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Fórum Berlim

Alunos- João Pedro e Heitor


Classe- 9C

Final do século 19 ( 1884 a


1885)
Oque e uma conferência internacional ?

São espaços amplos e democráticos de discussão e articulação coletivas entrono de propostas e


estratégias de organização. Sua principal característica é reunir governo e sociedade civil organizada
para debater e decidir as prioridades nas Políticas Públicas nos próximos anos.

Oque foi e quais objetivos da conferência de Berlim?

A Conferência de Berlim foi uma cimeira convocada pelo chanceler alemão Otto von Bismarck e que
juntou neste cidade os representantes de diversas potências europeias entre 15 de novembro de 1884 e
15 de fevereiro do ano seguinte.

Estiveram presentes delegados de 14 países, incluindo o Império Otomano, a Rússia e os Estados Unidos
da América, devido à sua importância na cena política internacional. O principal objetivo da conferência
era o de coordenar os diversos projetos de exploração e ocupação do continente africano, prevenindo
conflitos ou tensões entre as várias potências.

A regulação do acesso à bacia do Congo, a navegação nos rios internacionais, as ambições coloniais da
Alemanha e a delimitação rigorosa de áreas de influência foram alguns dos assuntos em discussão.
Portugal esteve representado por uma delegação que integrava António Serpa Pimentel e Luciano
Cordeiro. Como se esperava, era uma cimeira de teor claramente colonial, onde não esteve presente
ninguém que representasse os interesses dos reinos e ou das populações africanas.

Quais as características no contexto histórico da conferência?


Com a reunião, ele demonstrava que o Império Alemão não podia ser mais ignorado e era tão
importante quanto o Reino Unido e a França. Igualmente, não solucionou os litígios de fronteiras
disputados pelas potências imperialistas na África e levariam à Primeira Guerra Mundial (1914-1918).
"Neocolonialismo e a Segunda Revolução Industrial

INGLATERRA
LOCALIZAÇÃO: A Inglaterra está localizada na ilha da Grã-Bretanha, no oeste da Europa. O país
faz parte do Reino Unido, juntamente com Escócia (Norte), País de Gales (Oeste) e Irlanda do Norte (Ilha
da Irlanda, ali ao lado

História: - De 22 de agosto de 1642 a 3 de setembro de 1651, ocorreu a Guerra Civil Inglesa,


também conhecida como Revolução Puritana. - Em 1651 e 1660: Atos de Navegação de Oliver Cromwell.
- No século XVI, no contexto das Reformas Religiosas, o rei inglês Henrique VIII rompeu com a Igreja
Católica e fundou a Igreja Anglicana

Território: o pais era o mais industrializado de todos, sempre inovador no campo tecnológico,
tornando-se por isso mesmo um centro mundial de pesquisa e conhecimento, com suas universidades
atingindo um nível de excelência inédito. Isso sem contar o domínio amplo das principais rotas
marítimas, dos principais entrepostos comerciais do planeta, e dono de um império cuja extensão
territorial superava a de todas as outras potências. Aliás, em 1877,
quandoprimeiroministroBenjaminDisraeli declara a rainha Vitória imperatriz da Índia, é que proclama
Política: período entre 1815 e 1914, pós-independência dos EUA, foi o mais próspero para o
império, muitas vezes chamado de “o século britânico”. O império também foi fortalecido pela
revolução industrial: ele usava recursos das colônias para fabricar produtos que eram então vendidos no
mundo todo.

Recursos do país : havia na Inglaterra grandes reservas de carvão e ferro,gás petróleo e zinco

Exército: haviam o maior armamento naval, e um grande exército, números não encontrados
Influência no mundo : No século XIX, a Inglaterra dominava o comércio internacional
amparada por sua marinha; dominava as finanças internacionais, por deter a maior reserva metálica
durante o período que vigorou o padrão ouro; dominava a produção industrial e, logo, os lucros.

