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Climatogeografia
Tema: Aquecimento global e degradação da camada de ozono
Curso: Geografia
Cadeira: Climatogeografia
Ano de Frequência: 1º ano
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Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura organizacionais
Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(indicação clara do 1.0
Introdução problema)
Descrição dos 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Conteúdo Articulação e
domínio do discurso
académico 2.0
(expressão, escrita
Análise e cuidada,
Discussão coerência/coesão
textual)
Revisão bibliográfica
nacional e 2.0
internacionais
relevantes na área de
estudo
Exploração dos dados 2.0
Conclusão Contributos teóricos 2.0
práticos
Paginação, tipo e
Aspectos gerais Formatação tamanho de letra, 1.0
parágrafo,
espaçamento entre
linhas
Normas APA Rigor e coerência das
Referências 6ª edição em citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e bibliográficas
bibliografia
1.2 Objectivos:..............................................................................................................................1
CAPITULO II...................................................................................................................................3
2.4.2 Transmissão.........................................................................................................................9
CAPITULO II.................................................................................................................................13
3.1 Conclusão..............................................................................................................................13
1.1 Introdução
Desse modo importa conhecer a atmosfera, bem assim os fenómenos que nela se verificam,
considerando-se a superfície terrestre, os oceanos e os continentes e ilhas, como sendo o seu
limite inferior e é indeterminado o limite superior.
Neste trabalho abordam-se assuntos relacionados com a composição da atmosfera, o conceito e
importância do estudo da atmosfera e ainda falaremos sobre as características da camada da
atmosfera. E também apresentam-se as ideias chaves sobre o conteúdo relacionado com a
radiação e suas características, o espectro da radiação, o equilíbrio energético da atmosfera e o
balanço do sistema terra – atmosfera.
1.2 Objectivos:
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1.3 Metodologia de Trabalho
A metodologia usada durante a pesquisa para a elaboração deste trabalho foi Fundamentada,
basicamente, na pesquisa bibliográfica. Segundo Gil, a pesquisa Bibliográfica é feita a partir do
levantamento de referências teóricas já analisadas e publicadas por meios escritos e electrónicos,
como livros, artigos científicos e páginas deweb sites. (GIL, 2008).
De acordo com Gil, os exemplos mais característicos desse tipo de pesquisa são Investigações
sobre ideologias ou aquelas que se propõem à análise das diversas posições acerca de um
problema. (GIL, 2007, apud GERHARDT, SILVEIRA, 2009).
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CAPITULO II
O globo terrestre encontra-se envolvido por uma camada de gases que se designa atmosfera e que
o acompanha nos seus movimentos de rotação e de translação.
Portanto, importa definir a atmosfera como sendo a camada gasosa que envolve a terra. Desse
modo, é importante estudar a atmosfera para perceber melhor as causas da distribuição do clima
na superfície do globo.
Para se compreender os processos físicos que ocorrem na atmosfera é necessário estudar primeiro
a sua composição.
Oxigénio 20 ,946
Árgon 0 ,934
Néon 0 ,00182
Hélio 0 ,00052
A composição do ar seco
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Também podem ocorrer traços de outros gases, tais como o monóxido de carbono (CO), o óxido
nitroso (N2O), o metano (CH4), etc.
A excepção do ozono (O3), do vapor de água (H2O) e do dióxido de carbono (CO2), os principais
gases naturais de concentração variável da atmosfera, a proporção entre os outros gases, mantêm-
se praticamente constante até cerca de 80 Km de altitude e são designados por gases
permanentes, embora possam verificar-se variações muito pequenas no espaço e no tempo.
Os gases de concentração variável mencionados são muito importantes nos fenómenos físicos da
atmosfera e apresentam as seguintes características:
A concentração do ozono varia com a altitude, a latitude e o tempo. A maior parte do ozono que
forma na estratosfera superior resulta de processos que incluem a absorção da radiação
ultravioleta. As moléculas de ozono tendem a descer na atmosfera e a acumular-se na estratosfera
inferior a altitudes compreendidas entre 15 e 25 km.
A presença de ozono na estratosfera é essencial para o nosso bem-estar na terra. Porque absorve
grandes quantidades da radiação ultravioleta, mortífera proveniente do sol, o ozono torna possível
a vida humana a superfície da terra.
A atmosfera nunca está completamente seca. Há sempre vapor de água presente, mas em
quantidade variável. Nas regiões costeiras tropicais, quentes e húmidas, pode atingir uma
concentração de cerca de 3% da massa da amostra de ar. Pelo contrário, em certos locais aparece
uma percentagem tão pequena, que é difícil medi-lo.
