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Novos enfoques didácticos para o ensino da leitura activa: caso da 12ª Classe da
Escola Secundaria Quisse Mavota
Maputo
2021
ii
Novos enfoques didácticos para o ensino da leitura activa: caso da 12ª Classe da
Escola Secundaria Quisse Mavota
ÍNDICE
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS.......................................................................v
LISTA DE TABELAS.....................................................................................................vi
LISTA DE GRÁFICOS..................................................................................................vii
DECLARAÇÃO DE HONRA.......................................................................................viii
DEDICATÓRIA...............................................................................................................ix
AGRADECIMENTOS......................................................................................................x
RESUMO.........................................................................................................................xi
ABSTRACT....................................................................................................................xii
INTRODUÇÃO...............................................................................................................13
CAPÍTULO I...................................................................................................................18
1. A leitura – um olhar para os novos enfoques didácticos no ensino da leitura
activa............................................................................................................................19
1.1. Novos enfoques didácticos...............................................................................19
1.2. Leitura: Conceptualização e tipologias.............................................................20
1.2.5. A leitura activa..............................................................................................24
1.2.5.1. Desenvolvimento da leitura activa............................................................24
1.2.5.2. Aspectos gerais a considerar no desenvolvimento da leitura activa..........26
1.3. O papel da escola e do professor no desenvolvimento da leitura activa...........28
1.3.1. Sugestão de actividades para o desenvolvimento do gosto pela leitura........30
CAPÍTULO II..................................................................................................................32
2. Análise do Programa de Português - 12ª Classe...................................................33
2.1. Levantamento das competências básicas e objectivos gerais relativos à leitura
na 12ª classe.................................................................................................................34
2.2. Sugestões metodológicas para ensino e aprendizagem da leitura propostas no
Programa de Português-12ª Classe..............................................................................35
CAPÍTULO III................................................................................................................37
3. Apresentação, análise e discussão dos dados.......................................................38
3.1. Apresentação, análise e discussão dos dados das entrevistas dirigidas aos
professores...................................................................................................................38
3.2. Apresentação, análise e discussão dos dados dos inquéritos dirigidos aos
alunos …......................................................................................................................44
CAPÍTULO IV................................................................................................................48
4. Conclusão.............................................................................................................49
iv
CAPÍTULO V.................................................................................................................50
5. Sugestões e recomendações..................................................................................51
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................53
APÊNDICES...................................................................................................................56
Apêndice I: Guião de entrevistas dirigidas aos professores........................................57
Apêndice II: Inquérito dirigido aos alunos..................................................................58
v
LISTA DE TABELAS
Tabela 7: Depoimento dos professores sobre a falta de habito de leitura no ceio dos
alunos e as possíveis medidas de superação ………………………………………….. 43
vii
LISTA DE GRÁFICOS
DECLARAÇÃO DE HONRA
Declaro ainda, que este trabalho nunca foi apresentado em nenhuma outra
instituição para obtenção de qualquer grau académico.
______________________________________________________
DEDICATÓRIA
À Deus o grande responsável pela existência e por ter permitido realização dessa
etapa que não foi fácil, mas que venci graças a Ele.
Dedico
x
AGRADECIMENTOS
A minha gratidão vai para os meus pais que me ensinaram a lutar e a quem devo
o que hoje sou.
Também um especial obrigado aos meus irmãos Geraldo, José, Dulce, Paulo e
Celeste pelo apoio incondicional neste percurso estudantil.
RESUMO
ABSTRACT
The present work is under theme: “New didactic approaches for the teaching of
active reading: the case of the 12th grade of Quisse Mavota Secondary School”. Starting
from the question: What are the main difficulties that interfere in the development of
active reading in the students of 12th grade of Quisse Mavota Secondary School. The
genera objective was defined as: Understand the reasons why students of 12th grade of
Quisse Mavota Secondary School face difficulties in active reading. As for the type, this
is an applied study with a qualitative approach. Our sample is made up of 60 students
from grade 12th grade of both genders and 3 teachers, also of both genders, who teach
the Portuguese Language subject, whose empirical data collection was carried out using
semi-structured interviews for the teachers and the students were submitted into a
surveys. Results of the study showed that: (1) students have numerous reading
difficulties, especially in the comprehension component, which are aggravated by the
reduction in the workload for the Portuguese discipline and the student´s lack of interest
in learning; (2) we can highlight as the main strategies used by the teachers with a view
to equipping the students with reading skills: (i) the preparation of summaries (oral and
written); (ii) the resolution of questionnaires. In the view of this evidences, in a
synthetic way, we put the following suggestions with a view to overcoming the
difficulties and maximizing the active reading: (i) encourage students to read, whenever
possible, diversify the reading material and use strategies that meet their real need,
demonstrating the benefits of reading in academic and social life; (ii) betting, initially,
on short texts that are easy to understand and, as the students progress, the teacher will
also increase the level of demand, bringing longer texts, for example.
