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RÁPIDA DE RESGATE
Proficiency in Fast Rescue Boat - FRB
INTRODUÇÃO .................................................................................................... 06
LISTA DE ABREVIATURAS................................................................................116
BOAT - FRB
1. INTRODUÇÃO
1
Também será utilizada a denominação “fast rescue boat” ou FRB para se referir à embarcação
rápida de resgate.
REQUISITOS MÍNIMOS
OBJETIVOS
SALVAMENTO
As responsabilidades relativas à prestação de socorro às pessoas no mar
baseiam-se em razões humanitárias e são determinadas pela prática
internacional. As obrigações específicas podem ser encontradas em diversas
convenções, inclusive as seguintes:
- Regra 31.2 / III Os navios de carga deverão ter a bordo, pelo menos,
uma embarcação de salvamento que atenda ao disposto na Seção 5.1 do
Código. Uma embarcação salva-vidas poderá ser aceita como uma
embarcação de salvamento, desde que atenda também às prescrições
relativas a uma embarcação de salvamento.
- Regra 10.7 do MODU Code Cada unidade deverá ter a bordo, pelo
menos, uma embarcação de salvamento que atenda ao disposto na Regra
47/ III (hoje conforme a Seção 5.1 do LSA Code). Uma embarcação salva-
vidas poderá ser aceita como uma embarcação de salvamento, desde que
atenda também às prescrições relativas a uma embarcação de salvamento.
a) Teoria:
- Precauções de segurança durante o lançamento e recuperação de um fast
rescue boat (FRB);
- Como conduzir um FRB em condições adversas de mar;
- Equipamentos de navegação e de segurança disponíveis em um FRB;
- Padrões de busca e fatores ambientais que afetam sua execução;
b) Prática:
- Conhecimento básico de manutenção, reparos de emergência, inflação
normal e deflação das câmaras de flutuação de FRB infláveis;
- Conhecimento básico e proficiência em natação com equipamento de
salvatagem, bem como manuseio e manutenção de tais equipamentos;
- Controle de lançamento e recuperação segura de um FRB;
- Proficiência no uso dos equipamentos de comunicação e sinalização entre
o FRB e helicóptero e/ou embarcação;
- Operação de um FRB nas condições de tempo e mar prevalentes;
- Proficiência em endireitar um FRB emborcado;
- Proficiência em conduzir padrões de busca, levando em consideração os
fatores ambientais;
- Proficiência na recuperação segura de uma vítima da água, no uso dos
equipamentos de emergência transportados a bordo de um FRB e a
transferência da vítima para um local seguro.
Capítulo V (LSA)
• 1. tenha uma resistência e uma rigidez suficientes para permitir que seja
arriada e recolhida com toda a sua lotação de pessoas e toda a sua
dotação de equipamentos;
Simbologia
Boreste
lado direito Popa
Alheta
Proa
Bombordo
lado esquerdo
Bochecha
310º
000º
240º
060º
180º
110º
Essas marcações são importantes para orientar o encarregado da pilotagem da
embarcação na direção em que se encontra o alvo na água ou a direção a ser
tomada na navegação.
BOTE INFLÁVEL
Os botes infláveis que apresentam as melhores características de
resistência, normalmente são construídos com tecido de poliéster emborrachado à
base de neoprene e hypalon de alta resistência. A inspeção visual é executada
semanalmente e após o contato com a água salgada o bote deve ser lavado com
água doce e colocado para secar à sombra, observar para que nenhuma
quantidade de água se acumule no interior do bote.
Bote inflável
O equipamento deve ficar inflado o tempo todo e coberto para não haver
exposição constante ao sol.
Casco rígido
Casco rígido
IMPORTANTE:
Embarcação de deslocamento
Embarcação de planeio
Lifting strakes
- uma bitácula com uma agulha magnética eficaz, que seja luminosa ou
dotada de um sistema de iluminação adequado.
