Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Correções ao Catálogo – O folheto quinzenal “Avisos aos Navegantes” publica em sua Parte
VII as correções permanentes que devem constar de imediato neste Catálogo.
Estas correções devem ser lançadas no texto, a tinta ou coladas, e registradas no
quadro “Registro de Correções”, de acordo com as instruções nele contidas.
O folheto quinzenal “Avisos aos Navegantes” também pode distribuir folhas com
grandes correções, para substituição ou inserção.
A folha substituta contém toda a matéria da folha a ser substituída mais as correções
publicadas nos folhetos quinzenais “Avisos aos Navegantes”, e outras ainda não divulgadas.
Sua numeração é igual à da folha substituída acrescida do número seqüencial e ano do folheto
quinzenal portador.
Exemplo da numeração de uma página de folha substituída: 169 (Folheto nº 14/2012).
Carta 12.000
Publicação que lista todos os termos, abreviaturas e simbologia encontrados nas cartas
náuticas editadas pela DHN. A Carta 12.000 apresenta os referidos itens em português e em
inglês, em seções específicas, nomeadas de IA até IX, conforme o seguinte índice:
Roteiro
Publicação que lista uma série de informações úteis ao navegante, com relação á
descrição da costa, demanda de portos e fundeadouros, perigos, profundidades em barras e
canais, recursos em portos, balizamento, condições meteorológicas predominantes, correntes
e marés observadas, etc.
O Roteiro é especialmente útil por conter informações práticas de interesse, tais como;
sinalização náutica na barra de um porto, navegação costeira e de aterragem, auxílios-rádio à
navegação, informações sobre a praticagem de um determinado porto, serviços de alfândega e
saúde, pesca, pesquisa, poluição, conformação e descrição da costa, perigos ao largo,
fundeadouros, ventos e correntes predominantes, recursos portuários, etc.
Lista de faróis
Relaciona todos os faróis, aerofaróis, faroletes, barcas-faróis, bóias luminosas e luzes
particulares, com todas as características que possam, direta ou indiretamente, ser úteis ao
navegante. Não inclui bóias cegas e balizas as quais são registradas na publicação DHN18 –
Lista de Sinais Cegos.
Tal como o Roteiro é também dividido em 3 volumes (Costa Norte, Costa Leste e Costa
Sul).
A cada ano a Lista de Faróis é revisada e publicada uma nova edição, incorporando
todas as alterações nos sinais luminosos ocorridas no ano anterior.
Lista de auxílios-rádio
Tem por finalidade reunir, em um único volume, todas as informações importantes
sobre os serviços-rádio de auxílio à navegação marítima, existentes na costa brasileira, bem
como outros serviços-rádio úteis ao navegante no Atlântico Sul.
A publicação lista ainda todos os Radiofaróis Marítimos no Brasil.
Apresenta ainda informações sobre as principais estações que transmitem sinais
horários, no Brasil e em outros países. (sinais importantes para navegação astronômica).
Informa ainda sobre Serviços Radiometeorológicos, Avisos aos Navegantes, RACON
(respondedor radar), Comunicação de perigo e segurança, Redes de Estação de Apoio
Costeiro e Sistemas de Navegação Eletrônica.
Cartas-piloto
O Atlas de Cartas Piloto é constituído por 12 cartas, na Projeção de Mercator, escala
1:10.000.000, sendo uma para cada mês do ano. Para a navegação, as principais informações
das Cartas Piloto referem–se a ventos e correntes marítimas. Entretanto, as cartas
apresentam, ainda, informações sobre declinação magnética (mostrando linhas isogônicas e
linhas de mesma variação anual da declinação), temperatura do ar e temperatura da água do
mar.
Ademais, no verso das Cartas Piloto constam, também, informações sobre nevoeiro,
visibilidade, temperatura, vento médio e ocorrência de ventos fortes nos principais portos e
ilhas do Brasil.
Em azul são apresentadas as informações sobre VENTOS. Para os diversos locais
onde aparecem representadas, as rosas dos ventos indicam, em percentagens, as direções de
onde sopram os ventos e, na escala BEAUFORT, a velocidade média no mês, por octante.
Almanaque náutico
Publicação editada pela DHN e fundamental na Navegação Astronômica. Fornece
elementos essenciais para a obtenção da posição utilizando o Sol, a Lua, os planetas Vênus,
Marte, Júpiter e Saturno, além de 57 estrelas, mais utilizadas na Navegação Astronômica.