Key words: Reading; Active Reading; New Didactic Approaches.
xiii
14
INTRODUÇÃO
15
CAPÍTULO I
20
Deste modo, podemos concluir que a leitura vai além da decifração, incluindo
também uma compreensão, pela aprendizagem dos símbolos fonéticos, a identificação
dos seus valores e a associação mecânica desses valores entre si, ou seja, é capaz de
potenciar e alargar conhecimentos na escrita.
A leitura pode ser em silêncio ou em voz alta, assim como ter certos enfoques
particulares, como a rapidez na procura por uma informação ou a captação e
22
Outrossim, DINIS & MENDOÇA (2004) acrescentam que a leitura em voz alta
permite o treino físico de utilização da palavra. Por isso, segundo estes autores, esta
técnica de leitura conduz os alunos a concentrarem-se em palavras ou sílabas isoladas,
quando o sentido reside no contexto, e favorece hábitos de leitura prejudiciais à
“procura de sentido“.
Por seu turno, MONIZ (2008) refere que a leitura expressiva usa-se se o leitor
pretende utilizar o tom de voz como complemento fundamental do significado das
palavras, procurando transmitir as emoções ou estados de espírito das personagens
23
intervenientes e o clima (de alegria, ternura, tristeza, revolta) que o autor quis dar ao
enredo.
fluência na leitura). De acordo com estes autores, esta modalidade de leitura é feita com
a finalidade de facilitar a apreensão da informação ou compreensão da mensagem
veiculada no texto, para além de servir como preparação da leitura oral, devendo o
professor recomendar aos alunos que: (1) se concentrem e leiam com atenção; (2) não
interrompam a leitura, quando encontrarem uma palavra que não conheçam; (3)
registem, no caderno, as palavras desconhecidas para consulta posterior.
Assim, SIM-SIM (2001), defende que a leitura activa não é uma simples
decifração de sinais gráficos mas sim é necessário privilegiar a compreensão do que se
lê. AMARO (2010), reforça o posicionamento de SIM-SIM (2001), ao referir que a
leitura é uma aquisição complexa que proporciona possibilidades variadas de
entendimento da relação sujeito-sociedade. Segundo este autor, essa relação não se
limita apenas à decifração de alguns sinais gráficos, exigindo do indivíduo uma
participação efectiva enquanto sujeito activo no processo, levando-o à produção de
sentido e construção do conhecimento.
É condicionado pelo contacto visual geral, apoiado nas imagens, nos títulos e
subtítulos, em chamadas de atenção. A partir daí o aluno tem o seguinte
comportamento: (1) Faz associações e estabelece relações, de semelhança e de
contraste, entre o que o texto lhe sugere e os conhecimentos de que dispõe; (2) Esboça
hipóteses sobre o conteúdo ou sobre a forma do texto; (3) Faz perpassar algum
vocabulário ligado ao assunto ou aos assuntos previstos; (4) Eventualmente, troca
impressões a propósito, se está acompanhado (REBELO, 1992).
Por seu turno, AMOR (1999) acrescenta que esta fase corresponde à fase da
leitura propriamente dita onde, a leitura deve ser orientada de acordo com a natureza da
obra (ou texto) em questão e dos objectivos traçados, devendo-se sempre recorrer à
consulta para a decifração de alguns aspectos de análise crítica.
É condicionado pela reflexão sobre o texto e sobre a imagem que dele se foi
formando. Assim, o aluno tem o seguinte comportamento: (1) Analisa as ideias do texto
e o seu encadeamento lógico; (2) Aprecia aspectos da linguagem, nomeadamente a
forma como as ideias estão expressas; (3) Elabora uma síntese, salientando o que deve
ser retirado e reestruturando as novas informações; (4) Volta a reflectir sobre os seus
pontos de vista (ou confronta-os se estiver acompanhado), procurando uma posição
crítica ou considerando alternativas REBELO (1992).
