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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

A Química do Carbono
Abrão Momade Catieque: 708210699

Curso: Ensino de Biologia


Disciplina: Química Básica
Ano de Frequência: 1º
Trabalho: II
Turma: J

Nampula, Junho de 2022


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do problema)
 Descrição dos
1.0
Introdução objectivos
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objecto do
trabalho
 Articulação e
domínio do
discurso
académico
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Conteúdo (expressão escrita
cuidada,
coerência / coesão
Análise e textual)
discussão  Revisão
bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
 Exploração dos
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dados
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Conclusão 2.0
teóricos práticos
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Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
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Referências 6ª edição em das
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Bibliográficas citações e citações/referênci
bibliografia as bibliográficas
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Índice

Introdução ......................................................................................................................... 5
Exercícios 1. ..................................................................................................................... 6
2. A Química do Carbono ............................................................................................. 7
2.1. Principais características do Carbono. ............................................................... 7
2.2. Características .................................................................................................... 7
2.3. Alotropia do Carbono ........................................................................................ 8
3. As principais Geometrias dos Compostos Orgânicos ............................................... 9
3.1. Tetraédrica ......................................................................................................... 9
3.2. Trigonal plana .................................................................................................. 11
3.3. Linear ............................................................................................................... 11
4. Hidrocarbonetos Aromáticos................................................................................... 11
4.1. Estrutura e estabilidade do Benzeno ................................................................ 12
4.1.1. A estrutura do benzeno ............................................................................. 12
4.1.2. A estabilidade do benzeno ........................................................................ 12
4.2. Nomenclatura dos hidrocarbonetos ................................................................. 13
4.3. Fontes de Hidrocarbonetos Aromáticos ........................................................... 15
4.4. Regra de Huckel ............................................................................................... 15
Conclusão ....................................................................................................................... 17
Referencias bibliograficas .............................................................................................. 18
Introdução

O presente trabalho da cadeira de Química Básica intitulado por a Química Orgânica.


Química orgânica é a parte da química que estuda os compostos do elemento carbono,
os também chamados compostos orgânicos, que possuem propriedades características.

Antes de sabermos em que consiste a parte orgânica da química, primeiro vamos saber
qual a diferença básica entre a Química Orgânica e a Química Inorgânica. Substâncias
presentes nos organismos vivos são chamadas de compostos orgânicos e as presentes no
reino mineral são compostos inorgânicos. O trabalho apresenta em sequência, a seguinte
estrutura: Introdução, Objectivo, Metodologia, Visão geral do trabalho, Conclusão e a
respectiva Bibliografia.

Objectivo Geral:
 Conhecer o conceito da Química Orgânica.

Objectivos específicos:
 Falar as principais características do Carbono.
 Descrever as Principais Geometrias dos Compostos Orgânicos.

Para fazer face ao estudo e a compilação do trabalho foi necessária a consulta da revisão
bibliográfica que posteriormente serão apresentados

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Exercícios 1.

1.1.Resposta: c) HC4

Explicação: A ligação entre os átomos de hidrogênio e carbono formam a seguinte


fórmula molecular: CH4. O hidrogênio possui um elétron e precisa receber mais um
para ficar estável, por isso cada um de seus átomos só realiza uma ligação covalente. Já
o carbono possui quatro elétrons e precisa de mais quatro para ficar estável, fazendo
quatro ligações. Assim, é necessário que quatro átomos de hidrogênio se liguem a um
de carbono para que todos fiquem estáveis.

1.2. O composto formado pela ligação entre o magnésio e o nitrogênio é: a) Mg3N2.

Para encontrar o composto formado, precisamos fazer as distribuições eletrônicas dos


elementos para encontrar quantos elétrons eles necessitam doar ou receber para atingir a
estabilidade, de acordo com a regra do octeto.

Assim, temos:

Mg (Z=12): 1s2 2s2 2p6 3s2

O magnésio possui 2 elétrons na camada de valência, logo ele doará 2 elétrons para
atingir a estabilidade.

N (Z=7): 1s2 2s2 2p3

O nitrogênio possui 5 elétrons na camada de valência, logo ele receberá


3 elétrons para atingir a estabilidade.

