Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Formato: PDF
CDD 341.86388
2
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
3
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
AUTORES
MOPBM 4 -011
Rio de Janeiro
2019
4
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
REALIZAÇÃO
ESTADO-MAIOR GERAL
COORDENAÇÃO
TENENTE-CORONEL BM ALEXANDRE LEMOS CARNEIRO
MAJOR BM EULER LUCENA TAVARES LIMA
MAJOR BM FÁBIO LUIZ FIGUEIRA DE ABREU CONTREIRAS
CAPITÃO BM RAFAELA CONTI ANTUNES NUNES
CAPITÃO BM DIEGO SAPUCAIA COSTA DE OLIVEIRA
COLABORADORES
TENENTE-CORONEL BM RENAN ALVES DE OLIVEIRA
TENENTE-CORONEL BM RICARDO GOMES PAULA
TENENTE-CORONEL BM PAULO NUNES COSTA FILHO
TENENTE-CORONEL BM FELIPE DO VALLE PUELL
MAJOR BM JOSIANE DOS SANTOS DE MELO
REVISORES
CAPITÃO BM EDUARDO LUIZ MOTTA MAIA
2º TENENTE BM RAINER DE OLIVEIRA ALVES
SUBTENENTE BM RAFAEL ELIAS GUANABARA BALIOSIAN
PROJETO GRÁFICO
1º TENENTE BM DJALMA DE FIGUEIREDO JUNIOR
5
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SUMÁRIO
SUMÁRIO.................................................................................................................... 6
OBJETIVO................................................................................................................. 10
FINALIDADE ............................................................................................................. 11
1 CONTEÚDO ........................................................................................................... 15
7
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
9
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
OBJETIVO
10
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
FINALIDADE
11
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
a. Normas e legislações
b. Bibliografia
12
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
- http://profelianageo.no.comunidades.net/geomorfologia-costeira. ?, p.229,
disponível em <https://docplayer.com.br/3128447-Mares-e-corren-tes-de-
mare-correntes-oceanicas.html> Acesso em: 23 out. 2019).
- http://www.icmbio.gov.br/portal/ultimas-noticias/4962-saiba-o-que-fazer-
quando-uma-baleia-encalhar-na-praia
DEFINIÇÕES E CONCEITOS
14
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
1 CONTEÚDO
1.1 Histórico
1.1.1.1 As origens
15
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Uma das consequências marcantes de tal fato, foi a nomeação pelo DOERJ
nº 89, de 14 de maio de 1978, do Cap BM Laureano Barbosa Junior, para o cargo de
Diretor da DITRAMAR – Divisão de Transporte Marítimo do Corpo Marítimo de
Salvamento.
Este sendo exonerado, foi designado pelo DOERJ nº 234, de 05 de
setembro de 1980, para o cargo de Diretor daquela Instituição, Cel Hélcio
Magalhães, oficial oriundo da primeira turma da EFO, e que nomeou como Chefe do
Gabinete do Diretor do Corpo Marítimo de Salvamento o Major BM Nilton de Barros
Junior, em cumprimento ao publicado no DOERJ nº 234, de 05 de dezembro de
1980.
17
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
18
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
O ano de 1982, o país fora marcado por acontecimentos políticos que vieram
a alterar profundamente a conjuntura nacional, dentre elas, destacavam-se as
eleições realizadas no dia 15 de novembro.
19
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
26
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
2 Oceanografia
27
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
28
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
29
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Exc
Energia
solarabsorv
ida
esquerda.
Ventos alísios:
São ventos superficiais das células de Hadley (células de circulação
atmosférica localizada nos trópicos), que se movem diagonais a linha do equador, no
Hemisfério Norte eles se movem em direção nordeste, no Hemisfério Sul (alísios do
sul), movem-se na direção sudeste.
31
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
As frentes frias ocorrem com mais freqüência no Brasil, elas são resultadas
do deslocamento de massas de ar polar fria e seca oriundas de regiões polares ou
temperadas do planeta, e ao chocar-se com uma região úmida e quente provoca
grandes precipitações, com grandes índices pluviométricos em um curto período.
