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1
Ver mais em § 60.1.
2
Ver mais em § 60.4.
3
Ver mais em § 60.5.
O avanço tecnológico dos europeus permitiu-lhes ocuparem e dominarem os
territórios que pretendiam. O sector industrial dos países europeus obteve novos
mercados entre os países ocupados, novas fontes de produção. Houve um
enriquecimento por parte dos países dominantes à custa do trabalho das populações
nativas.
A ocupação incentivou as tensões pelo domínio do território africano e asiático,
como por exemplo, a Guerra Anglo-Bóer, as rivalidades entre Portugal e Inglaterra
devido à intenção portuguesa de conquistar o território entre Moçambique e Angola
(Mapa Cor-de-Rosa) contra a penetração britânica de construir uma linha férrea ligando
Cabo a Cairo.
A nível económico
A actuação da economia colonial permitiu a construção de infra-estruturas
físicas: aeroportos, portos, estradas, pontes, hospitais, escolas, vias-férreas, instalação
do telégrafo e do telefone, que, por sua vez, tiveram impacto positivo nas colónias.
No plano agrícola, foram introduzidas as culturas de exportação: cacau, café,
tabaco, algodão, sisal, borracha, chá. Houve a estagnação da tecnologia africana
devido ao abate das actividades artesanais e à alteração dos hábitos alimentares
devido a introdução da monocultura.
A nível político
Durante o período da ocupação colonial efectiva não se desenvolveram as
guerras étnicas. A partilha e a conquista de África reformularam as fronteiras e
alteraram o mapa político desse continente.
Fez-se a introdução de um novo sistema jurídico e o uso de línguas europeias
na justiça. Houve o surgimento de uma nova classe de funcionários administrativos
africanos. Houve também a destruição das monarquias africanas, assim como o
enfraquecimento das autoridades e do poder dos africanos. Por fim, houve a perda da
soberania e da independência.
1.5. Consequências da ocupação efectiva para Moçambique