Apresenta ainda informações sobre o nascer e pôr do Sol e da Lua, passagem
meridiana desses dois astros e dos 4 planetas citados, etc.
Triângulo de incerteza
Ao cruzarmos três LDP geralmente não estaremos obtendo um único ponto. Estaremos
sim, formando um triângulo onde a posição do navio estará contida. Tal triângulo é denominado
Triângulo de Incerteza. Se o triângulo for pequeno, adota-se o centro do mesmo como sendo a
posição do navio. Caso o triângulo esteja próximo a um perigo, adota-se uma posição próxima
ao vértice que esteja o mais próximo do perigo. Se o triângulo for muito grande ou caso
suspeite que uma das LDP não está precisa (má observação, por exemplo), abandona-se a
posição e determina-se outra imediatamente.
ATENÇÃO!
- Uma linha de rumo não constitui uma LDP portanto, o cruzamento do Rumo do navio com
uma única LDP não constitui uma posição determinada.
- Não se ajusta uma plotagem estimada com uma única LDP.
Ábacos
Um dos instrumentos mais utilizados pelo navegante, por ocasião da determinação da
Velocidade com a qual o navio estará se deslocando, conforme os pontos plotados na carta,
são os “Nautical Slide Rule” ou simplesmente, “Ábacos”. Sua grande valia é por facilitar a
determinação da Velocidade (entrando-se com a Distância percorrida e com o Tempo),
evitando-se o uso de calculadoras.
Posição estimada
Posição lançada na Carta Náutica, levando-se em consideração unicamente o Rumo e
a Velocidade na superfície (quando então teremos, ao longo de um determinado tempo, a
distância percorrida na superfície) de um navio. Ela indica a posição provável onde o navio se
encontra.
DICAS
a) Rumo do Navio (R.n) = Rumo na Superfície (R.surf). É o que indica a proa do seu navio e
tem como origem a última Posição Observada.
b) O vetor Rumo da Corrente (R. c) é sempre traçado a partir da ponta / seta / final do vetor R.
n (ou R.surf).
c) O Abatimento será um ângulo marcado sempre a partir do R. n (ou R.surf).
d) O Rumo no Fundo (R.fd) também tem como origem a última Posição Observada.
Balizas
Hastes de ferro ou concreto armado que não exibem luz, utilizadas para orientar o
navegante. São fixadas sobre rochas, no fundo raso, etc, e possuem características em seu
“tope” que permitam a sua identificação facilmente.
Sistemas IALA A e B
Brasil → Região B
Ambos os sistemas possuem cinco tipos distintos de sinais, os quais são os seguintes:
Sinais Laterais – cujo emprego está associado a uma “direção convencional do balizamento”,
geralmente utilizados em canais bem definidos. Indicam BB e BE da rota a ser seguida. Onde
um canal se bifurca, um sinal lateral modificado pode ser usado, para indicar a via preferencial.
O sistema adotado no Brasil (IALA “B”) apresenta a seguinte convenção para os Sinais
Laterais: (“Entra solteiro e sai casado”)
Sinais Cardinais – cujo emprego está associado ao da agulha de navegação e que indicam o
setor onde se poderá encontrar águas navegáveis. É igual no IALA “A” e no “B”.
Sinais de Perigo Isolado – são utilizados para indicar que, em torno de sua posição, as águas
apresentam-se perigosas (exemplo: um alto-fundo ou rochas não visíveis na maré alta).
Sinais de Águas Seguras – são utilizados para indicar que, em torno de sua posição, as águas
são navegáveis, tais como sinais de meio de canal.
Caso venha a apresentar alguma iluminação sua luz será amarela e piscará com um
ritmo qualquer, diferindo no entanto dos “sinais cardinais”, “perigo isolado” ou “águas seguras”.
Direção convencional do balizamento
No Brasil, a “direção” utilizada é sempre vindo do mar e, no caso da navegação fluvial,
subindo o rio.
A numeração das bóias é feita conforme a seguinte regra:
Balizamento encarnado – recebe números ímpares, na seqüência do mar para o porto.
Balizamento verde – recebe números pares, na sequência do mar para o porto.
Aplicação
Aplica-se a todo e qualquer navio, embarcação, em mar aberto e em todas as águas a
este ligadas, navegáveis por navios de alto-mar.
