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Índice
1. Introdução......................................................................................................................................1
1.1. Objectivos...................................................................................................................................2
1.1.1. Objectivo geral.......................................................................................................................2
1.1.2. Objectivos específicos............................................................................................................2
2. Metodologias..................................................................................................................................2
3. Referencial teórico.........................................................................................................................3
3.1. Pensamento político universal africano......................................................................................3
3.1.1. africanismo versus negritude..................................................................................................5
3.1.2. Renascimento africano...........................................................................................................6
3.1.3. Integração político-regional na União Africana......................................................................6
3.2. Garantia da constituição da república.........................................................................................7
3.2.1. Conceito de Constituição........................................................................................................7
3.2.2. Concepções sobre a Constituição............................................................................................8
4. Conclusões.....................................................................................................................................9
5. Referências bibliográficas............................................................................................................10
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1. Introdução
O presente trabalho de pesquisa foi realizado com o fim avaliativo na cadeira de Economia do
Desenvolvimento, com o objectivo de debruçar-se sobre Pensamento político universal
africano e a Garantia da constituição da república.
O trabalho a ser apresentado contém em sua estrutura a introdução, os objectivos que abarcam
os objectivos geral e específicos, as metodologias, o referencial teórico, a conclusão e as
referências bibliográficas.
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1.1. Objectivos
2. Metodologias
Para a realização do presente trabalho de pesquisa recorreu-se a pesquisa descritiva, esta exige
do investigador uma série de informações sobre o que deseja pesquisar. Esse tipo de estudo
pretende descrever os factos de determinada realidade GIL (1999: 47).
O tipo de pesquisa descritiva relaciona-se com o presente trabalho porque será feita uma
pesquisa documental para a sua execução, com o intento de debruçar sobre o pensamento
político universal africano e da garantia da Constituição da República.
Como método de recolha de dados será usado no presente trabalho de pesquisa a consulta
bibliográfica. Consulta bibliográfica, consiste na análise de diversas obras disponíveis que
debruçam-se sobre o tema em pesquisa, onde também explicitaram-se os principais conceitos
e termos técnicos utilizados para a realização do presente trabalho, (MARCONI, 2011).
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3. Referencial teórico
Segundo Geque e Biriate, (2010), a política africana esta estreitamente ligada ao pan-
africanismo. O pan-africanismo, além de lutar pelo reconhecimento dos negros no mundo,
traçou, principalmente com Du Bois, linhas pala uma Filosofia política africana.
Nessa ordem de ideias o pensamento político universal africano constitui uma actividade
intelectual que procura construir um sistema de valores e ideias dos indivíduos duma
sociedade africana e justificá-los através da razão.
Kwame Nkrumah e Leopold Sedar Senghor lideraram dois grupos e dois pontos de vista que
não chegaram a conciliar-se:
A ideologia adoptada pelos Estados africanos foi o socialismo, talvez pela influência do
«consciencismo» de Nkrumah e de outras conjunturas políticas. Nesta ideologia, hipertrofia-
se o espírito comunitário africano, o que levou Nkrumah a postular o socialismo, como prova
o seguinte excerto: o vulto tradicional da África implica uma atitude em Relação ao homem
que nas suas manifestações sociais não pode deixar de ser classificada como socialista.
outro lado, pretendia mostrar que o conteúdo essencial do socialismo, o igualitarismo, era
conforme às tradições socioculturais africanas. O consciencismo pretendia assegurar o
desenvolvimento de cada individuo.
Nkrumah teve o mérito de ser o promotor do conceito African Personality, tendo trabalhado
bastante para conduzir o seu país, o Gana, à independência. Com efeito, o Gana foi a primeira
nação negro-africana a ser independente.
Outros políticos de renome, como Senghor, Luís Cabral, Júlio Nyerere e Agostinho Neto,
aliaram-se também ao socialismo, tendo-o abordado do ponto de vista da real idade africana,
dando origem aquilo que se chama, com o pensamento de Nkrumah, o socialismo africano.
Senghor apoia o socialismo africano, defendendo que a alma negra é essencialmente colectiva
e solidária, por isso, a África é, por natureza do Seu povo, socialista.