Interesses na África: O interesse da vez era de conquistar áreas de influência no mundo,


nas quais os produtos ingleses pudessem ser consumidos e dominar regiões que pudessem fornecer
matérias-primas necessárias para sustentar as indústrias

ÁFRICA

. Recursos naturais da África*


1 - A África é rica em recursos naturais, incluindo:

Petróleo e gás natural: A África é um dos maiores produtores de petróleo e gás natural do mundo, com
grandes reservas em países como Argélia, Líbia, Nigéria e Angola.

Minerais: A África é uma importante fonte de minerais como cobre, diamantes, ouro, platina, ferro,
manganês e cobalto.

Madeira: A floresta tropical da África é rica em móveis de madeira, que é amplamente utilizada na
construção, na fabricação de e na indústria de papel e celulose.

Agricultura: A África possui condições climáticas e solo favoráveis ??para a agricultura, e é responsável
pela grande parte da produção de alimentos como milho, feijão, frutas e verduras.

Água: A África possui muitos rios e lagos, incluindo o Nilo, o Zambeze e o Lago Victoria, que são
importantes fontes de água potável e energia hidrelétrica.

Fauna selvagem: A África é conhecida por sua rica biodiversidade, incluindo espécies de animais
selvagens como elefantes, leões, girafas, rinocerontes e gorilas, que são estímulos para o turismo e
criaram para a economia local.

Esses recursos naturais são fundamentais para o desenvolvimento econômico da África, mas também
representam desafios, como a exploração excessiva, a degradação ambiental e a falta de distribuição
equitativa de benefícios biológicos.
2 - A África no século XIX era um continente em grande parte inexplorado e com poucas
presenças europeias e comunidades africanas que viviam de forma relativamente educada. No entanto,
esse cenário estava prestes a mudar com a Conferência de Berlim.

Na época, a África era vista como um território rico em recursos naturais, incluindo minerais, madeira e
terras férteis, que eram alvo da ambição europeia. As potências coloniais europeias, como França, Reino
Unido, Alemanha, Portugal e Bélgica, buscavam expandir seus domínios e aumentar sua influência
política e econômica no continente.

Antes da Conferência de Berlim, a colonização da África era feita de forma relativamente informal, com
as potências europeias reivindicando territórios e estabelecendo protegidos sem um acordo formal ou
regulamentação. No entanto, isso mudou com a Conferência de Berlim, que formalizou o processo de
colonização da África e definiu as regras para a partilha do continente entre as potências europeias.

A Conferência de Berlim foi uma virada importante na história da África, pois marcou o início do período
de colonização formal e de exploração econômica pelos europeus. Isso teve profundas consequências
para o continente e para suas comunidades, incluindo a perda de terras, a exploração dos recursos
naturais

*Quando e por que foi criada a Sociedade de Geografia de Paris


e a Real Sociedade Geográfica do Reino Unido*

3 - A Royal Geographical Society (Sociedade de Geografia do Reino Unido) foi fundada em 30 de janeiro
de 1830 com o objetivo de "promover ao máximo a transmissão do conhecimento geográfico". A
sociedade foi criada por uma pequena equipe de geógrafos, exploradores e membros da nobreza
britânica que acreditavam que a geografia era uma disciplina importante para o avanço do
conhecimento e o progresso da humanidade.

Na época, a Grã-Bretanha estava no auge de sua expansão imperial e a sociedade desempenhou um


papel importante na promoção de expedições geográficas e na difusão de informações sobre o mundo
desconhecido. A Royal Geographical Society se tornou uma instituição influente, patrocinando
expedições importantes, publicando livros e mapas, e fornecendo informações para a imprensa.