As frentes quentes são menos comuns no nosso país, elas são provocadas
por deslocamentos de massas de ar quentes e úmidas, que ao se chocar com uma
região fria e seca provoca chuvas fracas e de grande duração.
Frente fria
Frente quente
Monções:
Trata-se de um modelo variável de circulação dos ventos que tem relação
com a estação do ano. As áreas sujeitas a monções geralmente tem verões quentes
e invernos secos e estão ligadas à diferença de calor específico da Terra e da água,
bem como movimento norte-sul da zona de baixa pressão do equador.
32
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
seco úmido
F M
Frent
Monção de inverno Monção de verão
33
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
34
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Vento
Hemisfério Norte
Hemi
Corren
Transporte
Vent
líquido de
Vento
HemisférioSul
35
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Transport
Vent
36
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
37
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
antartica/amp/?source=images
38
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
e 90º para a direita dos ventos Alísios do Norte, ou seja, as correntes superficiais
são defletidas nas direções dos polos e substituída por água mais profunda. A água
ascende nessas correntes superficiais equatoriais, e esse fenômeno é conhecido
como ressurgência equatorial.
É provocado pelo vento que sopra paralelo à costa. O atrito do vento que
sopra ao longo da superfície do oceano faz que a água comece a se mover, o efeito
de Coriolis deflete a água para esquerda (Hemisfério Sul) e o transporte de Ekman
resultante move a água para a esquerda da direção do vento.Esse fenômeno pode
ser observado na costa do Rio de Janeiro, durante os meses de verão, quando os
ventos de Nordeste são mais predominantes e intensos, somados com a região da
costa brasileira onde a plataforma continental é mais rasa.
40
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
VENTO
NE
VENTO SW
41
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
2.7 El niño
43
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
47
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
48
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
49
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
determinado instante
Nível de Redução (NR): nível a que são referidas as alturas das marés e as
sondagens (profundidades representadas nas cartas náuticas). O Nível de Redução
normalmente corresponde ao nível médio das baixa–mares de sizígia nas cartas
náuticas brasileiras. É um nível abaixo do qual o mar não desce senão raramente.
Ciclo da maré:Período de tempo entre uma PM e a BM que se lhe segue.
Redução.
51
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
52
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
No oceano
No litoral
53
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
2.9 Ondas
54
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Uma onda apresenta Cristas e Cavados e se caracteriza pela sua Altura, sua
Amplitude, seu Comprimento e seu Período.
Dois tipos de ondas são geradas pelo vento:
as Vagas, provocadas pelo vento local com período curto (5-6 s)
as Ondulações (Swell), ligadas à tempestade longe do local, com período
longo (7-30s)
55
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
velocidade
Esquema da onda em água profunda)
As moléculas
da água
também
realizam um
movimento
orbital que,
entretanto,
Interferência de ondas
Quando diferentes ondas se encontram, elas interagem, criando
“interferências” que podem ser:
construtivas
destrutivas
mistas
56
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
57
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
As ondas na praia
Arrebentação por causa da diminuição da velocidade na base. A crista vai
mais rápida e quebra – O tipo de arrebentação depende do perfil da praia
2.9.2 Tsunamis
58
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
59
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
60
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Características físicas:
tamanho do grão de areia - pequeno;
declividade da praia - pequeno;
quantidade de ondas - grande.
uma profundidade maior que sua altura e as crianças quando a profundidade atinge
a altura da cintura, isso na maioria das vezes ocorre devido a imprudência dos
banhistas por não respeitarem a sinalização de perigo ou por tentar superar seus
próprios limites.
Características físicas:
tamanho do grão de areia - grande;
declividade da praia - grande;
quantidade de ondas - média.
63
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
que pode também proporcionar o transporte de banhistas de uma região rasa para
outra mais profunda.
Características físicas:
tamanho do grão de areia - médio;
declividade da praia - média;
quantidade de ondas - média.