ANDRADE (1999) corrobora com REBELO (1992) afirmando que, nesta fase
ou momento, trata-se de uma leitura de análise e avaliação das informações e das
intenções do autor, cuja reflexão se dá por meio da análise, comparação e julgamento
das ideias contidas no texto. AMOR (1999) acrescenta que nesta fase, procura-se uma
perspectiva integradora da obra e uma reflexão crítica, concretizada em actividades
como: extracção de conclusões, elaboração de sínteses e produção de comentários,
ensaios críticos, entre outras actividades.
1.2.5.2.
Aspectos gerais a considerar no desenvolvimento da
leitura activa
De acordo com AMARO (2010), vários aspectos devem ser considerados no
desenvolvimento da leitura activa, dos quais se podem destacar: (1) Definição de
objectivos; (2) Eliminar as distracções; (3) Activar conhecimentos prévios sobre o
assunto que se pretende ler; (4) Estabelecer previsões (a serem confirmadas ao longo da
leitura); (5) Realizar a leitura em voz alta para exercitar a menorização; (6) Efectuar
28
Analisando as sugestões dadas por CUNHA (2011) assim como por MATA (1998)
em torno dos ambientes promotores para a aprendizagem e desenvolvimento da leitura
activa podemos constatar vários aspectos convergentes. No entanto, MATA (1998) traz
um dado novo que se circunscreve no envolvimento da familiar neste processo. Disto,
podemos compreender que embora não ocupem a função de professores, os pais e
encarregados de educação dos alunos constituem um factor de sucesso para a
aprendizagem, pois acreditamos que cabe a eles o papel de acompanhar, encorajar e
apoiar nas diferentes tarefas (em casa). Ademais, o envolvimento da família no processo
de ensino e aprendizagem compreende os modos como pais, crianças e outros membros
da família utilizam a literacia em casa e na sua comunidade, cujas experiências literárias
podem acontecer espontaneamente durante as rotinas do dia-a-dia ou serem iniciadas
pelos adultos.
alunos em causa, ser ajustadas ao contexto real por forma a garantir o desenvolvimento
dos mesmos.
33
CAPÍTULO II
34
Competências Objectivos
Na disciplina de Português 12ª classe procura- O ensino-aprendizagem da leitura na 12ª
se desenvolver as seguintes competências de classe, de entre outros, visa a consecução dos
leitura: seguintes objectivos gerais:
- Analisar, interpretar e produzir textos - Aperfeiçoar as habilidades de leitura e a
relacionando-os com o contexto, estrutura, capacidade de compreensão de textos
organização e sua função na sociedade e literários, sabendo reconhecer a importância
explorando os seus recursos expressivos; da literatura na formação geral do Homem.
- Ler textos não literários, visando a - Aperfeiçoar as habilidades de leitura e a
consolidação da compreensão escrita e das capacidade de compreensão de textos
regras de construção de textos; literários, com especial incidência em textos
- Ler de forma crítica obras literárias de de escritores moçambicanos, dos PALOP e da
escritores moçambicanos, dos países africanos CPLP, visando o desenvolvimento da
de língua oficial portuguesa (PALOP) e da sensibilidade estética e do gosto pela leitura;
comunidade dos países de língua portuguesa
(CPLP), visando a criação da sensibilidade
estética e gosto pela leitura;
Fonte: Adaptado de MINED/INDE-Programa de Português-12ª classe (2010)
Fazendo a leitura das competências e dos objectivos gerais relativos ao PEA da
leitura na 12ª classe (tabela 2), podemos constatar que é suposto que a este nível os
alunos já tinham atingido certas habilidades de leitura. Deste modo, ao professor da
classe, caberia a tarefa de focar-se no aperfeiçoamento da leitura e compreensão de
textos nos alunos, bem como o desenvolvimento do gosto pela leitura.