Até hoje, a Royal Geographical Society é uma organização ativa, com uma ampla gama de programas de
pesquisa e atividades de divulgação, incluindo conferências, palestras, exposições e publicações. A
sociedade é considerada uma das mais antigas e prestigiadas geográficas geográficas do mundo e
continua a desempenhar um papel importante na promoção do conhecimento geográfico e na difusão
da conscientização sobre questões geográficas.
Objetivos das explorações geográficas e científicas europeias na
África, no século XIX*
As explorações geográficas e científicas europeias na África no século XIX tinham vários
objetivos, incluindo:

Conhecimento geográfico: As nações europeias buscavam aumentar seus conhecimentos


geográficos e cartográficos sobre a África, incluindo a identificação de novas rotas para o
interior do continente e a coleta de informações sobre o clima, geologia, flora e fauna.

Comércio e economia: As nações europeias também estavam interessadas em expandir seus


interesses comerciais na África, incluindo o comércio de escravos, matérias-primas, como ouro
e marfim, e outros produtos.

Expansionismo colonial: As nações europeias competem entre si pelo controle dos territórios
africanos, visando estabelecer colônias e proteger seus interesses médicos.

Difusão da religião e da cultura: Algumas missões religiosas europeias também participaram


das explorações na África, com o objetivo de difundir sua religião e cultura.

Em geral, as explorações geográficas e científicas europeias na África no século XIX foram


influenciadas por vários fatores, incluindo a competição entre as nações europeias, a
necessidade de conhecimento e informações, e o desejo de expandir o poder econômico e
político. Essas explorações tiveram um impacto significativo na história e no desenvolvimento
da África e foram marcadas por várias questões éticas e discutidas, incluindo a exploração
econômica do continente e a escravidão.

René Caillié foi um explorador francês nascido em 1799 e morto em 1838. Ele é conhecido por
ser o primeiro europeu a atingir a cidade sagrada de Tombouctu (atualmente conhecida como
Timbuktu), na África Ocidental, e retornar ao Ocidente para contar sua história. Caillié mantido
para a África como parte de uma expedição francesa para explorar a região e colher
informações sobre o comércio de escravos e os recursos naturais.

Suas principais descobertas incluem a descoberta do Rio Níger, a identificação de uma rota
segura através do Saara para o oeste da África, a descoberta da cidade sagrada de
Tombouctou e informações sobre as práticas comerciais de escravos na região. Além disso,
Caillié escreveu um livro sobre sua jornada, intitulado "Voyage à Tombouctou", que forneceu
informações valiosas sobre a cultura e a história da região à época.

Mungo Park foi um explorador escocês da África Ocidental. Após uma exploração do alto rio
Níger por volta de 1796, ele escreveu um livro de viagens popular e influente intitulado Travels
in the Interior Districts of Africa, no qual teorizou que o Níger e o Congo se fundiram para se
tornar o mesmo rio. Ele foi morto durante uma segunda expedição, tendo viajado com sucesso
cerca de dois terços do caminho descendo o Níger. Com a morte de Park, a ideia de uma fusão
Níger-Congo permaneceu uma questão em aberto, embora tenha se tornado a principal teoria
entre os geógrafos. O mistério do curso do Níger, sobre o qual se especulava desde os gregos
antigos e perdia apenas para o mistério da nascente do Nilo, não foi resolvido por mais 25
anos, em 1830, quando se descobriu que o Níger e o Congo eram de fato rios separados.

Se a Associação Africana foi o "início da era da exploração africana", então Mungo Park foi seu
primeiro explorador de sucesso; ele estabeleceu um padrão para todos os que o seguiram.
Park foi o primeiro ocidental a registrar viagens na porção central do Níger e, através de seu
livro popular, apresentou ao público um vasto continente inexplorado que influenciou futuros
exploradores europeus e ambições coloniais na África

. Samuel White Baker foi um explorador, cientista e caçador de caça britânica, nascido em
1821 e morto em 1893. Ele é conhecido por suas viagens à África Central e Oriental, bem como
pela sua participação na unificação da Etiópia.

Baker participou pela primeira vez para a África em 1855, onde explorou o Nilo Branco e
descobriu o Lago Albert, localizado no atual Uganda e Congo. Ele também acompanhou ao sul
do Nilo para o interior do atual Sudão, onde descobriu o Lago Rudolf, agora conhecido como
Lago Turkana.