Então:

Mg²⁺N³⁻

Dessa forma, como o magnésio tem que perder 2 elétrons e o nitrogênio precisa de 3
elétrons, fazendo o balanço de cargas temos:

Mg3N2

1.3. C) uma solução sólida

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2. A Química do Carbono
2.1. Principais características do Carbono.

O carbono, um dos elementos mais versáteis já encontrados, é responsável pela maioria


dos compostos existentes e está presente nos principais ciclos biológicos dos seres
vivos.

O carbono é o elemento-base da Química Orgânica.

O carbono é um dos elementos mais versáteis que encontramos na natureza, em razão


de sua larga aplicação industrial e, principalmente, pela presença em composições
celulares e compostos naturais. Apesar da associação negativa com o aquecimento
global, o carbono é o elemento-base da Química Orgânica, sendo responsável pela
maioria dos compostos existentes na natureza.

O carbono está presente, em maior parte, em compostos orgânicos, que são compostos
derivados desse elemento, sejam eles naturais (como na composição de proteínas, na
estrutura do DNA, nos minerais e ainda em combustíveis fósseis e nos
biocombustíveis), sejam sintéticos (por exemplo, fibras sintéticas de tecidos, fármacos,
plásticos, borracha etc.).

O carbono também aparece ligado ao oxigênio na composição do gás carbônico (CO2),


presente na atmosfera e dissolvido na água. Apesar da associação negativa com o efeito
estufa, o carbono faz parte de ciclos vitais, como da fotossíntese e da respiração celular.

O carbono apresenta alótropos, que são substâncias simples diferentes formadas pelo
mesmo elemento químico. Existem pelo menos sete alótropos do carbono. Os mais
conhecidos e que aparecem com mais frequência no nosso cotidiano é a grafite (alfa e
beta) e o diamante. Mas ainda existem os fulerenos e os nanotubos, que são materiais
sintéticos feitos exclusivamente de carbono, (Victor Ricardo Ferreira, online).

2.2. Características

As características físicas desse elemento variam de acordo com sua forma alotrópica.
Por exemplo, o diamante é totalmente transparente, enquanto o grafite é preto e opaco.

Em relação à condutividade elétrica, apenas o grafite é um bom condutor, já o restante


apresenta boa condutividade térmica em condições ambientes de temperatura e pressão.

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Sobre o estado físico, todos os alótropos são sólidos em temperatura ambiente.

O carbono é um não metal do grupo 14 ou família 4A, segundo período. Possui seis
elétrons, seis prótons e três isotopos naturais de massa 12, 13 e 14, sendo o último
radioativo. Apresenta-se em estado sólido para condições normais de temperatura e
pressão. Sua distribuição eletrônica é 1s2 2s2 2p2.

O carbono possui raio atômico pequeno e afinidade com muitos outros elementos
pequenos, além de ser um composto tetravalente, ou seja, pode estabelecer quatro
ligações com outros átomos. Essas características possibilitam a formação de uma
enorme diversidade de moléculas, como dióxido de carbono, hidrocarbonetos, haletos
orgânicos, entre outras.

2.3. Alotropia do Carbono

O carbono é um dos elementos que realizam o fenômeno da alotropia, isto é, liga-se de


diferentes maneiras, formando várias substâncias simples com formas e propriedades
diferentes.

Existem pelo menos sete alótropos do carbono, que são:

 grafita (alfa e beta),


 diamante,
 lonsdaleíta (diamante hexagonal),
 caoíta,
 carbono (VI),
 fulerenos.

Entre esses, somente duas formas alotrópicas são naturais: grafita e diamante. Vejamos
adiferença entre elas:

Grafita: é formada por átomos ligados que formam anéis hexagonais contidos em
ummesmo plano. Essas “placas” de hexágonos unidos são mantidas atraídas umas às
outras por meio de forças mútuas de atração que são estáveis.

A grafita é um sólido mole porque as placas podem deslizar umas sobre as outras, por
isso ela é usada como lubrificante de engrenagens e rolamentos. É usada também no

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lápis de escrever. Entre suas propriedades, estão a de ser condutora de eletricidade e a
densidade igual a 2,25 g/cm3.

