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Bizus de prova

Resumo Técnicas de Sobrevivência Pessoal – Salvatagem

Introdução à Legislação Marítima


Organização Marítima Internacional IMO –
Propósito:
Gerar instrumentos capazes de ordenar a utilização dos mares e oceanos, de modo a garantir
a segurança da navegação e a prevenção da poluição.
Uma das primeiras agências da ONU a ser criada (1948 Genebra/Suiça).

1. SOLAS – Cap III


2. MODU Code – Cap x
3. NORMAN 1
4. Código LSA
5. Manual IAMSAR
6. Convenção STCW
7. ISM Code

Introdução à Convenção SOLAS

Definição de Convenção:

É um tratado internacional multilateral, construído com linguagem diplomática, em que todas as


partes têm a responsabilidade de zelar pelo seu cumprimento, sendo o mesmo depositado em
um órgão neutro.

A Convenção SOLAS é a mais antiga convenção do setor marítimo, tem servido como exemplo
para a elaboração de outros tratados internacionais.

Objetivo fundamental → A preservação da vida humana no mar

A Evolução da Convenção SOLAS:

- Primeira Versão – 1914, como um Acordo bilateral entre USA e Reino Unido (fator motivador
foi o naufrágio do RMS TITANIC)
- Segunda Versão – 1946, sendo adotada pela IMO (na época IMCO) em 1948, como a
primeira convenção marítima internacional
- Terceira Versão – 1960, como uma convenção moderna e atualizada com o desenvolvimento
tecnológico.
- Quarta e Atual Versão – 1974/78, como uma convenção matriz.

No que tange ao seu conteúdo, podemos entender sua evolução em três fases distintas:

1ª FASE - Preocupação com a estrutura, estanqueidade, estabilidade etc. Foco na embarcação


como meio seguro.
2ª FASE - Preocupação com equipamentos e avanço tecnológico. Foco na segurança de
equipamentos.
3ª FASE - Preocupação com a operação segura. Foco na capacitação do homem que opera.

Elaboração e Implantação de Programa de treinamento


Definições:

TREINAMENTO - Curso com cunho prático, voltado para complementação de conhecimentos

EXERCÍCIO - Simulação mais próxima do real que tem como propósito aprimorar o trabalho
conjunto.

Tipos de treinamento na área marítima:


1 – Treinamento para capacitação
2- Treinamento para emergência
3 – Treinamento de Familiarização

Introdução à legislação Marítima:

SOLAS
Cap I
- Regra 3: Exceções
Cap III
- Regra 19: adestramento e exercícios de emergência
- Regra 34: Obrigatoriedade dos equipamentos e dispositivos salva-vidas de atender às
prescrições do código LSA.

Introdução a salvatagem:

Precauções de segurança: Conhecer os equipamentos pessoais e os arranjos de salvatagem


(Baleeira, balsas, bóias, etc) e, principalmente, saber agir de forma correta na utilização desses
equipamentos e nos procedimentos de sobrevivência.

Tabela mestra: (O que ela contém?)

A TABELA MESTRA DEVERÁ ESPECIFICAR DETALHES DOS SINAIS DO SISTEMA GERAL


DE ALARMES, BEM COMO A AÇÃO A SER ADOTADA NAS DIVERSAS FAINAS DE
EMERGÊNCIA POR CADA PESSOA A BORDO, QUANDO ESSES ALARMES FOREM
SOADOS, INDICANDO A LOCALIZAÇÃO PARA QUAL DEVEM SE DIRIGIR, E AS AÇÕES
GERAIS ESPERADAS, SE APLICADO.

Sinais para postos de emergência

Equipamentos de salvatagem:

Equipamentos individuais:
1) Colete salva-vidas
2) Boia salva-vidas (bóias circulares)
3) Roupa de imersão
4) Meio de proteção térmica
5) Roupa anti-exposição

Coletes salva-vidas:
Tipos:
Tipo I: Navegação oceânica (usa e fica parado) (Cite 4 características)
- Não continuar a queimar após 2 seg. envoto por chamas
- Vestir corretamente em menos de 1 min
- Ser confortável para usar
- Ao pular de uma altura de 4,5 m, o seu utilizador não deverá sofrer ferimentos e nem o colete
sair do lugar
- Manter a boca a uma distância não inferior a 12 cm e o corpo inclinado para trás em um
ângulo não inferior a 20º
- Girar o corpo no máximo em 5 seg.
- A flutuabilidade não deverá ser alterada após 24 horas de submersão
- Duração da bateria de 8 horas, no mínimo.

