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Maputo
2024
A colonização da África do Sul
A África do Sul, foi invadida pela primeira vez pelo explorador europeu Bartolomeu
Dias, que, em 1488, aportou à Ilha Robben, ao largo da actual Cidade do Cabo, na sua
abortada viagem para a Índia. A ilha foi, durante muitos anos, utilizada por navegadores
portugueses, ingleses e holandeses como posto de reabastecimento; em 1591, um grupo
de Khoi-khoi, cansados das práticas comerciais desleais dos europeus, atacou a Ilha
Robben, mas que acabou terminando num fracasso devido a sua inferioridade bélica.
Ao longo da sua história, a Africa do Sul, devido a sua localização geográfica e ricos
recursos naturais, foi motivo de cobiça de várias potências imperialistas da época,
tendo, por isso passado pelas colonizações neerlandesa e britânica.
A Colonização Neerlandesa
A Colonização Britânica
As Guerras Boers
Embora o sistema colonial fosse essencialmente um regime racista, foi nesta fase que se
começaram a forjar as bases legais para o regime do apartheid. Por exemplo, na própria
constituição da União, embora fosse considerada uma república unitária, com um único
governo, apenas no Cabo os não brancos que fossem proprietários tinham direito ao
voto, porque os “estados-membros”, que passavam a ser considerados Províncias.
A primeira vez em que se encontra registada a palavra "apartheid" foi em 1917, num
discurso de Jan Smuts, que se tornou Primeiro-Ministro em 1919 (o primeiro tinha sido
Louis Botha). Estes dois políticos tinham fundado o Partido Sul-Africano, em 1910, que
governou a União até serem derrotados por Barry Hertzog do Partido Nacional, em
1924. Em 1934, os dois partidos uniram-se para formar o Partido Unido, tentando a
reconciliação entre os afrikaners e os brancos de origem inglesa.