Diamante: a estrutura do diamante é formada por átomos de carbono ligados cada um a


outros quatro átomos de carbono, conforme a ilustração a seguir mostra.

Por possuir uma estrutura mais compacta, o diamante é duro, não conduz eletricidade e
sua densidade é igual a 3,51 g/cm3. Ele é formado em camadas internas da Terra onde a
pressão e a temperatura são muito elevadas.

Fulerenos: uma das variedades alotrópica do carbono que são sintéticas. Possuem
estrutura poliédrica com um átomo de carbono em cada vértice. Um exemplo é o C60,
que é denominado buckminsterfullerene. Sua estrutura parece com uma bola de futebol.

Outra forma alotrópica sintética do carbono são os nanotubos de carbono (imagem a


seguir) — cilindros ou tubos ocos formados por alótropos do carbono com proporções
nanométricas (1 nanômetro é igual à bilionésima parte de um metro (10-9 m)). Eles são
como uma folha de papel enrolada, mas formados por átomos de carbono e com a
espessura de apenas um átomo. Eles são 100 mil vezes mais finos que um fio de cabelo
e invisíveis até para microscópios ópticos.

O importante dos nanotubos de carbono é que, por possuírem extraordinárias


propriedades mecânicas, elétricas e térmicas, eles apresentam amplas aplicações
biológicas — incluindo diagnósticos e tratamentos médicos, tecnológicas e outras que
ainda estão sendo estudadas.

3. As principais Geometrias dos Compostos Orgânicos


3.1. Tetraédrica

A geometria molecular tetraédrica é aquela na qual a molécula apresenta quatro ligantes


iguais ou diferentes associados ao átomo central.

A geometria molecular, isto é, a disposição dos átomos de uma molécula, pode ser
determinada pela regra do químico Gillespie, na qual ele relaciona o número de átomos
ligados a um átomo central e o número de nuvens eletrônicas. DIAS, Diogo Lopes,
(2022).

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O conhecimento sobre a geometria de uma molécula é extremamente importante porque
nos ajuda a determinar a polaridade e, consequentemente, a solubilidade (segundo a
regra do semelhante dissolve semelhante).

Com a chamada geometria tetraédrica, não é diferente. Veja os critérios para determiná-
la de acordo com as regras de Gillespie:

 Moléculas pentatômicas (cinco átomos);


 Ausência de nuvens eletrônicas no átomo central;
 Moléculas compostas ou ânions compostos.

Alguns exemplos de moléculas cuja geometria é tetraédrica são:

CH4

O carbono apresenta quatro elétrons na sua camada de valência e todos esses elétrons
realizam ligações com os hidrogênios. É por isso que o carbono não apresenta nuvem
eletrônica (par de elétrons sobrando).

SO4-2

O enxofre, que possui seis elétrons na camada de valência, realiza duas ligações simples
com dois átomos de oxigênio e duas ligações covalentes dativas com os outros dois
oxigênios. Nas ligações simples, ele utiliza dois dos seus elétrons e, em cada dativa,
utiliza outros dois (total de quatro elétrons envolvidos em dativas), totalizando seis
elétrons. Sendo assim, ele não apresenta nuvem sobrando.

NH4+

O nitrogênio, que possui cinco elétrons na camada de valência, realiza três ligações
simples com os átomos de hidrogênio e uma dativa com o outro hidrogênio. Nas
ligações simples, ele utiliza três dos seus elétrons e, na dativa, utiliza outros dois,
totalizando cinco elétrons. Sendo assim, ele não apresenta nuvem sobrando.

CH3Cl

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3.2. Trigonal plana

Essa geometria molecular ocorre quando se tem uma molécula tetratômica (quatro
átomos) na qual o átomo central liga-se diretamente a três outros átomos. Nessa
estrutura, não há nuvem eletrônica não ligante.

A molécula do BH3 é formada por quatro átomos: um átomo de boro ligado a três
átomos de hidrogênio. Nessa molécula, todos os três elétrons da camada de valência do
boro estão participando das ligações químicas.