É notável que quantidades relativamente pequenas de vapor de água possam produzir tão grandes
variações no estado do tempo. Este facto deve-se em grande parte às alterações que ocorrem na
sua concentração na troposfera, particularmente nas camadas abaixo dos 6 km, onde existe uma
alta percentagem de humidade. Entra, em primeiro lugar na atmosfera, a partir da superfície da
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terra, por evaporação das superfícies da água e por transpiração das plantas. O vapor de água
passa mais tarde ao estado líquido ou sólido e, finalmente, regressa a superfície da terra sob a
forma de orvalho, geada, chuvisco, chuva, neve ou saraiva.
Este entra na atmosfera por processos como a respiração humana e dos animais, a decomposição
e combustão de substâncias que contem carbono e pela actividade vulcânica. Mas uma grande
parte do gás assim produzido é absorvida pelos vegetais.
Cerca de 99% do dióxido de carbono (CO 2) existente na terra encontram-se dissolvidos na água
dos oceanos. No entanto, a solubilidade varia com a temperatura. Assim, o CO2 entra e sai dos
oceanos devido às alterações da temperatura, o que afecta a concentração de dióxido de carbono
na atmosfera. A concentração de CO2 junto ao solo é variável. Nas cidades junto ao solo, é alta.
Longe das áreas industriais e a poucos metros do solo, os desvios são relativamente pequenos. Na
atmosfera superior, contudo, a distribuição do dióxido de carbono é ainda mal conhecida.
A sua concentração varia bastante no tempo e no espaço, assim, no meio dos oceanos observa-se
que o ar contem de 500 a 2000 dessas partículas por Cm³, mas a sua concentração é muito maior
no meio dos continentes, principalmente nas vizinhanças das cidades industriais.
Umas partículas, são visíveis e portanto de dimensões relativamente grandes, mas outras são de
dimensões pequenas como sejam partículas de matéria orgânica (sementes, fungos, esporos,
pólen e bactérias). As poeiras são numerosas nas camadas mais baixas da atmosfera e muitas
delas tem origem em explosões vulcânicas e outras resultam dos meteoritos nas camadas
superiores da atmosfera.
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As poeiras actuam como absorvente da água e constituem núcleos nos quais se inicia a
condensação do vapor de água – núcleos de condensação – como as partículas de cloreto de sódio
e as de sulfato de amónio. As poeiras são importantes também por interceptarem, absorverem e
desviarem a radiação solar afectando, portanto, a transmissão da radiação solar através da
atmosfera. Mas o homem está introduzir na atmosfera enormes quantidades de gases e partículas
com efeitos altamente nocivos, provocando uma poluição crescente, que assume aspectos
extremamente preocupantes.
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2.3 Estrutura vertical da atmosfera
As explorações da atmosfera vieram mostrar que ela é constituída por uma série de camadas
aproximadamente esféricas. Cada uma destas camadas tem as suas próprias características e
comportamento no que diz respeito à sua composição química, distribuição vertical da
temperatura e existência de partículas electricamente carregadas. Pode considerar-se, deste modo,
a divisão da atmosfera sob esses três aspectos.
A energia solar incidente sobre a atmosfera e a superfície terrestre segue um de três destinos: ser
reflectida, absorvida ou transmitida.
Repare-se a elevada absorção do ozónio (O3) atmosférica na banda dos ultravioletas e no efeito
do vapor de água (H2O) e do dióxido de carbono (CO2), estes actuando essencialmente sobre os
comprimentos de onda maiores.
Esta absorção selectiva está na origem do efeito de estufa, devido ao facto da radiação terrestre,
resultante do retorno para o espaço da radiação solar por via do aquecimento da Terra, ser feita
essencialmente na banda dos infravermelhos longos, radiação para a qual o CO 2 tem grande
capacidade de absorção.
2.4.2 Transmissão
De toda a radiação solar que chega às camadas superiores da atmosfera, apenas uma fracção
atinge a superfície terrestre, devido à reflexão e absorção dos raios solares pela atmosfera. Esta
fracção que atinge o solo é constituída por uma componente directa (ou de feixe) e por uma
componente difusa.
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Para além das duas componentes atrás referidas, se a superfície receptora estiver inclinada com
relação à horizontal, haverá uma terceira componente reflectida pelo ambiente circundante
(nuvens, solo, vegetação, obstáculos, terreno).
19 % é perdida por absorção pelas moléculas de oxigénio e ozónio da radiação ultravioleta (de
alta energia) na estratosfera (onde a temperatura cresce com a altitude);
6% é perdida por difusão da luz solar de menor comprimento de onda - azuis e violetas - (o que
faz com que o céu seja azul);
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24% é perdida por reflexão - 20% nas nuvens e 4% na superfície. (O albedo do planeta é de 30%
(6% difusão+24% reflexão).
