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Tema:
Acção das águas marítimas e o aproveitamento económico do oceano mundial
Disciplina: Hidrogeografia
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problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
académico
2.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
Exploração dos
2.0
dados
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Referência Normas APA Rigor e coerência
s 6ª edição em das
4.0
Bibliográfi citações e citações/referências
cas bibliografia bibliográficas
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ÍNDICE
INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 4
1.1.1. Exemplos de algumas paisagens resultantes da acção das águas marinhas ... 5
CONCLUSÃO ................................................................................................................ 12
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INTRODUÇÃO
A superfície terrestre não é rectilínea, pelo contrário, há uma enorme irregularidade ao
longo da mesma, formando as diferentes formas de relevos, que são originados a partir
de factores internos (tectonismo e vulcanismo) e externos (vento, gelo, homem e água
pluvial, fluvial e oceânica). Portanto, as águas oceânicas não se encontram em repouso,
elas exercem grande influência na modelagem do relevo litorâneo.
Metodologia
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1. ACÇÃO DAS ÁGUAS MARÍTIMAS E O APROVEITAMENTO
ECONÓMICO DO OCEANO MUNDIAL
De acordo com Neto (2017) as baías e cabos são formados quando os agentes erosivos
desgastam rocha com diferentes graus de dureza. Segundo este autor, um cabo é uma
massa rochosa mais resistente à erosão, que se projecta no mar. Por outro lado as
penínsulas são porções de terra quase que totalmente cercadas por agua, expecto uma
pequena faixa de terra que a conecta ao continente.
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b) Baías e golfos
Por oposição ao cabo, as baías são um corpo de água formando um recuo da costa
devido a acção erosiva das águas marinhas. As baías são geralmente mais protegidas do
mar e, por conseguinte, a menor energia erosiva do mar leva à formação de praias de
areia ou de seixos e calhaus (Neto, 2017). Por outro lado, os golfos “são baias em
grandes dimensões”, ou seja, apresentam uma forma mais abertas ao mar.
c) Arribas
De acordo com Húo (2011) as arribas são vertentes abruptas ou costas altas que podem
ou não estar sobre o ataque directo das águas do mar. Este autor, também explica que as
arribas podem classificar-se em (i) arribas vivas, quando sofrem a acção modeladora do
mar; (ii) ou arribas fósseis quando, afastadas em relação à linha de costa, já não sofrem
da abrasão marinha devido à acumulação, na sua base, de uma planície litoral que as
protege da acção do mar. As arribas mortas resultam, quer de fenómenos associados a
regressão marinha, quer do levantamento tectónico de placas, responsáveis pelo
“afastamento” do material rochoso da acção da abrasão marinha.
d) Praias
As praias são acumulações de areia junto ao mar, mais também ser construídas por
calhaus rolados (pequenas rochas eruditas) e cascalho fino. A areia não resulta do
desgaste dos elementos grosseiros mais é fornecida principalmente pelos rios que
desaguam nos mares. Esta forma de relevo criada pelo agente mar é muito instável,
alterando-se de quando em vez pela influência do mar em tempos diferentes. Por
exemplo, no mau tempo a areia é levada pelas ondas e contrariamente sucede em
tempos estáveis (Húo, 2011).
e) Dunas
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1.2. Movimento das águas do mar
Os oceanos são imensas massas de água salgada que abrangem grande parte da
superfície terrestre. De acordo com Cuamba (2014) a enorme quantidade de água
contida nos oceanos não permanece parada, pelo contrário, elas se movimentam o
tempo todo. Assim, a dinâmica das águas oceânicas refere-se aos movimentos que nela
se produzem. Estes movimentos diferem-se um do outro dependendo dos agentes que os
origina. Deste modo temos: (i) Movimentos periódicos: marés e ondas; (ii) Movimentos
permanentes: correntes marítimas.
1.2.1. Marés
Segundo Cuamba (2014) as marés correspondem ao movimento que as águas realizam
diariamente, as quais avançam e recuam, ou seja, as marés são oscilações periódicas do
nível do mar, isto é, caracterizam-se pelas subidas e descidas do nível das águas. (Húo,
2011, p. 182). O autor, explica que esse fenómeno se dá por meio de forças
gravitacionais que o Sol e a Lua exercem sobre a Terra. Existem dois tipos de marés: a)
maré alta ou preamar – quando as águas oceânicas avançam; b) maré baixa – quando as
águas oceânicas recuam, e geralmente ocorre em períodos de cerca de 6 horas.