3.3. Linear

Essa geometria molecular ocorre quando há uma molécula diatômica (dois átomos) ou
triatômica (três átomos) na qual o átomo central está ligado diretamente a outros dois
átomos. No caso da molécula triatômica, não há nuvem eletrônica não ligante.

Exemplo 1: Iodo (I2)

Exemplo 2: Dissulfeto de carbono (CS2)

Na molécula do CS2, há três átomos: um átomo de carbono ligado a dois átomos de


enxofre. Nessa estrutura, todos os quatro elétrons da camada de valência do carbono
estão participando das ligações químicas.

4. Hidrocarbonetos Aromáticos

No estudo dos compostos orgânicos a sequência das ligações dos elementos e de suas
funções químicas irão promover às substâncias características específicas. O carbono
(C) é o componente principal, e junto com o hidrogênio (H), o oxigênio (O) e o
nitrogênio (N), constituem os chamados elementos organógenos, presentes na maioria
das moléculas orgânicas conhecidas.

Os hidrocarbonetos é a classe dos compostos orgânicos constituídos basicamente por


átomos de carbono e hidrogênio, com fórmula molecular geral de CxHy. Sua fonte de
obtenção principal é o petróleo, e devido às suas características é o mais comercializado
atualmente. Podem ser divididos em hidrocarbonetos alifáticos (alcanos, alcenos,
alcinos, ciclanos e ciclenos) e hidrocarbonetos aromáticos, (FIGUEREDO, Erica
Airosa, online).

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4.1. Estrutura e estabilidade do Benzeno
4.1.1. A estrutura do benzeno

Foi a partir do desenvolvimento da mecânica quântica na década de1920 que o


comportamento anormal e a estabilidade do benzeno come-çaram a ser entendidos. A
mecânica quântica produz duas maneiras devisualizar as ligações nas moléculas
derivadas do benzeno: a teoria deressonância e a do orbital molecular.As duas estruturas
de Kekulé diferem apenas nas posições de seuselétrons.

As estruturas I e II, então, não representam duas moléculas se-paradas no equilíbrio


Kekulé havia previsto. Em vez disso, elas são tãopróximas quanto podemos considerar
para estrutura para o benzeno comas limitações de sua fórmula molecular, as regras
clássicas de valência, eo fato de os seis átomos de hidrogênio serem quimicamente
equivalentes.A teoria de ressonância nos diz para utilizar as estruturas I e II
comocontribuintes de ressonância para uma figura da molécula real do benze-no. Como
tal, I e II devem estar conectadas por uma seta de cabeça duplae não por duas setas
separadas. Os contribuintes de ressonância não es-tão em equilíbrio, (SOLOMONS,
2005).

Eles não são estruturas de moléculas reais. São o maispróximo que podemos considerar
se estamos presos às regras simples devalência, mas eles são muito úteis em nos ajudar
a visualizar a moléculareal como híbrido. Todas as ligações simples na estrutura I são
ligaçõesdupla na estrutura II. Se misturarmos I e II, isto é, se modelarmos umhíbrido
delas, então as ligações C-C no benzeno não são nem ligaçõessimples nem ligações
duplas. Em vez disso, elas têm uma de ligação entrea de uma ligação simples e a de uma
ligação dupla. Isso é exatamente oque encontramos experimentalmente.

4.1.2. A estabilidade do benzeno

Com base nas estruturas de Kekulé esperava-se que o benzeno so-fresse reações de
adição, mas foi observado o comportamento anormalpara o benzeno por ele sofrer
reações de substituição. O benzeno é anor-mal também em outro sentido: Ele é mais
estável do que a estrutura suge-rida por Kekulé. Para explicar este fato deve-se
considerar os seguintesvalores termoquímicos:1. O cicloexeno, um anel de seis
membros contendo uma ligação dupla,pode ser hidrogenado facilmente a cicloexano.
Quando o ÄHº para essareação é medido, encontra-se -120 kJ mol-1, muito mais