-
Agulha Magnética – consiste em uma haste (ou várias hastes) de ferro imantada e
disposta por baixo de um círculo de 000º a 360º, denominado de rosa-dos-ventos,
suspensa por um estilete de forma a poder girar livremente e, portanto, dar
indicações de direção em relação a uma direção de referência na superfície da
Terra, direção essa que denomina-se Norte Magnético da Terra.
b) Um apito
c) Um espelho heliográfico
1. Turco giratório
cabeça Dispositivo de
liberação
Controle remoto
lança de arriamento
Controle remoto
guincho de giro do turco
Painel de Bomba
controle hidráulica
painel de controle
cabeça
braço
acumulador
Caixa de força
guincho
Atenção!
motor de centro: deve ser ligado antes da embarcação chegar na água;
motor de popa: nunca deve ser ligado fora da água.
Punho de Punho de
acionamento acionamento
V E RD E . VERMELHO.
Para Para situações
situações de de liberação
emergência, normal,
quando o quando a
gato não embarcação
abrir em chegar ao nível
decorrência da água.
de situações
imprevistas.
B) MOVIMENTOS LINEARES:
a) COLETE SALVA-VIDAS
O tripulante da embarcação de resgate deverá sempre utilizar o capacete e
um colete salva-vidas, podendo estar vestido com o colete salva-vidas classe IV
(serviço), já que se trata de uma operação de serviço e não de um procedimento
de abandono.
A tripulação de uma
embarcação de resgate
rápida utilizando o colete
salva-vidas classe IV.
No detalhe, pode ser
observado o acessório
chamado de berço jhonson,
o que facilita o transbordo da
vítima em bloco para o
interior da embarcação.
b) ROUPA ANTIEXPOSIÇÃO
BARLAVENTO OU SOTAVENTO
APROXIMAÇAÕ VANTAGENS DESVANTAGENS
Barlavento . cria um “abrigo” para o . ação das ondas pode
naufrago; subitamente atirar o
barco sobre a vítima com
. fácil de se atirar uma resultados desastrosos;
retinida ou uma bóia;
. um barco de deriva
Melhor posição para que muito acentuada pode
um nadador possa puxar a vítima para baixo
recuperar a vítima. dele.
. Dificuldade de
Aproximação suficiente permanecer a sotavento.
da vítima para apanhá-la.
. o barco pode derivar
rapidamente se afastando
muito da vítima.
. dificuldade de lançar
uma retinida ou uma boia
contra o vento para a
vítima.
. se a vítima estiver
inconsciente ou ferida um
nadador terá contra si as
ondas dificultando que
chegue a vítima.
a) Curva de Williamson
volta a percorrer a trajetória inicial;
boa em condições de visibilidade reduzida;
simples.
c) Curva de Scharnov
Levará a embarcação a percorrer de volta a sua esteira.
Menor distância a ser percorrida, economizando tempo.
Procedimento: dar todo o leme (não deve ser utilizada numa situação de ação
imediata). Após um desvio de 240º do rumo original, dar todo o leme para o bordo
oposto. Quando a proa estiver a 020º antes do rumo inverso ao original, colocar o
leme a meio e levar a embarcação para o rumo oposto.
cabeço
para
reboque
Lembre-se:
EXECUTANDO O REBOQUE
A maneira usual de rebocar uma embarcação é puxando-a por um cabo
amarrado seguramente na popa de quem reboca e na proa de quem é rebocado.
Um cabo de náilon seda é bem apropriado para a faina de reboque.
Normalmente, quem fornece o cabo de reboque é a embarcação que vai ser
rebocada (contudo, dependendo da situação, a embarcação de resgate deverá
fornecer o cabo de reboque).
Caso não seja possível a aproximação para a passagem do cabo de
reboque (condições de mar adversas), pode ser utilizado um cabo mais fino
(retinida) com um peso amarrado no chicote (pinha) para se passar o cabo de
reboque. Que também poderá ser substituído pelo aro flutuante de salvamento.
cabo de reboque
cabresteira
a) doenças recorrentes;
b) problemas cardíacos;
c) diabetes;
d) epilepsia;
e) Condições das quais podem sofrer.
