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Portugal detinha no século XVI grande império, desde os arquipélagos atlânticos, aos
territórios nos continentes africanos, asiático e americano.
Ao longo do século XVI, a cidade de Lisboa não parou de crescer na direção o rio Tejo e
ao longo da zona ribeirinha. Por essa altura, a cidade passou a contar com duas
importantes praças, a do Rossio e do Terreiro do Paço perto da qual passou a viver o
rei, num edifício que era conhecido por Paço da Ribeira, também se situava nesta zona
a Casa da Índia, a Ribeira das Naus, a Alfândega Nova e outros edifícios dedicados ao
comércio marítimo.
A população de Lisboa
D. Manuel I sempre que saia do Paço da Ribeira era acompanhado por uma comitiva.
Estas demonstrações de poder e riqueza serviam também para impressionar os
estrangeiros que diariamente chegavam a Lisboa.
O porto de Lisboa no século XVI era um dos mais movimentados do mundo. Em redor
do porto, circulavam muitas pessoas que viviam do comércio e outras que ganhavam o
seu sustento na construção e reparação dos barcos e no trabalho de carga e descarga
das embarcações. O comércio marítimo era intenso como o rei detinha o monopólio na
compra e venda de alguns produtos, ordenou a construção da Casa da Índia.
A colonização do Açores
África no inicio do século XV era um continente já povoado por pessoas de raça negra,
que viviam do aproveitamento de recursos naturais. Os povos que aí habitavam
estavam organizados em reinos e eram de várias etnias.
Ao longo dos séculos XV e XVI, o comércio constituiu para Portugal o principal objetivo
nos contactos com o continente africano. No litoral foram construídas fortalezas e
fundadas feitorias para proteger e criar locais de comércio e carregamento de
mercadorias. Eram comercializados produtos como o ouro, o marfim, a malagueta e, o
principalmente, os escravos.
Os Portugueses estabeleceram relações pacíficas com os chefes locais. Os objetivo de
converter os povos africanos à fé crista foram enviados missionários para África.
Cabo Verde e S.Tomé e Príncipe, tal como a Madeira e os Açores, foram divididos em
capitanias e a sua colonização entregue a capitão-donatarios.
O contacto com os povos orientais ficou marcado por relações amigáveis mas também
conflituosas.
A colonização do Brasil
O Brasil era um território com densas florestas, povoadas por índios. A colonização do
Brasil só começou em 1534, durante o reinado de D. João III, com a divisão do território
em 15 capitanias.
O rei foi obrigado a abandonar esse sistema de colonização. Assim, em 1549, foi criado
o governo-geral do Brasil e nomeado Tomé de Sousa como governador-geral, com
poderes políticos e militares sobre todas as capitanias.
Foram enviados para o Brasil, missionários como o Padre António Vieira que se
dedicaram à transmissão da fé cristã, ao ensino e à proteção dos indígenas contra a
escravatura.
Processo de aculturação
A expansão marítima deu a conhecer novos lugares, povos, plantas, animais, produtos,
saberes e culturas.
A literatura portuguesa também foi muito influenciada pela expansão marítima, como
relatos de viagens e texto épico “Os Lusíadas”.
O estilo manuelino