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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema: Circulação geral de atmosfera

Célia Mahando
Código: 708213383

Curso: Licenciatura em ensino de Geografia


Disciplina:Climatogeografia
Ano de frequência: 1º Ano

Docente:
dr.

Nampula
junho de 2022

Folha de feedback dos tutores


Classificação

1
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota Sobtotal
máxima do
tutor
 Capa 0,5
 Índice 0,5
Estrutura Aspectos 0,5
 Introdução
organizacionai
 Discussão 0,5
s
 Conclusão 0,5
 Bibliografia 0,5
Conteúdo Introdução  Contextualização 1,0
(indicação clara do
tema)
 Descrição dos 1,0
objectivos
 Metodologia adequada 2,0
ao objecto do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico 2,0
Alise e (Expressão escrita
Discussão cuidado,
coerência/coesão
textual)
 Revisão
bibliográfica
nacional e 2,0
internacional
relevante na área de
estudo
 Exploração de dados 2,0
Conclusão  Contributo teórico e 2,0
prático
Aspectos Formação  Paginação, tipo e
gerais tamanho de letra,
paragrafa, 1,0
espaçamento entre
linhas
Referencias Normas APA  Rigor e coerência da
Bibliográfi 6ª edição em citações/ referências
ca citações e Bibliográfica 4,0
bibliografia

Índice

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Introdução........................................................................................................................................4

Circulação Geral da Atmosfera.......................................................................................................5

Causas da Circulação Geral.............................................................................................................5

Circulações Regionais e Locais.......................................................................................................6

Formação de nuvens........................................................................................................................7

Núcleos de condensação..................................................................................................................7

Composição das nuvens...................................................................................................................8

Formação de Precipitação................................................................................................................8

Velocidade de queda........................................................................................................................9

Conclusão......................................................................................................................................11

Bibliografia....................................................................................................................................12

Introdução

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O Presente trabalho enquadra – se na cadeira Climatogeografia que tem como tema: Circulação
geral de atmosfera, com os objectivos:

 Reconhecer a circulação geral;


 Identificar as causas da circulação geral;
 Mencionar os principais circulações regionais e locais; e
 Explicar os processos de formação de nuvens e de precipitação.

O excesso de calor é transportado do equador para os polos, enquantoque excesso de frio dos
pólos é trazido para as latitudes mais baixas, num movimento contínuo, que tendem a manter
certo equilíbrio em toda a atmosfera. Esse movimento da atmosfera é denominado Circulação
Geral que é a dinâmica da movimentação das massas de ar em nível global.

A metodologia usada para a elaboração deste trabalho foi a consulta de obras literárias cujos
nomes dos respectivos autores encontram-se citados ao longo do incremento do trabalho e na
bibliografia.

O trabalho consertou-se de forma dedutiva como fonte da recolha de dados para melhor
formulação dos procedimentos no contexto laboral e aquisição do conhecimento do âmbito
laboral de acordo com os objectivos preconizados.
O trabalho tem a seguinte estrutura: capa, folha de Feedback, índice, introdução,
desenvolvimento, conclusão e referências bibliográficas.

Circulação Geral da Atmosfera

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Sabe-se que as regiões equatoriais recebem mais energia solar do que as áreas polares, e que no
Equador o calor ganho por radiação é maior que o calor perdido, enquanto que o inverso ocorre
nos pólos. O excesso de calor é transportado do equador para os polos, enquanto que o excesso
de frio dos pólos é trazido para as latitudes mais baixas, num movimento contínuo, que tendem a
manter certo equilíbrio em toda a atmosfera. Esse movimento da atmosfera é Denominado
Circulação Geral que é a dinâmica da movimentação das massas de ar em nível global. As
células atmosféricas são conhecidas como célula de Hadley, célula de Ferrel e a célula Polar,
Martins et al (2008).

O Sol aquece toda a Terra mas verifica-se uma distribuição desigual de energia à superfície do
globo: as regiões equatoriais e tropicais recebem mais energia solar que as latitudes médias e as
regiões polares.

A energia radiante recebida nos trópicos é superior à que essa região é capaz de emitir enquanto
as regiões polares emitem mais do que recebem. Se não se verificasse um transporte de energia
dos trópicos para as regiões polares, a temperatura da região tropical aumentaria indefinidamente
enquanto as regiões polares ficariam com uma temperatura cada vez menor. É este desequilíbrio
térmico que induz a circulação da Atmosfera e dos Oceanos. A energia é redistribuída pela
circulação atmosférica (60%) e pelas correntes oceânicas (40%) das regiões onde há excesso
para aquelas em que há deficit.