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parecido com ode qualquer alceno similarmente substituído.2. Se o benzeno fosse
simplesmente o 1,3,5-cicloexatrieno, observaríamosque o benzeno liberaria
aproximadamente -360 kJ mol-1 [3 x 120 kJ mol-1)] quando hidrogenado,
(SOLOMONS, 2005)

Quando o experimento realmente é realizado, oresultado é surpreendentemente


diferente. A reação é exotérmica, mas apenaspor -208 kJ mol-1.Quando esses resultados
são representados como na Figura 2 torna-seclaro que o benzeno é muito mais estável
do que calculamos ser. De fato, eleé mais estável do que o hipotético 1,3,5-
cicloexatrieno em 152 kJ mol-1.Essa diferença entre a quantidade de calor realmente
liberada e aquelacalculada com base nas estruturas de Kekulé é, hoje, chamada de
energiade ressonância do composto.

4.2. Nomenclatura dos hidrocarbonetos

A nomenclatura dos hidrocarbonetos segue as regras propostas pela União Internacional


da Química Pura e Aplicada (Iupac). Para nomear os compostos, deve-se:

1° passo: fazer a contagem dos carbonos da cadeia principal, que é a sequência com
mais carbonos e que contém as insaturações. A contagem deve iniciar-se pela
extremidade mais próxima das insaturações; se não houver insaturações, começar pelo
lado mais próximo das ramificações. O prefixo da nomenclatura é determinado pela
quantidades de carbonos na cadeia principal.

 1 carbono: met-
 2 carbonos: et-
 3 carbonos: prop-
 4 carbonos: but-
 5 carbonos: pent-
 6 carbonos: hex-
 7 carbonos: hept-
 8 carbonos: oct-
 9 carbonos: non-
 10 carbonos: dec-

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Exemplos:

CH4 → Metano

CH3-CH3 → Etano

CH3-CH2-CH3 → Propano

CH3-CH2-CH2-CH3 → Butano

2° passo: verificar se há ramificações; se houver, nomear e indicar em qual posição (em


qual carbono se encontra). O nome e posição dos radicais vêm antes do prefixo do
composto e, quando houver mais de um radical, deverá aparecer em ordem alfabética. A
nomenclatura do radical será dada por prefixo indicando o número de carbonos +
terminação “il ou ila”. Se houver duas ramificações iguais, usa-se o termo “di” antes do
nome do radical.

Exemplos:

2,3-dimetil-pentano

3o passo: verificar se há insaturações e, se houver, localizar em que carbono se encontra


a insaturação, acompanhado do sufixo do composto, que será de acordo com a saturação
da cadeia.

Saturada (sem duplas ou triplas ligações): -ano.

Insaturadas:

 1 dupla ligação: -eno


 2 duas ligações: -dieno
 1 tripla ligação: -in

Exemplos:

CH2=CH2 → Eteno

CH3-CH=CH2 → Prop-1-eno ou propeno

CH2=C=CH2-CH3 → But-1,2dieno

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CH≡CH-CH3 → Prop-1-ino ou propino

4° passo: observar se a cadeia é fechada ou aberta; caso seja uma cadeia fechada, a
palavra ciclo deve preceder a nomenclatura dada à cadeia principal.

Exemplos:

Ciclopropano

4.3. Fontes de Hidrocarbonetos Aromáticos

As principais fontes dos hidrocarbonetos aromáticos são a destilação do carvão mineral


em coquerias e diversas operações petroquímicas, em particular a reforma catalítica, a
destilação do petróleo cru e a alquilação de hidrocarbonetos aromáticos menores, sendo
estes processos importantes fontes de exposição ao benzeno. As principais fontes de
produção do benzeno no Brasil, atualmente, encontram-se concentradas nos centros de
produção petroquímica e refino de petróleo, nos parques de Camaçari/BA, Triunfo/RS,
Capuava/SP e Cubatão/SP, que são responsáveis por, aproximadamente, 95% da
produção nacional. O restante da produção nacional, cerca de 5%, provém da destilação
fracionada de óleos leves de alcatrão e BTX (benzeno, tolueno, xileno), obtido a partir
da destilação seca do carvão mineral nas siderúrgicas.

