa
estar presente e em seguida atacar o foco do incêndio, isto é, primeiro resfriar os gases
quentes da combustão, com neblina intermitente.
manter-se abaixado;
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Quando aplicação direta de água sobre a base do fogo não é possível, continuar o
ataque aos gases da combustão
Deve-se para a máquina, fechar flaps, gaiútas, abafadores e saídas, cortar combustível,
ventilação, desenergizar equipamentos elétricos. As embarcações salva-vidas devem ser
preparadas.
Fonte: www.ships.com
Respiração autônoma
Fonte: ECIN
È importante saber que barbas, bigodes ou cicatrizes podem interferir na vedação das
máscaras impedindo assim uma proteção adequada.
Máscaras de fuga não devem ser utilizadas para trabalho, entrada em ambientes
confinados ou para combater incêndios.
Fonte: www.ships.com
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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