Causas da Circulação Geral

Aristóteles foi o primeiro a atribuir ao aquecimento do sol os ventos globais, cerca de 2000 anos
atrás, na sua “Meteorológica”. O Sol aquece toda a Terra mas verifica-se uma distribuição
desigual de energia à superfície do globo: as regiões equatorial e tropical recebem mais energia
solar que as latitudes médias e as regiões polares. A energia radiante recebida nos trópicos é
superior à que essa região é capaz de emitir enquanto as regiões polares emitem mais do que
recebem. Se não se verificasse um transporte de energia dos trópicos para as regiões polares, a
temperatura da região tropical aumentaria indefinidamente enquanto as regiões polares ficariam
com uma temperatura cada vez menor. É este desequilíbrio térmico que induz a circulação da
Atmosfera e dos Oceanos. A energia é redistribuída pela circulação atmosférica (60%) e pelas
correntes oceânicas (40%) das regiões onde há xcesso para aquelas em que há deficit.

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Esta transferência de energia é efectuada de várias formas. Cada uma delas varia em importância
com a latitude:

- Trocas de calor sensível com a atmosfera pelo deslocamento de massas de ar;


- Transferências de calor latente, libertado durante o processo d condensação;
- Correntes oceânicas que transferem calor para os pólos.

A taxa de transferência máxima, da ordem de 5 10 kW 27 ocorre nas latitudes de 30º e 40º, e


está associada à circulação de grande escala ou circulação planetária, distinta das circulações
regionais (monções), das circulações características dos sistemas sinópticos transientes (escala ~
1.000 km) e das circulações locais.

Circulações Regionais e Locais

Os ventos são causados por diferenças de pressão atmosférica que resultam do aquecimento
desigual da superfície terrestre e da atmosfera. O ar, aquecido na base quando se desloca sobre
superfícies quentes, torna se menos denso, implicando descida de pressão e o estabelecimento de
diferenças na distribuição da pressão à superfície, i.e. de gadientes de pressão. Estes gradientes
constituem uma força, a força do gradiente de pressão, que põe o ar em movimento. Assim, à
superfície, o ar flui das pressões mais altas para as pressões mais baixas, forçando convergência
de ar e movimento vertical ascendente nas regiões em que a pressão é mais baixa e divergência,
com movimento vertical descendente (subsidência) nas regiões em que a pressão é mais alta.
Gradientes de pressão levam ao movimento do ar. Este movimento verifica-se a diferentes
escalas: à escala global (circulação global), à escal regional (depressão térmica de Verão sobre a
Península Ibérica) e à escala local (tornados, ventos de vale e de montanha, brisas, etc.).

Ventos à escala global consistem nos movimentos ondulatórios de grande comprimento de onda,
nas correntes de jacto, enquanto os ventos locais envolvem gradientes de escala local, afectando
áreas de pequena dimensão.
Os ventos são causados por diferenças de pressão atmosférica que resultam do aquecimento
desigual da superfície terrestre e da atmosfera. O ar, aquecido na base quando se desloca sobre
superfícies quentes, torna se menos denso, implicando descida de pressão e o estabelecimento de

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diferenças na distribuição da pressão à superfície, i.e. de gradientes de pressão. Estes gradientes
constituem uma força, a força do gradiente de pressão, que põe o ar em movimento.

Formação de nuvens

A formação de gotículas com raio de 0,10 micrometro (µm) requer uma supersaturação de
aproximadamente 340%. Em contraste, gotículas relativamente grandes, com raio maior que 1
µm, necessitam apenas pequena supersaturação para se formar (~101%). Na atmosfera as
gotículas de nuvem não crescem a partir de gotículas menores porque o alto grau de
supersaturação necessário para a condensação de gotículas muito pequenas não ocorre na
atmosfera real. A atmosfera contém abundância de núcleos de condensação, como partículas
microscópicas de poeira, fumaça e sal, que fornecem superfícies relativamente grandes sobre as
quais a condensação ou deposição pode ocorrer. Muitos núcleos tem raios maiores que 1µm, o
que significa que os núcleos são suficientemente grandes para facilitar a condensação das
gotículas em umidades relativas que raramente excedem 101%

Núcleos de condensação

Podem ser formados de poeira, gotículas de água, partículas de gelo, aerossóis, partículas de sais
e de ácidos que são encontradas na atmosfera, partículas produzidas de emissões biogénicas de
enxofre, produtos de queima de vegetação, poluentes da queima de materiais fósseis.

Dependendo de sua formação específica, os núcleos são classificados em um de dois tipos:


núcleos de condensação de nuvens e núcleos de formação de gelo. Os núcleos de condensação de
nuvens são ativos (isto é, promovem condensação) em temperaturas tanto acima como abaixo da

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temperatura de congelamento porque gotículas de água condensam e permanecem líquidas
mesmo quando a temperatura da nuvem está abaixo de 0° C. Estas são as gotículas de água super
esfriadas. Núcleos de formação de gelo são menos abundantes e tornam-se ativos apenas em
temperaturas bem abaixo do congelamento.

Composição das nuvens

Uma nuvem pode ser formada por água, por gelo, ou até por ambos simultaneamente. Quando
suspensas na atmosfera, gotículas de água não congelam a 0°, e sim a temperaturas mais baixas.
As gotas de água super esfriada podem conviver com o gelo dentro das nuvens. De um modo
geral, nuvens altas são compostas exclusivamente de gelo, nuvens médias são mistas e as nuvens
baixas são formadas apenas por água.