36
CAPÍTULO III
39
Prof.(a) 2 “
É difícil mensurar o tempo dedico exclusivamente à leitura. Fazendo
estimativa, apenas 15 a 20% do tempo é dedicado a leitura devido à redução
da carga horária. Como o tempo é escasso tenho recomendado ao aluno fazer
leitura em casa onde escolhemos alguns excertos de obras da literatura
moçambicana. Para complementar a leitura, o aluno deve fazer algum
resumo ou síntese do que leu ou responder ao questionário que as vezes,
colocamos em anexo”.
Prof. 3 “É difícil estimar mas é um que o tempo dedicado exclusivamente à leitura é
escasso e não corresponde às necessidades dos alunos tendo em conta as duas
dificuldades. Para compensar este défice em sala de aulas apenas lemos
questões pontuais e o aluno continua em casa, onde geralmente também
responde a um questionário que ajuda na interpretação e compreensão da
leitura”.
Prof. 1 “Os alunos já vêem com dificuldades desde o ensino primário, em parte devido
as passagens automáticas. Com este sistema, mesmo sem competências, os
alunos progridem até ao ensino secundário. Aqui a exigências é outra e esses
alunos não conseguem acompanhar este ritmo. Fora isso, muito desinteresse por
parte do aluno. Eles não estudam e não estão preocupados”.
Prof.(a) 2 “Os alunos estão muitos desinteressados com a leitura e com estudo no geral. Se
calhar, deve ser por causa do currículo (falo das passagens automáticas no
ensino primário) e a formas de avaliação recomendada aqui na 12ª classe
(múltipla escolha) não ajuda. Semeia preguiça nos alunos, por isso muitos vão
pela sorte”.
Prof. 3 “Estes nossos alunos já vêem com muitas lacunas dos níveis inferiores. Agora,
com a redução da carga horária ficou mais complicados limar essas lacunas na
leitura. Nos sempre orientamos algumas tarefas mas há muito desinteresse neles.
Assim, fica difícil ajudar alguém que não quer ser ajudado. Entretanto, aos
42
Nas duas últimas questões (10 e 11), procuramos saber a opinião dos professores
o que estará por de trás da falta do hábito de leitura no seio dos alunos e também as
possíveis medidas de superação. Na tabela a seguir, apresentamos a transcrição das
respostas dos professores em torno dessas questões.
44
Tabela 7: Depoimento dos professores sobre a falta de habito de leitura no ceio dos alunos e
as possíveis medidas de superação.
pela leitura nos alunos. Acerca disso, MARTINS (1984) explica que não cabe só ao
professor de LP ensinar os alunos a ler. Segundo esta autora, é preciso que todos os
professores trabalhem em conjunto e estabeleçam metas relacionadas com as suas
disciplinas, com o objectivo de ensinar o aluno a ler diferentes tipos de textos e a
perceber diferentes formas de leitura e entendimento.
Nas primeiras questões (3 e 3.2) do inquérito (da parte II), procuramos saber dos
alunos se sabiam ler e que se gostavam ou não de ler. Os resultados destas questões
estão apresentadas no gráfico a seguir:
70
60
60
50 42
40
30
18
20
10
0
0
Sabe ler? Gosta de ler?
46
Conforme ilustra o gráfico 1, dos alunos inqueridos (60) todos afirmaram que
sabem ler, sendo que 42 afirmaram não gostar de ler e 18 sim. Todos os alunos
inqueridos (questão 3.1) afirmam que aprenderam a ler ainda no ensino primário, peso
embora em classes diferentes.
Os alunos que responderam que não gostam de ler justificam-se dizendo que a leitura é
uma actividade cansativa e “chata”. Este posicionamento desses alunos, valida as
declarações dos professores que afirmam que há muito desinteresse nos alunos.
Entretanto, também coloca um desafio aos professores no sentido de motivar e os alunos
a ler, demonstrando as respectivas vantagens.
60
60
40
20 7 7 5
0
Os alunos afirmam que lêem mais apontamentos e manuais escolares porque são
fontes de leitura eles têm mais ao seu dispor. Esta situação vem reforçar o
posicionamento dos professores sobre a necessidade de se apetrechar ainda mais as
bibliotecas escolares, não só com manuais escolares, mas como obras literária,
principalmente dos escritores moçambicanos.
