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Agrícola
Professor: Thiago Mej
EMENTA
Classificação climática;
Elementos do clima de importância agropecuária;
Balanço hídrico;
Observações meteorológicas e equipamentos de medição;
Zoneamento agrícola, Aplicações; programação meteorológica aplicadas à
produção animal e vegetal.
Alterações climáticas e seus efeitos na produção vegetal;
Precipitação;
Evapotranspiração;
Ventos e insolação;
OBJETIVO
Por ser uma ciência ambiental a climatologia está intimamente relacionada com
o cultivo da terra, o conhecimento do meio físico e dos processos que definem
as condições climáticas de uma região são fundamentais na formação destes
profissionais, assim como a análise climática e sua interferência na
produtividade agrícola que se faz necessário a exploração sustentável dos
recursos naturais.
METODOLOGIA
Clima e tempo;
Energia na atmosfera;
Balanço hídrico;
Alterações climáticas e seus efeitos na produção vegetal;
Classificação do clima; precipitação; Evapotranspiração;
Ventos e insolação;
Zoneamento agroclimático.
AVALIAÇÃO
fonte: https://www.cpa.unicamp.br/
O esse sequenciamento médio
que define o clima de um local, e
que determina quais atividades
são ali possíveis. Essa
caracterização média define a
Climatologia. Isto significa que a
Meteorologia trabalha com
valores instantâneos enquanto a
Climatologia utiliza valores
médios (de longo período).
As condições climatológicas indicam o tipo de atividade agrícola
mais viável de um local, e as condições meteorológicas
determinam o nível de produtividade para aquela atividade, num
certo período, além de interferir na tomada de decisão com relação
às diversas práticas agrícolas.
Note-se que a radiação solar é o principal elemento controlador das variações tanto
na escala diária como na anual. Essas são variações que ocorrem com uma
periodicidade (ciclo) previsível.
Quando se fala em mudança climática, fala-se de tendências que ocorrem nas
condições regionais, num período razoavelmente longo de tempo (décadas, séculos),
para uma grande região.
FONTE: https://super.abril.com.br/coluna/deriva-continental/erupcao-vulcanica-em-tonga-foi-a-mais-violenta-da-historia-do-pais/
FONTE: https://super.abril.com.br/coluna/deriva-continental/erupcao-vulcanica-em-tonga-foi-a-mais-violenta-da-historia-do-pais/
Após a revolução industrial, as atividades antropogênicas resultaram em
“micro-erupções” urbanas responsáveis pela injeção contínua de uma
quantidade cada vez maior de gases e partículas. O agrupamento de
fábricas em pólos industriais tem resultado em concentração de fontes
poluidoras. São frequentes os episódios em que a poluição atinge níveis
preocupantes.
Efeito Estufa
A molécula de CO2 é excelente absorvedora de radiação de
ondas longas terrestre, e este fato traz preocupação pois
aumento em sua concentração significa balanço de energia
atmosférico mais positivo, com temperatura ambiente mais
elevada.
Variação da temperatura:
https://revistapesquisa.fapesp.br/2019-foi-o-ano-mais-quente-ja-registrado-no-brasil/
Temperatura
Radiação Solar
Radiação Solar
Insolação
◦ É a quantidade de
energia luminosa
(medida em cal . cm-2.
min-1) que chega a uma
determinada superfície
da Terra numa
determinada época do
ano.
Umidade
Quantidade de água presente em um dado volume de ar, expressa como
uma porcentagem da quantidade que o ar pode reter à mesma temperatura.
Vento
Impulsionam as massas de vapor de água, e modelam as paisagens.
Ação Mecânica
◦ Quebrar as copas, derrubar, ou mudar o porte das árvores.
Ação Fisiológica
◦ Migração de vegetal e animal.
Vento
Relevo
O relevo de uma região é em
grande parte dependente do
clima.
Na macro-escala, devido à
posição relativa Terra-Sol, os
Isso faz com que a atmosfera raios solares são mais
seja mais expandida no intensos e mais absorvidos na
equador e mais contraída nos região Equatorial do que nos
pólos Pólos
1) Aceleração da Gravidade: responsável principal pela
pressão atmosférica
Se a massa fria avança em direção à Se a massa quente avança em direção à massa fria, a
massa quente, a frente é denominada FRIA frente é denominada QUENTE
Frentes
As frentes frias e quentes ocorrem
concomitantemente, variando apenas no
espaço.