64
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
66
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
67
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
68
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
69
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
2.13.1 Algas
Existem diversos tipos de algas viventes nos oceanos, elas são as principais
fontes de produção de oxigênio na atmosfera. As algas unicelulares podem ser
pardas (reino procariota), vermelhas (reino procariota), verdes (reino plantae) e
cianobactérias (reino monera) e as algas filamentosas, que são macroscópicas
(reino plantae).
É necessário que o guarda-vidas saiba identificar os locais dos costões
rochosos que possuam algas, isso porque a região onde elas estão localizadas
ficam muito escorregadias quando molhadas, podendo provocar sérios acidentes.
Normalmente essas regiões se apresentam nas cores pretas (compostas por
cianobactérias) ou verdes (compostas por algas verdes).
71
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
2.13.2 Cracas
São animais sésseis que vivem fixos nos costões rochosos. Eles são de
suma importância para os guarda-vidas que trabalham próximos aos costões, isso
porque é a região onde o guarda-vidas deve se deslocar. Normalmente fica entre
regiões de algas e possui uma coloração mais clara.
O perigo é que essa região é altamente cortante, se por acaso o cidadão
pisar sobre a região de algas ele vai escorregar e cair sobre a região de cracas, o
que vai ocasionar lesões cortantes com alto potencial de infecção. Em casos de
acidente, a região deve ser lavada com água corrente e sabão, água oxigenada e
soro fisiológico, posteriormente deve-se aplicar pomadas cicatrizantes.
72
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
2.13.3 Cnidários
São indivíduos únicos ou colônias de animais que parte do seu ciclo de vida
possuem indivíduos que nadam fracamente na coluna d’água. Os principais
representantes são as águas-vivas e as caravelas, a maioria das águas-vivas e as
caravelas produzem uma substância tóxica urticante que produz irritação e sensação
de queimadura na pele. Essa substância é liberada pelos nematocistos, que são
estruturas microscópicas em formato de arpão que perfuram a pele e libaram a
toxina na pele do humano. A função dessa estrutura é imobilizar ou atordoar presas
e predadores naturais, no entanto acidentes com o ser humano é frequente nas
praias.
O tratamento de queimaduras por água-viva é aplicação de vinagre no local
atingido, o vinagre possui ácido acético que neutraliza os nematocistos não
disparados, impedindo que agrave a lesão. É importante checar com a vítima antes
da aplicação do vinagre se a mesma é alérgica ao produto, casos de alergia ao
vinagre são raros, mas é sempre bom verificar antes da aplicação.
2.13.4 Peixes
73
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
74
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
2.13.5 Tartarugas
São répteis, um dos mais antigos animais viventes no planeta. São de uma
forma geral dóceis e não há registro de acidentes com esses animais com humanos.
Contudo existe possibilidade, mesmo que remota e o mais provável são
mordidas, sua mandíbula possuem músculos muito potentes podendo provocar
lesões graves na vítima. Esse animal se locomove lentamente na areia e na água,
que são mais rápidos, evitam a aproximação das pessoas na maioria das vezes.
2.13.6 Mamíferos
75
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Ocorrências mais comuns são com aves marinhas, nesse caso o guarda-
vidas deve tomar cuidado ao manusear o animal, pois ele pode agredi-lo. O ideal é
que utilize uma luva de couro e faça contato com a Unidade para providenciar a
remoção. A Unidade deverá acionar o órgão de proteção ambiental local, que
encaminhará a ave para cuidados veterinários e reabilitação ao meio ambiente. É
importante ressaltar que pinguins não devem ser colocados em isopores com gelo
ou geladeiras.
76
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
3 Prevenção ao Afogamento
78
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
79
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
80
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
81
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
82
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
83
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
84
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
86
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4 Comunicação visual
87
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
88
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
89
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
90
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
91
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
92
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
93
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
5 Tipos de materiais
A cobertura serve para proteção física contra os efeitos nocivos do sol sobre
a pele do guarda-vidas, bem como também ajuda a atenuar os efeitos de perda
calorífica corporal do guarda-vidas que se acentua quando a praia se apresenta em
dias mais frios e/ou mediante a presença de ventos mais intensos e duradouros.