Aliada a questão anterior (3.3.), procuramos saber dos alunos com que
frequência eles lêem, cujas respostas estão sistematizadas no gráfico a seguir:
70 60
60
50
40
30
20
10 7 5
0
0
Sempre que o E meu habito Leio sempre Nunca leio
professor em casa que posso
manda
60
49
50
40
30
20
11
10
0
Sim Não
Como podemos observar, as respostas da maioria dos alunos vai de encontro com
a constatação dos professores na medida em que, estes consideram que o número de
aulas semanais para a disciplina de Português é bastante reduzido.
48
CAPÍTULO IV
50
4. Conclusão
Com a análise e discussão dos dados teóricos assim como os dados empíricos,
chegou-se às seguintes conclusões apresentadas de acordo com a ordem dos objectivos
enunciados:
Todavia, para se colmatar com sucesso as dificuldades de leitura nos alunos, também é
necessário que haja um trabalho interdisciplinar entre o corpo docente da classe, visto
que conforme se pôde constatar no terreno, essa tarefa é exclusivamente atribuída ao
professor de LP. Por isso, é preciso que todos os professores estejam envolvidos e
trabalhando em conjunto e estabelecendo metas relacionadas com as suas disciplinas,
com o objectivo de ensinar o aluno a ler diferentes tipos de textos e a perceber
diferentes formas de leitura e entendimento.
CAPÍTULO V
52
5. Sugestões e recomendações
5.1. Sugestões
Das constatações feitas a partir das entrevistas aos professores e inquéritos aos
alunos, bem como em resposta ao terceiro objectivo específico (Propor estratégias de
superação das dificuldades de leitura à luz do ensino da leitura activa e maximização do
gosto pela leitura nos alunos.), colocamos as seguintes sugestões:
5.2. Recomendações
(1) O aluno deve interiorizar que o material usado para leitura abrange tudo o que
nos permite obter uma informação ou mensagem, quer seja o contexto ou
ambiente, paisagens, imagens, letras de canções, jornais, textos corridos,
poemas, peças teatrais, receitas de cozinha, cartazes, anúncios, mensagens das
redes sociais, entre outros. Por isso, o aluno não se deve limitar nos manuais
escolares ou apontamentos fornecidos pelos professores;
(2) O deve despertar em si, a vontade de praticar a leitura sendo que, o professor
pode auxiliar através da selecção de temas atraentes, actividades diversificadas,
relevantes e divertidas, bem como de técnicas participativas;
(3) O aluno deve trabalhar a questão da paciência. Vários estudos comprovaram que
a ansiedade é um grande entrave a leitura, pois mexe com o lado emocional do
individuo. Por isso, na fase inicial da leitura, o aluno deve começar devagar, ao
seu ritmo e sem pressão, lendo pequenos excertos ou poucas páginas;
(4) Deve estabelecer metas de leitura, tendo em conta os objectivos traçados;
(5) Deve definir um horário e espaço ideal para a leitura em função das suas tarefas,
por forma a evitar interrupções ou distracções;
(6) Numa primeira fase deve escolher explorar os assuntos do seu maior interesse
(quando se tratar de leitura de lazer) e mais adiante, pode experimentar outros
géneros e/ou temáticas;
(7) Deve desenvolver o hábito de ler sem ter mandado/orientado pelo professor ou
pelo encarregado de educação;
(8) Deve sempre anotar todas dúvidas e/ou conceitos novos, para posterior consulta
nos dicionários e pedir esclarecimento ao professor, se for o caso.
54
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
55
GIL, A. C. Como elaborar Projecto de pesquisa. 4ªed. São Paulo, Atlas, 1999.
APÊNDICES
9. Que estratégias metodológicas tem usado nas suas aulas para desenvolver as
competências de leitura nos alunos?
10. A falta de hábitos e de domínio de leitura por parte dos nossos alunos é uma
realidade no nosso país. Na sua opinião, o que estará por detrás deste dilema?
11. O que acha que se pode fazer para que os alunos desenvolvam ainda mais o
gosto pela leitura?
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4. Quantas aulas de Português tem por semana? ___________________________
5. Nas aulas de Português, o professor tem dado aulas exclusivamente de leitura?
Sim [ ] Não [ ]
5.1. Porquê?
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6. Acha que as aulas que o professor reserva exclusivamente para a leitura são
suficientes? Sim [ ] Não [ ]
6.1. Porquê?
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7. O que acha que a escola ou o professor deve fazer para que os alunos gostem
ainda mais de ler?
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