● Fatores Externos
○ Relacionados aos elementos meteorológicos: irradiância solar
global, temperatura do ar, nebulosidade, chuva e vento.
● Fatores Intrínsecos
○ Relacionados ao tipo de solo, ao relevo e ao tipo de cobertura do
terreno
Fatores Determinantes da Temperatura do Solo
Tipo de Solo
Variação horária da
temperatura de um solo
arenoso e de outro
argiloso. Observe a menor
amplitude diária no solo
argiloso, o que se deve ao
fato deste solo ser mais
eficiente em transportar
calor para seu interior
Fatores Determinantes da Temperatura do Solo
Relevo
Este é um fator topoclimático, que condiciona o terreno a diferentes exposições à
radiação solar direta e, também, ao acúmulo de ar frio durante o inverno.
Como visto na aula de fatores
climáticos, os terrenos de
meia-encosta voltados para o norte
(no hemisfério Sul) recebem mais
energia do que os voltados para o
sul. Já nas baixadas ocorre um
maior acúmulo de ar frio durante o
inverno, o que acaba
condicionando redução da
temperatura do solo também
nessa área.
Fatores Determinantes da Temperatura do Solo
Cobertura do Terreno
São utilizados os
geotermômetros, cujo o
elemento sensor é o mercúrio,
que tem como princípio de
medida a dilatação de um
líquido. Além deles pode-se
utilizar outros tipos de
elementos sensores, como os
termopares e os termistores.
Para medida padrão em
estações meteorológicas os
geotermômetros devem ser
instalados a 2, 5, 10, 20, 40 e
100 cm de profundidade em
superfície gramada ou de solo
desnudo.
Medida da Temperatura do Solo
Ts = a + b.Tar
Tar = 24°C
A variabilidade espacial
(horizontal) é basicamente
definida pelos fatores
determinantes do clima,
como latitude, altitude,
continentalidade, correntes
oceânicas, massas de ar,
etc.
Variação Espacial da Temperatura do Ar
Variação Espacial da Temperatura do Ar
A temperatura do ar varia
espacialmente também na vertical.
Como tanto o aquecimento como o
resfriamento do ar se dão a partir
da superfície, durante o dia a
tendência é da temperatura do ar
ser maior próxima à superfície e
menor com a altura. Já de
madrugada, essa situação se
inverte, sendo a temperatura
menor próxima à superfície e maior
com o aumento da altura.
Variação Espacial da Temperatura do Ar
Medida da Temperatura do Ar
4. Termistores: constituídos de
material semicondutor, com
coeficiente térmico negativo
(variação da resistência com a
temperatura, ou seja maior a
temperatura, menor a
resistência), permitindo seu
acoplamento a sistemas de
aquisição de dados. Ao lado
vemos vários tipos de
termistores e uma sonda de
medida da temperatura do ar,
cujo elemento sensor é um
termistor.
Termometria
5. Radiação infravermelho:
baseia-se na detecção da
radiação eletromagnética
emitida pelos corpos
terrestres (Lei de
Stefan-Boltzmann). Esse
instrumento é utilizado para
detecção da temperatura da
superfície de um corpo,
sendo utilizado em satélites
meteorológicos, mas são de
pouca aplicação em postos
agrometeorológicos
Cálculo da temperatura média do ar e do
solo
Uma fórmula muito comum é aquela que utiliza apenas os valores observados nos
termômetros de máxima (Tmáx) e de mínima (Tmín), pois a temperatura média
está neste intervalo. Inicialmente, a idéia era calibrar essa fórmula com aquelas
mais completas e utilizar uma correção para que elas tivessem perfeito ajuste. No
entanto, essa correção caiu em desuso por falta de calibração local onde só se
dispõe dos valores extremos.
É importante notar que nesse caso, as observações são contadas entre as 0 e as 24 horas,
em função da programação do sistema de aquisição automática dos dados.
