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Expansão Marítima

--- Europeia ---


O pioneirismo de Portugal e Espanha no processo de expansão marítima europeu
durante os séculos XV e XVI pode ser explicado por alguns motivos.

Em 1415 os portugueses conquistaram um importante


centro comercial no norte da África, a cidade de
celta que antes eram dominadas pelos muçulmanos.

Em 1453, a cidade de Constantinopla foi dominada por


turco-otomanos, dificultando aos europeus o acesso as
especiarias trazidas do oriente por caminhos terrestres.

Em 1492, estado espanhol conquistou os últimos territórios da


Península Ibérica que ainda estavam sob domínio dos
muçulmanos

Os estados europeus buscavam acumular metais preciosos, como


ouro e prata, nos séculos XV e XVI. Esses metais serviam para
cunhar moedas e para serem usados no estado bruto nas trocas
comerciais

Nos séculos XV e XVI, era muito forte em Portugal


e na Espanha o ideal de levar a fé cristã a pessoas
que não a conheceu
O pioneirismo de Portugal
Após conquistar a cidade de Ceuta, os portugueses começaram
a explorar regiões costeiras do norte da África. Em 1419, eles
chegaram a ilha da madeira e, em 1439, as ilhas dos Açores.

Assim, ao longo do século XV, os portugueses ampliaram sua


experiência marítima, cada vez mais próximo de encontrar um
caminho para as índias contornando o continente africano.
O Pioneirismo Espanhol
A Espanha foi o segundo país a se lançar na aventura das
grandes navegações. A primeira viagem marítima financiada
pelo país ocorreu em 1492, com Cristóvão Colombo, 77 anos depois
de os portugueses invadirem Ceuta, no Reino de Fez (atual
Marrocos), em 1415.

Vários motivos levaram a Espanha a esse "atraso" na busca de uma


rota para o comércio de especiarias que não passasse pelo Mediterrâneo
(controlado pelas cidades-estado de Gênova e Veneza), nem pela costa
africana, conhecida pelos portugueses até o Cabo da Boa Esperança, no
extremo sul do continente.
Chegada dos portugueses ao
Brasil
Logo após retorno da expedição comandada por Vasco da Gama, o
governo de Portugal preparou uma nova viagem com o objetivo de
formalizar as relações comerciais com povos da região das índias.
Dessa vez, a expedição foi liderada pelo navegador português Pedro
Álvares Cabral.

A expedição deixou Portugal em março de 1500, porém não seguiu


diretamente em direção às índias. Desviando de sua rota original, a
frota comandada por Cabral chegou no dia 22 de abril de 1500, ao
atual território do Brasil. Os portugueses passaram cerca de 10 dias
nas novas terras estabelecendo contato com indígenas e reabastecendo
suas embarcações antes de continuar sua viagem até as índias.
A busca pelas Especiarias
Nos últimos séculos da Baixa Idade Média, a Europa sofreu um conjunto de
transformações que marcou sua entrada para o período moderno. Os conflitos e epidemias
que tomaram o Velho Mundo foram seguidos por um lento processo de recuperação das
atividades comerciais entre os séculos XIV e XV. Um dos principais locais de negociação era
a Índia, lugar em que eram encontradas em grande quantidade as tão cobiçadas
especiarias.

Inicialmente, as mercadorias da Índia chegavam por rotas marítimas e terrestres. Contudo,


os mercadores europeus não tinham a oportunidade de empreender negócio diretamente com
os comerciantes indianos. Para alcançar as desejadas especiarias, precisavam se submeter ao
monopólio comercial exercido pelos árabes, que na época controlavam o Mar Mediterrâneo,
ou realizar imensas caravanas que, no caso dos mercadores italianos, alcançavam as
regiões do Beirute e do Líbano.

Em geral, as especiarias tinham grande presença na culinária e na medicina européia.


Em meio ao surgimento da classe burguesa e o restabelecimento da classe nobiliárquica,
os temperos e sabores vindos da Índia propiciavam uma experiência sensorial inédita aos
paladares medievais. O acesso a esses produtos, além de oferecer uma condição de vida
mais confortável, acabou se transformando em um elemento que poderia distinguir a
elite dos demais.
O desenvolvimento das
Técnicas de navegação
As grandes navegações só foram possíveis por causa do desenvolvimento
dos meios de transportes marítimos e diversos instrumentos utilizados
para navegação. O aperfeiçoamento de técnicas de construção naval
tornou possível a construção de embarcações ágeis e mais seguras.

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