O verdadeiro mérito de Nkrumah foi o seu ideal de unidade africana. Concebida em 1953, por
Majhernout Diop, a unidade africana baniria as fronteiras traçadas arbitrariamente em Berlim
e traçaria novas fronteiras nacionais, de modo a estabelecer relações económicas entre as
grandes zonas de produção africanas. Nkrumah concebeu urna unidade africana politicamente
organizada que transformaria o continente africano num só Estado, com um governo central,
inspirado na constituição americana. Nkrumah estava convicto de que os Estados africanos,
considerados individualmente, não eram suficientemente fortes para competirem com as
grandes potências do Ocidente. Segundo Nkrumah, esta fraqueza levava-os a procurar a sua
segurança em acordos com as ex-potências coloniais ou com as potências neocoloniais.
Nkrumah partilhava o ponto de vista de Diop sobre a arbitrariedade com que foram definidas
as fronteiras, dividindo as populações de uma mesma cultura em diferentes Estados, o que
poderia o todo o momento originar conflitos inter-africano.
A OUA, criada a 25 de Maio de 1963, em Addis Abeba, Etiópia, através da assinatura da sua
Constituição por representantes de 32 governos de países africanos independentes, tinha os
seguintes objectivos:
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Todavia, alguns críticos condenaram o carácter fechado dos Estados-membros da OUA, uma
vez que nela não havia inibição de comportamentos ditatoriais, em nome da condição de não
se intrometerem nos assuntos internos. Este facto levou-a que ocorressem muitos golpes de
Estado em África, concretamente no Gana, com Nkrumah, no Congo e em outros países
africanos.
O povo africano conheceu várias humilhações, facto que o levou a sentir-se inferior a outros
povos, sobretudo aos europeus que o escravizaram durante séculos. Actualmente ainda há
africanos que se sentem inferiores a outros povos. Ora, uma das grandes dificuldades que os
africanistas tiveram foi precisamente esta: como dizer ao africano, que nunca tinha sido
valorizado, que tinha efectivamente valor, que ele era igual ao seu colonizador, que tinha
dignidade, que ser africano não era uma maldição, etc.
Para tal era necessário desenvolver uma ideologia que levasse o homem africano a renascer e
a sentir-se um homem igual aos outros. Renascer significava tornar a nascer. Depois do
nascimento biológico, o africano precisava de voltar a nascer psicologicamente para recuperar
a auto-estima extirpada pelos colonizadores.
A UA (União Africana) pretendia dar continuação aos objectivos da OUA, mas com uma
estrutura mais reduzida: com um governo central e um parlamento, semelhança do que tinha
idealizado Kwane Nkrumah na década de 1960.
Era Luna visão a longo prazo, baseada na parceria dos países africanos, que estrategicamente
mobilizaria os recursos africanos para a criação de riqueza e em que as funções de
planificação e organização seriam desenvolvidas de ama forma sincronizada com a integração
de recursos, implementação, avaliação e controlo de programas pelos próprios africanos.
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Todo Estado possui uma Constituição, que é o seu modo de ser, de se organizar e funcionar.
Também pode ser chamada por outros termos, como Carta Magna, Lei Maior, entre outros.
Concepção sociológica: A Constituição é a soma dos factores reais do poder que regem
um país. Os agentes do poder são os que representam a Constituição real e efectiva, sendo que
a Constituição escrita, caso não represente esses factores, não será mais que uma “folha de
papel”. Sempre prevalece a vontade daqueles que detêm efectivamente o poder. Se as normas
escritas na Constituição coincidirem com a vontade de quem titulariza o poder, essas normas
serão legítimas. Trata-se, assim, de distinguir entre o mero texto formal de uma Constituição e
a realidadedo efectivo exercício do poder.
4. Conclusões
Findo trabalho hora realizado, fica o entendimento de que o pensamento político universal
africano esta estreitamente ligada ao pan-africanismo, e que foram necessários três factores
para desencadear a sua origem: escravidão, colonialismo e o racismo. De entre estes factores
os racismos foi o mais pernicioso e deu origem aos outros dois.
O pensamento político universal africano, na sua essência, constitui uma actividade intelectual
que procura construir um sistema de valores e ideias dos indivíduos duma sociedade africana
e justificá-los através da razão.
E que a garantia constitucional é o conjunto de direitos que a Lei Magna ou Lei
Maior (Constituição) de um país assegura aos seus cidadãos, ela inclui entre as garantias
individuais o direito de petição, o habeas corpus, o mandado de segurança, o mandado de
injunção, o habeas data, a acção popular, aos quais se na doutrina e na jurisprudência, o nome
de remédios de Direito Constitucional.
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5. Referências bibliográficas
GIL, António. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 5ª ed. Atlas, São. Paulo, 1999.