A assistência prestada por aeronaves durante uma missão SAR pode incluir
o lançamento de balsas salva-vidas e de equipamentos para os sobreviventes em
perigo, a descida de indivíduos adestrados dos helicópteros, ou a evacuação dos
sobreviventes realizada por helicóptero.
É importante que sejam trocadas informações entre a embarcação e o
helicóptero e que elas sejam compreendidas. Portanto, deve ser estabelecida uma
conexão de rádio direta entre a embarcação e o helicóptero. Isto normalmente é
feito com a aeronave dotada de um rádio marítimo em VHF, capaz de transmitir e
receber pelo menos no canal 16 e, de preferência, em duas outras freqüências de
trabalho.
Prossiga
Sinal dado ao piloto do helicóptero para indicar que a embarcação está
pronta e que a aeronave pode se aproximar (braços movimentados diversas vezes
para cima e para trás, acenando para avançar).
Nunca, o náufrago deverá amarrar qualquer cabo que seja arriado pelo
helicóptero, procedendo desta maneira o náufrago evitará a componente
horizontal, o que na pior das hipóteses resultaria na queda da aeronave.
Para reparar furos existentes, deve-se desinflar o bote, limpar a área com
solvente, raspar de forma bem suave a área do furo com uma lixa bem fina, retirar
completamente os resíduos, aplicar a cola (mistura de cola e acelerador), deixar
secar por um período mínimo de dez minutos e aplicar o remendo sobre o furo. A
área do furo deve estar apoiada sobre a horizontal, o remendo deve ser cortado
de maneira proporcional ao tamanho do furo e a pressão em cima do remendo
pode ser feita através de um mecanismo adequado (torno), não esquecendo de
proteger a área remendada, com placa de madeira ou borracha, para que o
mecanismo que estiver exercendo pressão não fique em contato direto sobre o
remendo.
2.8.1 - EMBORCAMENTO
Importante:
As embarcações de resgate rápida estão
equipadas com dispositivos de adriçamento manual.
3.1.1 - EMERGÊNCIA
• Incêndio
• Colisão
• Explosão
• Água aberta /Afundamento (Naufrágio)
• Homem ao mar
• Adernagem
• Abandono
• Acidente aeronáutico (com helicóptero)
2
Orientação da Organização Marítima Internacional.
3.3.1 INTRODUÇÃO
Tem por objetivo, manter condições mínimas para que a vítima seja mantida
estável até a chegada de socorro especializado, pois os traumas decorrentes das
falhas no primeiro atendimento tem o poder de aumentar sobremaneira o mal
prognóstico de recuperação da vítima da lesão.
Bioproteção
Tipos de contaminação
Contaminação direta:
Contato direto com o corpo da vítima, com sangue ou
secreções que estejam em seu corpo.
Contaminação indireta:
Contato com qualquer objeto que tenha sido contaminado
com sangue ou secreção da vítima.
Circulação Sistêmica
O cérebro não suporta mais que 3 minutos sem oxigênio, dando início a
isquemia e que após 10 minutos ou menos, podem surgir sinais definitivos
de morte encefálica;
A - Alerta
I - Inconsciência
acompanhado - 30x2;
A – Vias Aéreas/ AIRWAY: Manter livre, realizando a hiperextensão do
pescoço;
Aumento da Sobrevivência
1ºSolicitar ajuda - 2º RCP Precoce - 3º Desfibrilação Precoce - 4º ACLS - 5º Cuidados pós- PCR
Boca – boca
D – Desfibrilação
Sequência do Procedimento:
1. Ligar o aparelho;
2. Colocar os eletrodos no local correto no tórax da vítima;
3. Interromper a RCP;
4. Seguir as orientações do aparelho;
5. Chocar se indicado.
Tórax molhado;
Crianças.