Formação de Precipitação

As gotículas da nuvem são minúsculas. Devido ao pequeno tamanho, sua velocidade de queda
seria tão pequena de modo que, mesmo na ausência de correntes ascendentes, ela se evaporaria
poucos metros abaixo da base da nuvem. Segundo, as nuvens consistem de muitas destas
gotículas, todas competindo pela água disponível; assim, seu crescimento via condensação é
pequeno. As correntes ascendentes são capazes de sustentar as gotículas menores, no entanto, a
partir de certo tamanho, não é mais possível. É nessa situação que ocorre a precipitação.

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Velocidade de queda

A velocidade de queda de uma gotícula de nuvem ou cristal de gelo através do ar calmo depende
de duas forças: a força da gravidade (peso) e o atrito com o ar. Quando a partícula é acelerada
para baixo pela força da gravidade, sua velocidade cresce e a resistência do ar cresce até
eventualmente igualar a força da gravidade e então a partícula cairá com velocidade constante,
chamada velocidade terminal. Considerando uma partícula esférica com raio r, a força de atrito é
dada pela lei de Stokes:

No equilíbrio, quando a velocidade for constante:

3 3
πr
Lembrando que a massa m é igual ao produto da densidade pelo volume, onde v = 4
2
3 2ρ r g
6 π r η V =ρ π r 3 g ⇒ V =
4 9η

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Da equação da velocidade vê-se que quanto maior o raio da gotícula, maior a velocidade
terminal. Gotículas que compõem anuvem tem velocidade terminal em torno de 1,2 cm/s (levaria
mais de 50 horas para cair 2200 m). Esta velocidade terminal é facilmente compensada pelas
correntes ascendentes dentro da nuvem, que são usualmente fortes o suficiente para impedir as
partículas de nuvem de deixar a base da nuvem. Mesmo que elas descessem da nuvem, sua
velocidade é tão pequena que elas percorreriam apenas uma pequena distância antes de se
evaporarem no ar não saturado abaixo da nuvem.

Portanto, as gotículas de nuvem precisam crescer o suficiente para vencer as correntes


ascendentes nas nuvens e sobreviver como gotas ou flocos de neve a uma descida até a superfície
sem se evaporar. Para isso, seria necessário juntar em torno de um milhão de gotículas de nuvem
numa gota de chuva.

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Conclusão

Chegando o final do presente trabalho, conclui-se que, O Sol aquece toda a Terra mas verifica-se
uma distribuição desigual de energia à superfície do globo: as regiões equatorial e tropical
recebem mais energia solar que as latitudes médias e as regiões polares

Os ventos são causados por diferenças de pressão atmosférica que resultam do aquecimento
desigual da superfície terrestre e da atmosfera. O ar, aquecido na base quando se desloca sobre
superfícies quentes, torna se menos denso, implicando descida de pressão e o estabelecimento de
diferenças na distribuição da pressão à superfície, i.e. de gradientes de pressão. Estes gradientes
constituem uma força, a força do gradiente de pressão, que põe o ar em movimento

As nuvens continuam sendo uma das áreas de maior incerteza nos modelos climáticos.” As
nuvens têm papel crucial no ciclo da água e participam de diversos processos importantes para a
vida e o meio ambiente. As nuvens aprisionam o calor radiante da Terra, causando o
aquecimento, refletem a luz solar impedindo-o de atingir a Terra, causando resfriamento e
também transportam o calor da superfície da Terra até otopo da troposfera, fazendo com que a
superfície se resfrie.

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Bibliografia

INSTITUTO NACIONAL DE METEOROLOGIA (INMET). Glossário. Disponível em


<http://www.inmet.gov.br/portal/index.php?r=home/page&page=glossario#F> . Acesso em:12
Abr. 2015.

MARTINS, F.R.; GUARNIERI, R.A.; PEREIRA, E.B. O aproveitamento da energia eólica.Rev.


Bras. Ensino Fís., São Paulo , v. 30, n. 1, p. 1304.1-1304.13, 2008 .

MARTINS, J. S. Projetos de Pesquisa, Ensino e Aprendizagem. AutoresAssociados, 2007.

MENDONÇA, F.; DANNI-OLIVEIRA, I. M. Climatologia.Noçõesbásicas e climas do


Brasil.São Paulo: Oficina do Texto, 2007.

PETERSEN, J. F.; SACK, D.; GABLER, R. E. Fundamentos de Geografia Física. Tradução:


Marina Vicente Vieira. São Paulo:Cengage Learning, 2014.

UFVJM. Projeto pedagógico do Curso de Licenciatura em Geografia. Diamantina:


2011b.Disponívelem:<http://prograd.ufvjm.edu.br/projetospedagogicos/doc_details/
geografia.html>. Acesso em 15 Jan. 2015.

STEINKE, E. T. Climatologia Fácil. São Paulo: Oficina de Textos, 2012.

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