Num outro desenvolvimento, Húo (2011, p.183) explica que A distância vertical entre
duas posições extremas denomina-se por amplitude da maré; o intervalo de tempo entre
duas referidas posições designa-se por período da maré; e a subida do nível das águas
corresponde ao fluxo ou montante e a descida o refluxo ou vazante.
1.2.2. Ondas
As ondas são movimentos provocados pelo vento, que sopra sobre a superfície das
águas oceânicas, ou seja, ondas são porções de água que alternadamente de elevam e
descem na superfície dos oceanos. De acordo com Húo (2011, 184) existem alguns
factores que ditam a origem das ondas, designadamente: a) transmissão de energia ao
oceano através de um terramoto uma erupção vulcânica ou uma escorrência da terra da
sua margem (Tsunami); b) o vento, que por sinal é o mais predominante na formação de
ondas.
Húo (2011, p.184) também explica que uma onda é constituída por elementos distintos
(ver figura 1), tais como, a crista, que á a parte mais alta da onda, a Cavado ou vale, é a
parte mais baixa, o comprimento, é a distância horizontal entre duas Cristas e a altura,
que é a distância vertical entre a crista e a vale.
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Figura 1: Ilustração dos elementos de uma onda
Fonte: www.google.com
Por sua vez, Húo (2011, p.186) considera que as correntes marítimas são deslocamento
da água decorrente no oceano. Segundo este autor, elas são originadas pela impulsão do
vento e pela diferença da densidade das águas. Entretanto, o autor acrescenta que o
vento é a causa mais importante e mais evidente, havendo no oceano uma clara
correspondência entre sistema de ventos e as principais correntes marítimas.
Por causa do movimento de rotação da Terra e do consequente efeito coriólis (uma força
inercial que atua sobre um corpo cujo sistema de referência encontra-se em rotação), as
correntes marinhas circulam em sentidos diferentes entre os dois hemisférios: no norte,
elas percorrem o sentido horário e, no sul, elas percorrem o sentido anti-horário. A
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direcção que elas assumem é importante não só para o clima, mas também para definir a
direcção em que se deslocam várias espécies de animais marinhos, contribuindo para o
equilíbrio dos ecossistemas oceânicos e também para actividades económicas
relacionadas com a pesca (Silva, 2017, p.84).
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chamado de ressurgência. Principais correntes frias: corrente de Humboldt (ou
corrente do Perú), corrente das Falklands, corrente Antártica, corrente do
Atlântico Sul, corrente de Labrador, corrente da Groenlândia, corrente de
Benguela, corrente Oyashio.
Fonte: www.google.com
Por outro lado, os oceanos são formados por diferentes ecossistemas com grande
biodiversidade, sendo assim considerados de grande importância ambiental para o
planeta. Com relação às actividades humanas, os oceanos têm uma grande importância
para os transportes comerciais e de passageiros assim como para o fornecimento de
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alimentos, a exploração de recursos minerais, e o desenvolvimento de acções de turismo
e lazer.
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CONCLUSÃO
“Acção das águas marítimas e o aproveitamento económico do oceano mundial”,
foi o tema abordado ao longo do presente trabalho, do qual, em jeito de conclusão
tecemos as seguintes considerações finais:
Os oceanos são imensas massas de água salgada que abrangem grande parte da
superfície terrestre. A enorme quantidade de água contida nos oceanos não permanece
parada, pelo contrário, elas se movimentam o tempo todo. Dentre os principais
movimentos podemos citar: as ondas, as marés e as correntes marítimas, estes
movimentos são respectivamente causados por atracção gravitacional do sol e da lua e
os ventos.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Cuamba, B. (2014). Influências da corrente quente do Canal de Moçambique nas
mudanças climáticas. (Dissertação de Mestrado). Maputo: UEM.
Freitas, E. (2019). As águas como modeladoras das paisagens brasileiras. São Paulo:
Atlas.
Gil, A.C. (1999). Métodos e técnicas de pesquisa social. 5ª ed. São Paulo: Atlas.
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