Pode ser do tipo boné ou gorro australiano.
94
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
A camisa de lycra serve para proteção física contra os efeitos nocivos do sol
sobre a pele do guarda-vidas, bem como também atenua os efeitos de perda
calorífica corporal do guarda-vidas que se acentua quando a praia se apresenta em
dias mais frios, e/ou mediante a presença de ventos mais intensos e duradouros,
e/ou mediante a temperatura mais baixa da água do mar.
95
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
recobrem até a parte distal da coxa – proteção para tronco, pelve e coxas)
oulongjohn (manga longa, com parte pélvica e pernas que recobrem até o tornozelo
– proteção para tronco, pelve e membros inferiores).
96
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
97
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
O protetor labial serve para a proteção física e química dos lábios do guarda-
vidas contra os efeitos nocivos do sol. Já o protetor solar corporal serve para a
proteção física e química da pele do guarda-vidas contra os efeitos nocivos do sol.
98
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
5.2.1 Nadadeira
99
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Figura 82 - Nadadeiras
Fonte: CBMERJ
100
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
5.3.1 Apito
102
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
vidas mantém o apito afixado à sua camiseta o tempo todo, inclusive dentro d´água
(portanto o mesmo é de plástico e à prova d´água), e assim garante sempre a
possibilidade da sua comunicação (inclusive para com outros guarda-vidas em
postos vizinhos ao seu) ativa e eficiente.
Figura 87 - Apito
Fonte: CBMERJ
5.3.2 Barraca
5.3.3 Guarda-sol
103
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Figura 89 - Guarda-sol
Fonte: CBMERJ
5.3.4 Binóculos
104
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Figura 90 – Binóculos
Fonte: CBMERJ
105
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
106
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
107
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
6 Fases do socorro
6.1 Aviso/observação
108
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
6.2 Deslocamento
109
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
110
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Golfinhadas
Após a profundidade atingir a altura dos joelhos, o guarda-vidas deverá
realizar golfinhadas, movimento este favorável ao deslocamento até quando a
profundidade estiver na altura da cintura. Consiste em realizar saltos para frente
tomando impulsão no fundo do mar, após o salto o guarda-vidas realizará
movimento de braços rotacionando-os para trás simultaneamente e em seguida
111
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Figura 98 - Golfinhadas
Fonte: CBMERJ
Nado de aproximação
Quando a profundidade está acima da altura da cintura do guarda-vidas,
deverá ser realizado o nado de aproximação que consiste em uma variação do estilo
Crawl, o nadador deverá nadar Crawl, porém, com a cabeça para fora da água.
A cabeça do socorrista deverá estar estabilizada, sem movimentos para os
lados, mantendo a visão fixada na vítima até o momento da abordagem. Como esta
elevação da cabeça durante o nado diminui a hidrodinâmica, a manutenção da
posição neste tipo de nado deverá ser compensada com os movimentos dos demais
segmentos do corpo.
O nado de aproximação se faz necessário para que o socorrista mantenha a
vítima no seu campo de visão, assim como também tem o objetivo de fazer com que
o guarda-vidas tenha sempre visualização do ambiente que o mesmo enfrentará,
mantendo uma avaliação constante do cenário de socorro mediante as ondas que
ele estará enfrentando até atingir o local de realização do salvamento.
112
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Mergulho canivete
Durante o deslocamento para transposição da linha de arrebentação, o
socorrista deverá ter atenção a precipitação e a proximidade das ondas. Sempre que
uma onda ou a espuma formada pela precipitação dessas estiver próxima a atingir o
guarda-vidas, este deverá realizar o mergulho denominado de “canivete” com o
objetivo de escapar do volume de água proveniente da onda.