Estimativa da Temperatura Média Mensal do Ar
em que:
ALT = altitude, em metros;
LAT = latitude
LONG = longitude, ambas em minutos (graus x 60).
Exemplos:
Considerando
-se que a
distância
Terra-Sol
varia
continuament
e ao longo do
ano, a
irradiância
solar
extraterrestre
também irá
variar.
Radiação Solar
É necessário corrigir Jo pois a Terra não tem uma órbita perfeitamente circular em torno do
Sol. O valor médio, como já mencionamos, é de Jo = 1367 W/m2 ou 118,11 MJ/m2 .d, e
para corrigir usamos a seguinte equação: Jo’= Jo (d/D)2
sendo que Jo’ o valor de Jo corrigido pela distância, (d/D)2 representar a razão entre
a distância real (r) e a distância média (D) entre a terra e o Sol e pode ser calculado
por:
Radiação Solar
Unidades de Irradiância Solar
IS W/m2 = J/m2s
Valores
instantâneos
CLG cal/cm2 min
IS MJ/m2dia
Valores diários
CLG cal/cm2dia
Lei de Stefan-Boltzman
E = ℇ .𝝈. T4
1° C = 273,15° K
Lei de Wien
T . 𝛌 máx = 2898 µ K
Sol: 𝛌 máx
= (2898 µK / T)
Terra: 𝛌 máx
= (2898 µK / T)
T = temperatura em Kelvin
𝛌 máx = comprimento de máx. emitância
Leis da Radiação
Associando-se às leis
de Wien e de
Stefan-Boltzman
entende-se as
diferenças entre as
radiações emitidas pelo
Sol e pela superfície
terrestre. O Sol emite
ondas curtas com
maior emissão em
torno de 500 nm e a
Terra emite ondas
longas com maior
emissão em torno de
10000nm.
Leis da Radiação
Q<Qn
E = F / 4𝞹R2
E = emitância
F = fluxo em Watts
EXERCÍCIOS
 NASCER DO SOL
hn= arccos (-tg ϕ . tgẟ)
N = 2*hn / 15 =
hn= arccos (-tg ϕ . tgẟ)
δ
Iz = Jo (d/D)2 cos Zh
Os valores instantâneos da
irradiância solar global (Ig) na
superfície, que representa a soma
dos componentes direta (Id) e
difusa (Ic), sofrem grandes
variações temporais e espaciais
em função das condições
atmosféricas, especialmente
umidade e nebulosidade, e
também da época do ano e hora
do dia, pois ocorre variação da
camada da atmosfera a ser
atravessada pela radiação solar.
Irradiância Solar
Tg médio = 0,50
Qg/Qo = 0,50
Qg = 0,50 Qo
Irradiância Solar
Qg = Qo . [a + b. (n/N)]
a = 0,29 . cos
b = 0,52
Exemplo:
Estimar a radiação solar diária na superfície, levando em consideração a latitude local
equivalente a 25°; com um registro de 6,3 horas de sol no dia 24/03.
Qg = Qo . [a + b. (n/N)]
1. Calculamos o â do nascer do sol hn = arccos [ -tan ϕ tan 𝛿 ]
2. Em seguida determinamos o fotoperíodo N = 2 . hn / 15
3. encontramos a correção angular (d/D)2 = 1 + 0,033 * cos(NDA*360/365)
4. na sequência Irradiância solar extraterrestre diária
Qo = 37,6 (d/D)2 . [(𝜋/180) . hn sen ϕ sen 𝛿 + cos ϕ cos 𝛿 sen hn]
Nos locais onde não houver dados disponíveis, pode-se fazer a seguinte
aproximação: a = 0,29 * cosϕ; e para b = 0,52
Irradiância: ao atravessar a atmosfera, a radiação interage com
as partículas da atmosfera e parte dessa radiação é espalhada
nas outras direções, além daquela de incidência. A parcela da
energia radiante incidente no “topo da atmosfera”, “que
chega diretamente” à superfície do solo, é chamada radiação
direta (Rd ou Qo), e a densidade de fluxo correspondente a tal
radiação é denominada irradiância solar direta.