Nada, nas regras do RIPEAM, deve prejudicar ou conflitar o cumprimento de regras
especiais baixadas pela autoridade competente sobre a navegação nas águas interiores de um
Estado. Quaisquer regras particulares desse País deverão ser, o mais próximo possível,
concordantes com as regras do RIPEAM.
Definições gerais
“Embarcação” designa qualquer tipo de embarcação, inclusive aquelas sem calado,
naves de vôo rasante, hidroaviões utilizados ou capazes de serem utilizados como meio de
transporte sobre a água.
Embarcação de propulsão mecânica designa qualquer embarcação movimentada por
meio de máquinas ou motores (a vapor, diesel, nuclear, etc).
Embarcação a vela designa qualquer embarcação sob vela desde que sua máquina de
propulsão, se houver, não esteja em uso.
Embarcação engajada na pesca designa qualquer embarcação pescando com redes,
apetrechos de arrasto ou qualquer outro equipamento de pesca que restringe a
manobrabilidade, mas não inclui uma pesca de corrico (linha de pesca) ou outros
equipamentos que não restringem a manobra do meio.
Hidroavião designa qualquer aeronave projetada para manobrar sobre a água.
Embarcação sem governo designa uma embarcação que, por alguma circunstãncia
excepcional, se encontra incapaz de manobrar como determinado pelas regras do RIPEAM e,
portanto, está incapacitada de se manter fora do cominho de outra embarcação.
Embarcação com capacidade de manobra restrita designa uma embarcação que,
devido à natureza de seus serviços, se encontra restrita em sua capacidade de manobrar como
determinado pelo RIPEAM e, portanto, está incapacitada de se manter fora da rota de outra
embarcação. Navios engajados na instalação ou remoção de cabos submarinos, em
levantamentos hidrográficos, em operação de remoção de minas, lançando ou recolhendo
aeronaves e rebocando outra embarcação, são apenas alguns exemplos de “capacidade de
manobra restrita”.
Embarcação restrita devido a seu calado designa uma embarcação de propulsão
mecânica que, devido a seu calado em relação à profundidade e largura de água navegável
disponível, está com severas restrições quanto à sua capacidade de se desviar do rumo que
está seguindo.
Termo “em movimento” se aplica a todas as embarcações que não estejam fundeadas,
amarradas à terra (em bóias) ou encalhadas.
Comprimento e Boca de uma embarcação designam seu comprimento de roda a roda e
sua largura máxima.
Regra 7
(Ñ decorar as próximas regras, apenas entender)
RISCO DE ABALROAMENTO
Se ao observar, durante algum tempo, um outro navio na tela de seu radar e
determinar que a marcação desse navio mantém-se constante, com a distância diminuindo,
CUIDADO POIS OS NAVIOS ESTÃO EM ROTA DE COLISÃO.
Regra 9
Embarcações de menos de 20 metros de comprimento ou embarcações a vela não
deverão interferir na passagem de outra embarcação que só possa navegar com segurança
dentro de um canal estreito.
Em canais estreitos, mantenha-se tão próximo quanto possível do limite exterior do canal.
Regra 13
Regra 14
Regra 15
Regra 32
(VAI CAIR NA PROVA!)
Apito significa qualquer dispositivo de sinalização sonora capaz de produzir os sons
curtos e longos prescritos e que atenda as especificações contidas no Anexo III do RIPEAM.
“Apito Curto” é um som de duração aproximada de 1 segundo.
“Apito Longo” é um som de duração de 4 a 6 segundos.
Regra 34
(VAI CAIR NA PROVA!)
1 Apito Curto – estou guinando para BE;
2 Apitos Curtos – estou guinando para BB;
3 Apitos Curtos – estou dando máquinas a Ré;
2 Apitos Longos seguidos de 1 Apito Curto – pretendo ultrapassá-lo por BE;
2 Apitos Longos seguidos de 2 Apitos Curtos – pretendo ultrapassá-lo por BB;
1 Apito Longo, 1 Apito Curto, 1 Apito Longo e 1 Apito Curto – OK p/ultrapassar;
5 Apitos Curtos – não estou entendendo a sua intenção de manobra.
Atualmente:
- Ecobatímetro (possui um emissor e um receptor de ondas sonoras ou ultrassonoras)
- vantagem: Permite sondagens contínuas e com qualquer velocidade do navio,
independentemente das condições do mar e mesmo em locais muito profundos.
Desvantagem: em relação aos prumos de mão, necessita de alimentação elétrica.