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Introdução......................................................................................................................2
O Colonialismo Português em Moçambique (1890-1930)............................................3
As Viagens Exploratórias..............................................................................................3
As Principais Viagens Exploratórias.............................................................................4
A Corrida Imperialista e a Partilha de África................................................................4
Conferência de Berlim...................................................................................................5
Causas da Conferência de Berlim..................................................................................5
Bélgica...........................................................................................................................6
França x Inglaterra.........................................................................................................6
Consequências da Conferência de Berlim.....................................................................6
Conclusão.......................................................................................................................8
Referências bibliográficas..............................................................................................9
Introdução
Este é um trabalho de carácter avaliativo da disciplina de História que reúne temas
relacionados ao colonialismo Africano. Trabalho feito em grupo com o objectivo de
resumir e fazer perceber o leitor nas temáticas apresentadas no trabalho. Os assuntos
abordados no trabalho estão apresentados em sequência no índice, na página anterior.
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O Colonialismo Português em Moçambique (1890-1930)
Entre finais do século XIX e princípio do século XX assistiu-se a um movimento
colonizador em África ao qual Moçambique não foi excepção. No âmbito desse
movimento Portugal ocupou além de outros territórios o nosso país.
A II Corrida à África
A partir de finais do século XVIII e início do século XIX a atitude dos europeus em
relação a África modifica-se. Os europeus, que até finais do século XVIII não
mostravam interesse em penetrar para o interior da África, começam nesta altura a
manifestar interesse pelo interior do continente africano. Como é que se explica esta
mudança de atitude?
As Viagens Exploratórias
Se as razões expostas justificam o interesse dos europeus pelo interior de África, no
início do século XIX, ainda não estavam criadas as condições para a penetração, pois a
“África era uma incógnita”. Os europeus não conheciam as terras africanas, os seus
habitantes, os perigos que os esperavam, as vias de acesso.
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As Principais Viagens Exploratórias
As viagens exploratórias ou de reconhecimento tinham como principal objectivo
produzir o máximo de informação sobre o continente africano e em particular as vias e
condições de acesso não interior. Portanto as viagens exploratórias incidiram sobre as
principais vias de acesso ao interior (os rios).
Na África Ocidental a principal dúvida estava em torno do curso do Níger, que até ao
século XIX alimentava as mais diversas interpretações.
Chegou à África do Sul em 1849 atravessou o Calaari, antes de descobrir o lago Ngami
e seguiu para Ocidente até Luanda. Depois seguiu pelo Zambeze de Oeste a Leste tendo
chegado às cataratas do Zambeze a que chamou quedas Vitória. Em 1856 chegou ao
oceano Índico e dois anos mais tarde descobriu o lago Niassa. Depois alcançou o
Tanganyica e o Lualaba. Morreu em 1873, em África.
Passaram igualmente:
Savorgnan Brazza
Hermenegildo Capelo
Robert Ivens
Serpa Pinto
Cameroon.
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extremo sul do continente, onde haviam europeus no interior do Cabo. O restante do
continente africano mantinha a sua total autonomia sob a direcção dos reis e chefes
africanos.
Conferência de Berlim
Segundo Juliana Bezerra, Professora de História:
A Conferência de Berlim, proposta pelo Chanceler alemão Otto von Bismarck (1815-
1898), foi uma reunião entre países para dividir o continente africano.
Note que alguns países participantes não possuíam colônias na África, como o império
Alemão, Império Turco-Otomano e Estados Unidos. No entanto, cada um deles tinha
interesse em obter um pedaço do território africano ou garantir tratados de comércio.
Contudo, a ideia era resolver conflitos que estavam surgindo entre alguns países pelas
possessões africanas e dividir amistosamente os territórios conquistados entre as
potências mundiais.
Todos tinham interesse em adquirir a maior parte de territórios, visto que a África é um
continente rico em matérias-primas.
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Embora os objetivos tenham sido alcançados, a Conferência de Berlim, gerou diversos
atritos entre os países participantes. Vejamos alguns deles:
Bélgica
O rei Leopoldo II escolheu para si um território isolado e de difícil acesso, no centro do
continente. Sua intenção era possuir uma colônia tal qual seus pares europeus, para
inscrever a Bélgica como uma nação imperialista, como a Inglaterra e a França.
Dessa maneira, o Congo belga fazia fronteira com várias colônias de outras nações e
isso geraria conflitos no futuro.
França x Inglaterra
A França disputava com a Inglaterra a supremacia colonial tanto na África quanto na
Ásia. Por isso, as duas nações esforçavam-se para fincar suas estacas na maior
quantidade possível de território no continente africano.
A Inglaterra contava com sua poderosa esquadra naval, a maior da época, para
pressionar e influenciar os resultados das negociações.
Por sua parte, a França foi negociando tratados com os chefes tribais ao longo do século
XIX e usou este argumento para garantir territórios no continente africano.
Essa técnica era usada por todos as nações que ocuparam a África. Os europeus
aliavam-se a certas tribos e as ajudavam a combater seus inimigos promovendo guerras.
Portugal: manteve suas colônias como Cabo Verde, são Tomé e Príncipe, Guiné, e as
regiões de Angola e Moçambique;
Espanha: continuou com suas colônias no norte da África e na costa ocidental africana;
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Alemanha: conseguiu território na costa Atlântica, atuais Camarões e Namíbia e na
costa Índica, a Tanzânia;
Itália: invadiu a Somália e Eriteia. Tentou se estabelecer na Etiópia, mas foi derrotada;
Por sua vez, a liberdade comercial na bacia do Congo e no rio Níger foi garantida; assim
como a proibição da escravidão e do tráfico de seres humanos.
O conflito foi travado entre dois grandes blocos: Alemanha, Áustria e Itália (formavam
a Tríplice Aliança), e França, Inglaterra e Rússia (formavam a Tríplice Entente).
Como a África era considerada uma extensão desses países europeu, o continente
também se viu envolvido na Grande Guerra Mundial, com os nativos integrando os
exércitos nacionais.
A Conferência de Berlim, proposta pelo Chanceler alemão Otto von Bismarck (1815-
1898), foi uma reunião entre países para dividir o continente africano.
Note que alguns países participantes não possuíam colônias na África, como o império
Alemão, Império Turco-Otomano e Estados Unidos. No entanto, cada um deles tinha
interesse em obter um pedaço do território africano ou garantir tratados de comércio.
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Conclusão
Entre finais do século XIX e princípio do século XX assistiu-se a um movimento
colonizador em África ao qual Moçambique não foi excepção. No âmbito desse
movimento Portugal ocupou além de outros territórios o nosso país.
A Conferência de Berlim foi uma reunião entre países para dividir o continente africano.
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Referências bibliográficas
MINEDH. Módulo 7 de História: O Colonialismo Português em Moçambique de 1890 a
1930. Instituto De Educação Aberta e à Distância (IEDA), Moçambique, s/d.
Conferência de Berlim