A outra parcela de energia radiante é proveniente da parte da
radiação que atinge o topo da atmosfera, mas ao interagir
com esta sofre o processo de difusão, atingindo,
indistintamente, a superfície da Terra em diferentes direções,
sendo assim denominada irradiância solar difusa (Rc ou
Qatm ). Essa irradiância solar difusa pode ser visualizada,
imaginando-se que é possível a um observador humano
enxergar durante um dia nublado, isto é, quando a irradiância
solar direta seja nula.
Define-se como irradiância solar global (Rg ou Qg) o total
de energia proveniente do Sol, quer de maneira direta ou
difusa, que atinge uma determinada superfície.
Matematicamente, seria a densidade de fluxo de radiação
solar incidente sobre tal superfície, incluindo-se as
componentes direta e difusa, isto é:
Rg = Rd + Rc
Balanço de Radiação em Superfícies
Vegetadas
A
B
Com base nas duas imagens, responda:
Dica: observe as figuras inseridas, com especial atenção aos percentuais de cada
superfície apresentada.
Exemplo:
Determine a Irradiância difusa (Qatm)
O albedo da superfície (r %).
Determine o Balanço de Ondas Curtas
Em um solo com 40°C, uma emitância (Ea) 200 W/m2,𝝈= 5,67*10-8 W/m2 ; emissividade
(ℇ)= 1, DETERMINE BOL.
DETERMINE o saldo de radiação
Is = Ic + Id
r = rIs / Is
BOC = Is – rIs
E = ℇ .𝝈. T4 Is
Ic 600 W m2
BOL = Ea - Es 850 W/m2
rIs Id
Rn = BOC + BOL
195 W/m2
Fatores que influenciam na
produtividade
Níveis de produção e seus respectivos fatores determinantes/limitantes
a) A irradiação solar direta predomina na figura (a), pois não temos nuvens e com isso
praticamente recebemos o maior percentual de ondas curtas, vindas diretamente do Sol,
com maior temperatura associada a elas, uma vez que quanto maior a temperatura,
menor o comprimento de onda associado.
b) A difusa predomina na imagem (b) em que a cobertura de nuvens impede a incidência
direta de raios solares. Com isso, o comprimento de onda longa fica associado a esses
dias, pois, nesses casos, as nuvens filtram a onda curta direta do Sol e diminuem a
temperatura associada à onda, transformando-as dessa forma em radiação de onda
longa e difusa.
c) De acordo com o exposto na Figura 3.8, vemos no modelo conceitual que as nuvens
refletem 20% do total de energia que chega do Sol. Então teríamos refletido pelas
NUVENS o seguinte valor: 500 (W/m2) x 20%, ou 500 x (1/5), totalizando 100 (W/m2)
refletido pelas NUVENS. Na superfície da Terra, chegariam 51% do total de energia
incidente no topo, ou seja, 500 (W/m2) x 51%, totalizando 255 (W/m2). Em um dia de
céu claro, como ilustrado na figura, a reflexão de radiação por parte das nuvens não
GRAU DIA (Gd)
O crescimento e desenvolvimento de cultivos, assim como o
desenvolvimento de pragas estão relacionados com a temperatura do meio
ambiente, sendo esta relação baseada no conceito de graus-dia. O
monitoramento dos graus-dia é uma ferramenta muito utilizada para o
planejamento agrícola, tais como: identificação de datas de
plantio/semeadura, de colheita e escolha de variedades. Também
possibilita o acompanhamento em tempo real do desenvolvimento das
culturas (tempo térmico), representando de forma mais confiável que o
tempo cronológico, o tempo necessário que cada cultura exige para atingir
determinada fase fenológica em qualquer localidade.
Logo:
Gd = Tm - Tb
Tm (temp. média)
Tb (temp. basal)
Ex.:
Considerando que determinado produtor, semeou o trigo no dia 01 de maio. Determine a
data de colheita considerando que a temperatura média anual da região é de 18°c,
temperatura basal de 4,4°C, constante térmica (CT) 1900°C.
Gd = Tm - Tb
1dia-------------13,6°C
Ct---------------1900°C
Ct = 139,7 dias
EVAPOTRANSPIRAÇÃO
Ciclo Hidrológico e EVAPOTRANSPIRAÇÃO
Fonte: MARIN, R.