4.4. Regra de Huckel

Huckel, Erich (1931) em química orgânica, a regra de Hückel estima se uma molécula
em anel planar terá propriedades aromáticas. A mecânica quântica básica para sua
formulação foi elaborada pelo físico-químico Erich Hückel em 1931. A expressão
sucinta como a regra 4n+2 tem sido atribuída a von Doering (1951), apesar de vários
autores estarem usando esta fórmula aproximadamente a mesma época.

Uma molécula em anel cíclica segue a regra de Hückel quando o número dos seus
elétrons π é igual a 4n+2, onde n é zero ou inteiro positivo, apesar de, historicamente,
exemplos claros serem realmente estabelecidos apenas para valores de n=0 até cerca de
n=6. March, Jerry (1985).

Em 2019, no entanto, Michel Rickhaus e outros colegas da Universidade de Oxford,


Reino Unido, desenvolveram uma molécula que contém 162 elétrons π (n=40), que

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segue a regra de Hückel e também as evidências físicas sob influência de campos
magnéticos.

Regan, Clare M. (1952), a regra de Huckel foi originalmente baseada em cálculos


usando o método de Hückel, embora também possa ser justificada por considerar o
sistema como partículas em um anel, pelo método CLOA e pelo método Pariser–Parr–
Pople.

Os compostos aromáticos são mais estáveis que o teoricamente previsto pelos dados de
hidrogenação de alcenos; a estabilidade "extra" é devida à nuvem de elétrons
deslocalizados, chamada de energia de ressonância. Critérios para aromáticos simples
são:

 seguir a regra Huckel, tendo 4n+2 elétrons na nuvem deslocalizada;


 ser capaz de ser planar e cíclico;
 Cada átomo no círculo é capaz de participar na deslocalização dos elétrons por
ter um orbital p ou um par de elétrons não compartilhados.

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Conclusão

Concluindo, a química orgânica está presente até em nosso organismo na forma de


proteínas, lipídios e carboidratos. A composição do açúcar, da glicose e da celulose se
resume em carbono, hidrogênio e oxigênio.

Além de a química orgânica estar presente em todos os seres vivos (em nosso
organismo), ela também faz parte de nossa alimentação, através dos chamados
compostos orgânicos naturais. Existem centenas destes compostos nos alimentos que
ingerimos, como por exemplo, o ácido tartárico presente na uva e o ácido cítrico do
limão, todos possuem em suas fórmulas o elemento carbono.

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Referencias bibliograficas

DIAS, Diogo Lopes. "Geometria tetraédrica"; Brasil Escola. Disponível em:


https://brasilescola.uol.com.br/quimica/geometria-tetraedrica.htm. Acesso em 08 de
junho de 2022.

Allinger, N. L., Cava, M. P., & Jongh, D. C. (1986). Química Orgânica. Rio de Janeiro:
Prentice Hall do Brasil.

Bensaude-Vincent, B., & Stengers, I. (1993). Histoire de la chimie. Paris: Éditions La


Découverte.

Blei, I., & Odian, G. (2000). Organic and Biochemistry - Connecting Chemistry to Your
Life. New York: W. H. Freeman and Company.

Boyd, R. N., & Morrisson, R. D. (1990). Química Orgânica (9ª ed.). Lisboa: Fundação
Calouste Gulbenkian

BETTIN, S. M. & FRANCO, D. Wagner. Hidrocarbonetos policíclicos aromáticos


(HPAs) em aguardentes. Ciênc. Tecnol. Aliment., Campinas, 25(2): 234-238, abr.-jun.
2005.

FONSECA, Martha Reis Marques da. Química: ensino médio. – 2. ed. – São Paulo:
Ática, 2016.

NOVAIS, V. D. L. & ANTUNES, M. T. Vivá: química: volume 3: ensino médio. –


Curitiba: Positivo, 2016.

SOLOMONS, T. W. G.; FRYHLE, C. B. Química Orgânica 1. Sétima ed. - Rio de


Janeiro: LTC, 2001.

Solomons, T. W. G. e Fryhle, C. B. Química Orgânica 1, Rio de Janeiro: LTC, 8ª


Edição, 2005).

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