Tipo II: Navegação costeira


- Águas jurisdicionais brasileiras (cabotagem), não tem luz

Tipo III: Navegação em águas interiores


- Águas abrigadas (não tem capacidade de giro)

Tipo IV: (usa e se movimenta)


- Serviço

Colete salva-vidas inflável (Classe 1):

Roupa de imersão (Objetivo): Aumentar a expectativa de vida da pessoa na água


Característica:
- Temperatura da água – 0 a 2 Cº
- Tempo de imersão – 6 horas
- Queda da temperatura – 2ºC

- Expectativa de vida – 45 min


Roupa anti-exposição (objetivo): Usada no bote de resgate

- Na embarcação de salvamento – 1 RI (roupa de imersão) ou 1 AES (roupa anti-exposição)


para cada tripulante
Temp. da água – 5ºC
Queda de temp. após a 1ª 1/2 hora de imersão – 1,5º por hora

Meio de proteção térmica:


Definição: meio de proteção térmica é um saco, ou roupa, confeccionado com material à prova
d’água, com baixa condutividade térmica. (Diminui a perda térmica)

Boias salva-vidas

Embarcações de salvatagem e resgate:

- Embarcação de sobrevivência – embarcação capaz de preservar as vidas das pessoas em


perigo, a partir do momento em que abandonam uma embarcação.
Baleeira: (principal meio de abandono)
Tipos:
- Fechada

Embarcação de sobrevivência:

Baleeira
Sistema de ar autônomo →

Sistema de borrifo →

Baleeira →
Free fall →

Palamenta da baleeira:

É o meio secundário de abandono (balsa inflável)


Características:
- Duas câmaras de flutuação estanque
- Piso inflável da balsa
- Rampa de embarque semi-rígida e escada
- Desemborcada por uma pessoa
- Resistir a exposição de 30 dias ao tempo, flutuando em qualquer condição de mar
- Resistir a repetidos saltos de uma altura de 4,5m
- A sua cobertura deve proporcionar proteção contra o frio e calor
- Balsa com capacidade para mais de 8 pessoas, deverá ter 2 entradas
- A sua cobertura deve ser dotada de: pelo menos 1 viga, meios de coletar água da chuva
- Não pode ter capacidade para menos de 6 pessoas

Balsas salva-vidas – Acessórios de embarque

Balsa rígida

Balsa salva vidas inflável – Liferaft

Lançamento da balsa
- Lançamento manual
Lançamento por turco:

Liberação hidrostática (da balsa):

Embarcação de salvamento
Definição:
Embarcação de salvamento é uma embarcação concebida para salvar pessoas em perigo e
conduzir as embarcações e sobrevivência

Lançamento
Equipamentos de comunicação e sinalizadores
- EPIRB – Radiobaiza indicadora de posição em emergência

- EPIRB
- SART – Search and rescue transponder

- SART
Sinalizadores (quais usados na sinalização notorna?)
- Foguetes
- Facho manual

- Fumígenos

Evacuação e abandono
A ordem pra abandonar ou evacuar o navio deve ser dada pela pessoa encarregada e
claramente identificada para tal. (V ou F)