prejudicado;
imersão;
sofrer choque térmico inicial (choque por imersão), que pode inclusive
causar a morte;
do metabolismo individual);
procurar utilizá-lo como boia, a fim de retirar maior parte do corpo possível
de dentro da água;
TEMPERATURA ºC EXPECTATIVA
MENOS DE 2ºC MENOS DE ¾ DE HORA
DE 2ºC A 4ºC MENOS DE 1 ½ HORA
DE 4ºC A 10ºC MENOS DE 3 HOIRAS
DE 10º A 15ºC MENOS DE 6 HORAS
DE 15ºC A 20ºC MENOS DE 12 HORAS
ACIMA DE 20ºC INDEFINIDO
(dependendo da fadiga)
Definição
É a aspiração de líquido causada por submersão ou imersão. O termo
aspiração refere-se à entrada de líquido, de qualquer tipo, nas vias aéreas
(traqueia, brônquios ou pulmões), e não deve ser confundido com "engolir água".
Uma vez a água nos alvéolos pulmonares eles colabam ou se encharcam de
líquido, impedindo a troca gasosa e como consequência a vítima entra em hipóxia
pela insuficiência respiratória.
Sequência do Afogamento
Primeiros Socorros
Objetivo
Promover menor número de complicações provendo-se o cérebro e o coração
de oxigênio até que a vítima tenha condições para fazê-lo sem ajuda externa, ou
até esta ser entregue a serviço médico especializado (SAV).
Meios
Suporte Básico de Vida (SBV), a fim de habilitar a vítima aos procedimentos
posteriores do Suporte Avançado de Vida (SAV). O SBV consiste apenas em
medidas não invasivas.
Socorrista
Deve promover o resgate imediato e apropriado, reconhecendo uma apneia,
uma parada cardiorrespiratória (PCR) e saber prestar reanimação cardiopulmonar
(RCP).
Posição Lateral do
Afogado
Recomendação da
SOBRASA – março/2012
Como toda vítima, o afogado inconsciente ou torporoso deverá ter sua via
aérea protegida pela posição lateral de segurança (PLS).
No afogamento temos o pulmão direito mais comprometido do que o esquerdo
pela própria anatomia onde se evidência uma diferença de inclinação do brônquio
direito (mais vertical) do esquerdo (mais horizontal). Com isso, a incidência de
aspiração de água é muito mais frequente no pulmão direito.
Podemos então sacrificar o pulmão direito, livrando o pulmão esquerdo de
parte da água aspirada, melhorando a ventilação (troca gasosa) deste pulmão
com o uso da posição lateral de segurança à direita.
Isto ainda não tem evidencia científica forte, mas apenas observacional, porém
como também seria a melhor posição para esvaziamento do estômago cheio de
água deglutida durante o processo do afogamento, não há malefícios em adotar a
posição específica de decúbito lateral direito.
CONCLUINDO
Descrevendo os primeiros socorros, prestados numa ERR, para um
náufrago ferido:
(Autor Desconhecido)
Um rádio VHF portátil (não faz parte da palamenta do FRB), deverá ser levado
para a embarcação de salvamento antes do início da faina de resgate.
AB Arqueação Bruta
AGU Advocacia-Geral da União
AIT Atestado de Inscrição Temporária
AJB Águas Jurisdicionais Brasileiras
ANP Agência Nacional de Petróleo
ANTAQ Agência Nacional de Transportes Aquaviários
BCO Ballast Control Operator
BS Barge Supervisor
CEMA Chefe do Estado-Maior da Armada
CGS Certificado de Gerenciamento de Segurança
COLREG Convention on the International Regulations for Preventing
Collisions at Sea
ComDN Comandantes dos Distritos Navais
ComOpNav Comandante de Operações Navais
CNAO Comandante Naval da Amazônia Ocidental
CRFB/88 Constituição da República Federativa do Brasil de 1988
CTS Cartão de Tripulação de Segurança
DGN Diretor-Geral de Navegação
DHN Diretor de Hidrografia e Navegação
DOC Documento de Conformidade
DOU Diário Oficial da União
DPC Diretoria de Portos e Costas
FAL Facilitation Committee
FPSO Floating Production Storage Offloading
FSC Flag State Control
FSS International Code for Fire Safety System