Em 1867, Baker foi contratado pelo Khedive Ismael Pasha, o vice-rei do Egito, para unificar a
Etiópia. Baker teve sucesso nesse objetivo e, como governador da região, implementou
reformas importantes, incluindo a abolição da escravidão.

Baker também coletou informações valiosas sobre a cultura e a geografia da África, incluindo
informações sobre os povos indígenas, a fauna e a flora da região. Ele escreveu vários livros
sobre suas viagens, incluindo "Eight Years in Central Africa" e "Ismailia", que fornecem
informações descritas sobre suas descobertas e experiências na África.

Richard Francis Burton (1821-1890) foi um explorador, linguista, escritor e oficial do exército
britânico. Ele nasceu em Devon, Inglaterra e viajou para vários países, incluindo África, Ásia e
América do Sul. Algumas de suas principais descobertas incluem:

Viagem ao interior da África: Burton foi o primeiro europeu a chegar à cidade sagrada de
Harar, no atual Etiópia, e descreveu sua viagem em detalhes em seu livro "First Footsteps in
East Africa".

Exploração do Rio Nilo: Burton foi um dos primeiros a explorar o Rio Nilo e a descrever sua
fonte, que até então era desconhecida pelos europeus.

Traduções: Burton era fluente em muitas línguas e traduziu obras importantes, como o Kama
Sutra indiano e as Mil e Uma Noites árabes.

Estudo das culturas: Burton estudou diversas culturas e sociedades durante suas viagens,
incluindo as tribos africanas, os muçulmanos e os hindus, e escreveu muito sobre suas
observações.

Burton é lembrado como um dos mais importantes exploradores e escritores do século XIX e
sua contribuição para o conhecimento do mundo é inestimável.
Henry Morton Stanley (1841-1904) foi um explorador britânico e jornalista conhecido por suas
viagens ao interior da África e pela sua busca pelo explorador oficial David Livingstone.

Ele nasceu em Ruabon, País de Gales, com o nome de John Rowlands, e mudou-se para os
Estados Unidos aos 18 anos de idade. Na América, ele lutou na Guerra Civil e mudou seu nome
para Henry Morton Stanley. Em 1869, ele foi contratado pelo New York Herald para encontrar
David Livingstone, que havia desaparecido na África. Depois de encontrar Livingstone, ele
continuou suas explorações na região, realizando viagens profundas para o interior da África
para mapear seus rios e montanhas, bem como estabelecer postos comerciais e contatar
tribos indígenas.

Algumas de suas principais descobertas incluem a descida do Rio Congo até sua foz, a
descoberta do Lago Albert e a primeira subida do Monte Ruwenzori. Stanley também ajudou a
estabelecer as fronteiras do Congo Belga, que posteriormente se tornaria o Zaire, e foi um dos
primeiros a descrever o traje de mutilação genital feminina em algumas tribos africanas.

Ao longo de sua vida, Stanley escreveu vários livros sobre suas viagens e descobertas na África,
e sua coragem e inspiração continuam a inspirar exploradores e escritores até hoje.
FONTES UTILIZADAS:
https://www.google.com.br/url?
sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwivwPytiYn9AhU
oqpUCHQq1DzcQFnoECAgQAQ&url=https%3A%2F
%2Fwww.infoescola.com%2Fhistoria%2Fcolonizacao-britanica-na-africa
%2F&usg=AOvVaw3uvtOUP-m6oElw2pYOq__7

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sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwivwPytiYn9AhU
oqpUCHQq1DzcQFnoECAwQAQ&url=https%3A%2F
%2Fmundoeducacao.uol.com.br%2Fhistoriageral%2Fimperialismo-na-
africa.htm&usg=AOvVaw39pCt0PE4xT_oT15Zmakfk

HTTPS/infoescolan.com.Be

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Mundoeducacao.com.Br

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