O ciclo da água é de vital importância na redistribuição de energia na escala
global. Para se evaporar 1 kg de água são necessários 2,45 MJ de energia (calor
latente de evaporação). Essa energia é provida pelo ambiente, o que causa uma
redução na temperatura local.
O vapor d’água resultante sobe na atmosfera até uma altura com condições de
provocar sua condensação (liquefação).
Fonte: MARIN, R.
Evapotranspiração de Cultura (ETc)
ETc = Kc * ETP
Fonte: MARIN, R.
Observa-se que os valores de Kc
acompanham basicamente a área
foliar da cultura. No caso das
culturas anuais o Kc inicial varia de
0,3 a 0,5, Kc intermediário de 0,8 a
1,2, e o Kc final de 0,4 a 0,7,
dependendo do tipo de cultura. No
caso de culturas perenes ou árvores,
os valores de Kc também irão variar
de acordo com o IAF e o tipo de
cultura.
Comparação dos
estágios de
desenvolvimento (e do
IAF) de diferentes tipos
de cultura e da cultura
de referência
ETr
é a evapotranspiração nas mesmas condições de contorno de
ETc, porém, com ou sem restrição hídrica. Nesse caso:
ETr ≤ ETc
ETr = ETP * Kc * Ks
Fonte: MARIN, R.
Inter-relação Demanda Atmosférica – Suprimento de Água no Solo
EVAPOTRANSPIRAÇÃO
Medida da Evapotranspiração
ea = [ (es. UR)/100]
ea pressão atual de vapor de água
UR umidade relativa
Δ à curva de saturação de vapor [kPa °C-1],
T é a temperatura do ar [°C], S= [ (4098 . es ) / ( T + 237,3)2 ]
s = declividade da curva de saturação
Exercício:
Calcule a ETo com o método de Penman-Monteith para os dois dias abaixo
descritos:
Zoneamento e Riscos Agroclimáticos
Primeiras resoluções que regem o zoneamento de riscos climáticos do
Brasil
Resoluções, Cartas-Circulares, Comunicados e Documentos do Banco Central do Brasil
● Resolução n.° 2.259, de 15.03.96 - Dispõe sobre zoneamento agrícola para plantio do
trigo (PR), safra de inverno 1996, redução de alíquota de adicional do PROAGRO e
ajuste nas condições de financiamento de custeio da lavoura;
● Resolução n.° 2.273, de 23.04.96 - Dispõe sobre zoneamento agrícola para plantio de
trigo (MS, PR, RS e SC), safra de inverno 1996, redução de alíquota de adicional do
PROAGRO e ajuste nas condições de financiamento de custeio da lavoura;
● Resolução n.° 2.294, de 28.06.96 - Dispõe sobre zoneamento agrícola, safra de verão
1996/97, redução de alíquota de adicional do PROAGRO e ajustes complementares
para o Programa (arroz, feijão e milho – MT, MS, MG, SP e TO);
● Resolução n.° 2.311, de 29.08.96 - Estende aos estados do Paraná, Rio Grande do
Sul e Santa Catarina disposições da Resolução n.º 2.294,de 28.06.96 (PROAGRO -
Zoneamento Agrícola).
Bases Técnicas do Zoneamento Agrícola
● aplicado em todos os municípios como um padrão para decidir quem
pode obter empréstimos do governo para o indicador de agricultura;
● recomendar as melhores datas de plantio, levando em conta as
diferenças entre as culturas e os tipos de solo;
● para garantir pelo menos 80% de taxa de sucesso.
Definição de calendários de plantio por município para as culturas de
arroz, feijão, milho e soja, para períodos de 10 dias entre 1° de
outubro e 31 de dezembro, visando minimizar os riscos climáticos
relativos a falta de água na época crítica (fase de florescimento e
enchimento de grãos) e excesso de chuva na colheita, para três tipos
de solos classificados pela textura (arenosos, médios e argilosos), e
diferentes cultivares, considerando a abrangência nacional do
programa.
Parâmetros Agrometeorológicos