Procedimentos em embarcações de sobrevivência


- Vista roupas adicionais, de preferência roupas de lã. E não esqueça do colete salva-vidas;
- Verifique se é possível armazenar mais água potável;
- Leve mais sinalizadores (fumígenos e pirotécnicos), normalmente existe um conjunto de
reserva;
- Embarcar com calma, dando preferência ao embarque direto;
- Cortar o cabo de acionamento que prende a balsa à unidade (procure salvar a maior
quantidade de cabo possível);
- Iniciar o afastamento
- Procurar por náufragos dentro d’água e, localizando-os, promover o salvamento;
- Prestar os primeiros socorros a quem necessitar;
- Lançar a âncora flutuante;
- Unir as embarcações de sobrevivência por meio de cabos, de modo a aumentar o alvo de
detecção para as equipes de busca e salvamento;
- Funcionar a EPIRS e o SART;
- Verificar possíveis furos na balsa. Localizando-os, promover o reparo de emergência, pois o
gás que infla a balsa é asfixiante (dióxido de carbono);
- Enxugar o fundo da balsa;
- Secar as roupas;
- Distribuir tarefas e ler manuais;
- Distribuir pílulas anti-enjoo;
- Estabelecer serviço de viga, com duração máxima de duas horas;
- Escalar a pessoa responsável pela guarda das rações;
- Distribuir as rações apenas após 24 horas do início da sobrevivência;
- O encarregado deverá proceder a guarda dos pirotécnicos e fumígenos;
- Estabelecer procedimentos de terapia ocupacional.

Procedimentos de abandono
O salto na água, como meio de abandonar a unidade, é desaconselhável e indesejável.
A altura do salto pode causar lesões nas pessoas.
Além disso, tem-se o problema da hipotermia, considerada a maior causa de mortes em
sobrevivência no mar.

Náufrago na água
- A maior causa de morte em sobrevivência no mar é a hipotermia por imersão, que pode ser
definida como a diminuição da temperatura do corpo causada pela exposição do náufrago a
ambientes frios, principalmente no caso de imersão em água fria.
- Antes mesmo do náufrago enfrentar os problemas decorrentes da hipotermia, poderá sofrer o
choque térmico inicial, que pode ser fatal para a pessoa que tenha que se lançar na água. As
roupas adicionais reduzirão este efeito.
- A roupa, portanto, representa o primeiro elemento da proteção do náufrago. Assim, deve-se
abandonar a unidade apropriadamente vestido.
- Dependendo da temperatura da água, a imersão de alguns minutos pode ser suficiente para
matar uma pessoa por hipotermia.

Expectativa de sobrevivência de uma pessoa imersa na água, sem a proteção adequada


Menos de 2ºC → Menos de ¾ de hora
De 2ºC a 4ºC → Menos de 1 ½ hora
De 4ºC a 10ºC → Menos de 3 horas
De 10ºC a 15ºC → Menos de 6 horas
De 15ºC a 20ºC → Menos de 12 horas
Acima de 20º → Indefinido (dependendo da fadiga)

Náufrago na água
A pessoa que estiver dentro da água também deve adotar os procedimentos adequados com o
objetivo de reduzir a perda de calor do seu corpo.

Pessoa na água
Posição HELP → (Ajuda a diminuir a troca de calor corporal – V ou F)

Grupo de pessoas na água


Posição agrupada →

Salvamento
CONCEITO: OPERAÇÃO PARA SALVAR PESSOAS EM PERIGO E ATENDER ÀS SUAS
NECESSIDADES MÉDICAS INICIAIS, OU A OUTRAS NECESSIDADES, E LEVÁ-LAS PARA
UM LOCAL SEGURO. (IAMSAR MANUAL VOL. III)

Situação de resgate
Resgate de náufragos → Pelo ar / pela água
Resgate pela água:
Resgate da embarcação de salvatagem
- Resgate de náufrago

- Recuperação da vítima:

Resgate pelo ar:


- Acessórios de içamento – SLING

- Treinamento em familiarização
- Treinamento de abandono
- Treinamento de resgate

O TREINAMENTO DE ABANDONO E SOBREVIVÊNCIA A BORDO É OBRIGATÓRIO.


DEVENDO SER EXECUTADO NO MÍNIMO UM EXERCÍCIO COMPLETO DE ABANDONO NO
PERÍODO NÃO MAIOR QUE UM MÊS. E ARRIAR A EMBARCAÇÃO DE SALVATAGEM PELO
MENOS DE TRÊS EM TRÊS MESES. (Qual a frequência de treinamento de abandono e
sobrevivência a bordo?)

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