O mergulho canivete consiste na projeção do corpo formando um ângulo de
ataque em 45˚ com a superfície da água, sempre com as mãos a frente da cabeça e
mantendo o corpo esticado na tentativa de alcançar o fundo de forma que a onda
passe sobre o socorrista. Após atingir o fundo o guarda-vidas deverá realizar
movimentos de filipinas na intenção de progredir enquanto está submerso. Assim
que notar a passagem da onda o guarda-vidas deverá emergir e dar continuidade ao
nado de aproximação.
113
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
115
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
116
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
117
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Costões são áreas litorâneas formadas por rochas, local este de grande
perigo para socorristas e vítimas, geralmente pescadores que utilizam estes locais
para pescas diurnas e noturnas ou ainda turistas que buscam estes locais para
conseguirem boas fotografias.
Deslocamento em costões
118
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Mergulho pranchado
Para acesso ao mar por costões ou pedras, locais estes em que o guarda-
vidas entrará no mar sem saber se existe algum obstáculo submerso e se a
profundidade é ideal para ser feito o mergulho, deverá ser realizado o mergulho
denominado pranchado.
Este é um tipo de mergulho que permite que o socorrista não atinja muita
profundidade, pois ele aumenta sua superfície de contato com a água fazendo com
que seu corpo não afunde. Outro ponto importante a ser citado desta técnica é que o
guarda-vidas mantenha a vítima no seu campo de visão a todo momento, visto que a
cabeça permanece para fora da água durante toda a execução.
119
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
6.3 Abordagem
121
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
122
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
6.4 Salvamento
6.4.1Salvamento individual
Vítima inconsciente
A abordagem de vítima deverá ocorrer de forma emergencial, pois a
intervenção do socorrista no menor tempo é fundamental para a recuperação
completa do afogado sem sequelas e ainda a vítima nessa situação pode vir a
submergir mais facilmente com a ação das ondas complicando assim mais ainda o
evento.
A aproximação e abordagem da vítima deverão ser imediatas, retirando as
vias aéreas do afogado da água e procedendo sua abertura através de manobra
realizada pelo guarda-vidas segurando os dois braços da vítima atrás de seu corpo e
tracionando levemente sua cabeça para trás.
Não havendo resposta da vítima a abertura das vias aéreas, deverão ser
realizadas cinco ventilações de resgate ainda na água e reavaliação da vítima.
Não mudando o quadro apresentado, a vítima deverá ser retirada o mais
rápido possível do mar, para que sejam realizadas as manobras de reanimação
cardiopulmonar na areia.
124
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
125
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Figura 111 - Salvamento individual de vítima consciente com auxílio de tubo de resgate.
Fonte: CBMERJ
Vítima inconsciente
Os procedimentos a serem adotados pelo guarda-vidas não mudam em
relação ao salvamento sem auxílio de equipamento
A aproximação e abordagem deverão ser imediatas, retirando as vias aéreas
da vítima da água e abrindo-as através de manobras tracionando os braços dela
para as costas e levemente a cabeça para trás.
O tubo de resgate deverá ser colocado entre os braços tracionados para trás
e as costas da vítima visando manter flutuação do afogado.
126
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Não sendo efetivo apenas a retirada e abertura das vias aéreas, deverão ser
realizadas 5 ventilações de resgate. Continuando o quadro apresentado
anteriormente, o guarda-vidas travará o tubo de resgatecorretamente à vítima, e ser
transportará para a praia o mais rapidamente possível para que sejam iniciados os
procedimentos de reanimação cardiopulmonar na areia.
Figura 112 - Salvamento individual de vítima inconsciente com auxílio de tubo de resgate
Fonte: CBMERJ
Vítima consciente
Assim como no salvamento individual, a abordagem deverá ser cautelosa
pois a vítima encontra-se em desespero e pode apresentar reações inesperadas na
tentativa de manter-se na superfície.
A diferença em relação ao salvamento simples será a forma de abordagem à
vítima, não mais sendo através da técnica da Cruz Vermelha e sim cada um dos
guarda-vidas segurando firmemente de cada um dos braços da vítima e realizando o
transporte até a praia através do nado reboque.