51% é absorvida pela superfície. (Note que os valores apresentados são valores médios. Por
exemplo, nos pólos a reflexão da radiação solar incidente é geralmente maior do que 24% e nos
oceanos menor do que 24%.)
A energia radiada pela superfície da Terra, na gama dos infravermelhos, corresponde a cerca de
117% do total de radiação solar incidente (sobre o sistema Terra/atmosfera). Dessa energia,
apenas 6% é emitida directamente para o espaço (emissão terrestre) e 111% é absorvida pelos
gases de estufa da atmosfera, que reemite depois, de volta para a superfície, uma energia
correspondendo a 96% da radiação solar incidente. Finalmente, uma energia correspondendo a
64% da radiação solar incidente é emitida pela atmosfera para o espaço (emissão atmosférica).
Note que estes números traduzem um equilíbrio no sistema Terra/atmosfera: a radiação emitida
para o espaço é igual à radiação solar incidente [24% (reflexão) + 6% (difusão) + 64% (emissão
atmosférica) + 6% (emissão terrestre) = 100%].
No entanto, em média, a superfície absorve mais radiação da que emite e a atmosfera radia mais
energia do que a que absorve. Em ambos os casos, o excedente de energia é de cerca de 30% da
energia da radiação solar incidente no sistema Terra/atmosfera:
Superfície - energia absorvida: 147% (51% do Sol + 96% da atmosfera); energia emitida: 117%
atmosfera - energia absorvida: 130% (19% ultravioletas. + 111% emissão terrestre); emitida:
160% (64% para o espaço + 96% para a superfície)
O ar quente que se eleva na atmosfera a partir da superfície transfere calor para a atmosfera. Essa
transferência de calor (o fluxo de calor sensível) corresponde a um valor de energia que é 7% do
total de radiação solar incidente.
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A evaporação da água na superfície do planeta corresponde a uma extracção de calor que acaba
por ser libertado durante o processo de condensação na atmosfera (que dá origem à formação das
nuvens). Essa transferência de calor (o fluxo de calor latente) corresponde a um valor de energia
que é 23% do total de radiação solar incidente.
Balanço energético
Disse-se que a temperatura média nas vizinhanças da superfície do globo tem permanecido
sensivelmente constante (cerca de 15°c) durante os últimos séculos. A terra está, portanto, em
estado de equilíbrio radioactivo, emitindo a mesma quantidade de energia que recebe.
Em média, a percentagem de radiação solar recebida pela terra, que é absorvida pelo globo e pela
atmosfera, é de cerca de 65%. Esta radiação absorvida converte-se em energia calorífica e a
temperatura da superfície terrestre e da atmosfera sobe.
A radiação solar fornece a energia necessária à circulação da atmosfera e dos oceanos. Mas esta
energia não está perdida: transforma-se simplesmente em energia calorífica ou em energia
cinética das partículas em movimento. Na realidade, a energia solar pode sofrer muitas
transformações durante o processo de troca de calor entre o globo e a atmosfera terrestre.
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Este equilíbrio não se aplica a maior parte das latitudes. Entre as latitudes 0° e 35° em cada
hemisfério, é absorvida mais energia do que a irradiação para o espaço e há um excesso de
energia nessas regiões. De modo análogo, verifica-se um défice de energia nas regiões situadas
entre a latitude 35° e os pólos.
O gradiente meridional médio que se observa, é muito menor, devido ao facto de o calor ser
efectivamente transportado das latitudes mais baixas para mais elevadas, através dos círculos de
latitudes. Tanto a atmosfera como os oceanos estão envolvidos neste transporte de energia.
Esta transferência meridional de energia é auxiliada pela acção de remoinhos de grande escala
(centros de altas e baixas pressões), que se desenvolvem nas regiões em que se verificam
acentuados gradientes térmicos horizontais.
CAPITULO II
3.1 Conclusão
Com o trabalho pode-se concluir que o globo terrestre encontra-se envolvido por uma camada de
gases que se designa atmosfera e que o acompanha nos seus movimentos de rotação e de
traslação, desse modo importa conhecer a atmosfera, bem assim os fenómenos que nela se
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verificam, considerando-se a superfície terrestre, os oceanos e os continentes e ilhas, como sendo
o limite inferior do globo e é indeterminado o limite superior.
A energia solar incidente sobre a atmosfera e a superfície terrestre segue um de três destinos: ser
reflectida, absorvida ou transmitida.
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VAREJÃO-SILVA, M. A.(2006). Meteorologia e Climatologia. 2ª versão digital. Recife.
MENDONÇA, F.(2007). Climatologia: noções básicas e climas no Brasil. São Paulo: Oficina de
textos, 2007.
STEINKE, E. T. (2017). Climatologia Fácil. São Paulo: Oficina de Textos, 2012. Atlas
Geográfico.
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