Os guarda-vidas deverão estar voltados para a vítima durante o transporte,
devendo estarem atentos para a permanência das vias aéreas do afogado acima do
nível da água.
Vítima inconsciente
128
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Figura 115 - Salvamento em dupla de vítima consciente com auxílio de tubo de resgate.
Fonte: CBMERJ
Vítima inconsciente
Não há grandes mudanças em relação a abordagem sem auxílio de
130
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
equipamentos, a variação que ocorre é que um dos guarda-vidas irá portar o tubo de
resgatena aproximação à vítima e provavelmente este será o que irá chegar depois
na vítima.
O guarda-vidas que chegar primeiro ao afogado deverá abordar a vítima
retirando as vias aéreas desta da água, realizando a abertura destas vias através de
manobra tracionando os braços e levemente a cabeça da vítima para trás.
O guarda-vidas que chegará com o tubo de resgateirá colocar o
equipamento entre os braços e as costas da vítima de forma que ela fique flutuando
com as vias aéreas fora d’água.
Sendo a manobra de abertura de vias aéreas não suficiente para a mudança
do quadro da vítima, devem ser realizadas cinco ventilações de regate.
Se a vítima permanecer sem reações às manobras realizadas, deve ser
transportada à praia com a maior brevidade possível para que sejam realizadas as
manobras de reanimação cardiopulmonar.
Figura 116 - Salvamento em dupla de vítima inconsciente com auxílio de tubo de resgate.
Fonte: CBMERJ
Técnica de um giro
Vítima consciente
Consiste em logo após a aproximação da vítima, o guarda-vidas ir para água
e virar o pranchão de forma que fique com quilha para superfície e abordar a vítima
colocando suas mãos segurando a borda do pranchão do lado oposto em que ela se
encontra.
Após as mãos corretamente posicionadas, o guarda-vidas irá girar o
pranchão de salvamento de forma que volte a ficar com o deck para cima, desta
forma, ao final da primeira manobra, o afogado irá estar posicionado de forma
perpendicular em cima do deck.
O guarda-vidas acertará o posicionamento da vítima sobre o pranchão de
salvamento puxando uma de suas pernas de forma que a vítima fique com a cabeça
voltada para a proa do pranchão.
Após a correção do posicionamento, o guarda-vidas tomará posição atrás do
afogado de forma que o glúteo do afogado esteja na altura do peito do socorrista
que começará o transporte da vítima remando.
132
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
133
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Figura 118 - Técnica de salvamento com pranchão puxando pelo pé – Vítima consciente
Fonte: CBMERJ
134
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Figura 119 - Técnica de salvamento com pranchão dois giros – Vítima inconsciente
Fonte: CBMERJ
135
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Figura 120 - Técnica de salvamento com pranchão abordagem direta – Vítima inconsciente
Fonte: CBMERJ
136
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
137
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
138
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
frente da vítima.
Outro detalhe muito importante no Double Nelson é o socorrista sempre
proteger sua cabeça agrupando-a junto as costas da vítima, para que não receba
nenhum golpe da cabeça da vítima durante o chacoalhar da passagem do
espumeiro, tal golpe pode deixar o guarda-vidas inconsciente.
140
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
142
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
143
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
A utilização das Auto Moto Aquáticas (AMA) como apoio operacional, auxilia
o guarda-vidas com o transporte da vítima à praia. Por ser o apoio motorizado mais
potente utilizado por água, a utilização deste equipamento é o mais comumente
utilizado atualmente por diminuir o tempo de exposição do afogado na água.
O guarda-vidas quando em contato visual com a embarcação, posiciona a
vítima de frente para a areia, e levanta o braço esquerdo da vítima para que o
operador da AMA faça a abordagem a vítima e a coloque no sled. Deve-se ter
cautela quando o socorro for prestado com utilização do tubo de resgatepara que a
144
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
145
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
147
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
148
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
151
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
152
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
“A QUALQUER HORA,
EM QUALQUER TEMPO,
153